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Lesões elementares hepatites

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Lesões elementares hepatites 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PATOLOGIAS HEPÁTICAS 
→ Fígado vulnerável à insultos 
metabólicos, tóxicos, microbianos, 
circulatórios e neoplásicos 
 
FIBROSE HEPÁTICA - CIRROSE 
→ Cirrose é a consequência final da lesão 
hepática progressiva. A cirrose pode 
acontecer em um subgrupo de casos de 
hepatite crônica que não regridem 
espontaneamente, ou após episódios 
repetidos de lesão aguda do fígado, 
como no caso do alcoolismo crônico 
→ Ativação da célula estrela – induz o 
processo de cura e reparo – fibrose. 
1. Inflamação crônica, 
2. Células de kupffer, endoteliais, 
ductos biliares 
3. Resposta á MEC 
4. Estimulação direta por toxinas 
 
Perda zonal severa de hepatócitos → 
NECROSE CONFLUENTE 
 
 
Relembrando... 
FUNÇÕES DO FÍGADO 
SINTÉTICA: lipídeos, proteínas, 
fatores de coagulação 
SECRETORA: bilirrubina, lipídeos 
METABÓLICA: colesterol, 
regulação de carboidratos, 
proteínas 
IMUNOLÓGICA: Armazena 
Substâncias – vitaminas 
Tríade portal: artéria hepática 
própria, veia porta hepática, 
ductos hepáticos comum (biliar) 
Células de Kupffer – macrófagos. 
Espaço de Disse – espaço entre a 
parede dos sinusóide e 
hepatócitos 
Células de Ito/estreladas – 
armazenam vitamina A e 
sintetizam colágeno e elementos 
da matriz quando estimulados. 
 
 
 
 
MECANISMOS DE LESÃO E REPARO 
Degeneração → hepatite → necrose → 
fibrose → cirrose (irreversível) 
 
 
 
 
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA 
(DHGNA) 
» Doença hepática metabólica 
» DHGNA – doença hepática 
gordurosa não alcoólica 
» Distúrbios que levam a ESTEATOSE 
HEPÁTICA – acumulo de gordura 
no tecido hepático 
» Associada a síndrome metabólica: 
obesidade, hipertensão, diabetes, 
dislipidemia 
 
 
 
*na obesidade – adiponectina é 
reduzida, que controla metabolismo de 
ácidos graxos, gerando acumulo de 
lipídeos nos hepatócitos. 
 
 
DOENÇA HEPÁTICA GORDUROSA NÃO ALCÓOLICA - 
MORFOLOGIA 
→ Fígado macroscopicamente 
» Aumento do tamanho 
» Aparência amarelada 
» Gordurosa 
 
→ Fígado microscopicamente 
» Fígado com gotículas de gordura 
» Grandes e pequenas 
 
 
→ Complicações 
- Carcinoma hepatocelular 
 
 
DOENÇA HEPÁTICA ALCÓOLICA (ASH) 
Até 80 g de álcool - 6 cervejas ou 30ml de 
40% de teor alcoólico durantes vários dias 
3 a 5 dias - esteatose leve e reversível 
Ingestão diária de 80g ou + risco mais 
severo 
Ingestão 160 ou mais por 10 ou 20 anos - 
alta severidade 
→ Fatores que podem influenciar a 
severidade 
» Gênero: mulheres mais suscetíveis 
(Essa diferença pode estar 
relacionada com a 
farmacocinética e o metabolismo 
do álcool, e a resposta dependente 
de estrogênio à endotoxina 
derivada de intestino (LPS) no 
fígado) 
 
» Afrodescendentes 
» Comorbidades: infecção por 
hepatite C (HCV) e vírus hepteinBarr 
(HBV) 
→ Álcool 
» Esteatose 
» Hipoxia 
» Disfunção membranas 
mitocondriais e celulares 
» Estresse oxidativo 
→ Hepatite alcoolica, esteatose 
hepatocelular e esteatofibrose 
→ Hepatotoxicidade etanol 
» Oxidação 
o Metabolitos tóxicos ex: acetaldeido 
o Redução de NAD para NADH - induz 
síntese de ácidos graxos no fígado 
(esteatose) 
o Metabolismo de etanol por meio de 
CYP2E1 produz EROS causam 
peroxidação lipídica membranas 
hepatócitos 
o Libera Endotoxinas Bacterianas - TNF 
e citocinas ativa cel Kupffer - lesão 
hepatócito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA HEPÁTICA ALCÓOLICA (ASH) – MORFOLOGIA 
→ Todas as alterações na doença 
hepática alcoólica começam na zona 3 
do ácino e se estendem para fora, na 
direção dos tratos portais, com o 
aumento da gravidade da lesão. 
 
*fibrose em azul; mistura de gotículas 
adiposas pequenas e grandes mais 
proeminentes ao redor da veia central* 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esteatose Hepática (Fígado 
Gorduroso) 
Mesmo após o consumo moderado 
de álcool, gotículas lipídicas se 
acumulam nos hepatócitos 
aumentando com a quantidade e 
a cronicidade da ingestão de 
álcool. O lipídio começa como 
pequenas gotas que coalescem 
em grandes gotas que distendem o 
hepatócito e empurraram o núcleo 
para o lado. 
A alteração gordurosa é 
completamente reversível se 
houver abstinência subsequente da 
ingestão de álcool. 
 
Hepatite Alcoólica (esteato-hepatite) 
→ Caracterizada por: 
1. Tumeflação e necrose de 
hepatócitos: focos únicos ou 
dispersos de células sofrem 
tumeflação e necrose, que são 
resultados de gordura e água. 
2. Corpos de mallory-denk: material 
eosinofilico 
3. Relação neutrofilica – acumulam-
se ao redor dos hepatócitos e,m 
degeneração, especialmente os 
que tem corpos de Mallory Denk 
 
 
*Esteatose e esteatofibrose alcoólicas. A 
mistura de gotículas adiposas pequenas e 
grandes (observadas como vacúolos 
claros) é mais proeminente ao redor da 
veia central, estendendo-se para fora, em 
direção aos tratos portais. Há fibrose (em 
azul) presente em padrão semelhante ao 
de uma tela de arame. (Método 
tricrômico de Masson)* 
 
 
 
DOENÇA HEPÁTICA ALCÓOLICA (ASH) – PATOGENIA 
→ O metabolismo pelo citocromo P-450 
produz espécies reativas de oxigênio 
(ROS), que reagem com proteínas 
celulares, danificam as membranas e 
alteram a função hepatocelular. Além 
disso, o álcool prejudica o metabolismo 
hepático da metionina, o que provoca a 
diminuição dos níveis de glutationa, 
consequentemente sensibilizando o 
fígado à lesão oxidativa. 
→ A indução do citocromo P-450 no 
fígado pelo álcool aumenta o 
catabolismo do álcool no retículo 
endoplasmático e intensifica a conversão 
de outros medicamentos (p. ex., 
acetaminofeno) em metabólitos tóxicos. 
→ O álcool causa a liberação de 
endotoxinas bacterianas do intestino 
para a circulação portal, induzindo 
respostas inflamatórias no fígado, devido 
à ativação de NF-κB e a liberação de TNF, 
IL-6 e TGF-α. 
DOENÇA HEPÁTICA ALCÓOLICA (ASH) – ASPECTOS 
CLÍNICOS 
o Hepatomegalia 
o Leve alteração dos níveis séricos de 
bilirrubina e fosfatase alcalina 
o A retirada do álcool e o 
fornecimento de uma dieta 
adequada constituem um 
tratamento suficiente 
o mal-estar, anorexia, perda de peso, 
desconforto abdominal superior, 
hepatomegalia dolorosa 
o Com surtos repetidos, a cirrose se 
desenvolve em cerca de um terço 
dos pacientes dentro de alguns 
anos. A hepatite alcoólica também 
pode estar superposta a uma 
cirrose estabelecida. 
 
LESÃO HEPÁTICA INDUZIDA POR MEDICAMENTOS E 
TÓXICOS 
 
* A exposição a um tóxico ou um agente 
terapêutico deve ser sempre incluída no 
diagnóstico diferencial de qualquer 
forma de doença hepática 
 
→ São classificadas em: 
 
 
EX: acetaminofeno produz um 
metabolito toxico através do citocromo 
P-450 nos hepatócitos. 
→ Quando esses hepatócitos morrem, os 
hepatócitos da zona 2 assumem essa 
função metabólica e, por sua vez, se 
tornam lesados. Nas superdosagens 
graves, a zona da lesão se estende para 
os hepatócitos periportais, resultando em 
insuficiência hepática aguda.

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