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patologia do sistema digestório

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MEDICINA VETERINÁRIA – PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS 
@medvet.mf 
 
 1 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
PATOLOGIA II 
 
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
 Funciona por meio de adição de água, eletrólitos e enzimas junto a matéria ingerida, seguida da 
mistura e trituração para facilitar a quebra em nutrientes hidrossolúveis para absorção de 
nutrientes. 
 
PORTA DE ENTRADA 
• Ingestão à Exposto a diversos patógenos, por exemplo 
• Deglutição após a expulsão das vias respiratórias inferiores 
• Infecções sistêmicas teratógenas 
• Migração parasitaria à colonizam trato digestório à causam lesões 
 
MECANISMOS DE DEFESA 
• Saliva = microbiota residente, aderida também ao dente e gengiva, deixando o pH da 
boca mais ou menos constante 
• Êmese (vomito) = expulsão de substâncias, principalmente no final do esôfago e início do 
estômago 
• Secreções extra intestinais do fígado e pâncreas à bile, servindo para auxiliar no processo 
de quebra de substâncias com gordura e enzimas pancreáticas, que auxiliam na digestão e 
quebra de gorduras 
• Enzimas proteolíticas intestinais à quebra de aminoácidos 
• Fagócitos 
• Taxa elevada de renovação epitelial à descamação do tecido, favorecendo o combate de 
microrganismos 
• Aumento do peristaltismo à diarreia 
• Células de Paneth à auxilia no processo inflamatório (libera citosinas inflamatórias) 
• Sistema imune adaptativo 
 
CAVIDADE ORAL 
Mecanismos de defesa: 
• Botões gustativos que rejeitam materiais potencialmente tóxicos baseados no sabor e na 
sensação da língua 
• Bactérias residentes 
• Saliva 
• Ação de fluxo de modo a remover patógenos potenciais da orofaringe 
• Lubrificação e proteção da mucosa 
• Presença de lisozima e imunoglobinas antimicrobianas 
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 2 
Anomalias de desenvolvimento: 
Fenda palatina: 
• As vezes passa despercebido em recém-nascidos 
• Normalmente causada por anomalia congênita 
• Falsa via ao se alimentar à leite acaba caindo no trato respiratório = pneumonia 
• Dependendo da extensão = processo de corrigir é difícil à recomendado a utilização de 
sonda alimentar até o paciente se desenvolver um pouco mais 
 
 
 
Estomatite e gengivite: 
• Inflamações das membranas mucosas da cavidade oral e gengiva 
• Maculas, pápulas, vesículas, erosões, ulcerações, necrose e abscessos 
• Paciente come menos 
• Gatos à é o primeiro sinal de FIV, associado a redução dos linfócitos CD4, atrofia tímica e 
de linfonodos 
 
Estomatite vesicular: 
• Lesões bolhosas 
• Causado por vírus epiteliotropicos 
• Perda econômica importante = animais de produção comem menos 
• Febre aftosa, exantema vesicular, doença vesicular suína 
 
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 3 
 
 
Estomatite ulcerativa: 
• Úlceras são perdas de toda a espessura epitelial com exposição da membrana basal 
• Causada por agentes infecciosas (febre catarral) 
• Uremia 
• Complexo granuloma eosinofilico em felinos 
• Deficiência de vitamina C em primatas 
• Úlceras podem ou não sangrar 
• Animal tem dificuldade ao se alimentar 
 
 
 
Estomatite necrosante: 
• Acomete bovinos, ovinos e suínos 
• Estágio final de todas as outras formas de estomatites quando elas são complicadas pelas 
infecções por Fusobacterium necrophorum à se desenvolvem a partir de uma perda 
tecidual à produz substância que causam necrose/ resposta inflamatória grande 
• Toxinas bacterianas responsáveis por lesões extensas 
• Necrose de coagulação = observado na avaliação histológica 
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 4 
• Caracterizado pelo alo acinzentado e em volta um halo vermelho 
 
Estomatite eosinofilica: 
• Mecanismo desconhecido 
• Teoria mais aceita à doença autoimune (causa também desconhecida) 
• Possivelmente reação de hipersensibilidade 
• Pode ocorrer em qualquer local da cavidade oral 
• Animal tem dificuldade ao comer 
• Causa bastante incomodo 
 
 
 
Estomatite linfoplasmocitica: 
• Condição idiopática (causa desconhecida) 
• Gengivas avermelhadas, inflamadas, hálito fétido e inapetência 
• Dificuldade ao comer 
• Linfócitos e plasmáticos no tecido à observado no exame histopatológico 
 
 
 
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 5 
Grândulas salivares: 
• Ranula: cisto/ glândula preenchido por saliva e revestida por epitélio 
• Sialolito: causa atribuída a inflamação da glândula salivar 
• Mucocele salivar: distensão cística preenchida por saliva e não revestida por epitélio à o 
canalículo que leva a saliva até a boca esta entupido, e a saliva cai no tecido 
 
LINGUA 
Lesão em língua à frequente manifestação de doenças sistêmicas, como... 
• Febre aftosa 
• Amiloidose 
• Uremia = pacientes com doenças renais 
 
• Pacientes tem dificuldade ao comer 
• Hipersalivação 
 
DENTES 
Processo inflamatório: 
• Retração da gengiva = aparecimento de sulco gengival 
• Quanto maior o sulco = maior processo inflamatório = maior retração (exposição da raiz do 
dente, podendo se desprender da gengiva) 
• Gengiva inflamada: exposição da dentina, acúmulo de placa e o processo inflamatório 
pode levar a reabsorção óssea (diminuição da camada óssea e o dente fica amolecido pela 
perda pro processo periodontal) 
 
Formação de placa: 
• Dente limpo à película aderida de saliva à rugosidade ou mudança de pH = proliferação 
de bactérias aeróbias = degeneração da dentina = superfície do dente fica mais rugosa = 
acúmulo de bactérias aeróbias nas rugosidades = redução de O2 = formação da placa 
bacteriana 
 
Doença periodontal: 
• Caso não tratada, a gengivite pode evoluir em doença periodontal 
• Inflamação e placa na gengiva, nos ligamentos dentários e nos ossos 
• A perda óssea pode ocasionar fraturas em mandíbula e maxila 
• Com o desenvolvimento da placa e da inflamação das gengivas, o tecido da boca do 
animal pode começar a ser destruído 
• A perda de dentes e uma consequência direta da doença 
 
Cálculo dentário: 
• Calcificação da placa bacteriana 
• Massa acastanhada aderida ao dente = não removida ao raspar com gaze 
• Pode se localizar supra gengival ou subgengival, depende do sulco gengival 
 
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 6 
Doença periodon: 
Grau 1: 
• Sem perda óssea 
 
 
Grau 2: 
• Perda óssea inicial 
 
Grau 3: 
• Perda óssea moderada 
 
Grau 4: 
• Perda óssea acentuada 
 
 
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 7 
Exposição da furca: 
• Dente sem pontos de fixação suficiente 
• Na limpeza ele é extraído 
 
 
Legenda: 
• Vermelho = gengiva 
• Amarelo = furca 
 
Persistência de dentes deciuos: 
• Dente de lente não caiu 
• Alteração da arcada dentaria 
• Causa inflamação 
• Bastante incomodo ao paciente 
• Deve ter retirada àcirúrgica 
 
 
 
Lesões endodônticas: 
• Ocorrem quando há fratura nos ossos 
• Possibilidade de proliferação bacteriana na polpa dentaria 
• Possibilidade de infecção sistêmica 
• Implante dentário 
• Pode levar a uma fissura infra orbitaria 
 
 
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 8 
ESÔFAGO 
Acalasia: 
• Paralisia do esfíncter esofágico superior 
• Ocorre mais em cães mais jovens 
• Disfagia pós desmame e regurgitação após a ingestão de alimentos sólidos 
• Líquidos são deglutidos sem alterações 
• Comprometimento de todo o sistema nervoso da região 
• Sem tratamento definitivo 
• Utilização de sonda por um período 
 
Megaesôfago: 
• Dilatação do esôfago 
• Congênito àpersistência do arco aórtico 
• Adquirido à falha do relaxamento do esfíncter 
• Regurgitação após ingestão de alimentos sólidos não digeridos com formato do estomago 
• Animal magro com polifagia 
• Pode ter pneumonia por aspiração 
• Tratamento: cirúrgico em casos de congênito ou mudar posiçãodo alimento em casos de 
adquirido (pode de comida mais alto) 
 
 
 
 
 
 
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 9 
Lesões e condições diversas: 
• Hipertrofia muscular idiopática 
• Erosões e úlceras esofágicas 
• Asfixia (obstrução ou estenose esofágica) 
 
RUMEN 
Timpanismo ruminal: 
• Acúmulo de gases no rumem levando a superdistensão do rúmen à devido a fermentação 
• Distensão do abdome comprime o diafragma, movendo-o cranialmente e reduzindo a 
cavidade pleural, podendo levar a morte 
• Após a morte, geralmente a espuma se dissolve, impedindo o diagnostico 
 
Timpanismo primário: 
• Também conhecido como timpanismo diético 
• Após a superprodução de gás, ocorre uma superprodução de espuma estável, bloqueando 
a cárdia e impedindo a eructação 
 
Timpanismo secundário: 
• Ocorre obstrução ou estenose física à por algum processo de obstrução, ocorre um 
acúmulo de gás, impedindo a eructação 
 
Corpos estranhos: 
• Tricobezoares = bolas de pelos 
• Fitobezoares = bolas de plantas que não são digeridas 
• Pregos, arames = podem perfurar o retículo à reticulite, peritonite, pericardite 
 
Doenças inflamatórias: 
Ruminite: 
• Pode ser em decorrência de uma acidose láctica 
• Sobrecarga de grãos, superingestão de carboidratos e ruminite química 
• Na necropsia, os grãos não vão estar digeridos e pode-se perceber uma degeneração 
hidrópica e necrose de coagulação 
• O animal com essas condições pode ter morte súbita e timpanismo 
 
ESTÔMAGO E ABOMASO 
Dilatação gástrica e vólvulo: 
• Vólvulo à cães de raça grande = torção estomacal = diminuição do fluxo sanguíneo e 
normalmente ocorre após a ingestão de grande quantidade de alimentos 
 
Gastrite: 
• Inflamação da mucosa gástrica 
• Liberação de citosinas inflamatórias na parede do estomago, induzindo a destruição da 
mucosa, aumento da liberação de ácidos gástricos e diminuição da barreira gástrica = 
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degeneração na mucosa, úlceras na mucosa, aumento da ação de acido (degenerando 
cada vez mais) 
• A destruição leva a liberação de impulsos nervosos (nervo vago e simpático), estimulando o 
centro do vômito (medula oblonga), e assim, estimulando o vômito 
 
Gastrite aguda: 
• Início súbito das manifestações clínicas de gastrite 
• Pode ser causada por substâncias tóxicas/ irritantes, doenças concomitantes 
(hipoadrenocorticismo, pancreatite, gastropatia urêmica) ou por doenças infecciosas 
 
Gastrite crônica: 
• Considerada crônica quando o animal apresenta episódios de vômito contínuo ou 
intermitente por mais de 7 dias 
• O paciente se apresenta prostrado, com perda de peso e pode haver ulceração gástrica, 
podendo levar a um sangramento à hematêmese (vômito com sangue) 
• Pode ter a necessidade de exames de imagem, ultrassom ou endoscopia e raio x 
 
Infiltrações celulares na mucosa gástrica: 
• Infiltrado na mucosa gástrica de células inflamatórias 
• Pode estar relacionado com processos alérgicos ou infecciosos 
• Linfocitica/ plasmocitica à processo infeccioso ou inflamação crônica 
• Eosinofilica à processo alérgico 
• Presença de neutrófilos à inflamação aguda 
 
Gastrite crônica hipertrófica: 
• Condições inflamatórias que podem levar a hipertrofia da mucosa, musculatura ou ambos 
• Deve-se ter cuidados especialmente com cães de raças pequenas 
 
Ulceração estomacal: 
• Perda da espessura epitelial 
• Crônica à formação de bora endurecida (fibrose e tentativa de regeneração) 
• Helicobacter 
 
INTESTINO 
Diarreia – resposta à agressão ao intestino: 
• Eliminação anormal de fezes fluidas, acompanhadas por aumento do volume fecal e da 
frequência de defecação 
 
Diarreias com respostas inflamatórias: 
• Dilatação dos vasos à efluxo de líquido dentro do lúmen à bolo fecal mais fluido 
• Pode ser iniciado por microrganismos à induzem a liberação de citosinas e início da 
cascata inflamatória 
• Pode ser uma resposta alérgica à reconhecimento de alérgenos como antígenos 
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• Geralmente afetam o íleo, ceco e/ou cólon 
 
Diarreias com respostas não inflamatórias: 
• Patógeno que se aloja no intestino não destruindo as células intestinais, apenas diminui/ 
inibe seu funcionamento à não haverá absorção dos alimentos pelo intestino à bolo fecal 
mais líquido = processo de diarreia 
• Geralmente ocorre mais nas porções proximais do intestino 
 
Diarreia por má absorção: 
• Animal não consegue absorver os nutrientes dos alimentos 
• Normalmente o bolo fecal fica rico em nutrientes, ocorrendo uma grande fermentação 
bacteriana e produção de muitos gases 
• O bolo fecal, por estar rico em nutrientes, acaba puxando água do tecido para ele à mais 
osmótico que o tecido à diarreia osmótica 
• Ocorre principalmente em intestino delgado 
• Pode ocorrer por uma diminuição do funcionamento do cólon, diminuição da absorção de 
sais biliares e ácidos graxos 
Atresia: 
• Desenvolvimento anômalo do trato digestório, ocorrendo uma oclusão do lúmen intestinal 
• Normalmente há a morte dos animais ainda neonatos 
 
Megacolon: 
• Pode ser congênito ou adquirido 
• Expansão abdominal 
 
Obstrução intestinal: 
Enterólitos: 
• Equinos da raça árabe tem maior incidência 
• Normalmente a pedra formada é por fosfato triplo, ficando alojadas na flexura pélvica ou 
no cólon transverso 
• Dietas com alto teor de magnésio podem induzir a formação das pedras 
 
Impactação: 
• Pode ocorrer em todas as espécies 
• Presença de uma ingesta compactada que não consegue se mover ao longo do trato 
intestinal 
 
Constrição com obstrução: 
• Estreitamento do lumen 
• Geralmente resultado da cura com cicatrização e fibrose 
 
Intussuscepção: 
• Segmento intestinal para dentro do segmento distal do intestino 
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• Causa geralmente é desconhecida 
• Pode ser causada por situações que causam hipermotilidade 
• Corpos estranhos, neoplasias e parasitas 
• Manipulação intestinal durante procedimento cirúrgico em cães 
 
Íleo paralítico: 
• É decorrente da paralisia da parede intestinal, podendo ocorrer por à manipulação 
durante cirurgias, peritonite, choque, dor intensa, toxemia, desbalanço eletrolítico 
(hipocalemia) ou uremia 
 
Deslocamentos intestinais: 
Herniações internas: 
• Deslocamentos intestinais por um forame normal ou patológico 
 
Herniações externas: 
• Saída dos órgãos da cavidade abdominal para uma hérnia externa 
• Normalmente ocorre pela formação de um são herniário (bolsa de peritônio parietal) 
• Umbilical, ventral, diafragmática, hiatal, inguinal etc. 
• Junção de feixes musculares mais frouxa que o normal à ocorre em regiões especificas 
 
Vólvulo e torção intestinal: 
• Rotação do intestino no eixo mesentérico (vólvulo) ou ao longo do eixo longitudinal 
(torção) 
• Ambos resultam na compressão das veias e artérias mesentéricas, resultando em isquemia 
seguida por obstrução 
 
PERITONIO, OMENTO, MESENTÉRIO E CAVIDADE PERITONIAL 
Necrose de gordura: 
• Tecido esbranquiçado, com aparência quebradiça e flocada, podendo haver presença de 
saponificação (tecido esponjoso) 
• Nutricional à dieta rica em lipídeos pobres em vitaminas E 
• Pancreática à associada a pancreatite 
• Traumatismo à processo traumático 
• Idiopática à sem causa conhecida 
 
Omento e mesentério: 
• Ligamentos que são vascularizados e com vasos linfáticos e que respondem a lesões 
 
Peritonite: 
• Inflamação do envoltório dos órgãos abdominais 
• Portas de entradas: inflamatórias a partir dos órgãos; processo inflamatório fora do 
peritônio migrando para dentro 
 
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ÂNUS 
Glândulas Ad-anal (saco anal): 
• Localizados de cada lado do reto, entre os músculos do esfíncter anal interno e externo• Se esvazia através de um ducto curto e estreito, localizado na borda interna do ânus 
• Cada saco é repleto de material oleoso, glândulas sebáceas e glândulas apócrinas 
• A substância secretada é um fluido semioleoso com pontos pretos que carrega um odor 
forte e específico/ característico 
• Em algumas situações como medo, ansiedade, estresse ou felicidade, o cão pode acabar 
liberando essa secreção 
 
Impactação: 
• Ocorre um endurecimento do conteúdo glandular 
• Acúmulo no saco anal 
• Ocorre após a dificuldade de compressão da glândula 
 
Infecção bacteriana: 
• Os canais de eliminação podem se contaminar com bactérias provenientes do instestino 
pode ser encontrar malassezia no saco anal, liberando pus 
 
Abscedação: 
• Formação de abcesso na glândula, com excesso de pus devido ao processo de inflamação

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