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01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/28 MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS AULA 4 Prof. Sérgio Czajkowski Júnior 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/28 CONVERSA INICIAL Nesta aula, teremos a oportunidade de aprofundar temáticas relacionadas às estratégias de marketing, em especial no que concerne à possibilidade de estas serem empregadas como catalisadoras de ações voltadas à estruturação e/ou ao desenvolvimento de empreendimentos de sucesso no ambiente digital, seja no que diz respeito à alocação e ao uso de saberes e métodos vinculados ao conceito de mentalidade estratégica (oriundo, em especial, das obras de Michael Porter e cujos pilares foram abordados nas aulas anteriores), seja no que se refere aos aspectos mais cotidianos e práticos em torno da gestão dos recursos, bem como das mídias, que farão com que um negócio eletrônico (a exemplo de um aplicativo de compras) ou híbrido (como uma plataforma de e- commerce que conta com o suporte de lojas físicas) se mostre viável, sustentável e próspero no ambiente on-line. Ao nos referirmos ao emprego das estratégias de marketing em prol da promoção de empreendimentos, bem como de outros projetos, capazes de se mostrarem prósperos no médio e longo prazos, frisamos que de nada adianta uma organização ser dotada de uma série de diferenciais competitivos e/ou ser capaz de comercializar produtos (sejam estes bens e/ou serviços) com elevado padrão de qualidade se tais atributos, infelizmente, não são corretamente divulgados/promovidos (meios tradicionais e/ou digitais) e/ou são percebidos/assimilados de forma deturpada/equivocada pelos seus respectivos (potenciais) consumidores, e ou outros targets de relevância. Em outras palavras, um produto desprovido de uma boa imagem/reputação (posicionamento, caso queiramos empregar uma expressão mais técnica) dificilmente consegue se destacar no atual mercado, caracterizado por níveis de crescentes de competição. Saiba mais 1. Exemplo Quantas vezes você deixou de entrar em estabelecimento comercial, como um restaurante mais simples e modesto, localizado na orla de uma praia menos badalada, por conta da sua aparência? O mesmo acontece com os demais produtos que vemos nos sites na internet. 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 3/28 2. A título de curiosidade, é importante que o nosso aluno saiba que tal processo possui um nome em específico, sendo denominado de Dissonância Cognitiva, a qual consiste em uma diferença em termos de percepções. Da mesma forma, tal como explicitaremos ao longo desta aula, quão maior for o grau de heterogeneidade de um grupo, maiores serão os níveis de dissonância. Justamente por conta deste detalhe, hoje as estratégias digitais se pautam cada vez mais por práticas que primam pela segmentação. 3. Exemplo Como forma de facilitarmos a compressão deste importante aspecto, basta você imaginar um carro dotado de uma série de inovações, mas que infelizmente é visto pelos seus potenciais clientes como pouco atraente em termos estéticos, situação análoga ocorre com um alimento muito gostoso (tal como brigadeiro de panela), mas pouco atraente aos nossos olhos. Observamos também que, diante da consolidação da chamada sociedade da informação, os consumidores digitais, também conhecidos como e-consumers (Torres, 2009), passaram a se deparar com uma gama crescente de opções, o que obrigou os profissionais que atuam com marketing digital a não só guiar as suas ações com base numa leitura pautada pelos princípios da gestão e, principalmente, do planejamento estratégico, como também primarem pela estruturação de planos de negócios (business plans) calcados em uma leitura assertiva do mercado, por meio dados primários oriundos de pesquisas mercadológicas inéditas e/ou de dados secundários provenientes de práticas de Business Intelligence (BI). Saiba mais 1. Business Intelligence é um conceito que poderia ser traduzido como Inteligência de Mercado e que abarca todas as informações que afetam direta ou indiretamente o negócio de uma organização, sendo que estas devem ser estar presentes no planejamento estratégico (plano de negócios). De forma mais ampla, “a inteligência de mercado refere-se às aplicações práticas e às tecnologias que são utilizadas para se coletar dados e informações” (Baltzan, 2016, p. 37) com o objetivo de apoiar e, por conseguinte, viabilizar uma melhor tomada de decisão. 2. Pois é justamente por meio destes inputs que será possível se desenvolver uma comunicação/divulgação efetiva e que gere resultados para todas as partes envolvidas, leia-se a 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 4/28 entidade emissora das mensagens e todos os targets pretendidos. Portanto, ações amadoras e/ou dotadas de resultados duvidosos, pífios e/ou de difícil mensuração já não mais são aceitas, pois frente à existência de um contexto no qual o atual consumidor, a exemplo do que é destacado pelos estudos desenvolvidos pelo Trendwatching (2016) e corroborados pelos relatórios oriundos da pesquisa Webshoppers (Ebit/Nielsen, 2019 e Ebit/Nielsen, 2020), se apresenta ultraconectado e dotado de níveis crescentes de expectativa e de exigência – frente à consolidação de um Imperativo da Instantaneidade, fazendo com que a noção de “agora” prevaleça com cada vez mais intensidade (Castells, 1999, p. 403). É extremamente importante que os gestores que atuam no universo digital se mostrem capazes de oferecer soluções cada vez mais personalizadas (customizadas) e que precisam se concretizar em um tempo cada vez mais curto; até mesmo porque, como é reforçado sabiamente por autores como Samara e Morsch (2005, p. 205), os consumidores, em seus processos de compra/aquisição, sempre buscam a satisfação de suas respectivas demandas, sendo que, embora adquiram produtos (sejam bens e/ou serviços), o que realmente desejam são os benefícios destes, capazes de gerar as soluções almejadas. Saiba mais 1. Relatório elaborado pelo Trendwatching, em 2016, e que aponta tendências para o futuro. Dentre as tendências apresentadas, destacamos a chamada End of Waiting (Fim da Espera) e o Cocooning (Encasulamento, em tradução livre, que consiste na predileção por parte das pessoas em permanecer cada vez mais tempo em casa). TRENDWATCHING. Disponível em: <https://trendwatching.com/pt/trends/5-latin-trends-for- 2016/>. Acesso em: 2 fev. 2021. 2. Segundo o estudo State of Commerce Experience, realizado no ano de 2020, mais da metade (53%) dos clientes acostumados a realizar compras on-line “não comprariam novamente de uma mesma empresa após uma experiência negativa” (Como..., 2020). Informações complementares podem ser acessadas no link a seguir: COMO a pandemia transformou o comportamento do consumidor no mundo digital. Pequenas Empresas & Grandes Negócios, 20 jul. 2020. Disponível em: <https://revistapegn.glo https://trendwatching.com/pt/trends/5-latin-trends-for-2016/ https://revistapegn.globo.com/Administracao-de-empresas/noticia/2020/07/como-pandemia-transformou-o-comportamento-do-consumidor-no-mundo-digital.html 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 5/28 bo.com/Administracao-de-empresas/noticia/2020/07/como-pandemia-transformou-o-comporta mento-do-consumidor-no-mundo-digital.html>. Acesso em: 2 fev. 2021. Tão logo o nosso aluno esteja ciente desses apontamentos conjunturais iniciais, a nossa aula abordará de forma um pouco mais aprofundada o conceito de empreendedorismo (o que inclui também o intraempreendedorismo), bem como teremos a oportunidade de aprendermos mais detalhes sobre como as organizações, em função da consolidação da sociedade da informação, esmiuçada nas duasprimeiras aulas, podem alavancar os seus negócios de forma a se destacar perante os seus demais concorrentes, por meio da correta alocação das suas estratégias de comunicação, bem como via o emprego assertivo das informações, muitas destas, outrora, dispersas na web (Costa, 2012). Conforme já aprendemos, é justamente por meio da compreensão dessa nova conjuntura, ultrainterconectada e dinâmica, na qual observamos a presença de mudanças cada vez mais intensas e que acontecem em um ritmo cada vez mais acelerado, que os gestores precisam constantemente inovar para prosperar. Por fim, também é importante ressaltarmos que, em termos metodológicos, a presente unidade (até mesmo como forma de atender aos objetivos da nossa disciplina) apresentará tanto as estratégias de marketing (digital) e vendas (offline e on-line), quanto as de comunicação integrada, enquanto ferramentas capazes de otimizar a práticas desenvolvidas pelos profissionais que atuam com negócios eletrônicos, seja no que diz respeito à ampliação dos vínculos como a atual base de clientes (por meio de ações de fidelização, as quais empregam ações de encantamento), seja no que diz respeito à prospecção de novos targets de interesse. Ou seja, a proposta é a de demonstrar como o uso assertivo das estratégias de marketing digital, potencializado pelo emprego das mídias dotadas de maior efetividade, pode contribuir de forma significativa para a consecução (aplicação prática) dos intentos dos gestores. Saiba mais É salutar (importante) destacarmos essa opção didática e metodológica dada, por exemplo, à amplitude de disciplinas como marketing, vendas e comunicação integrada, o que nos obrigou a conduzir a presente narrativa de uma forma muito mais instrumental (prática), conferindo um maior destaque às ferramentas, oriundas destas três áreas, que podem ser postas à serviço do fomento (desenvolvimento) de negócios eletrônicos. https://revistapegn.globo.com/Administracao-de-empresas/noticia/2020/07/como-pandemia-transformou-o-comportamento-do-consumidor-no-mundo-digital.html 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 6/28 Com base nas considerações tecidas até aqui, bem como nos novos desafios apresentados a todos os gestores que atuam com marketing digital, é que a presente unidade temática se propõe a apresentar conteúdos como: Práticas empreendedoras digitais e o atual cenário local; As teorias de Seth Godin e o empreendedorismo digital; Negócios eletrônicos no Brasil – Estratégias digitais e e-marketplace; O Marketing 4.0 e as estratégias de comunicação digital aplicadas aos negócios eletrônicos; Funil de vendas, comunicação digital e content marketing. CONTEXTUALIZANDO Diante desse cenário, caracterizado por uma conjuntura cada vez mais acelerada e interconectada, denominada de Sociedade em Rede por autores como Castells (1999, p. 498), em que observamos a tessitura (estruturação) de um grande network global, como “um conjunto de nós interconectados” e que fomenta uma teia de interconexões (Castells, 1999, p. 499), todos nós somos obrigados a rever e a repensar as formas pelas quais deveremos fomentar e, na sequência, estruturar os nossos empreendimentos, em especial aqueles que possuem forte conexão com o ambiente on- line, pois, a exemplo do que fora apresentado na Introdução (Conversa Inicial) de nossa aula, ressaltamos que: se é inegável que este novo mundo, pós-Revolução Digital, trouxe grandes oportunidades e desafios, seja para os gestores que já atuam em organizações devidamente consolidadas no mercado tradicional, seja para aqueles que se aventuram com mais intensidade no universo on-line, é importante que sejam desenvolvidos pesquisas dotadas de um escopo mais robusto e consistente com o objetivo de se obter um entendimento mais aprimorando da atual conjuntura – até mesmo como forma de se oferecer, por meio de estudos científicos/empíricos, subsídios confiáveis e que balizem, inclusive, o planejamento estratégico das organizações. Como aprenderemos na presente unidade temática, para que uma organização na atual conjuntura realmente prospere, é imperioso que não só desenvolva um minucioso estudo do ambiente externo (macroambiente) como também ofereça soluções customizadas para as principais dores (demandas) dos seus (potenciais) clientes, estando onde seus públicos estão e se comunicando com estes por meio de uma forma clara e assertiva (por meio da linguagem adotada pelos seus respectivos targets – tal como abordaremos em minúcias em aulas futuras). Além do mais e a 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 7/28 exemplo do que ficará mais claro a seguir, as soluções – para que sejam realmente efetivas – sempre devem ser pensadas enquanto processos que se dão, mesmo no ambiente digital, de pessoas para pessoas (by people and for people – conforme expressão cunhada por Don Peppers e Martha Rogers, dois dos maiores especialistas em políticas de CRM); ou seja, o foco também precisa se deslocar para o correto entendimento das percepções (subjetivas e valorativas) que os indivíduos constroem ao longo de suas vidas. Saiba mais Sob este lume e contrariando o que, em muitos casos, apregoa o senso comum, uma organização somente será capaz de colocar na prática, de forma plena, os seus intentos (objetivos e metas) se for constituída por colaboradores devidamente informados, motivados e engajados, os quais possam dar sempre o melhor de si nas suas diversas ações cotidianas, por meio de ações intraempreendedoras. Ou seja, muito gestores, ávidos em excesso por atingir resultados vultuosos em um curto espaço de tempo, nem sempre se dão conta da importância justamente dos seus parceiros mais próximos e confiáveis, os seus funcionários. O sucesso, com base nessa leitura da realidade, sempre demanda uma visão de futuro baseada em valores como colaboração e cooperação, sob pena dos ganhos momentâneos serem meramente ilusórios. Frente a essas constatações, o primeiro passo de todo e qualquer processo estratégico (tema abordado em aulas anteriores) perpassa a necessidade dos gestores em perceberem quais são os principais fatores que se mostram mais passíveis de sua interferência e controle (a exemplo do que acontece com seus colaboradores e produtos); e quais escapam por completo de sua influência e/ou comando (como acontece com os fatores e demais variáveis macroambientais). Em ambos os casos, deve acontecer um estudo minucioso com o objetivo de que as organizações saibam determinar quais são os seus principais pontos positivos e negativos – situação que também vale para os produtos que serão posteriormente comercializados (vendidos e/ou negociados), em ambientes on- line e/ou híbridos, como conheceremos a seguir. Saiba mais Neste ponto do conteúdo, é de bom grado que todos os nossos alunos parem por um instante e tentem se lembrar de apenas um produto que, durante muito tempo, reinou soberano 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 8/28 e em um curto espaço de tempo foi simplesmente descontinuado por força de condições adversas (como mudanças no mercado e/ou o surgimento de algum concorrente de peso). Conseguiu se lembrar? Pois então, saiba que esse produto provavelmente é oriundo de uma organização que se deparou com o chamado mito da superioridade (termo criado por Theodore Levitt nos anos 1960, mas que continua sempre atual), pois, mesmo nos dias de hoje, é bem comum nos depararmos com empresas que insistem em seguir um caminho muito perigoso, o que acreditar que os seus produtos farão sucesso eternamente, sem qualquer tipo de estudo de mercado e/ou readequação conjuntural. Figura 1 – O atual cenário local das práticas empreendedoras Crédito: Metamorworks/Shutterstock. TEMA 1 – PRÁTICAS EMPREENDEDORAS DIGITAIS E O ATUAL CENÁRIO LOCAL Segundo Dino (2018), o Brasil vive um momento assazpropício ao empreendedorismo, por meio da modalidade tradicional e/ou digital, fato este bastante estimulante para os profissionais que já atuam e/ou pretendem atuar com negócios eletrônicos (devidamente amparados por estratégias que empregam ferramentas de marketing digital), visto que “a vocação empreendedora do brasileiro nunca esteve tão em alta e, nos momentos de crise, torna-se ainda mais evidente” (Sebrae, 2020), não sendo à toa que de acordo com dados oriundos de estudos desenvolvidos pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em conjunto com o Sebrae, “os pequenos e médios negócios respondem por mais de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, num total de mais de nove 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 9/28 milhões de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), as quais são responsáveis por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado”. Além do mais, este número vem crescendo de forma robusta e contínua nestes últimos anos, em decorrência de variadas políticas desenvolvidas tanto pelo governo (o que também engloba ações mais regionais e locais) como também outras instituições, como o Sebrae, voltadas ao incentivo do empreendedorismo brasileiro. Para que possamos ter noção desse crescimento, basta mencionarmos que “em 2020, o Brasil deve atingir o maior patamar de empreendedores iniciais dos últimos 20 anos, com aproximadamente 25% da população adulta envolvida na abertura de um novo negócio ou com um negócio com até 3,5 anos de atividade” (Sebrae, 2020). Estudos desenvolvidos pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) também demonstraram que se, no ano de 2018, o país “atingiu a segunda maior taxa total de empreendedores de sua série histórica, com 36% da população adulta envolvida, direta ou indiretamente, com atividades empreendedoras” (Brasil..., 2020), no ano seguinte, “o país atingiu 23,3% de taxa de empreendedorismo inicial, considerada a maior marca até agora e o segundo melhor patamar total de empreendedores (38,7% da população adulta, entre 18 e 64 anos) desde 2002, primeiro ano da série histórica desta variável” (Brasil..., 2020). Ainda segundo os dados coletados pelo GEM, no ano passado (2019), e computados pelo Sebrae em 2020, “estima-se que existam um total de 53,4 milhões de brasileiros à frente de alguma atividade empreendedora” (Sebrae, 2020), o que apenas corrobora a constatação de que “ter um negócio próprio é o principal sonho de 34,5% dos adultos brasileiros, com idade entre 18 e 64” (Sebrae, 2020). Mesmo diante de tantas estatísticas bastante otimistas, devemos reforçar que o caminho para o sucesso, no entanto, é permeado por inúmeros obstáculos, pois, “além das crises econômicas, que atingem de forma mais acentuada as micro e pequenas empresas, o empreendedor precisa se desdobrar todos os dias para garantir a sobrevivência do seu negócio” (Dino, 2018). Além do mais, uma parte considerável das micro e pequenas empresas (incluindo as startups), justamente por serem menores, mais dinâmicas e menos burocráticas, acabam por ter dificuldades em mapear e, na sequência, implementar os seus processos (internos e externos), bem como de ter uma clareza de como os seus negócios estão indo (ausência de indicadores 100% confiáveis e/ou que sirvam para todos os modelos de empreendimento). 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 10/28 No campo do empreendedorismo digital, Gratão (2020) também salienta que o desejo por uma maior independência financeira (e/ou fazer uma renda extra), acompanhado pela possibilidade de trabalhar de forma autônoma e flexível são os grandes incentivadores que fazem com que cada vez mais brasileiros optem pela promoção de negócios no ambiente on-line. Das vantagens dos empreendimentos virtuais, Nilson Filatieri (citado por Gratão, 2020) menciona que “a flexibilidade e a abrangência deverão ser os principais motores para o surgimento de novos negócios digitais em 2020”, pois, como não existe limite de clientes, muito menos geográfico dependendo do produto a ser oferecido, é possível que um negócio possa ter abrangência mundial. Saiba mais Como empreender no ambiente digital? Como em todo e qualquer negócio, os obstáculos também se fazem presentes, o que implica na necessidade de os empreendedores dedicarem uma atenção toda especial ao planejamento estratégico, como ponto de partida. O planejamento estratégico, a exemplo do que aprendemos em aulas anteriores, está ligado aos objetivos de médio e longo prazo e as ações e táticas para alcançá-los, sendo que este, uma vez almejando ser bem sucedido, requer uma avaliação: a. da competitividade do mercado (cenário externo); b. das demandas dos potenciais clientes, c. das soluções oferecidas; e d. da saúde financeira do negócio. Ao analisar o mercado digital, a empresa necessita explorar as oportunidades de atuação da organização e os seus principais diferenciais competitivos. Em paralelo, salientamos que garantir a saúde financeira do negócio, torna-se fundamental para que o pequeno negócio consiga explorar as suas potencialidades e neutralizar as ameaças por parte da concorrência. Assim, para se ter sucesso em um planejamento estratégico, cada empresa deve investir os seus recursos a partir de critérios claros e bem definidos. Ou seja, todo o sucesso demanda um foco para que os resultados possam serem definitivos. 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 11/28 Saiba mais Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do total de 733,6 mil empresas que nasceram em 2010, apenas 277,2 mil sobreviveram até 2015, ou seja 37,8%. Além das adversidades externas que as MPMEs atravessam, a organização interna faz toda diferença para o sucesso do negócio. Alguns erros/equívocos como: o de confundir (sobrepor) gastos pessoais com os da empresa, realizar investimentos equivocados por falta de planejamento, a inexistência de uma divisão clara de tarefas e atribuições e o acúmulo de dívidas devem ser a todo custo evitados pois são decisivos para a vida próspera de um pequeno empreendimento. TEMA 2 – TEORIAS DE SETH GODIN E EMPREENDEDORISMO DIGITAL Após termos conhecido algumas das mais relevantes características da atual sociedade da informação e, na sequência, aprimorado nossa leitura em torno de práticas empreendedoras, no meio virtual (as quais terão prosseguimento em nossas próximas aulas), por meio de conhecimentos vinculados à administração estratégica nos cabe, neste segundo tema, compreendermos como podemos (devemos) empreender no ambiente digital, o qual é dotado de peculiaridades que, de forma alguma, podem ser menosprezadas. De antemão e tal como é feito por autores renomados como Seth Godin (2010), em seu clássico livro intitulado Sundae de Almôndegas, a inserção de empresas tradicionais e/ou de profissionais dotados de maior experiência, nesse novo ambiente digital, ao contrário do que é apregoado pelo senso comum, não é algo automático muito menos de fácil operacionalização, até mesmo porque além da questão tecnológica, há a necessidade em se incorporar um novo mind setting (uma nova leitura do ambiente). Seth Godin (2010), tido como um dos autores mais lidos e admirados por parte dos empreendedores do Vale do Silício, de forma bem humorada, defende a tese de que é muito comum que empresas já bastante consolidadas, por exemplo, no varejo/mercado mais tradicional (estruturado por meio de uma série de lojas físicas), tentem se aventurar, sem o devido preparo, no mercado digital; ou o inverso, quando uma organização muito forte em um dado segmento on-line (como o e-commerce ou o e-learning) almeja, num curto espaço de tempo, obter o mesmo desempenho no ambiente físico, situações estas que tendem a ser igualmente desastrosas. 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/12/28 O título do livro de Godin (2010), Sundae de Almôndegas, de forma muito sugestiva, inteligente e metafórica, baseia-se na premissa de que esse processo de transposição de um ambiente para o outro e/ou de mera união (junção), sem o devido planejamento, entre os ambientes on e off-line equivaleria a se preparar um sundae de almôndegas, ingredientes estes que, separadamente, até podem ser deliciosos, mas que unidos no mesmo prato redundam em uma combinação nem um pouco gostosa e atraente. Situação análoga se dá no campo marketing digital, pois nem todo profissional ou organização dotados das expertises (habilidades e conhecimentos) capazes de lhes garantir a excelência no mercado mais tradicional obrigatoriamente conseguem desempenhar as mesmas atividades e com igual êxito no ambiente virtual, visto que tanto os processos quanto as expectativas existentes nesses dois ambientes, em boa parte dos casos, são distintas. Portanto, se, nos tópicos anteriores, conhecemos um pouco mais sobre algumas das principais características da sociedade da informação e da Revolução 4.0 (Digital), nossa missão neste tema consiste em tentarmos compreender como os profissional e demais gestores que atuam com marketing digital devem agir, de forma estratégica, em prol do sucesso dos seus intentos. Logo de início, devemos reforçar que, segundo dados presentes em relatórios emitidos pelo Trendwatching (2016), o incremento de fenômenos como: o Just in time e o End of Waiting redundaram em uma aceleração dos processos e em uma reconfiguração das relações constituídas entre as organizações e os seus diversos parceiros e/ou clientes, obrigando os profissionais de marketing digital a desenvolver novas formas (processos) destinados a gerar os impactos similares (quiçá ainda mais expressivos), até porque, conforme aprendemos anteriormente, o sucesso depende, em boa parte, da capacidade em nos adaptarmos diante das questões macroambientais. Saiba mais Um exemplo bastante interessante de ser ressaltado diz respeito às questões macroambientais advindas no contexto pós-Covid 19, pois, dando prosseguimento à atual tendência digital, previamente advinda como consequência indireta do próprio processo de globalização, frisamos que esta, embora não tenha sido incorporada em sua completude, em termos culturais, por parte dos consumidores (bem como por muitos gestores), no atual momento histórico, forçadamente incorporou-se de forma um tanto quanto conturbada frente à necessidade instalada por conta da pandemia, fazendo com que as organizações e demais 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/28 profissionais necessitassem, a partir e valores como resiliência e flexibilidade, se adaptar em um curto espaço de tempo. Seguindo essa linha de raciocínio, as organizações e os demais profissionais de marketing digital precisam produzir resultados cada vez mais impactantes e expressivos com verbas cada vez mais reduzidas, até mesmo porque, atualmente, todos os atores que se fazem presentes no mercado sabem, de antemão, que precisam se adaptar às exigências digitais, em torno da incorporação dos princípios do planejamento estratégico, ou que correm o sério risco de verem seus empreendimentos naufragarem (e/ou de serem incorporados por conglomerados mais inovadores – os quais, em boa parte dos casos, possuem um elevado capital de investimento e/ou um forte vínculo com as novas tecnologias, o que lhes garante uma maior vantagem competitiva) Por fim e por meio destas observações, podemos afirmar que um dos maiores desafios dos profissionais de marketing digital está justamente em se encontrar, por meio dos princípios do planejamento estratégico, o melhor trade-off (custo de oportunidade – relação custo versus benefício) entre o novo e o tradicional até mesmo como uma forma de se potencializar o encantamento, e subsequente fidelização, dos (potenciais) clientes. TEMA 3 – NEGÓCIOS ELETRÔNICOS NO BRASIL – ESTRATÉGIAS DIGITAIS E E-MARKETPLACE A exemplo do que mencionamos nos temas anteriores, o mercado, hoje em dia, demanda que as organizações desenvolvam soluções inovadoras e capazes de ampliar as chances de persuasão dos targets pretendidos por meio de investimentos cada vez mais cirúrgicos; ou seja, cabe aos gestores aprimorarem suas estratégias mercadológicas em prol de resultados cada vez mais efetivos. Frente a essa constatação, frisamos que práticas inovadoras como as de e-marketplace podem ser concebidas como uma ação de cunho tático, desdobrada de um planejamento estratégico/mercadológico prévio, e que se destinam prioritariamente, com base em estudos em torno do comportamento do consumidor, a permitir que uma maior gama de produtos seja comercializada no mesmo espaço virtual. Em termos históricos, frisamos que o e-marketplace é uma evolução do marketplace tradicional, o qual já se caracterizava pela existência de mercados (espaços de comercialização) capazes de unir diversos vendedores em um mesmo local. 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 14/28 Saiba mais Salientamos também que, mesmo sendo por demais pretensioso afirmarmos que o emprego do e-marketplace se caracteriza como uma inovação plenamente disruptiva, as suas várias ações podem perfeitamente serem concebidas tal como sendo o fruto de inovações processuais, mas cujo somatório pode redundar em incrementos significativos no volume de vendas de uma organização que atua com comércio eletrônico (e-commerce). Quando estudamos o conceito de e-Marketplace ou Marketplace on-line é importante que saibamos de antemão que, diante do seu recente advento, não existe uma leitura único/unificada em torno do termo, de tal sorte que cada autor o apresenta a partir da sua leitura do mercado, bem como dos pontos concebidos como sendo os mais relevantes. Neste sentido, para o Sebrae (2019): marketplace online é uma plataforma colaborativa, também denominada shopping virtual, onde um conjunto de empresas ofertam produtos e serviços no mesmo endereço, na internet. O processo de vendas, geralmente, fica sob responsabilidade do organizador, que disponibiliza aos usuários uma estrutura digital com formas de pagamentos seguras e cálculos de frete integrados. Saiba mais Detalhes complementares sobre marketplace podem ser obtidos acessando o link a seguir: SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Marketplace. Fortaleza: Sebrae, 2019. Disponível em: <https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UF s/CE/Anexos/Cartilha%20Canais%20de%20Comercializa%C3%A7%C3%A3o%20-%20Marketplac e.pdf>. Acesso em: 2 fev. 2021. Para o professor Mattar (2012), os marketplaces eletrônicos, a exemplo dos shoppings e das galerias que se estabelecem no meio físico (PDV Tradicional), podem ser vistos como agregadores de ofertas, o que gera um maior tráfego aos vendedores, bem como um mix muito mais variado de produtos (bens e/ou serviços) aos compradores. Já para autores como Kaplan e Sawhney (2000, p. 95), os e-marketplaces seriam plataformas de integração on-line capazes de ampliar a capilaridade existente entre os clientes e as organizações, o que culminaria com a criação de hubs – centros de interação – capazes de minimizar os custos inerentes às transações comerciais estabelecidas entre https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/CE/Anexos/Cartilha%20Canais%20de%20Comercializa%C3%A7%C3%A3o%20-%20Marketplace.pdf 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 15/28 aqueles, ao mesmo tempo em que reduziriam os custos de transação por conta de uma existência de uma maior sensação de segurança, até mesmo jurídica, em todos os atores envolvidos nas transações comerciais/eletrônicas existentes. Por meio das leituras apresentadas, podemos definir Market Place como uma plataforma que, aos olhos dos (potenciais) clientes, possui uma similitude(semelhança) muito grande com a de um shopping center, uma vez que permite que atributos como variedade, segurança e praticidade sejam transpostos para o universo virtual. Nesse espaço, o alto fluxo de usuários possibilita uma maior rentabilidade das vendas, visto que as pessoas se veem diante de uma ampla gama de opções, muitas das quais são ofertadas com exclusividade e/ou com condições diferenciadas, caso as comparemos com os demais espaços de comercialização. Essa característica também gera um maior encantamento e, por conseguinte, uma maior fidelidade, a qual acaba sendo benéfica para ambos os lados, pois é bem mais provável um dado consumidor estabelecer relações comerciais de longo prazo com marcas e empresas do seu agrado, caso se estabeleça uma comparação com outras empresas que ele desconhece (e/ou em que pouco confia). TEMA 4 – MARKETING 4.0 E AS ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL APLICADAS AOS NEGÓCIOS ELETRÔNICOS A expressão Marketing 4.0 ganhou grande notoriedade com a publicação do livro de mesmo nome, escrito por Setiawan, Kartajaya e Kotler em 2016 e lançado no Brasil em 2017. Os impactos diretos e indiretos oriundos da publicação deste material, seja pela força atrelada ao nome de Philip Kotler (tido, por muitos, como um dos mais proeminentes autores contemporâneos no campo dos negócios), seja pela sua análise minuciosa dos impactos das NTDICS (Novas Tecnologias Digitais da Comunicação e da Informação), tanto na academia quanto nas estratégias mercadológicas, foram inúmeros e não seria exagerado afirmarmos que tal obra promoveu uma mudança de mind setting em relação ao próprio marketing (o qual ainda se mostrava fortemente tributário dos ensinamentos contidos no livro Marketing 3.0, publicado uma década antes). O que muitas pessoas não se dão conta e que em parte se explica pelo próprio subtítulo desta obra é que a essência do Marketing 4.0 não se limita, de forma alguma, ao mero emprego das inovações oriundas do universo do digital, porquanto o que os autores supramencionados defendem, até mesmo no prefácio de sua obra, é que o sucesso das atuais estratégias 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 16/28 mercadológicas se assenta, em boa parte dos casos, no uso cada vez mais intenso de políticas de BI (Business Intelligence), pautadas obviamente em um maior entendimento dos clientes, bem como do restante do mercado, a exemplo do que ocorre com o correto emprego das facilidades do Big Data, em sinergia com a utilização da Inteligência Artificial (IA) (Setiawan; Kartajaya; Kotler (2017). Essa constatação deve ser sempre reforçada para os profissionais que atuam com marketing digital, muitos dos quais acabam tendo uma leitura por demais idealizada e romantizada dos incrementos tecnológicos, como se estes fossem capazes per se (sozinhos) de gerarem todas as soluções desejadas pelas corporações. Saiba mais Exemplo: para que você consiga compreender tal observação, imagine que o marketing digital fornece aos gestores um cabedal de ferramentas que podem aprimorar a rentabilidade de um negócio. Contudo, por melhores que sejam estas fermentas, elas não são capazes de fazer com que um empreendimento desprovido das condições mínimas se mantenha de pé (a exemplo de um restaurante que possui um cardápio lindo e pratos horríveis). Assim sendo, o marketing contemporâneo, e seus respectivos desdobramentos nas estratégias que se dão no meio digital, precisa se assentar no constante emprego das tecnologias oriundas da Revolução Industrial 4.0 à serviço de uma repaginação das práticas comerciais mais tradicionais, as quais precisam se reinventar caso desejem sobreviver, bem como prosperar, sendo que essa opção não pode menosprezar uma compreensão mais aprofundada do modo de pensar das pessoas, até mesmo porque, graças à transparência e à conectividade trazidas pela internet, não há mais como se esconder dos consumidores a verdade sobre as marcas (Setiawan; Kartajaya; Kotler, 2017, p. 175). Os gestores que atuam com marketing digital devem não só estabelecer uma conexão bastante próxima com as novas tecnologias e mídias, como também empregá-las em prol de um tratamento ainda mais personalizado dos clientes. Saiba mais Hoje, “quando ouvem afirmações feitas por marcas, os consumidores as conferem conversando com amigos confiáveis de sua comunidade” (Setiawan; Kartajaya; Kotler, 2017, p. 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 17/28 175), ou seja, nada mais escapa aos olhos e aos ouvidos dos e-consumidores, também conhecidos como netizens (apresentados anteriormente). Além do mais, o segredo do Marketing 4.0 também repousa em práticas mercadológicas sinérgicas, que se sirvam dos benefícios tanto da comunicação digital quanto da tradicional. Esse processo pode se dar via o emprego das NTDICs em consonância ao uso das novas mídias e à promoção de experiências no Ponto de Venda (PDV), capazes de atrair e, na sequência, reter os clientes (ao invés de simplesmente empurrar – do inglês to push – produtos), o que pode ser facilitado pela promoção e subsequente divulgação de conteúdos de relevância. Ou seja, todas as ferramentas de Comunicação Integrada de Marketing (CIM) devem promover uma integração entre as plataformas on e off-line, processo este que pode ser facilitado pelo emprego do chamado Content Marketing (marketing de conteúdo), que altera “o papel dos profissionais de marketing, de promotores da marca para contadores de histórias” (Setiawan; Kartajaya; Kotler, 2017, p. 174), tal como será esmiuçado no próximo tópico. 4.1 COMUNICAÇÃO DIGITAL, NOVAS MÍDIAS E CONTENT MARKETING Segundo Torres (2009, p. 113), a publicidade na internet começou a dar os seus primeiros passos nos anos 1990, com o emprego de banners, que se limitavam a uma mera “reprodução do material publicitário utilizado em mídias offline”. De lá para cá, muita coisa mudou, tanto que, para Nejm e Ribeiro (2013, p. 302), o aparecimento de programas que possibilitam a estruturação de redes públicas de conexões em formatos de websites, como os sites de redes sociais, tem ampliado consideravelmente a navegação e a exploração dos ambientes digitais. Nesse novo contexto, a internet, além de um espaço de busca por informações e de interação entre as pessoas (entre si e com as organizações), tornou-se um espaço privilegiado para que as empresas possam apresentar temáticas impactantes aos usuários, visto que estes se mostram ávidos por consumir assuntos e demais conteúdos de relevância, os quais, tal como é defendido por Torres (2009), não mais precisam ser repassados aos targets pretendidos por meio de ações que se limitam apenas a espelhar no ambiente virtual as mesmas peças divulgadas através dos meios tradicionais. Saiba mais 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 18/28 Em paralelo e segundo é destacado professores Palfrey e Gasser (2011, p. 29) na obra Nascidos na Era Digital, atualmente observamos o advento de um novo grupo social, os nativos digitais (oriundos principalmente das gerações Z e alfa), os quais enxergam a internet como o principal meio para se informar e interagir com seus pares. Frente a essa nova conjuntura, as empresas fieis às ações de InBound Marketing se valem das estratégias de Content Marketing (também chamado de marketing de conteúdo), as quais consistem numa prática destinada a ampliar o engajamento dos públicos pretendidos através do desenvolvimento de conteúdo valioso, sedutor e atual (o qual acaba tendo um impacto muito maior se comparado aos formatos tradicionais). O “marketing de conteúdo é uma abordagem que envolve criar, selecionar, distribuir e ampliar conteúdo que seja interessante, relevante e útil para um público claramente definido com o objetivo de gerar conversas sobre esse conteúdo” (Setiawan; Kartajaya; Kotler, 2017, p. 173). Assuntospertinentes e que atraem os públicos pretendidos tendem a maximizar as chances de êxito de uma política de divulgação e/ou de vendas, ao mesmo tempo em que geram uma imagem positiva capaz de impulsionar novos negócios. Ou seja, se, no passado, as organizações investiam pesadamente os seus recursos na mera promoção (massificada) dos seus produtos, na contemporaneidade, o processo se dá de forma bem mais sutil, porquanto estes são enxertados em textos de maior densidade e conteúdo. Esses materiais, uma vez lidos e, em muitas ocasiões, repassados a outros receptores, culminam num processo de reverberação capaz de incrementar as chances de sucesso, ao mesmo tempo em que fazem com que uma marca ganhe valor na forma de conteúdo. Dessa forma, as empresas de sucesso e que estão promovendo “um bom marketing de conteúdo fornecem aos consumidores acesso a conteúdo original de alta qualidade enquanto contam histórias interessantes sobre si mesmas” (Setiawan; Kartajaya; Kotler, 2017, p. 173). Saiba mais Exemplo: hoje em dia, é muito comum que empresas que comercializam alimentos, em vez de simplesmente divulgá-los na internet, forneçam aos seus potenciais clientes receitas que empregam os ingredientes que elas vendem. Assim, em vez de uma organização simplesmente vender carne de frango, primeiramente divulga receitas nas quais a carne de frango é o prato principal. 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 19/28 Por fim, também é pertinente mencionarmos que, dentro das ações de comunicação que se processam no ambiente digital, as organizações paralelamente têm procurado cativar os seus funcionários, por meio de práticas de EndoMarketing, pois, dependendo do nível de comprometimento dos colaboradores, estes também podem pôr em prática políticas de social selling ao não só gerar como também auxiliar na divulgação de conteúdos de relevância, nas redes sociais virtuais, vinculados a uma dada organização e/ou grupo empresarial. Saiba mais Ao nos referirmos às práticas de social selling, podemos mencionar o hábito que muitos colaboradores realmente comprometidos possuem de postar fotos que retratem o seu dia a dia em suas empresas. O social selling também se faz presente quando um funcionário demonstra o seu carinho pela organização auxiliando na divulgação de estratégias internas e/ou outras campanhas de cidadania corporativa e/ou responsabilidade social. TEMA 5 – FUNIL DE VENDAS, COMUNICAÇÃO DIGITAL E CONTENT MARKETING Já que, no tema anterior, procuramos demonstrar que um dos grandes segredos do marketing digital está no manejo das informações, cabe-nos agora conhecermos mais detalhes sobre o chamado funil de vendas (Sales Funnel ou Marketing Funnel), estratégia que se torna cada vez mais relevante, visto que a Revolução Digital, a exemplo do que aprendemos nos temas anteriores, promoveu o advento de uma nova espécie de consumidor, “aquela que será a maioria no futuro próximo e está emergindo globalmente – jovem, urbana, de classe média, com mobilidade e conectividade fortes” (Setiawan; Kartajaya; Kotler, 2017, p. 23), tais clientes, altamente conectados e que ”confiam mais em sua rede de amigos e na família do que nas empresas e marcas (Setiawan; Kartajaya; Kotler, 2017, p. 23), necessitam ser seduzidos por estratégias muito mais efetivas e baseadas em conteúdo de relevância. Saiba mais 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 20/28 Já que o foco das ações de comunicação integrada passa pela compreensão dos nossos receptores, ainda nos cabe ressaltar que os nossos (potenciais) clientes (bem como demais targets e grupos de interesse), de maneira geral, não estão mais dispostos a serem tratados de forma massificada, muito menos se mostram dispostos a terem o seu espaço individual invadido por ações e/ou mensagens que não são do seu agrado, ou ainda que sejam por demais invasivas; ou seja, que “apareçam sem serem convidadas”, tal como ocorre com os comerciais de 30 segundos na TV aberta, ou ainda com os spams e/ou banners no ambiente web (isso para não mencionarmos as empresas que de uma forma um tanto ingênua e/ou amadora ainda acreditam na efetividade das ações de comunicação integrada que se utilizam, por exemplo, de panfletos, folhetos – folders – e/ou outros materiais impressos, entregues sem critério em pontos estratégicos como ruas de grande movimento, saídas de casas noturnas, entradas de show etc., materiais que não seguem qualquer crivo em termos de segmentação e que provavelmente terão um impacto mínimo em seus respectivos receptores). Quando pensamos em funil de vendas, num primeiro momento, devemos ter em mente que tal estratégica é uma ferramental de InBound Marketing, a qual, com base na chamada Jornada do Cliente (cujos detalhes serão esmiuçados nas próximas aulas), procura desenvolver ações capazes de atrair, reter e converter uma gama mais ampla de clientes, caso as comparemos com as de OutBound Marketing (as quais ainda se vinculam a uma leitura mais conservadora das práticas mercadológicas, a exemplo daquilo que acontecia com mais intensidade até os anos 70-80). Saiba mais 1. Caso você tenha se interessado pelas temáticas vinculadas ao funil de vendas, recomendamos que acesse o link a seguir e assista o seguinte vídeo: GERANDO conteúdo para o funil de vendas – Conteúdo e Marketing. Rock Content Brasil, 25 nov. 2013. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=sral4Q4t-Rs&feature=emb_lo go>. Acesso em: 3 fev. 2021. 2. Segundo Vitor Peçanha, um dos fundadores do site RockContent e um dos maiores especialistas do tema no Brasil, “InBound Marketing é uma concepção do marketing focada em atrair, converter e encantar clientes. O marketing de atração, como também é chamado o InBound, afasta-se do conceito tradicional da publicidade e possibilita a conexão com o público- https://www.youtube.com/watch?v=sral4Q4t-Rs&feature=emb_logo 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 21/28 alvo por meio dos pilares: marketing de conteúdo, SEO e estratégias em redes sociais”. Informações complementares podem ser obtidas no endereço a seguir: MOREIRA, B. O que é e como desenvolver um Funil de Vendas? Rock Content, 21 jul. 2018. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/funil-de-vendas/>. Acesso em: 3 fev. 2021. Figura 2 – Funil de vendas Crédito: Buffaloboy/Shutterstock. O “funil de vendas, também chamado de pipeline, é um modelo estratégico que mostra a jornada do cliente do primeiro contato com a sua empresa até a concretização da venda — em alguns casos, além dela” (Moreira, 2020). Essa metodologia se baseia na premissa de que o processo de compra nunca se dá de forma homogênea e linear, ao mesmo tempo em que as empresas possuem clientes em diferentes graus de maturidade em relação ao processo de compra, desde aqueles que estariam no topo do funil e teriam um vínculo muito tênue com a organização até os que já estão com a opção praticamente consolidada, devendo apenas receberem um estímulo final para que sejam convencidos de que a compra necessita ser efetivada. Levando-se em conta essa constatação e a premissa do InBound Marketing de que conteúdos mais personalizados são infinitamente mais efetivos, existe a subdivisão dos (potenciais) clientes em três grupos: ToFu (Top of the Funnel): aqui contamos com os visitantes de um site ou de um blog, sendo que para esses receptores devem ser gerados conteúdos bastante atraentes, os quais se voltem para a sua futura conversão. Esses targets, na maioria dos casos, não possuem uma consciência clara dos benefícios que a futura compra pode gerar e devem ser devidamente instruídos. Em https://rockcontent.com/br/blog/funil-de-vendas/ 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 22/28 paralelo, o ideal é que os dados dessas pessoas sejam devidamenteadquiridos para se fomentar uma futura aproximação; MoFu (Middle of de Funnel): neste momento, contamos com targets que já estão decididos de que precisam de uma determinada solução oferecida por um ou mais produtos, muito embora ainda não tenham se decidido quanto à marca e/ou à empresa. Ou seja, as pessoas que se encontram nesta parte do funil já perceberam que possuem um problema, o que já gera o interesse de descobrir qual empresa seria capaz de resolvê-lo. É neste momento que nos deparamos com os chamados leads; BoFu (Bottom of Funnel – Base ou fundo do funil): esse grupo de receptores é constituído pelos MQLs (Marketing Qualified Leads), sendo estes potenciais clientes que apresentam uma probabilidade muito mais elevada de concretizar uma compra, sendo que são justamente estes indivíduos que devem receber a visita da equipe de vendas. Saiba mais Os leads são, em sua essência, potenciais clientes da uma marca, empresa ou produto. Esses públicos podem ser caracterizados como todos aqueles que já possuem um interesse prévio na concretização de alguma modalidade de relação comercial, mas que ainda não estão se sentindo completamente seguros em torno do seu intento. A exemplo do que ficará mais claro em nossas próximas aulas, diante da volatilidade cada vez mais intensa dos cientes no atual contexto histórico, é muito importante que uma estratégia digital também contemple instrumentos voltados a captação e, subsequente, fidelização destes públicos. Para saber mais sobre o que é lead acesse o link a seguir: CORDEIRO, M. O que são leads? Aprenda como qualificar, gerenciar e nutrir os visitantes do seu site para transformá-los em fiéis compradores. Rock Content, 5 nov. 2020. Disponível em: < https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-lead/>. Acesso em: 3 fev. 2021. E é justamente por meio da aplicação do funil de vendas, que possibilita uma subdivisão dos (potenciais) clientes em três grupos, que se almeja otimizar os investimentos em prol de um maior impacto das estratégias digitais, voltadas ao fomento de negócios no meio web. Essas ações estratégicas, em conjunto com práticas de search marketing e SEO (tema das próximas aulas), são capazes de potencializar os resultados positivos de um empreendimento no ambiente digital. TROCANDO IDEIAS https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-lead/ 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 23/28 Tomando como ponto de partida os dados apresentados pelo Sebrae e dispostos nos três primeiros temas desta aula, saliente por que, embora muitos brasileiros de diferentes idades e classes sociais desejem empreender, tal processo necessita estar preferencialmente amparado tanto em habilidades gerenciais (as chamadas hard skills) como também em estudos de tendências (pautados em Criatividade e Inovação)? Na sequência, converse com seus colegas sobre a importância do planejamento estratégico, em especial, para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) que atuam com negócios eletrônicos e que desejam prosperar. NA PRÁTICA Dornelas (2014, p. 34), de forma bem-humorada, salienta em suas obras que identificar e avaliar uma oportunidade viável é sempre a parte mais difícil de qualquer empreendimento. Segundo Dornelas (2014, p. 34), existiria uma antiga lenda segundo a qual a oportunidade é como um velho sábio barbudo, baixinho e careca, que passa de forma tranquila e serena ao seu lado. Infelizmente, pelo seu jeito calmo e discreto, você dificilmente o nota. E, quando finalmente percebe que ele pode ajudá-lo a mudar a sua vida, você tenta desesperadamente correr atrás dele, bem como tocá-lo. Contudo, já é tarde demais, e o sábio senhor já foi embora. Ainda segundo Dornelas (2014, p. 34), “os empreendedores de sucesso literalmente agarram o velho sábio com as duas mãos logo no primeiro instante, usufruindo o máximo que podem de sua sabedoria”, pois sabem que as oportunidades apenas aparecem uma vez na vida das pessoas. Tomando como ponto de partida as contribuições oriundas dos estudos de Dornelas (2014), bem como as demais informações apresentadas nesta aula, apresente algum case de sucesso (local, regional, nacional ou internacional) de empreendimento focado em negócios (digitais) eletrônicos, destacando quais foram as oportunidades aproveitadas pelos seus respectivos gestores. No momento de construir a sua resposta, é muito importante que o nosso aluno enfatize quais foram as estratégias mercadológicas (as quais podem ter contemplado ferramentas on e off-line) que contribuíram para o sucesso deste projeto. FINALIZANDO 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 24/28 Como forma de enfatizarmos alguns apontamentos presentes em nosso encontro, ainda seria importante reforçarmos que as tecnologias vieram para ficar e remar contra esta maré é algo que não possui o menor sentido. Mesmo assim, salientamos que, quando uma empresa deseja elaborar e, na sequência, implementar a sua estratégia de inserção no mercado digital, por meio do emprego de técnicas de e-business, há a necessidade de se conhecer com a maior riqueza de detalhes o terreno onde se está pisando. Decisões afoitas e tomadas no calor do momento geralmente redundam em prejuízos bastante amargos e, em boa parte dos casos, irreversíveis. Infelizmente, algo muito comum no atual cenário (tanto nacional quanto também internacional) é a existência de empresas bastante consolidadas ambiente tradicional (pautado no mundo tangível, ou seja, em PDVs físicos) e que não tiveram a mesma sorte no contexto digital, o que redundou na perda de montantes consideráveis de investimentos. E, ao colocarmos uma lupa em situações como estas, percebemos que, em boa parte dos casos, o grande equívoco se pautou na crença de que a mera presença de um website, de uma plataforma de e-commerce e/ou o desenvolvimento de um aplicativo de vendas faria com que os lucros crescessem de forma exponencial. Portanto, o ato de planejar de forma estratégica, para os profissionais de marketing digital, não pode ser visto como uma mera formalidade, mas sim como uma prática que deve ser valorizada e posta em prática sempre que possível. Em paralelo, hoje, como pudemos apreender pelos conteúdos dispostos nas nossas aulas, o empreendedorismo digital se tornou uma prática cada vez mais disseminada e relevante para o sucesso das organizações que desenvolvem atividades no ambiente virtual e/ou atuam por meio de práticas híbridas, até mesmo porque, tal como pudemos constatar ao longo da nossa aula, atuar no ambiente digital, na atual sociedade da informação, já deixou de ser um diferencial e tornou-se uma necessidade cada vez mais premente. Na sequência, pudemos observar que as empresas que atuam com negócios eletrônicos devem dedicar uma atenção cada vez mais acentuada às práticas vinculadas ao chamado Marketing 4.0 (o qual não se limita às estratégias digitais), em prol da construção de relacionamentos mais prósperos e duradouros. Essa demanda, como destacamos no segundo tema, implica a otimização dos processos de comunicação digital, os quais objetivam a disseminação de informações na Rede Mundial de Computadores, bem como no fortalecimento dos vínculos com os diversos stakeholders (cujo apoio, no contexto pós-Revolução Digital, tornou-se algo imprescindível para que uma organização prospere de forma perene, sustentável e segura). 01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 25/28 Por fim, ao analisarmos as novas tendências que estão se projetando no horizonte das diversas organizações, é por demais salutar que os gestores que atuam com marketing digital percebam, mais do que nunca, que não há como se desenvolver um serviço pautado na excelência, sem que este contemple uma valorização das pessoas, pois num contexto no qual a própria tecnologia se torna cada vez mais comoditizada, o diferencial das organizaçõesdeve ser voltar ao trato com as pessoas, sejam elas clientes ou ainda colaboradores. E, no caso mais específico dos funcionários, estes, por meio do emprego de metodologias como o Employer Branding, podem incrementar o posicionamento das organizações que atuam com negócios eletrônicos ao propagar mensagens positivas acerca da empresa com a qual estão vinculados, prática que pode ampliar as chances de êxito dos empreendimentos neste contexto cada vez mais competitivo e desafiador. Saiba mais A comoditização, a exemplo do que aprendemos anteriormente na nossa aula, “só pode ser superada de forma efetiva se o público-alvo se convencer de que existem diferenças significativas no mercado e que os benefícios exclusivos das ofertas de uma empresa valem a despesa adicional” (Kotler; Keller, 2012, p. 198). REFERÊNCIAS AVIS, M. C. B. SEO de verdade: se não está no Google, não existe. Curitiba: InterSaberes, 2019 BALTZAN, P. Tecnologia orientada para gestão. 6. ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda, 2016. BRASIL deve atingir marca histórica de empreendedorismo em 2020. 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