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Professor: Márcio de Jesus Lima do Nascimento
Período Pré-Socrático (anterior ao século V a.C.):
Impera a preocupação do filósofo pela cosmologia (réu, éter, astros, fenômenos meteorológicos...), pela natureza (causas das ocorrências naturais...) e pela religiosidade (mística, culto, reverência, práticas grupais, iniciação à sabedoria oculta...).
Rompendo com toda essa herança cultural, com toda essa tradição pré-socrática é que surge o movimento sofístico no século V a.C.
O homem grego, ávido de independência em face dos fenômenos naturais sentia e das crenças naturais, vê-se, historicamente, investido de condições de alforriar-se dessa tradição. É um dizer sofístico, de autoria de Protágoras, esse que diz, “o homem é a medida de todas as coisas”
Somente	no	século	V	a.C.	solidificam-se condições	que	facultam	que	as	atenções
humanas estejam completamente voltadas para as coisas humanas (comércio, problemas sociais, discussões políticas, guerras intracitadinas, expansão de território...).
Eis aí o mérito da sofistica: principiar a fase na qual o homem é colocado no centro das atenções, com todas as suas ambigüidades e contraditórias posturas (psicológicas, morais, sociais, políticas, jurídicas...).
É	esse	o
contexto
de	florescimento
do	movimento
muito
sofístico, discussão
de	interesses	comunitários,	a
mais	ligado	que	está,	portanto,	à
discursos	e
elocuções públicas, à manifestação e à deliberação em audiências políticas, ao convencimento dos pares, ao alcance da notoriedade no espaço da praça pública, à demonstração pelo raciocínio dos ardis do homem em interação social...
Sofistas: especialistas na arte do discurso.
A difusão da expressão do movimento dos sofistas nos meios filosóficos, bem como a criação de uma espécie de menosprezo pelo modus essendi, pelo profissionalismo do saber e pela forma do raciocínio dos sofistas, adveio, sobretudo, com a escola socrática.7
De fato, Sócrates destaca-se como declarado antagonista dos sofistas, e dedica boa parte de seu tempo a provar que nada sabem, apesar de se intitularem expertos em determinados assuntos e cobrarem pelos ensinos que proferem.
Prof. Wagno Oliveira de Souza
Platão incorpora esse antagonismo intelectual e o
transforma em compromisso filosófico, e lega para a posteridade uma visão dicotômica que opõe diretamente as pretensões da filosofia
conhecimento,	sabedoria...)	às
da	sofística	(aparência,	opinião,
(essência, pretensões retórica...).
Aristóteles dá continuidade ao mesmo entendimento, sedimentando-o no contexto do pensamento filosófico, de modo que se incorpora ao mundo ocidental a leitura socrático-platônica da sofística.
Prof. Wagno Oliveira de Souza
A Importância do Discurso.
Alguns motivos teriam induzido à formação dessa fase de pensamento na Grécia clássica (século V a.C.), e não coincidentemente em pleno século de ouro da civilização grega, o chamado Século de Péricles
Os motivos mais próximos:
Estruturação da democracia ateniense;
Esquematização da participação popular nos instrumentos de exercício
do poder, sem necessidade de provar riqueza, nobreza ou ascendência;
Sedimentação de um longo processo de reorganização social e política de Atenas;
Expansão das fronteiras gregas;
Necessidade de domínio de conhecimentos gerais, para o uso retórico; necessidade de domínio da técnica de falar, para o uso assemblear; entre outros.
Prof. Wagno Oliveira de Souza
A Importância do Discurso.
Respondendo a uma necessidade da democracia grega é que os sofistas tiveram seu aparecimento; o preparo dos jovens, a dinamização dos auditórios, o fornecimento de técnica aos pretendentes de funções públicas notáveis, o fornecimento de instrumentos oratórios e retóricos para o cuidado das próprias causas e dos próprios negócios
Prof. Wagno Oliveira de Souza
Retórica e Prática Judiciária.
A liberdade de expressão, matiz característico do século de Péricles, aliada ao amor pelo cultivo da oratória e da retórica, ensejou a possibilidade de questionamento da posição particular do homem perante a physis e como membro participante do corpo político.
physis
Prof. Wagno Oliveira de Souza
Retórica e Prática Judiciária.
Além da praça pública, a muitos interessava o domínio da linguagem (pense- se que os discursos forenses eram encomendados a homens que se incumbiam de escrevê-los para serem lidos perante os juízes – este é o trabalho dos logógraphos) para estar diante da tribuna, perante os magistrados.
Prof. Wagno Oliveira de Souza
Retórica e Prática Judiciária.
As palavras tornaram-se o elemento primordial para a definição do justo e do injusto. A técnica argumentativa faculta ao orador, por mais difícil que seja sua causa jurídica, suplantar as barreiras dos preconceitos sobre o justo e o injusto e demonstrar aquilo que aos olhos vulgares não é imediatamente visível.
palavra
palavra
Prof. Wagno Oliveira de Souza
Retórica e Prática Judiciária.
O discurso judiciário, pois, conquanto que bem articulado, pela força da expressão oral, e bem defendido perante os magistrados, o efeito a ser produzido pode favorecer aquele que deseja por ele ver-se beneficiado.
E é nas sociedades antigas, sobretudo, que percebemos o caráter fundamental da palavra para a determinação de costumes em determinados períodos da história, tais como: período mitológico (mito mantido por meio do discurso) repetitivo passado de geração para geração; decisões do destino da sociedade estabelecidas na ágora por meio do discurso); período teológico-religioso (crenças - disseminadas pelo discurso passado de geração para geração; julgamento canônico - as partes envolvidas elaboram seus discursos de defesa. 
E o que melhor argumenta é inocentado, pois consideram que este foi iluminado por Deus em suas palavras etc.); período científico - agora mais conhecedores dos aspectos racionais e menos voltados ao transcendente, os homens tornam-se menos influenciados pelo discurso de terceiros, mas não totalmente (exemplo de importância da palavra para a determinação da estrutura da sociedade racional = estrutura política, escolha de políticos com base no discurso por ele proferido etc.)
Justiça a serviço dos interesses.
O resultado dessa mudança de eixo da cultora grega, com relação à tradição anterior ao século V a.C. (Homero, Hesíodo...), não foi senão a relativização da justiça. Os sofistas foram mesmo radicais opositores da tradição, e grande parte dos esforços teóricos e epistemológicos dos solistas recaiu exatamente sobre definições absolutas, sobre conceitos fixos e eternos, sobre tradições inabaláveis.
No lugar desses, para os sofistas, surgia o relativo, o provável, o possível, o instável, o convencional. Um dos destaques na proliferação de idéias e pensamentos acerca da relatividade das coisas foi Protágoras. A assunção dessa posição diante dos fatos e valores desencadeou, no plano da reflexão acerca do justo e do injusto, a relativização da justiça.
O que é a justiça para a filosofia?
A Justiça, na filosofia antiga, significava virtude suprema, que tudo abrangia, sem distinção entre o direito e a moral. Segundo este entendimento, é a expressão do amor ao bem e a Deus (ROSS, 2000, p. 313).
 
O que os sofistas entendem pode direito e justiça?
Os sofistas acreditavam que a justiça só poderia derivar das mãos dos homens, que se apresentava como lei, no entanto, pensavam que a lei era algo instável, e portanto, a justiça também, pois, se a lei está sujeita a acabar algum dia pela sua revogação parcial ou total, a justiça também tende a ser modificada.
SOFISTAS
Com o surgimento da democracia e o enfraquecimento da visão mitológico-religiosa de que apenas os aristocratas podiam participar da política por serem pessoas abençoadas pelos deuses, o aumento da participação popular em discussões de interesses comunitários, discursos e elocuções públicas passou a exigirde todos os cidadãos que se dedicavam à atividade política (o que faziam todos os aristocratas).
O domínio de conhecimentos gerais para o uso retórico, e certa facilidade na eloquência, no domínio da técnica de falar devido à grande importância alcançada pelas assembleias públicas. 
Diante disso, os sofistas, dos quais se destacaram Protágoras e Górgias, encontraram momento propício para o seu desenvolvimento.
Protágoras, o principal representante do movimento sofista, teve como destaque da sua trajetória o princípio da sua doutrina, que percebeu nas teorias dos filósofos cosmológicos o valor relativo da verdade e estabeleceu a inexistência da verdade em sentido absoluto. 
Segundo ele, a verdade dependia apenas do convencimento, podendo assumir valor relativo ou subjetivo, ou seja, para ele, "o homem é a medida de todas as coisas, das que são, enquanto são e das que não são, enquanto não são". 
Górgias, um dos maiores oradores da antiguidade, foi responsável pela expressão de máximo ceticismo do relativismo Pitagórico, formulada em três teses básicas: "nada existe, se existisse não poderia ser conhecido, se fosse conhecido não poderia ser comunicado", 
que o levou à conclusão de que os filósofos cosmológicos produziram teses tão contraditórias em relação à existência do ser que acabaram afirmando o contrário, ou seja, a existência do não-ser, isto é, do nada. 
Ele se preocupou apenas em mostrar o poder da palavra, não como expressão da verdade, mas como força de persuasão, pois, para ele, um bom orador é aquele capaz de convencer qualquer pessoa sobre qualquer coisa.
O QUE É JUSTIÇA PARA OS SOFISTAS?
O conceito de justiça, para os sofistas, é igualado ao de lei. Justo é o que está na lei, o que foi dito pelo legislador. "Em outras palavras, a mesma inconstância da legalidade (o que é lei hoje poderá não ser amanhã) passa a ser aplicada à justiça (o que é justo hoje poderá não ser amanhã).
 
 
O QUE É QUE OS SOFISTAS DEFENDIAM?
Diferente dos filósofos que buscavam uma verdade absoluta, os sofistas defendiam que não se pode conhecer o Ser, por exemplo, mas só ter opiniões subjetivas sobre a realidade, e, diante disso, asseguravam que, para se relacionar com o mundo e com os humanos, os homens devem valer da linguagem para persuadir.
 Como os sofistas podem contribuir com o direito?
O principal escopo da sofística era a arte do convencimento. Pode-se dizer que a Filosofia do Direito nasce com os sofistas. Eles representavam a nova consciência contestadora da ordem jurídica vigente e a grande questão que será trazida à Filosofia do Direito será a oposição entre physis e nomos.
Eis aí o mérito da sofística, qual seja: principiar a fase na qual o homem é colocado no centro das atenções, com todas as suas ambiguidades e contraditórias posturas (psicológicas, morais, sociais, políticas, jurídicas...). ^ Há quem não reconheça à sofística nenhuma importância filosófica, ou mesmo não lhe confira nenhuma expressividade no contexto em que veio à lume, visão esta que obscurece a realidade dos fatos.
 As características dos sofistas e quais as suas contribuições para a Filosofia do Direito.
Os sofistas naturalistas não acreditavam que as normas humanas pudessem corresponder às normas naturais, por incapacidade dos homens. 
Os sofistas convencionalistas, por sua vez, não acreditavam que as normas humanas tivessem que corresponder às normas naturais, sendo autônomas e construindo uma realidade própria.
DIFERENÇAS ENTRE SOFISTAS E SOCRÁTES
 
O QUE É RELATIVISMO MORAL E EXEMPLOS?
Para o relativismo, não há padrões universais ou verdades absolutas. ... O infanticídio, por exemplo, pode ser aceito em algumas culturas e rejeitado por outras, sem que haja alguma forma de determinar se esse ato é em si moralmente permitido ou errado.
 
Para o filósofo Aristóteles, a justiça é uma virtude que se encontra no meio termo entre injustiça por falta e injustiça por excesso, classificando as justiças de acordo com as relações dos indivíduos. ... Ainda hoje a palavra justiça é relativa para muitos, já que cada indivíduo possui sua própria visão do que é justo.
 O RELATIVISMO MORAL
 O relativismo moral é uma teoria segundo a qual julgamentos morais como “o assassinato de pessoas inocentes é errado” são verdadeiros ou falsos relativamente ao ponto de vista de uma determinada cultura.
O que é o Relativismo Moral ? → É considerada uma corrente filosófica, onde a moralidade pode ser desproporcional, isto é, a moral não possui uma amplitude totalitária, pois cada sociedade tem sua própria cultura, diferenciando uma das outras, favorecendo assim o conceito de que a moral é relativa.
 
 
A sociedade hodierna é constantemente invadida por diversos modos de pensar e agir. Esta corrente de pensamento entende que nada pode ser afirmado a respeito de algo, porque tudo é relativo e depende do ponto de vista de cada um. 
Etnocentrismo e o Relativismo Moral
Enquanto o etnocentrismo traz uma ideia de julgamento e hierarquia de civilizações, o relativismo cultural procura considerar costumes e tradições como frutos de uma cultura específica. Igualmente, não leva em conta critérios morais de certo e errado ao estudar essas culturas.
 
O relativismo cultural, por sua vez, aceita o relativismo moral e afirma que para cada sociedade ou cultura há um sistema moral diferente, e como não há um sistema moral universal, não podemos julgar moralmente outras culturas.

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