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FP104-OGCE-Por_Trabajo (1).docx Disciplina Gestão dos Centros

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TRABALHO – OGCE
	
TRABALHO DA DISCIPLINA:
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE CENTROS EDUCACIONAIS
INDICAÇÕES GERAIS:
O trabalho deve cumprir os seguintes requisitos formais:
· Extensão: 10 páginas (Considera-se apenas o conteúdo das atividades, sem contar as instruções do exercício, a bibliografia, nem os anexos – caso haja).
· Tipo de letra: Arial.
· Tamanho: 	11 pontos.
· Espaços entre linha: 1,5.
· Alinhamento: Justificado.
O trabalho deve ser realizado neste mesmo documento Word, seguindo as normas de apresentação e edição de citações e referências bibliográficas.
A entrega deve seguir o procedimento oficial. Em nenhum caso se aceitará a entrega através do correio eletrônico do professor ou professora da disciplina.
Destacamos que o trabalho que não apresentar informações de identificação não será corrigido.
Trabalho:
O trabalho deverá ser realizado em grupos e os estudantes integrantes devem ser da mesma nacionalidade. Cada um dos grupos deverá escolher uma das seguintes opções apresentadas a seguir:
1. Descrever e analisar a tipologia escolar e a gestão de centros educativos em seu país de origem. Comparar e comentar, de forma crítica, a informação encontrada com as que estão no Capítulo 3 da disciplina. Incluir um anexo com a legislação referente utilizada em seu país de origem e também a documentação consultada para a realização da atividade.
2. Dividir em etapas (ou épocas) a trajetória histórica do modelo de Direção Escolar em seu país de origem (esta apresentação deverá ser feita no estilo da que foi realizada no Capítulo 4, no que se refere ao Sistema Educativo Espanhol). Descreva e analise cada uma das etapas, especificando a legislação que as regulou e os documentos que foram consultados em sua pesquisa. A seguir, explique o modelo atual de Direção Escolar em seu país de origem e compare-o com os modelos europeus e norte-americanos. Por fim, devem-se comentar criticamente as diferenças e semelhanças encontradas nestes casos, analisando as possíveis relações existentes com o modelo de seu país de origem.
3. Descrever e analisar a formação de professores em seu país de origem. Comparar e comentar criticamente com os conteúdos trabalhado no Capítulo 5 da disciplina que tratam do tema na Espanha e outros países. Incluir um anexo com a legislação referente em seu país de origem e também a documentação consultada no desenvolvimento da atividade.
4. Descrever e analisar o processo de admissão de alunos nos diferentes tipos de Centros Educativos (privado, público, subvencionado…) de seu país de origem. Especificar e comentar os critérios de admissão adotados para cada caso. Comparar os casos estudados com o caso da Comunidade Autônoma da Andaluzia, na Espanha, observando suas diferenças e semelhanças. Analisar criticamente ambos os sistemas. Anexar a legislação que é utilizada em seu país de origem para validar cada tipo de Centro Educativo. Inclua também a documentação consultada na pesquisa. 
Cada grupo de uma mesma nacionalidade deve escolher uma opção diferente para que, ao finalizar o trabalho, possam compartilhar a informação.
Para a avaliação deste trabalho, serão levados em conta os seguintes elementos:
· Apresentação.
· Sistematização.
· Documentação (pertinência, coerência com o tema, atualização, apoio documental congruente) e pesquisa sobre a atividade realizada.
· Desenvolvimento metodológico (coerente com o enfoque descrito na atividade).
· Análise crítica (raciocínio expositivo, clareza conceitual, argumentação pessoal).
Muito importante: na página seguinte, informe seus dados pessoais (o trabalho que não apresentar essas informações de identificação não será corrigido).
Nomes e Sobrenomes:JACY DA SILVA OLIVEIRA DOS SANTOS, RITA MARIA ARAUJO RODRIGUES, SANDRA CRISTIANE DA SILVA BURLHÕES
Usuários:BRFPMME1695827/ BRFMME18267/ BRFPMME3400874
Grupo: 02/02/2020 
Data: 28 /02/2021
FP104 - Organização e gestão de centros educativos
FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASIL
O presente trabalho focaliza a formação de professores no contexto brasileiro, traçando paralelamente com a educação espanhola, discutir seus modelos teóricos de formação docente, os aspectos que estrutura um debate sobre qualidade na educação e a formação inicial dentro de uma perspectiva ampla, o artigo aborda uma concepção construtivista de formação docente, avanço para uma reflexão através de uma visão comparativa entre realidade educacional brasileira e espanhola.
Segundo momento o trabalho aborda a temática no que se refere a organização dos centros para o ingresso dos alunos nos centros educativos. Considerando a legislação vigente para educação básica e ensino superior no Brasil e Espanha.
Iniciamos o trabalho com um breve histórico da formação de professores, grandes dilemas do Brasil atualmente incidiram da história da educação na formação de professores, por volta do século XIX foram instalados em cada país, os sistemas nacionais de ensino, na exigência ás instituições de ensino acerca da qualidade de formação docente. Evidenciando resolução do problema aderiram aos dois aspectos do ato docente, o conteúdo e a forma, embora duas maneiras distintas, mas foi o estopim para encaminhar o problema de formação de professores.
Neste período era notório que a ideologia incidia na valorização primeiramente do conhecimento teórico, no domínio específico dos conteúdos correspondente a disciplina que o professores secundários irão lecionar, não cabendo a universidade ou instituição de Ensino Superior a preocupação com a prática docente, pois a ideologia era que a formação pedagógico-didático virá em detrimento do domínio dos conteúdos. Já a formação pedagógico-didático destacou-se nas escolas normais, ou seja, na formação dos professores primários “ os professores deveriam ser treinados nesse método, às próprias custas, nas capitais das respectivas províncias” (MOACYR, 1936). Portanto, fica evidente a exigência de preparo didático.
Conforme Saviani (2013), a partir daí podemos identificar seis etapas na história da formação docente no Brasil.
1) Ensaio método do ensino mútuo, ás próprias expensas, e se estende até 1890 quando intermitente de formação de professores (1827-1890) que se inicia com o dispositivo da Lei das Escolas de Primeiras Letras, que obrigava os professores a se instruir no prevalece o modelo das escolas normais. Nesse período ocorrem as tentativas de instalação de escolas normais, entretanto, tiveram existência intermitente sendo fechadas e reabertas periodicamente (SAVIANI,2013).
2) Estabelecimento e expansão do padrão das escolas normais (1890-1932), cujo marco inicial é a reforma paulista da instrução pública. O específico da reforma da escola normal, realizada em 1890, foi a criação da Escola Modelo anexa à Escola Normal. Com isso sinalizava-se claramente na direção do modelo pedagógico-didático. No entanto, a ênfase foi posta nos exercícios práticos sem maior preocupação com a formação teórica sistemática (SAVIANI,2013)
3) Organização dos Institutos de educação (1932-1939), que tiveram como marco as reformas de Anísio Teixeira no Distrito Federal em 1932 e de Fernando Azevedo em São Paulo em 1933. Concebidos como espaços de cultivo da educação encarada não apenas como objeto de ensino, mas também da pesquisa, os institutos de educação abrem uma nova fase na história da formação de professores no Brasil. Enquanto o Instituto de Educação Paulista foi absorvido pela Universidade de São Paulo, criada em 1934, o IE do Rio de Janeiro foi incorporado à Universidade do Distrito Federal, criada por Anísio Teixeira em 1935. De acordo com Saviani (2013) aí está o embrião dos estudos superiores de educação, que por sua vez darão origem aos cursos de licenciatura e de pedagogia instituídos em 1939.
4) Organização e implantação dos Cursos de Pedagogia e de Licenciatura e consolidação de modelo das escolas normais (1939-1971). Neste período foram organizados os Cursos de Formação de Professores para o ensino secundário. Aos Cursos de Licenciatura coube a tarefade formar professores para as disciplinas específicas que compunham os currículos das escolas secundárias; e os cursos de pedagogia assumiram a tarefa de formar os professores das Escolas Normais. Em ambos os casos previa-se uma estrutura composta de três anos de bacharelado para o domínio dos conteúdos e um ano didático. Daí emergiu o modelo de formação conhecido como esquema 3+1. Este esquema sugere uma espécie de conciliação entre os modelos dos conteúdos culturais-cognitivos e o modelo pedagógico-didático, mas com uma clã prevalência do primeiro sobre o segundo (SAVIANI, 2013)
5) Substituição da Escola Normal pela Habilitação Específica de Magistério (1971-1996). O golpe militar de 1964 exigiu adequação no campo educacional efetivadas mediante mudanças na legislação do ensino. Foi modificado o ensino primário e médio, alterando sua denominação respectivamente para primeiro grau e segundo grau. Nessa nova estrutura desapareceram as Escola Normais. Em seu lugar foi instituída a Habilitação Específica de 2º grau para o exercício do magistério de 1º grau(SAVIANI,2013).
6) Advento dos Institutos de Educação, Cursos Normais Superiores e Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia (1996-2003). Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases em 1996 a formação de professores está colocada de forma estratégica e os Institutos Superiores de Educação e Cursos Normais Superiores aparecem como locais privilegiados para esse fim. Os professores para a Educação Infantil e anos Iniciais da Educação Básica serão formados nos Cursos Normais, enquanto os demais serão formados nos Cursos de Licenciatura ofertados pelas Universidades e Institutos Superiores de Educação (SAVIANI 2013).
A FORMAÇÃO DOCENTE NO BRASIL HOJE
Os Educadores brasileiros para desempenharem suas funções na educação básica deverão ser formados em nível médio ou superior para exercer a docência de Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio, possibilitando assim, aquisição do diploma de curso técnico em área pedagógica ou área equivalente. 
Desta forma, cabe à União, o Distrito Federal, os Estados e Municípios assegurar a contínua capacitação dos profissionais de magistério, inclusive plano de carreira do magistério ( art. 67,LDB 9.394/96) sendo a experiência docente como pré-requisito para o exercício profissional, nos termos das normas de cada sistema de ensino.
Diante disso, os programas Universidade aberta do Brasil surgem na perspectiva de dar acesso a alunos que residem em localidade de difícil acesso, embora a qualidade da formação deixa a desejar, evidenciando que a educação de nível básico e superior no Brasil ainda não é vista como prioritária, o que percebe são dilemas que caracterizam a política de formação docente no Brasil atualmente que precisamos enfrentar.
Segundo SAVIANI, 2008, há uma fragmentação e dispersão das iniciativas, justificadas pela chamada “ diversificação de modelo de organização da Educação Superior”, diante deste dilema propõe-se uma formação centrada no padrão universitário e nas faculdades de educação superior.
Há também uma descontinuidade das políticas educacionais, neste caso defende-se uma política educacional de longo prazo que priorize a formação de professores cultos em cursos de longa duração.
O burocratismo da organização e funcionamento dos cursos no Brasil no qual o formalismo do cumprimento das normas legais se impõe sobre o domínio dos conhecimentos necessários ao exercício da profissão docente é nítido no país. Em suma sugere pela transformação das faculdades de educação em espaço de ensino e pesquisa que possam receber os jovens candidatos ao magistério colocando-os num ambiente de intenso e exigente estímulo intelectual.
No Brasil existe uma separação entre as instituições formativas e o funcionamentos das escolas no âmbito do sistema de ensino, contra esta separação, indica-se uma forte articulação entre os cursos de formação e o funcionamento das escolas, sendo o modo de funcionamento das escolas como ponto de partida da organização do processo formativo e redimensionar os estágios como instrumento que situe a administração dos sistema de ensino, as escolas de Educação Básica e as Faculdades de Educação, atuando conjuntamente em regime de colaboração na formação dos novos professores.
Segundo SAVIANI( 2008) é nítido também, o paradoxo pedagógico expresso na contraposição entre teoria e prática, entre conteúdo e forma, entre conhecimento disciplinar e saber pedagógico -didático, nesta perspectiva entende-se que demanda uma formulação teórica em que esta superaria as oposições excludentes e conseguiria articular teoria e prática, conteúdo e forma, assim como professor e aluno, numa unidade compreensiva desses dois pólos, que contrapondo-se entre si, dinamizam e põem em movimento o trabalho pedagógico. E essa nova reformulação teórica foi a tarefa a que se propôs a Pedagogia Histórico-Crítica. Acredita -se que a orientação metodológica posta em movimento por esta pedagogia recupera a unidade da atividade educativa no interior da prática social, articulando seus aspectos teóricos e práticos que sistematizam a pedagogia concebida ao mesmo tempo como teoria e prática da educação. Superando assim, o dilema próprio das duas grandes tendências pedagógicas contemporâneas: a concepção tradicional e a concepção renovadora.
Enfim chega-se uns dos maiores dilemas, a jornada de trabalho precária e baixos salários, (SAVIANI 2008). Em contraposição, é importante levar em conta que a formação não terá êxito sem medidas correlatas relativas à carreira e às condições de trabalho que valorizem o professor, envolvendo dois aspectos: jornada de trabalho de tempo integral em uma única escola com tempo para aulas, preparação de aulas,orientação de estudos dos alunos participação na gestão da escola e reuniões de colegiados e atendimentos à comunidade; e salários dignos que, valorizando socialmente a profissão docente, atrairão candidatos dispostos a investir tempo e recursos numa formação de longa duração.
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA ESPANHA
Na Espanha, a transformação das Escolas de Magistério no século XIX foi evoluindo de forma constante, instigando uma educação mais ampla na necessidade de adaptar-se ao sistema de graus e prós-graus do espaço Europeu de Educação aos estudos universitários à declaração de Bolonha (1999).
O aparecimento de novas leis da educação, fazem com que seja necessário atualizar a formação inicial e continuada, que significa para o caso dos professores de Educação Infantil e Primária evidenciando que a diplomacia, aumentaram em um ano a mais e para os secundários, necessário inserir-se no Mestrado, a formação inicial e continuada dos professores e prestigiar sua imagem social, hoje muito desgastada.
A universidade europeia insere-se numa das reformas mais ambiciosas em que consiste em alunos e professores pudessem estruturar-se para estudos e trabalhar sem empecilho. O governo da Espanha em 2010 comprometeu-se em harmonizar as suas carreiras com uma estrutura única de dois ciclos, o de grau( carreiras de 3 ou 4 anos) e pós graduação, mestrado de especialização e doutorado de pesquisa, quem qualquer território seja reconhecido tanto para conseguir trabalho quanto par continuar seus estudos. Neste sentido o modelo atual de educação em nível superior e educação básica na Espanha passou por processo de transformação, social e politico. Diante de tais entraves um dos aspectos a ser modificado para alcançar uma educação de qualidade no ensino atual do país hoje. Em relação a Educação espanhola, o processo educativo inicial é o aluno, porém foi necessário investir na formação de professores essa concepção de qualidade na educação estava alicerçada na qualificação profissional, no combate ao crescente números de alunos repetentes., da evasão escolar, que estes seriam fatores, como outros considerados. Um processo histórico que teve outro viés, ao reconhecer a duras penas como o fracasso escolar, refletindo sobre o investimentona formação inicial do professor o qualificando para ofertar um ensino de qualidade. Investindo na formação ao longo prazo. O Curso de Magistério tem duração de três anos, oferecidos em Período Integral, tendo avaliações constantes. O corpo docente dessas faculdades é, em sua maioria, composto por professores, doutores em Educação e Didática Específica, o que indica uma formação tanto no âmbito dos fundamentos da educação, quanto nas metodologias específicas, após o término do curso, o professor recém formado pode optar se apresentar aos concursos públicos para ingressar na carreira de professor primário do setor público.
A universidade europeia insere-se numa das reformas mais ambiciosas, junta a 29 países, aderindo a Declaração de Bolonha, colocando em prática para que alunos e professores pudessem mover sem entrave, em que consiste de alunos e professores pudessem estruturar-se para estudar e trabalhar sem empecilho. O governo da Espanha em 2010 comprometeu-se em harmonizar as suas carreiras com uma estrutura única de dois ciclos, o de grau( carreiras de 3 ou 4 anos) e pós graduação, mestrado de especialização e doutorado de pesquisa, quem qualquer território seja reconhecido tanto para conseguir trabalho quanto para continuar seus estudos.
É compromisso de requisito mínimo que cada país aplique com muita liberdade a Declaração Bolonha, ponto principal, copiar a estrutura de ensino do país que se destacam pelo elevado desenvolvimento educacional, que é Estados Unidos e Canadá. 
Portanto, três ciclos são abordados na Espanha: Graus( de três ou quatro anos), Mestrado( de um ou dois anos) e Doutorado. Este país escolheu uma opção minoritária na Europa, Graus de 4 anos ( exceto Medicina), Engenharia e alguns outros e Mestrado de um ano, utilizou a Declaração Bolonha sem coordenação clara ( talvez caótica) por implantar logo a mudança na reforma de alguns estudos e sistema de bolsas de estudo etc, o que trouxe maiores problemas para entender a citada Declaração,com exceções de “ experiência Piloto”, embora não incorporando novos Títulos de grau até o período devido 2010.11.
A Declaração de Bolonha em seu manifesto Institucional, representa uma oportunidade para fomentar a mobilidade e validação de Títulos em espaço Europeu amplo, oportunidade para que seja Europa de conhecimento e de cidadão, podendo e devendo contribuir não somente com integração econômica, mas também político-social, tendo como objetivo da reforma , a mobilidade dos alunos, evidenciando facilitar fazer o grau em universidade e o mestrado e doutorado em qualquer país Europeu. Outro ponto da mudança, é a importância do trabalho, do aluno dentro e fora da sala de aula, com atendimento personalizado, um ensino mais ativo, mais tutorial e mais prático, ou seja maior flexibilidade, um processo de auto-aprendizagem, tanto pelo professor quanto pelo aluno.
Contudo a verdadeira mudança dependerá do entusiasmo de cada Instituição Universitária, cada Departamento e cada Professor.
Formação de Professores no Brasil paralelo a Formação de Professores na Espanha
Não há diferenças expressivas entre os dois países na formação inicial e continuada. O Brasil tem perspectiva melhor do que a Espanha, em relação à carreira do magistério, desde que ela seja implementada sem muita demora. Cabe uma recomendação para os dois países, no que se refere à melhoria da qualidade da educação.
Pesquisadores e analista brasileiros da área educacional tem mostrado que a formação inicial vem sendo desqualificada e substituída pela formação continuada, pois o financiamento na educação acerca da formação é quase totalmente destinado a programa de capacitação em serviço, não passando de mera transmissão de métodos e técnicas de ensino, contribuindo muito pouco para a efetiva transformação da prática pedagógica e na melhoria da qualidade de ensino.
O ensino público espanhol apresenta atraentes condições para alunos de graduação, a profissionalizar a área de magistério, partindo do salário que variam de mil e quinhentos a dois mil euros mensais, também tem o décimo quarto salário anual, um mês de recesso e de férias anuais e o de férias anuais, as turma são pouco numerosa ( comparadas a brasileira) carga horário de vinte a trinta horas semanais, possibilitando investir na formação continuada( especialização) e participar de projeto de pesquisa.
Tanto no Brasil como na Espanha (e na Europa), a formação de docente enfrenta inúmeros desafios das áreas curriculares não disciplinares, no caso Espanhol a área de Prática de Ensino, sendo que os esforços devem voltar cada vez para área pedagógica da formação de Professores.O Brasil como país em desenvolvimento e emergente, necessita urgente expandir o sistema de ensino e garantir sua qualidade. 
Apesar de realidades tão diferentes,de contextos sociais, econômicos e históricos, nos leva a refletir sobre a necessidade de investir cada vez mais em situações que promovam a qualidade na educação, através da formação e melhores condições de trabalho.
É importante salientar que na Espanha, a profissão de professor primário é ainda bastante valorizada socialmente, se comparada ao Brasil. A remuneração é bastante razoável. A concorrência entre os professores qualificados pelas vagas é grande, disponibilizadas nos concursos na carreira do magistério público. Desta forma a carreira de professor “primário” (Magistério) é muito atraente de modo que, candidatos qualificados, motivados pelo salário, pelas condições de trabalho, dentre outros, se vêem animados para seguir na docência. Ainda que, como afirmam os próprios professores espanhóis, essas condições devem e podem ser melhoradas tendo em vista a busca por padrões superiores de qualidade. 
A formação pedagógica não acontece, durante o curso de graduação, chamado de licenciatura. A formação para a docência é desenvolvida, posteriormente, ao término da graduação. Ela é oferecida pelos Institutos de Ciências da Educação ou pelas Faculdades de Educação das universidades. Os graduados podem cursar, durante um ano, o chamado Curso de Aptidão Pedagógico - CAP, que foi alterado pela nova legislação, passou a ser composto pela realização de um “mestrado- máster”. Esses dois cursos instrumentalizam e habilitam o futuro docente para atuar no ensino e, também, certificam-se para prestar os concursos públicos de ingresso na carreira docente. A nova legislação LOE – Ley Orgánica de Educación de 2006 também passa a exigir o domínio de uma língua estrangeira para ingressar na carreira do magistério público.
Notamos que a formação docente do professor especialista é fortemente marcada por conhecimentos das ciências de referência. Assim, predomina na Espanha, a concepção de que para ser um bom professor é importante primeiro, dominar bem uma área específica do conhecimento e, depois, “didatizar” esse conhecimento para o ensino. Esse é um modelo controverso tanto para especialistas espanhóis quanto para brasileiros. Nós entendemos que o ideal é que a formação específica ocorresse paralelamente à formação pedagógica, isto é, com experiências formativas que integrassem as áreas específicas e fossem direcionadas à escola e à realidade escolar. Porém, o que observamos na Espanha é que os docentes têm uma sólida formação em sua área específica, o que lhes garante, em parte, alcançar padrões desejáveis de qualidade no ensino das disciplinas escolares. 
O sistema de ensino, com a mobilização de públicos escolares oriundos, em número crescente das classes populares, refletindo sobre a concepção de que o saber escolar é um conjunto de conhecimentos eruditos, em uma perspectiva mais complexa, ou seja, de que a formação do cidadão se materializa nas instâncias democrática, social, solidária, igualitária, intercultural e sócio-ambiental. Essa perspectiva amplia a concepção de saber escolar e coloca-o em diálogo constante com o saber dos alunos (que é cotidiano e provém do senso comum) e com a própria realidade objetiva em que as práticas sociais se desenvolvem.Nesse sentido, para construir uma escola mais democrática, exige-se, do futuro professor, trabalhar com o conhecimento em construção. E exige, ainda, que ele lute pela qualidade em Educação e entenda todo processo de ensino, como um compromisso político, carregado de valores éticos e morais, atento ao desenvolvimento da pessoa e dos diversos grupos sociais.
Observa – se cada vez mais, que esta seja encarada como o conjunto de cursos e ações, mais ou menos pontuais, que contribuirão para uma atualização de conhecimentos conceituais ou procedimentais, a serem mobilizados para a atividade docente. Segundo Schön (1983) e Mizukami et. al. (2002), esta visão está vinculada ao modelo de racionalidade técnica, em que a atividade profissional consiste na resolução de problemas instrumentais em processos educativos dominados pela transmissão de conhecimentos; desvalorizam-se os contextos mais amplos em que as práticas educativas e sociais estão inseridas. Pérez Gómez (1992) também critica este modelo, por entender que ele não responde aos problemas educativos. Segundo o referido autor, as situações de ensino são incertas e únicas, portanto, não é possível existir uma única teoria científica, capaz de resolver os problemas da prática pedagógica na sala de aula e na escola. 
Adequação dos sistemas educativos em contraposição aomodelo espalhol,no Brasil houve uma mudança significativa no ingresso aos estudantes da educação básica. A organização do novo sistema de ensino se fez através da publicação de duas leis: a Lei nº 11.114 e a Lei 11.274, em 2005 e 2006, respectivamente. A (Lei nº 11.114) de 16 de maio de 2005, foi efetivada para a obrigatoriedade da matricula de crianças de seis anos de idade no primeiro ano do Ensino Fundamental. Contudo, este documento estabelecia que a duração deste segmento deveria ser no mínimo de oito anos. Ou seja, a criança poderia entrar aos seis anos e sair aos 13, o que se entendeu que acarretaria problemas pedagógicos. E a solução para esses problemas se fez com a finalidade do cumprimento das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE) o Ministério da Educação enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei 5.452/2005, que tramitou sob regime de urgência. Deste projeto, resultou a Lei 11.274, promulgada em 06 de fevereiro de 2006. Oficializando a nova modalidade do funcionamento do ensino obrigatório para as crianças brasileiras.
Os documentos oficiais (Ministério da Educação e do Desporto [MEC], 2004a, 2004b, 2006a, 2006b; Lei nº 11.114/2005 e Lei nº 11.274/2006), foram analisados com objetivos específicos desta nova forma de conceber o Ensino Fundamental de nove anos.
A lei 11274 de 06/ 2006 que amplia o ensino fundamental de oito anos para nove anos, determina que até o ano de 2010 todas as crianças na idade de seis anos e as que estiverem para completar os seis anos no início do ano letivo conforme estabelecido pelo sistema de ensino deveriam estar devidamente matriculadas no ensino fundamental de nove anos a data de corte que é definida todo inicio do ano letivo.
Conforme a Lei 11274 que altera a redação dos artigos 29,30,32,e 87 da Lei nº 93.94 de 20 de dezembro de 1996, que amplia o ensino fundamental de oito anos para nove anos se fez necessária por que, entre estas crianças com essa faixa etária de idade já cursavam ou a pré-escola ou o ensino fundamental, entre dados coletados revelam que o número de crianças que já ingressavam nesta nova modalidade na grande maioria seriam crianças de classe mais favorecidas e esta lei vem com o intuito de sistematizar uma prática que ocorre há algum tempo sem a obrigatoriedade, desta forma a lei que obriga o ingresso da criança aos seis anos surge para favorecer as crianças das classes populares. A organização do sistema de ensino, pois coexistem escolas que oferecem o ensino de oito anos e outras de nove anos; equiparar o sistema de ensino brasileiro com de outros países do Mercosul; oportunizar as crianças das classes populares assegurando que com o ingresso mais cedo no sistema de ensino, este possa alcançar maior nível de escolaridade, com este ato diminuir a vulnerabilidade em que estas crianças fora da escola estão expostas a situações de risco. Contudo proporcionar uma nova mudança na cultura de escola, pois escola e sociedade se transformam.
Aos demais grupos da educação básica o ingresso se da pela universalização da educação, em que todos tem direito sem distinção de classe econômica. Este é um ponto que difere da Espanha que estabelece os critérios para o acesso. Na Andaluzia, segundo o” Decreto de admissão” que em sua aplicabilidade mudou sete vezes desde o aparecimento da LODE, em 1985,(1985),1986, 2004, 2004, 2007, 2010, 2011), Os critérios foram mais ou menos os mesmos ( mudou algum ou foi substituído por outro); e o que mais se modificaram foram as pontuações adjundicadas a cada critério.
Os critérios para admissão dos alunos, são (ou foram) os seguintes : 
- Proximidade do domicílio ao centro educativo, este se assemelha aos critérios para o ingresso na educação brasileira.
- Proximidade do trabalho dos pais ou responsáveis ao centro desde ( 2007). 
- renda das famílias, no Brasil para o ingresso, na Educação básica independe da condição financeira do sujeito. A educação básica é universalizada, não depende de classe social, segundo artigo 5ºda Lei de Diretrizes e bases nº 9.394, de20 de Dezembro de 1996, que trata do acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público acionar o poder público para assim exigi – lo.
- irmãos estudantes no centro, não temos este critério, devido a demanda.
- Menos - valia, ( incapacidade) não temos este critério, embasado na Constituição de 1988, em seu artigo 6º que trata dos direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção, à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta constituição. Os demais critérios abaixo descritos são acolhidos pela legislação vigente porém não utilizado como critério para iniciar um processo de escolarização. Os critérios abaixo fazem parte de uma escola democracia onde todos tem direitos garantidos em lei, sem distinção. 
- Enfermidade crônica ( de 2004 a 2007), 
- Família numerosa ( vigente a partir de 2004)
- Família monoparental ( vigente a partir de 2007)que 
- Pai, mãe ou responsável que trabalhe no centro ( a partir de 2007).
Atualmente o regimento dos sistemas de ensino Espanha, estão regulamentado pelo decreto 40/ 2011, de 22 de Fevereiro, que regula os critérios e procedimentos de admissão dos alunos nos centros, públicos e consertados para cursar os ensinos de segundo ciclo de educação infantil, educação primária, educação especial, educação secundária obrigatório e bacharelado ( BOJA, 25- 02- 2011), ao qual apresenta uma tabela centrada em aspectos que pontuam os critérios acima em alguns casos como, o peso da avaliação familiar, a existência de irmãos no centro, se o pai ou mãe trabalha no centro.
Quanto a educação superior aqui no Brasil os candidatos A Educação Superior no Brasil corresponde ao segundo nível do ensino escolar, sucedendo à Educação Básica, abarcando, em geral, jovens dos 18 aos 24 anos que concluíram o Ensino Médio regular ou Técnico Integrado ao Médio regular. A organização da Educação Superior prevê a sua oferta por instituições de ensino superior (IES) públicas e privadas tanto para a graduação, quanto para a pós-graduação lato sensu (Especialização) e stricto senspodem se beneficiar por meu de processo seletivo, através dos programas de ações afirmativas , que são relevantes para o ingresso da classe menos favorecida, para cursar nível superior com bolsa de estudos, ao qual os interessados após a conclusão do ensino médio, presta vestibular, para universidadespúblicas. Assim denominadas politicas públicas afirmativas, são elas os sistemas de Cotas Raciais, o PROUNI que viabiliza o ingresso do candidato em redes Pública / privadas.
Na Espanha o ensino superior avançou fortemente nas questões que envolvem o desenvolvimento social, afetivo, e cognitivo uma vez que o pais esta aberto a mudanças como a questão do ensino misto anteriormente diferenciado contribuição valorosa para o combate a discriminação de gênero, valorizando as diferenças. Em analise sobre o processo de formação de professores na Espanha como escrito anteriormente, a valorização do profissional é relevante para aprendizagens e qualificação do educador, neste sentido os sistemasde ensino oferecem a formação continuada o que demanda politicas públicas, que possibilitem condiçõesadequadas para este fim. Emboraalegislação garantaplano de carreira e melhores salarios no brasil essaperspectiva ainda demanda tempo e reforma no sistema educacional, com politícas públicas visando melhorianaqualidade de ensino e valorização profissional.No que tangeaorganização existe alguns fatores distintos aos que se assemelham estão vinculados a proposta regida por ambas as leis, e decretos no brasil e Espanha, que priorizam que os sistemas de ensinos particular e privados ou filantróficos serão supervisionados pelo poder público. Contudo a busca pela qualidade na educação sefaz necessária aos sistemas de ensino, pois a sociedade está em transformação e com ela os individuos.
Bibliografia 
Brasil. Lei. Nº11.274, 6 de fevereiro de 2006. Altera a redação dos arts.29,30,32,e 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases para a educaçãonacional, disposto sobre a duração de 9 ( nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 ( seis) anos de idae . Diário Oficial da União, Brasilia, DF, 7 fev.2006ª. Disponivel em : http://ww.planalto.gov. br/ccivil_03/_ato 2004- 2006 / 2006 lei / 11274. htm. Acessoem : 07 fev. 2021.
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Zeichner, K.M. (1993) A formação reflexiva de professores: idéias e práticas. 
ANEXOS
Constituição Da República Federativa Do Brasil De 1988
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
        I -  homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
Art. 6º - Dos Direitos Sociais - Constituição Federal
Capitulo II - Dos direitos Sociais
Art. 6°- São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Lei 11274/06 | Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006
Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. 
LEI DE DIRETRIZES E BASES Da EDUCAÇÃO BRASILEIRA 
 Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
..................................................................................." (NR)
Art. 4o O § 2o e o inciso I do § 3o do art. 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passam a vigorar com a seguinte redação: Ver tópico (11 documentos)
"Art. 87 ...................................................................................
...................................................................................
§ 2o O poder público deverá recensear os educandos no ensino fundamental, com especial atenção para o grupo de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos de idade e de 15 (quinze) a 16 (dezesseis) anos de idade.
§ 3o ...................................................................................
I - matricular todos os educandos a partir dos 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental;
a) (Revogado)
b) (Revogado)
c) (Revogado)
..................................................................................." (NR)
Art. 5o Os Municípios, os Estados e o Distrito Federal terão prazo até 2010 para implementar a obrigatoriedade para o ensino fundamental disposto no art. 3o desta Lei e a abrangência da pré-escola de que trata o art. 2o desta Lei. Ver tópico (82 documentos)
Art. 6o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Ver tópico (1 documento)
Brasília, 6 de fevereiro de 2006; 185o da Independência e 118o da República.
LEI No 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
TÍTULO I Da Educação 
Art. 1o 
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 
§ 1o Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.
 § 2o A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. 
TÍTULO II Dos Princípios e Fins da Educação Nacional 
Art. 2o A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Art. 3o O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; 
III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; 
IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância; 
V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:
1.a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço;
2.aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades.
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.
Art. 63. Os institutos superiores de educação manterão:
1.cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado à formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental;
2.programas de formação pedagógica para portadores de diplomas de educação superior que queiram se dedicar à educação básica;
3.programas de educação continuada para os profissionais de educação dos diversos níveis.
Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.
Art. 65. A formação docente, exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de, no mínimo, trezentas horas.
Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado.
Parágrafo único. O notório saber, reconhecido por universidade com curso de doutorado em área afim, poderá suprir a exigência de título acadêmico.
Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:
1. Angresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;
2. Aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;
3. piso salarial profissional;
4. Progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;
5. Período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;
6. Condições adequadas de trabalho.
Parágrafo único. A experiência docente é pré-requisito para o exercício profissional de quaisquer outras funções de magistério, nos termos das normas de cada sistema de ensino.
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