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Direito objetivo e subjetivo

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Direit� objetiv� � subjetiv�
Direito objetivo (law) Refere-se ao
ordenamento jurídico vigente. É o
conjunto de regras vigentes num
determinado momento, para reger as
relações humanas, e que são impostas
coativamente, à obediência de todos
Direito subjetivo (right): Faculdade
tutelada pelo sistema. Designa os
direitos que são efetivamente garantidos
ao indivíduo pela lei, ou seja, é o poder
que as pessoas têm de fazer valer
seus direitos individuais.
No Estado absolutista o direito objetivo
é um instrumento da política, ou seja,
quem tem o poder determina o direito,
sendo portanto, um reflexo da vontade
de quem o possui.
Já no Estado de direito (rule of law), o
direito e a política são acoplados, com o
direito limitando o poder político, que
funciona por meio do direito objetivo.
Esse evento somente foi possível pois,
em determinado momento histórico, as
pessoas conquistaram tais direitos por
meio da imposição de limites ao poder
do estado. Assim, foi originado o "rule of
law" que se baseia nos rights.
Obs: O direito objetivo não concede os
direitos subjetivos, pois são conquistas
do povo
.Logo, vale salientar que os direitos
subjetivos são fundamento da própria
constituição e nelas se tornam
positivados na forma de garantias
individuais Nessa perspectiva,, o poder
do Estado é justificado pelo poder
conferido pelo povo ao povo, culminando
no plano internacional, os direitos
humanos, ou seja, a reflexão de um
conjunto de direitos que os Estados
concordam que são limites de ação,
sendo um patamar civilizatório mínimo.
Todavia, apesar de os direitos
fundamentais estarem previstos na
constituição na forma de garantias
individuais, não pode-se ignorar a
perspectiva de que a interpretação do
direito civil precisa estar alinhada com a
preservação dos direitos e garantias
fundamentais.
Vale destacar ainda que as relações
privadas precisam garantir eficácia
horizontal dos direitos fundamentais,
como por exemplo, à luz do princípio da
igualdade, presente no código civil, entre
filhos no direito sucessório ou do
trabalho na relação de empregado e
empregador, igualdade de salários entre
homem e mulher.
Os tratados internacionais, quando
aprovados pelo quorum de EC, são
considerados parte da
constitucionalidade. Já os tratados
internacionais que não forem aprovados
pelo quorum de EC, quando estiverem
previsão de direitos subjetivos, serão
considerados como "supralegais",de modo
que não podem ser afastados pela
legislação ordinária. (ex depositários
infiéis)- reflexo de uma compreensão do
direito conectada com a mundialidade da
sociedade, pois a partir do momento que
temos um tratado internacional, é
preciso interpretar o direito à luz desse
compromisso, embora não seja superior,
pois é o próprio exercício da soberania
que cria o direito internacional.
(17/-08)
As leis, políticas públicas e as decisões
jurídicas devem se pautar pelo vetor da
dignidade da pessoa humana,
diretamente relacionada com o plano
existencial da própria condição-
exercício da liberdade e reconhecimento
da igualdade, direito de desfrutar os
bens da sociedade observando sua
função social, existência de família em
qualquer dimensão, a fim de atender o
mínimo existencial
Ela também visa garantir uma integridade
psíquica, atendendo todos os tipos de
formas de se estar e relacionar no
mundo, envolvendo pessoas com
deficiências ou que passam por
momentos de instabilidades.
Pessoa natural e pessoa jurídica
-condição de personalidade: é o potencial
para adquirir direitos e contrair deveres
na sociedade, isto é para ser
considerado sujeito de direito
Art.1 Toda pessoa é capaz de direitos e
deveres na ordem civil
Capacidade de direito= personalidade=
cidadania
A positivação do direito da personalidade
é uma consequência da conquista
histórica lenta e gradual, passando a ser
considerados inerentes à condição de
pessoa.
Personalidade jurídica- direitos da
personalidade- dignidade da pessoa
humana
é a ideia de que uma pessoa, seja
física (pessoa natural), seja jurídica
(empresa, ente público, associação sem
fins lucrativos) tenha capacidade de
adquirir direitos e contrair deveres na
sociedade visando a dignidade da
pessoa humana
As normas podem ser classificadas
como imperativas e cogentes, quando
estabelecem comportamentos
obrigatórios ou proibidos, não podendo
ser afastadas pela vontade das partes;
ou como dispositivas, quando
estabelecem comportamentos
permitidos, podendo ser afastadas pela
vontade das partes. O pagamento de um
tributo é uma norma cogente; a adoção
de um regime de separação de bens no
casamento, salvo exceções, é uma
norma dispositiva.
Art.11 Com exceção dos casos previstos
em lei, os direitos da personalidade são
intransmissíveis e irrenunciáveis, não
podendo o seu exercício sofrer limitação
voluntária.
Positivismo estrito= legalismo
positivismo inclusivo=extrapola o legalismo
mas ainda se orienta pela lógica da
relação entre autoridade/procedimento
Os positivistas exclusivistas sustentam
que a moral nunca interfere na definição
do direito, seja para constatar a validade
de uma norma, seja para interpretá-la.
(há plena separação entre direito e
moral, adotando uma visão separatista.)
Já para os positivistas inclusivos ou
inclusivistas os valores morais não são
sempre decisivos para definir e aplicar o
direito, mas as sociedades podem
adotar convenções que prevejam que a
moral deve ser levada em conta para se
determinar a validade e interpretar o
direito.
Os direitos da personalidade são
imprescritíveis- não se perdem pelo não
exercício, pelo decurso do tempo
https://jus.com.br/tudo/sociedades

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