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1 Helano Brilhante – Med79 - UFCG 1 Cardiologia Valvopatias – Prof. Alex Barbosa Questões 1. Quais os principais achados cardíacos da Síndrome de Marfan? 2. Quais as etiologias da estenose mitral? 3. Quais as principais alterações cardíacas oriundas da estenose mitral? 4. Como se classifica a hipertensão pulmonar (PSAP)? 5. Que condição é caracterizada pela PSAP > 70mmHg? 6. Em relação à área de vasão e ao gradiente diastólico médio AE/VE, como se classifica a estenose mitral? 7. Em geral, após quanto tempo se iniciam os sinais e sintomas da estenose mitral? 8. Qual o quadro clinico da estenose mitral? 9. Qual o exame padrão ouro para o acompanhamento de pacientes valvopatas? 10. O que se espera encontrar na ausculta cardíaca do paciente com estenose mitral? 11. O que se espera encontrar na radiografia torácica do paciente com estenose mitral? 12. O que se espera encontra no ECG do paciente com estenose mitral? 13. O que se esperar encontrar na ecocardiografia do paciente com estenose mitral? 14. Quais as indicações do cateterismo cardíaco em pacientes valvares? 15. Quais as indicações do teste ergométrico em pacientes valvares? 16. Em que consiste o tratamento clinico da estenose mitral? 17. Quais as indicações de tratamento cirúrgico para a estenose mitral? Quais processos podem ser realizados? 18. Quais são os critérios de Block Wilkins? Cite as pontuações. 19. A partir dos critérios de BW, qual a indicação para o procedimento de cateter balão? 20. Como se classifica a fração de regurgitação da insuficiência mitral? 21. Quais as possíveis etiologias da IM? 2 Helano Brilhante – Med79 - UFCG 2 22. Quais as possíveis etiologias da IM aguda? 23. Quais os mecanismos de refluxo da IM? 24. Como se caracteriza o quadro clinico da IM? 25. O que se espera encontrar na ausculta cardíaca de um paciente com IM? 26. Quais os principais exames complementares a serem solicitados para o paciente com IM? O que se espera encontrar em cada um desses exames? 27. Quais as funções da ecocardiografia na IM? 28. Quais as principais medidas de tratamento para o paciente com IM? 29. Quais as indicações cirúrgicas para o tratamento da IM? 30. Quais as etiologias da insuficiência tricúspide (IT)? 31. Como se caracteriza o quadro clinico da IT? 32. O que se espera encontrar na ausculta cardíaca do paciente com IT? 33. Quais exames complementares são indicados para avaliação do paciente com IT? 34. Como deve ser realizado o tratamento do paciente com IT? Gabarito 1. Prolapso da mitral; calcificação do anel mitral (<40 anos); dilatação do anel valvar aórtico; ectasia, aneurisma ou dissecção da aorta. 2. Doença reumática (mais comum); síndrome de Lutembacher; trombo ou tumor; calcificação; endocardite – vegetação bacteriana; valvulite crônica (LES). 3. Aumento da pressão no AE; aumento do volume no AE – fibrilação atrial; aumento da pressão venocapilar pulmonar; sinais e sintomas de congestão pulmonar – IC Esquerda; hipertensão pulmonar; hiper resistência vascular pulmonar; IC direita. 4. Leve – 35 a 50 mmHg; Moderada – 50 a 70 mmHg; Importante > 70 mmHg. 5. Falência do VD. 6. Normal – 4 a 6cm²; Leve – 2,5 a 1,6 cm² e Gradiente < 5mmHg; Moderada – 1,5 a 1,0 cm² e Gradiente entre 5 e 10 mmHg; Severa - <1 cm² e Gradiente > 10 mmHg. 3 Helano Brilhante – Med79 - UFCG 3 7. Após 2 a 20 anos da primeira infecção. Sintomas mais severos entre 10 e 20 anos – mais precoce em regiões subdesenvolvidas. 8. Mais frequente em mulheres; dispneia; tosse; sibilância; ortopneia; dispneia paroxística noturna; fadiga; rouquidão – compressão do nervo laríngeo recorrente pelo AE aumentado (Síndrome de Ortner); taquicardia; FA; hemoptise leve; insuficiência cardíaca direita – hepatomegalia, ascite, edema de MMII. 9. Ecocardiografia. 10. 1ª bulha hiper fonética em foco mitral; estalido de abertura em foco mitral; ruflar diastólico – sopro de baixa frequência; 2ª bulha hiper fonética, quando houver hipertensão pulmonar associada. 11. Primeiro arco – aorta; segundo arco – ventrículo; terceiro arco esquerdo – Artéria Pulmonar; quarto arco esquerdo dilatado – apêndice AE; duplo contorno inferior direito – AE; edema intersticial pulmonar – linhas B de Kerley; calcificação do anel mitral. 12. Onda P mitral em D2; onda P bifásica em V1; FA – 50 a 80% dos casos. 13. Alterações do aparelho valvar e subvalvar – calcificação, espessamento e mobilidade; grau de estenose – determinação da área de vasão valvar e do gradiente diastólico; alterações das câmaras cardíacas – AE e VD; presença de trombos em AE – ECO TE - ; avaliação da pressão na artéria pulmonar. 14. >40 anos; risco de DAC; avaliação de hipertensão pulmonar severa; presença de desacordo entre o quadro clinico e os exames complementares. 15. Presença de duvidas quanto à sintomatologia; avaliação da resistência física ao esforço. 16. Profilaxia – febre reumática e endocardite; Medidas Gerais – correção de anemia, adequação da atividade física, redução de sal e de líquidos; Clinico – BB, diuréticos (digital na FA), IECA, anti agregante plaquetário ou anti coagulante. 17. AVV menor ou igual a 1,2cm²; sintomas NYHA III e IV; fenômenos tromboembólicos de repetição. Procedimento – comissurotomia; valvoplastia por cateter balão; troca valvar por prótese. 18. Mobilidade dos folhetos (1 a 4 pontos); grau de espessamento dos folhetos (1 a 4 pontos); grau de calcificação dos folhetos (1 a 4 pontos); espessamento do aparelho subvalvar (1 a 4 pontos). Bom – 1 a 8 pontos. Gray Zone – 9 a 12 pontos. Ruim – 13 a 16 pontos. 4 Helano Brilhante – Med79 - UFCG 4 19. Escore até 8 pontos (na calcificação e no espessamento subvalvar, o critério máximo deve ser de 2 pontos. Se for superior a isso, o procedimento NÃO está indicado); ausência de IM associada; ausência de trombo em AE ou em apêndice do AE (uso de ECO TE para averiguar). 20. Determinação da IM – Leve (menor que 30%); moderada (30 a 60%); grave (maior que 60%); escape (<20%). Largura da Vena Contracta – Leve (menor que 3mm); moderada (de 3 a 7mm); importante (maior que 7mm). Analise pela penetração do jato regurgitante – leve (menor que 2cm); moderada (2 a 4 cm); grave (maior que 4 cm – atinge parede contra lateral). 21. Reumática; prolapso valvar; congênita; inflamatória – LES, esclerodermia; degenerativa – Marfan, calcificação; endocardite infecciosa; secundaria à dilatação do VE; miocardiopatia isquêmica. 22. Endocardite infecciosa; pós IAM (disfunção do musculo papilar); pós valvoplastia convencional ou por cateter balão; disfunção de prótese mitral; pós trauma torácico fechado. 23. Dilatação do anel mitral por cardiomegalia; rotura/alongamento da cordoalha; rotura/disfunção do musculo papilar; retração/lesão dos folhetos; prolapso valvar; IM crônica – sobrecarga de volume do VE. 24. Sinais e sintomas de IC esquerda; IM Aguda – congestão pulmonar de instalação rápida e grave, podendo levar a edema pulmonar, baixo debito cardíaco e choque); ictus cordis amplo, hiperdinâmico e desviado para esquerda; podo ocorrer frêmito. 25. Hipofonese de 1ª bulha em foco mitral; hiperfonese de 2ª bulha em foco pulmonar – quando houver hipertensão pulmonar associada; 3ª bulha frequente; sopro holossistólico no ictus (alta frequência) – mais audível em decúbito lateral esquerdo; sopro piante – sugere rotura de cordoalha. 26. Radiologia – cardiomegalia (aumento do VE e do AE); congestão pulmonar (linhas B de Kerley); calcificação do anel mitral. ECG – SVE, SAE, FA. Ecocardiografia. 27. Auxilia na identificação da etiologia da IM; avalia fração de regurgitação e do jato regurgitante; avalia presença de hipertrofia/dilatação nas cavidades AE e VE; avalia funções do VE. 28. Profilático – febre reumática e endocardite. ICC – IECA e diurético; evitar BB; indicadocomo ponte para processo cirúrgico posterior. Cirurgia – mitral clip; valvoplastia com anel; implante de prótese. 5 Helano Brilhante – Med79 - UFCG 5 29. IM crônica NYHA III ou IV; IM aguda importante. 30. Reumática; endocardite infecciosa; infarto do VD (raro); inflamatória/degenerativa; congênita – anomalia de EBSTEIN; cardiomiopatia dilatada; secundária à hipertensão pulmonar. 31. IC Direita – fadiga, hepatomegalia, ascite, edema de MMII, estase jugular, pulso venoso, impulsão/abaulamento paraesternal esquerdo (consequência da sobrecarga e do aumento do VD). 32. Sopro holossistólico, que aumenta de intensidade com inspiração profunda e com compressão hepática. 33. Radiografia – aumento do arco inferior direito; ECG – hipertrofia ventricular; ecocardiografia; cateterismo cardíaco. 34. Profilático – endocardite e febre reumática. ICC – diuréticos e digitálicos. Cirúrgico – geralmente desnecessário, quando a IT é primaria e isolada. Anuloplastia ou bioprotese – casos raros, principalmente de IT secundária.