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manifestações das afeções do sistema: essas anormalidades pode aparecer com o animal em estação ou locomoção; o animal pode ter aumento do volume de tecidos moles ou ósseo; dor local; atrofia muscular; secreção fistular (fístula é um canal fistuloso para a expulsão de um corpo estranho ou secreção);é difícil mais os equinos pode ter simais sistêmicos( pirexia - aumento de temperatura; depressão mental ; redução da condição corpórea). O esqueleto é um alicerce para as alavancas (articulações). As articulações fazem a união dos ossos. Os músculos são transmissores de força e movimento junto com os tendões. As articulações sinoviais tem um maior número de lesão por ter mais mobilidade ( ela faz flexão, extensão, abdução e rotação). E as estremidades ósseas, cartilagem articular, disco epifisário, cápsula articular, membrana sinovial, líquido sinovial, ligamentos, tendões e inervação podem ser afetadas. O equino possui mais de 500 músculos que compõem 40 a 45% de seu peso vivo. Existem 3 tipos de fibras: as de contração lenta com metabolismo oxidativo (SO); as de contração rápida com metabolismo oxidativo e glicolítico (fOG); e contração rapida com metabolismo glicolítico (FG- puro sangue inglês tem mais ). O principal sinal de alteração no sistema locomotor é a claudicação (mancar) se manifesta em um ou mais membros, geralmente durante a locomoção. Todo cavalo saudável sempre vai estar com os membros anteriores em apoio e paralelos, os membros anteriores suportam até 70% do peso sem gasto de energia, com isso não precisa descansar os membros anteriores. Os membros posteriores sempre descansam pois tem gasto de energia e por isso ele troca os apoios ( troca de pata) as afecções osteoarticulares são a principal causa de baixo desemprenho e interrupção na carreira de equinos atletas. Sistema locomotor dos equinos Fazemos a identificaçã, anamnese, inspeção em repouso e movimento, palpação e manipulação dos membros, palpação indireta (com pinça de casco), bloqueios anestésicos para ajudar no diagnóstico e confirmar aonde achamos que está doendo (perineurais ou intra articulares ) e auxílio de diagnóstico por imagem ( ultra-sonografia ou radiografia) -> sempre é em 2 projeções. Miosite/miopatia pós esforço é muito parecida com o tétano, se o proprietário não disser que o animal passeou podemos tratar como se fosse tétano e no fim ele não ter (informações falsas). Miosite/miopatia pós esforço é muito parecida com o tétano, se o proprietário não disser que o animal passeou podemos tratar como se fosse tétano e no fim ele não ter (informações falsas). Devemos perguntar da procedência do animal, quando começou a claudicação, se foi súbita (do dia pra noite) ou gradativo, se sabem da possível causa ou relato de trauma, evolução da claudicação, grau da claudicação durante o trabalho, se notou aumento de volume ou alteração postural do animal, se o animal foi casqueado ou ferrado recentemente e se foi feito algum tratamento e qual foi o resultado. Fazemos a inspeção, palpação e manipulação dos membros em repouso e movimento. Os objetivos são determinar qual é o membro claudicante, tipo de claudicação (apoio ou sustentação), qual a fase do passo (anterior ou posterior), localizar a lesão do membro e diagnosticar a infermidade. Verificamos a assimetria (aprumos) do animal. É composto por tecidos moles (musculatura, tendões e ligamentos), ossos e nervos. É um sistema muito importante nos equinos por conta do esporte. Exame clínico Anamnese- exame físico Inspeção em estação - verificamos as deformações que podem ser óssea, muscular ou de casco. Verificamos se tem atrofias musculares, aumento de volume, se há solução de continuidade ( ferida na pele ), cicatriz e postura do animal. E também verificaramos as articulações dos membros posteriores e anteriores. Colovamos o animal em terreno duro em linha reta e superfície plana e depois colocamos o animal pra andar em círculos para forçarmos os membros ( pode ser em outros terrenos). 1- anda em passos; 2- trote lento; 3- trote rápido. Se tem claudicação do membro anterior ele eleva a cabeça ao apoiar o membro lesionado no sono, se tem claudicação de Inspeção em movimento - Então se o membro direito tá em apoio ele é o nosso referencial, senso assim o membro esquerdo tá na fase anterior do passo. No casco checamos o tamanho e a forma (de acordo com a raça); assimetria (vê se tem um desgaste anormal); altura do do talão e comprimento da pinça. inspecionamos sempre distal para proximal. É a partir da coroa do casco que o casco cresce. A ranilha tem 3 sulcos ( lateral, medial e central). Temos que verificar também o espaço entre os talões, pois pode ter algumas feridas que são chamadas de frieiras (causada pelo excesso de umidade); o eixo podofalangico; se tem rachadura no estojo córneo (pode ser horizontal ou vertical, vertical é mais perigoso porque pode ir subindo pra coroa). Laminite- é um processo isquêmico que acontece com os capilares do casco e pode necrosar as lâminas. O cavalo pode ter rotação da 3 falange devido a uma laminite. As lâminas do casco e as lâmina da 3 falange se interdigitam e ficam pressas, mantendo a 3 falange grudada no casco, e os tendões traciona a falange pra trás mantendo ela presa. Na laminite as lâminas começam a se soltar e o tendão vai precionando a 3 falange pra trás, causando a rotação da 3 falange (ela pode perfurar a sola). O certo é a terceira falange estar paralela ao casco. Com o membro ainda no chão verificamos a temperatura do casco com a mão (deve ser a mesma do corpo). Com o dedo palpamos a coroa do casco pra vê se tem alguma alteração. Nos membros anteriores não podemos sentir o pulso da artéria digital palmar, e se tiver pulso pode ser um quadro de laminite. Depois disso flexionamos o membro do cavalo e utilizamos a pinça para testar a sensibilidade da falange distal. Pode ter uma calcificação da cartilagem alar (pode ocorrer com a idade e devido a contusões constantes do casco no chão ),o processo de calcificação dói, mas depois que calcifica não dói mais, ambas as cartilagens podem calcificar ao mesmo tempo, não é patológico. Para testarmos a sensibilidade devemos pinçar o o sulco da ranilha com o talão contralateral para a sensibilidade da cartilagem medial. pinçamos o ápice da ranilha e se o animal tiver rotação da 3 falange vai doer muito . se o animal tiver sem ferradura, escolhemos 2 pontos da sola com a muralha para pinçar, se tiver doendo o animal puxa o membro, se o animal estiver com ferradura pinçamos todos os cravos. Para testarmos a sensibilidade do sesamóide distal pinçamos o sulco da ranilha com a muralha contralateral. Alem dos pinçamento fazemos hiperextensã, hipertensão e rotação do casco. membro posterior ele eleva a garupa do membro afetado. Se for bilateral tem mínima movimetação da cabeça e arasta as pinça. A claudicação é mais identificável em superfícies duras. Andar com o membro rigido é típico da maioria das claudicações dos membros pélvicos. As claudicações poder ser classificadas em grau (1, 2, 3 e 4) • grau 1- perceptível ao trote não ao passo. • grau 2- perceptível ao passo sem movimento de cabeça. • grau 3- perceptível ao passo com movimento da cabeça. • grau 4 - impotência funciona, não apoia mais o membro. A claudicação pode ser de sustentação (arrasta a pinça, não consegue elevar o membro ) ou de apoio (quando coloca o membro no chão). Um passo inteiro tem uma fase anterior e posterior, e percorre sempre a mesma distância, então se um animal diminuir uma das fases do passo a outra consequentemente aumenta. Sempre o membro que está em apoio é o nosso referencial. Fase anterior e posterior do passo-Inspeção e palpação específica Coroa do casco é a transição entre a pele e o casco. Casco- Quartela- Nessa região palpamos o pulso das artérias digitais (como o animal em estação). Palpamos a articulação interfalangeana proximal com a ponta do dedao. Junto com a artéria corre a veia e nervo digital palmar e podemos fazer a rotação dos ligamento. Neuroma doloroso pode acontecer quando a neurectomia é antiga. Articulação metacarpo/metatarso falangeana- No boleto (articulação metacarpo/metatarso falangeana) temos 4 ossos, cápsula, tendões, bainhas e ligamentos. Palpamos os ossos sesamóideo desde a base até o ápice, verificamos se sem alteração na bainha e no ligamento anular. Palpamos o bordo articular entre a primeira falange e o metacarpo/tarso. Também podemos fazer o teste de flexão ( se flexionar os membros posteriores as articulações vão flexionar também, porque são síncronas). Metacarpo- Nessa região palpamos os ossos, os tendões (tendão flexor digital superficial e o tendão flexor digital profundo), e o ligamento suspensor do boleto, palpamos com o animal em estação e depois palpamos de novo com o membro semi-flexionado. Carpo- O carpo possui 2 fileiras óssea. Palpamos o carpo com o membro flexionado - melhor palpação (palpamos todos os bordos- bordo distal do radio; bordo proximal da fileira proximal; bordo distal da fileira proximal; o bordo distal da fileira distal não conseguimos palpar). Além de palpar o carpo acessório podemos flexionar o membro por um minuto e fazer o animal andar para ver se ele claudica. Articulações úmero-rádio-unar e úmero escapulo-umeral- É uma região bem muscula. Palpamos uma parte do rádio na parte medial do membro; os grupos musculares; a articulação escapulo-umeral; espinha da escapula. E fazemos a flexão, extensão, adução e abdução do membro. Tarso ou jarrete - Palpamos a articulação tarsotibial (é a mais acometida por traumas e espavarão). o teste do espavarão consiste na flexão do membro posterior. Femurotibiopatelar - É formada pelas articulações femorotibial e femoropatelar. Nessa região temos o deslocamento da patela (fixação superior da patela). Devemos palpar os três ligamentos patelares profundamente para o diagnóstico de desmite e, no ligamento patelar medial, deve ser checada a existência de irregularidade ou descontinuidade no caso de esse animal ter sido submetido a uma desmotomia prévia. Coxal e lombar- Palpamos toda a região dorsal (da cernelha a cauda) pra vê se tem alguma sensibilidade (podemos passar uma caneta na linha média do dorso - o cavalo faz uma ventroflexão. Resposta excessiva, chegando ao ponto de o cavalo cair no chão, pode indicar dor ou algum tipo de hipersensibilidade.) -> é um exame exaustivo e o diagnóstico é inconclusivo (tem q eliminar outras causas). E fazemos a inspeção do alinhamento dorsal axial. E Inspecionamos a simetria da tuberosidade coxal e esquiática (setiver assimetria pode indicar uma fratura em suas proeminências). Teste de flexão- Mesmo com resposta positiva podemos não localizar a lesão. Fazemos movimentos passivos de flexão, isso reduz o espaço articular e a cápsula dói (se o animal tiver um problema). Tempo de flexão entre 30 e 60 segundos (exceto teste de esparavão = 3 minutos). Em seguida tem que colocar o animal no trote (livre). Exames complementares Para localizar o ponto da dor, utiliza-se anestesia local = anestésico perineural (infiltração perineural de nervos sensitivos nos membros) ou anestesia intra-articular, uma vez que a lesão dolorosa seja dessensibilizada a claudicação desaparecerá ou diminuirá, assim, é possível continuar com os procedimentos, como radiografia e ultrassonografia, finalizando o diagnóstico. Essa anestesia deve ter início na porção distal do membro, com progressão proximal até determinar a região sede da dor ( deve ser nesse sentido porque a anestesia proximal máscara a distal). Anestesia perineural - A melhor escolha anestésica para a realização dos bloqueios é a mepivacaína, pois tem efeito duradouro de 120 a 180 min e é menos irritante aos tecidos. Também podemos usar lidocaína nas concentrações de 1 a 2%, tem uma duração de 60 a 120 min. Outro agente anestésico utilizado é a bupivacaína tem efeito analgésico com duração de 3 a 8 h. Radiografia Fazemos sempre, não conseguimos radiografar estruturas mais altas. Fazemos Projeções lateromedial e dorsopalmar. A skyline é utilizada para evidenciar o bordo articular do radio, bordo articular da primeira fileira e bordo articular da fileira distal. Artrocentese - É a coleta do líquido sinovial. Usado quando tem aumento de volume nas articulações sinoviais.A coleta deve ser muito rigorosa, com tricotomi, assepsia e luva estéri. Coletamos o líquido e colocamos no tubo roxo (com EDTA - evita coágulo) e podemos fazer a citologia e cultura com o líquido. Verificamos a coloração, que deve ser amarelo cloro e translúcido, viscoso, sem formação de coágulo de fibrina ou sangue. A quantidade de proteína normal nesse líquido é 30% total do plasma. Podemos fazer um teste de qualidade de precipitação da mucina ( com ácido acético). ultrassonografia- É usada em tecidos moles. Sua principal aplicação é nas enfermidades dos tendões e ligamentos das regiões metacarpal e metatarsal, seguida de avaliações de regiões articulares e ósseas.
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