Relatorio vacina2

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Atenção Integral à Saúde da Família II
(AISF II)
M2 – 4001
Vacinas Para Crianças
Autora: Zilá Corrêa Machado Hong Koim
Grupo: Thiago Braga, William Burato e Zilá Corrêa Machado Hong Koim
Professora: Patrícia 
Universidade Estácio de Sá
Rio de Janeiro, 2012
SUMÁRIO
1 Apresentação........................................................................................................................... 3
2 Metodologia............................................................................................................................ 4
3 Dinâmica................................................................................................................................. 5
4 Comentários............................................................................................................................ 7
5 Referências Bibliográficas...................................................................................................... 8
Apresentação 
A sala de espera é uma forma interativa de unir conhecimentos científicos à culturas diferentes e mitos populares. Pode-se dizer que se baseia em uma nova perspectiva de interdisciplinaridade, corroborando à educação popular através da promoção de saúde e garantindo a integralidade dos usuários participantes como seres bio-psico-sociais. Conforme a medicina baseada em evidências, procuramos efetivar as pesquisas científicas na vida real dos usuários através de uma análise crítica da validade, impacto, eficácia e aplicabilidade do assunto referido. Um ponto fundamental deste trabalho foi poder integrar todos os tipos de saberes, levando em conta as bases do SUS e garantir que a ferramenta principal da educação popular fosse usufruída, o diálogo. 
Metodologia 
O método utilizado pelo grupo foi o jogral. Selecionamos a temática de vacinação infantil e passamos por meio de jogos de forca, utilizando como ferramentas cartazes com as forcas, um cartaz maior com uma tabela sobre todas as vacinas do calendário oficial do Ministério da Saúde, barrinhas de cereais sem açúcar como prêmios e panfletos sobre o assunto para ser distribuído aos usuários. O objetivo era correlacionar as características principais dos sintomas, sinais e tratamentos com as letras a serem preenchidas, completando ao final o nome da vacina utilizada como forma de prevenção primária à determinada(s) doença(s). Para tal, tentamos fazer com que os participantes buscassem em suas memórias as respostas e com um ar de competição procurassem adquiri-las o mais rápido possível para que ganhassem o jogo e, conseqüentemente, o prêmio. Assim foi possível captar dúvidas sobre as doenças e principalmente mostrar-lhes a importância da prevenção com vacinas às crianças e adolescentes contra doenças graves. O interessante também foi a recíproca de conhecimentos, pois ao ouvir suas histórias pessoais, experiências e mitos aos quais acreditam conseguimos concluir que a medicina não baseia apenas numa fórmula da cura, mas sim no respeito ao paciente e saber a importância em ver, sentir e ouvir o próximo. Acredito que esta seja uma proposta de grande abrangência, criada e incentivada por Paulo Freire, a uma perspectiva mais “humanizada”, no sentido de trazer a uma roda de discussões os conhecimentos sobre saúde e melhoria de vida. 
III) 	A Dinâmica
A dinâmica ocorreu no dia 27 de março de 2012, no período de 13h30 às 15h10, no Centro Municipal de Saúde (CMS) Ernani Agrícola no bairro Santa Teresa.
Havia duas opções para se realizar o trabalho (área da pediatria e clinica geral) e por meio de um sorteio ficou estabelecido que a nossa apresentação seria na clinica geral.
A dinâmica foi apresentada em duas salas, da própria especialidade, na qual a primeira contou com a participação de nove usuários e a segunda com treze, além disso, contamos com a presença da professora Patrícia e quatro acadêmicos, dentre os quais três faziam parte do grupo. No grupo geral de usuários, predominavam-se homens e todos numa faixa etária entre adultos e idosos, com exceção da segunda sala que houve a participação de dois jovens – um homem e uma mulher - numa faixa média de 16 anos de idade, não havendo portanto a presença de crianças nem adolescentes. 
Na primeira sala, foi possível realizar o jogo sendo que de inicio havia pouca interação, porém com o decorrer da brincadeira os usuários soltaram-se e começaram a participar por inteiro, gerando dúvidas aos quais fomos questionados e podemos ajudá-los e também com uma distração quanto a espera da consulta de forma agradável e produtiva. Surpreendemo-nos com o alto conhecimento de algumas pessoas sobre o assunto com a justificativa de que tinham crianças em casa. No entanto, também nos defrontamos com surpresas difíceis de serem lidadas ao perceber que outras pessoas não se valiam pelo conhecimento médico em determinadas situações, colocando como fundamento básico sua própria cultura e deixando de se prevenir por medo. 
Já na segunda sala, não foi possível realizar a prática do jogo, pois iniciamos na que haviam mais participantes com a expectativa que os outros aderissem também à brincadeira educativa no primeiro ambiente, porém com insegurança de perderem a consulta preferiram ficar sem participar do jogo. Entretanto, resolvemos fazer com eles também uma dinâmica, através de diálogos, sobre os pontos mais importantes do assuntos e fazer com que eles tirassem suas dúvidas mais persistentes. Esse grupo foi de fato o que mais nos trouxe questões pessoais com embasamento históricos familiares e que garantiu uma maior abertura para que entre eles o assunto continuasse sendo discutido. 
Vale ressaltar também que apesar do tema ser vacina, conseguimos integrar os princípios e doutrinas do SUS e passar aos indivíduos ali presentes essa base: de que todos tem o dinheiro à saúde (universalidade), de que procuramos sempre remover as desigualdades da região ao qual se instala (equidade), que procuramos de todas as formas resolver os problemas da melhor forma possível (resolubilidade), entre outras diversas questões. 
Foi uma dinâmica de grande validade em minha vida, pois serviu para que eu pudesse reavaliar a minha própria forma de pensar, agir e sentir, além de usufruir trocas inigualáveis de experiências vividas. Penso que aos poucos conseguimos conquistá-los e para os que participaram acredito que puderam fixar um saber de tamanha importância com muita maior facilidade, podendo assim levar para vida toda e quem sabe passar para pessoas próximas esse conhecimento também. 
Comentários
A grandeza da formação como médico se dá ao equilíbrio do saber e de sua dignidade. Esta, no entanto, vai além dos meros princípios que conhecemos, pois ser um médico digno é construir com base no poder do conhecimento, o respeito, a atenção e acima de tudo a compreensão com aquele que o pede por socorro. O contato desde o inicio com os pacientes e o aprendizado de saber proporcionar ao próximo o conforto com suas palavras e práticas é fundamental, afinal ninguém cura se não quiser enxergar a fundo a verdadeira dor de cada um. Aos moldes da medicina tradicional devemos buscar essa essência primordial para sermos além de bons médicos. Procuramos, portanto, ser aquele que sabe ouvir e busca um diferencial para cada paciente, tratando-o integralmente e oferecendo-o o melhor que possa perante seu conhecer.
Referências Bibliográficas
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21462 
http://www.scielo.br/pdf/jvb/v6n1/v6n1a01.pdf 
www.datasus.gov.br/idb
http://www.rio.rj.gov.br/sms
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1448
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manu_normas_vac.pdf
http://www.soperj.org.br/download/caderneta_saude_menina_passaporte_cidadania.pdf