A3-DIREITO PENAL - LEG EXTRAV E EXEC PENAL

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Unidade 1
Seção 3
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Direito Penal – LegislaçãoDireito Penal – Legislação
Extravagante e Execução PenalExtravagante e Execução Penal
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Caro aluno,
A partir de agora, você terá contato com
uma das disciplinas fundamentais no
estudo do Direito Penal: a legislação
extravagante e a execução penal.
Afinal, conhecer as leis que trazem normas
específicas de Direito Penal, além da fase de
execução da pena, é tão importante quanto o
próprio estudo do direito material.
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Unidade 1
Crimes hediondos – equiparados
Entendendo os crimes hediondos
Nesta unidade, trabalharemos as definições e os conceitos dos chamados crimes hediondos
(previstos pela Lei n.º 8.072/90) e dos crimes equiparados aos hediondos, além de
identificarmos cada uma de suas espécies.
Fonte: elaborado pelo autor.
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Convite ao estudo – Contextualização
Para melhor entendimento, explore a galeria a seguir e veja o que aconteceu com João Carlos.
4
João Carlos, estudante de economia, trabalha durante o dia como auxiliar de
serviços gerais em uma empresa de tecnologia. Funcionário exemplar, é querido por
todos os seus colegas e superiores. 
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Webaula 3
Crimes hediondos: parte III
Apresentação da situação-
problema
Clique aqui para saber mais
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Para piorar a situação de João Carlos, no
momento de sua prisão em flagrante, a
Polícia encontrou, no interior de seu
veículo, um invólucro contendo maconha.
Já na carteira de João, foi encontrada a
quantia de R$ 500,00 (quinhentos reais).
Com esses elementos, o Delegado
entendeu que João havia cometido,
também, o crime de tráfico ilícito de
entorpecentes, mesmo com João
afirmando que a droga era exclusivamente
para consumo próprio e que a quantia em
dinheiro se tratava da sua bolsa como
estagiário.
Vamos analisar cada uma das espécies de crimes hediondos para
responder a esses questionamentos?
Fonte: elaborado pelo autor.
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Webaula 3
Crimes equiparados aos hediondos
Sistematização conceitual
Apesar de não constarem no rol de crimes
hediondos previstos no art. 1º da Lei n.º
8.072/90, os crimes de tortura, terrorismo e o
de tráfico ilícito de entorpecentes, previstos no
art. 2º da referida lei, possuem as mesmas
características dos hediondos, ou seja, são
insuscetíveis a anistia, graça, indulto ou fiança.
Por esse motivo, são considerados
delitos equiparados aos hediondos, até
por que são tão ou mais graves e
repugnantes do que aqueles elencados
no art. 1º.
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Crime de tortura
O crime de tortura, um dos tipos penais
equiparados aos hediondos, encontra-se
previsto no artigo 1º, da Lei n.º 9.455/97, com
pena de 02 (dois) a 08 (oito) anos de reclusão.
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Crime de tortura – art. 1º da Lei n.º 9.455/97
A seguir, explore a galeria e veja o que a Lei nº 9.455/97 apresenta sobre o crime de tortura.
Inciso I Inciso II §1º
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O art. 20 da Lei n.º 7.170/83 (Lei dos Crimes contra a Segurança Nacional, Ordem Política e
Social) tipifica a prática de “atos de terrorismo”, sem, contudo, explicar ou exemplificar quais as
condutas se enquadrariam em tal classificação:
Devastar, saquear, extorquir, roubar, sequestrar, manter em cárcere
privado, incendiar, depredar, provocar explosão, praticar atentado pessoal
ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de
fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas
ou subversivas.
(BRASIL, 1983).
Terrorismo
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Exatamente por isso, foi promulgada a
Lei n.º 13.260/2016, a “Lei do
Terrorismo” que, sem revogar o
dispositivo anterior, disciplinou o crime
de terrorismo.
Segundo ela, em seu art. 2º, “o terrorismo na
consiste prática por um ou mais indivíduos dos
atos previstos neste artigo, por razões de
xenofobia, discriminação ou preconceito de
raça, cor, etnia e religião, quando cometidos
com a finalidade de provocar terror social ou
generalizado, expondo a perigo pessoa,
patrimônio, a paz pública ou a incolumidade
pública” (BRASIL, 2016).
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Atos de terrorismo – art. 2º, §1º da Lei n.º 13.260/2016
A seguir, explore a galeria e conheça o que a Lei apresenta sobre os atos de terrorismo.
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I - usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos,
gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos, químicos, nucleares ou outros meios
capazes de causar danos ou promover destruição em massa; 
II – (VETADO); 
III – (VETADO); 
Tráfico Ilícito de entorpecentes e
drogas afins
O delito de tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, por sua vez, está tipificado no art.
33 da Lei n.º 11.343/2006.
Trata-se de crime de ação múltipla, uma vez
que se configura a partir da prática de diversas
condutas, todas elas elencadas no referido
artigo.
Fonte: <https://goo.gl/Tb8j8n>. Acesso em: 25 jan. 2018
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https://goo.gl/Tb8j8n
Condutas configuradoras de tráfico de drogas – art. 33 da Lei n.º
11.343/2006
A seguir, explore a galeria e conheça o que o Art. 33 apresenta sobre o Tráfico de Drogas.
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Art. 33 - Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender,
expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar,
prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que
gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:

Art. 34
Art. 35
Art. 36
Art. 37
Outras condutas relativas ao tráfico de drogas que também são
equiparadas aos crimes hediondos – Art. 34 a 37 da Lei n.º
11.343/2006
Para conhecê-las, clique nas abas a seguir.
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Tráfico de drogas x porte de
drogas para uso pessoal
Por fim, vale uma ressalva muito importante:
fora dos delitos equiparados aos hediondos
está o de porte de drogas para uso pessoal,
previsto no art. 28 da Lei n.º 11.343/2006:
Art. 28 
Quem adquirir, guardar, tiver em
depósito, transportar ou trouxer consigo,
para consumo pessoal, drogas sem
autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar.
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Tráfico de drogas x porte de drogas para uso pessoal
Nestes, estão previstas 05 (cinco) condutas
que também fazem parte do rol do art. 33
(que prevê o delito de tráfico): ADQUIRIR,
GUARDAR, TER EM DEPÓSITO,
TRANSPORTAR e TRAZER CONSIGO.
Assim, logo surge uma dúvida: aquele que
é encontrado adquirindo, guardando,
tendo em depósito, transportando ou
trazendo consigo substância entorpecente
está praticando o crime de tráfico (art. 33)
ou de porte de drogas para uso pessoal
(art. 28)?
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Por óbvio, esse questionamento não possui uma resposta única, uma vez que irá depender do
caso concreto e das provas produzidas em cada processo. Mas a jurisprudência pátria tem
adotado alguns critérios de diferenciação:
A quantidade de droga
apreendida.
Os antecedentes criminais do
agente, quando voltados ao
tráfico.
A busca do caráter de mercancia
(prova de comercialização da
droga).
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Assim, quem porta consigo pequena
quantidade de droga, nunca antes
respondeu a processo pela prática de
crime relacionado a tóxicos, bem como,
contra quem não há provas de que
estava comercializando a droga é,
provavelmente, um usuário (art. 28).
Já aquele que carrega uma grande quantidade
de entorpecentes, já foi condenado
anteriormente por delito semelhante e está em
atividade típica de comércio em relação à
droga, pode ser considerado um traficante (art.
33).
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Agora você deve ler a Seção 1.1 do roteiro de estudos para aprofundar os seus conhecimentos
e realizar as questões diagnósticas, disponíveis em seu ambiente virtual, para testar seus
conhecimentos antes da aula.
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Webaula 3
Resolução da situação-
problema
Depois dos estudos realizados nesta webaula, você é capaz de
elaborar a petição, solicitando a desclassificação do crime para
porte de drogas para uso próprio. A seguir, veja um modelo deste
documento.Exmo. Sr. Juiz de Direito da Comarca de _______________ 
 
Autos: 
Réu: 
Autor: 
 
João Carlos, já qualificado nos autos, vem, por meio de seu procurador, expor e a
final requerer. 
 
João Carlos foi preso em flagrante delito, portanto um invólucro com maconha e
500 reais na carteira. Ato imediato, policiais o encaminharam para delegacia onde o
requerente confessou estar portando a droga, embora tenha afirmado que seria
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Vídeo de encerramento
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Bons estudos!
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