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APS APARELHO URINARIO

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU
Curso de Enfermagem Vespertino
XXXXX
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) DE APARELHO UROGENITAL
 (
São Paulo
2020
)
VVV
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) DE APARELHO UROGENITAL
Atividade Prática Supervisionada (APS) apresentada para avaliação de rendimento escolar da disciplina de Aparelho Urogenital, do curso de Enfermagem da Faculdades Metropolitanas Unidas – 
ATIVIDADE 1: Sua tarefa é analisar os exames de imagem e os achados laboratoriais do caso clínico 1 e
responder as questões propostas. Todas as respostas deverão ser postadas no fórum da disciplina de
Aparelho urogenital que será aberto pelo professor. Cada aluno deverá comentar pelo menos as respostas
de dois dos seus colegas.
Caso clínico 1- Litíase do sistema pielo-ureteral em paciente com rim único e perda progressiva da
função renal
Baseado em : http://arquivos.sbn.org.br/casosClinicos2/DHEAB/Caso6/apres.html
Paciente do sexo masculino, 45 anos, rim único, com histórico de litíase renal a cerca de 10 anos, com 4 séries de litotripsia extracorpórea, sendo que o último episódio de cólica renal ocorreu em maio de 2001. O paciente relatou que a meses vinha sentido dores na região lombar à esquerda e que fez uso contínuo de diclofenaco de sódio, um anti- inflamatório não esteroidal (AINE). O paciente foi levado ao pronto atendimento com fortes dores no flanco esquerdo com irradiação para o escroto ipsilateral. O paciente apresentou edema generalizado e dificuldade respiratória, associado ao aumento da pressão arterial (200/90 mmHg) e frequência cardíaca acima de 140 bpm. O paciente foi encaminhado à Unidade de terapia intensiva do hospital de base. Na tomografia computadorizada por scanner com contraste (TCSC) (figura 1) e urografia excretora (figura 2) foram identificados cálculos no sistema pielocalicinal, dilatação da pelve e ureter e obstrução quase total da Junção pielo-ureteral (JUP). A hidronefrose esquerda acentuada e redução do parênquima renal também foram observados nos exames de imagem. As concentrações plasmáticas de ureia e creatinina foram de 65 mg/dL e 6,0 mg/dL, respectivamente. Após cirurgia de desobstrução da JUP e hemodiálise, o paciente foi medicado e recebeu encaminhamento para transplante.
Diagnóstico: Insuficiência renal crônica secundária à litíase e estenose de JUP.
fig.1	spot.com.br/2011	fig. 2
Figura 1. TCSC demonstrando aumento renal esquerdo (seta) e volumosa hidronefrose (asterisco) associada à redução do
parênquima renal, em paciente com cólica à esquerda e irradiação para testículo
Figura 2. Urografia excretora. Imagem obtida após 60 minutos da injeção endovenosa do meio de contraste. Observa-se dilatação acentuada do sistema pielo-calicinal-ureteral à esquerda. Com bexiga pouco repleta e ausência
de imagem renal à direita mesmo no tempo de 360 minutos.
Questões
a) Observe a imagem abaixo referente a um exame de urografia excretora em um indivíduo que
não apresenta nenhuma disfunção das vias urinárias e identifique as estruturas inumeradas de 1
a 4.
b) Observe o exame de imagem referente a urografia excretora apresentada no caso clínico 1 e faça uma análise comparativa entre as estruturas que foram afetadas, correlacionando com as causas que provocaram a insuficiência renal crônica nesse paciente e o desfecho clínico que culminou na necessidade de hemodiálise e transplante renal.
c) Os exames clínicos apresentados no caso clínico 1 revelaram aumento das concentrações plasmática de ureia e creatinina plasmáticas. Faça uma pesquisa a respeito dos valores de referência plasmática desses metabólitos nitrogenados e suas respectivas vias metabólicas.
d) Analise as respectivas taxas de depuração da ureia e creatinina e explique porque esses metabólitos nitrogenados são utilizados como marcadores de função renal.
e) Pesquise a via de síntese das prostaglandinas e analise de que forma uso contínuo de AINEs, para o tratamento da dor crônica, pode ter contribuído para falência renal apresentado no caso clínico 1.
f) Proponha pelo menos 2 formas de intervenção e prevenção da insuficiência renal crônica relacionadas à competência de sua formação acadêmica.
RESPOSTAS DATIVIDADE 1
A) 1. RIM
2. PELVE RENAL
3. URETER
4. BEXIGA URINÁRIA
B) O que provocou a insuficiência renal crônica foi a HIdronefrose que é a dilatação do rim pelo aumento de urina pela pressão sobre o Rim quando esta obstruído o fluxo urinário, ocorre entre o ureter e a pelve renal e a urina deixa os rins com uma pressão bem baixinha, a Hidronefrose prolongada e grave acaba comprometendo a função renal futuramente, assim o indivíduo faz hemodiálise ou transplante renal por inatividade e falência do órgão. Se o fluxo for interrompido há retorno de urina aos túbulos renais e a pelve renal (área coletora central) dilatando os rins e comprimindo suas partes delicadas.
C) Uréia 150 16-40 mg/dl é via Gastrointestinal, a Creatina 2,8 0,6-1,2 mg/dl essa é pela contração muscular.
D) A uréia é um composto nitrogenado não proteico, por ser uma molécula pequena tem uma difusão livre nos espaços intra e extracelular, concentrado assim na urina excretada, seus níveis elevados são sinal de insuficiência renal, se tiver com nível baixo pode ser dieta com pouca proténa, com expansão do volume plasmático ou com hepatogias graves, referência de 10 a 45 mg/dl. Já com a creatina que está associada a TFG ( taxa de filtração glomerular) indicador da função renal é o metabolismo é o final do metabolismo, sua quantidade se iguala na massa muscular da pessoa, ela é excretada pelos rins na insuficiência renal é elevada sua concentração valores de base Homens.
E) Os anti inflamatórios AINES agem inibindo uma enzima chama Ciclooxigenase que produz a prostaglandina, que são responsável pela inflamação e dor, como os snti inflamatórios não são seletivos não afetam só o local da dor e sim podendo agravar outras regiões onde é o caso, pessoas sem problemas renais conseguem tolerar tal manifestação porém os com problemas renais precisam das prostaglandinas, assim inibindo as mesmas pode agravar o gradro de insuficiência.
F) 1° Prevenir distúrbios Hemodinâmicos, evitando assim desidratação (diarreia, vômitos, diminuir ingesta de líquidos uso de laxantes e diuréticos),Hipotenção arterial.
2º Evitar utilização e nefrotóxicos especialmente antibióticos aminoglicosídeos e AINES.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://arquivos.sbn.org.br/casosClinicos2/DHEAB/Caso6/apres.html
http://www.scielo.org/php/index.php.(MATERIAIS CIENTÍFICOS)

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