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F A maioria dos pacientes são internados para investigação de provável SCA e 2/3 desses pacientes não confirmam um diagnóstico cardíaco para esses sintomas e 2 a 10% desses pacientes com SCA são liberados erroneamente do pronto socorro F Avaliar se o paciente está e Instável Risco eminente de morte: instabilidade hemodinâmica e insuficiência respiratória aguda Deve ser atendido na sala de emergência Etapas (devem ser feitas simultaneamente e rapidamente) 1. Anamnese 2. Exame físico 3. Medidas de suporte o Monitoração cárdica o Saturação O2 o Acesso venoso 4. Exames complementares iniciais o ECG o RX tórax e Estável Pode ser atendido em consultório Etapas: 1. Caracterização minuciosa da dor 2. Avaliação dos fatores de risco 3. Exame físico 4. Fazer ECG F 1. História + exame físico F 2. ECG F 3. Formular Hipótese F 4. Estratificação F Tipo de dor e Queimante e Rasgando e Pontada F Localização e No meio do tórax e No dorso e Mais pra esquerda F Irradiação e Pro queixo e Pro ombro e Epigástrio F Intensidade e Fraca e Leve e Moderada F Duração e Horas? e Dias? F Frequência/Periodicidade e Todo dia F Extensão da dor e Pega só uma parte do tórax e Consegue apontar com o dedo aonde dói F Fatores desencadeantes e Por exercício? e Pequenos esforços? e Grandes esforços? F Fatores de alívio F Buscar fatores de risco para DAC e Homens > 45 a e Mulheres > 55 a e Tabagismo e HAS Abordagem Inicial Ordem de Prioridade Anamnese O ECG deve ser feito em até 10 min a contar da hora de admissão na emergência e Dislipidemia e Diabetes mellitus e Sobrepeso/obesidade/síndrome metabólica e Nefropatia/microalbuminúria e Inatividade física e História familiar de DAC prematura (parente de 1º grau H<55 anos e M < 65 anos) e PCR-us > 2mg/L Na ausência de etiologia não aterosclerótica F Tem alta especificidade F primeira escolha para pacientes com SCA com supra de ST F Deve ser feito em até 10 min em todo paciente com dor torácica, a partir do momento da admissão na emergência F O próximo ECG deve ser feito em até 3h nos pacientes com suspeita clínica de SCA e Ou outras doenças cardiovasculares agudas e Isso deve ser feito mesmo que o primeiro ECG tenha sido normal F Ele não deve ser o único exame complementar para diagnóstico ou descartar diagnóstico F Somar os dados coletados para formar uma hipótese diagnóstica inicial F Deve-se estimar a probabilidade de isquemia miocárdica como etiologia F Definitivamente anginosa e Dor ou desconforto retroesternal ou precordial e Precipitado por esforço físico e Pode irradiar para ombro, mandíbula ou face interna do braço e Duração curta: minutos e Alivia com repouso ou nitrato em menos de 10 min F Provavelmente anginosa e Tem a maioria das características acima, mas não todas F Provavelmente não anginosa e Tem poucas características da dor definitivamente não anginosa (principalmente em relação ao esforço) F Definitivamente não anginosa e Nenhuma das características da dor anginosa F Etapas F 1º: investigação de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e isquemia em repouso e Fazer nas primeira 6 a 12 horas a partir da admissão e Coleta seriada dos MNM, ECG e evolução clínica Avaliar a recorrência dos sintomas Caso tenha alterações de MNM e segmento ST + recorrência de dor torácica Considerar com pct de alto risco Encaminhas pra unidade coronária Submetidos a cineangiocoronariografia F 2º: investigação de isquemia induzida por estresse e Caso IAM seja descartado e Estratificação quanto ao risco de eventos adversos Se suspeita de Angina instável exames para descartar isquemia por estresse Teste ergométrico ECO sob estresse Eletrocardiograma Formular Hipóteses Classificação da dor Estratificação de Risco essa PCR geralmente se é solicitado em ambulatório. Na emergência: CPK, CKMB e troponina: marcadores de necrose miocárdica (MNM) Cintilografia de perfusão miocárdica e Possiveis causas Pericardite Doença valvular (estenose aórtica) Dissecção aguda de aórtica CAUSAS NÃO-ISQUÊMICAS F Dissecção aguda de aorta F Mais frequente em: e Hipertensos e Portadores de Síndrome de Marfan e Histórico de dor torácica recente F Característica e Dor súbita “rasgada” e Inicio em tórax anterior e irradia para dorso, pescoço ou mandíbula F Exame físico e Sopro de regurgitação aórtica (nem sempre é visto) e Gradiente de amplitude de pulso ou PA entre os braços ou entre membro superior e inferior Quando a dissecção é na porção descendente da aorta F Nota: se dissecar as coronárias, vai ter alteração no segmento st F Pneumotórax espontâneo F Localização e Dorso ou ombros F Acompanha dispneia F Grande pneumotórax pode produzir sinais e sintomas de e Insuficiência respiratória e Colapso cardiovascular (pneumotórax hipertensivo) F Exame físico e Dispnéia e Taquipneia e Ausência de ruídos ventilatórios na ausculta pulmonar F Desconforto torácico em queimação (pirose) e As vezes tem sensação opressiva F Localização e Retroesternal e Pode irradiar para pescoço, braços ou dorso F Associada a regurgitação alimentar (às vezes) e Pode melhorar com posição ereta ou uso de antiácidos F Pode melhorar com Nitratos Bloqueadores de canais de cálcio Repouso F Possíveis causas Refluxo gastroesofágico Ulcera péptica Espasmo esofágico F Não tem substrato orgânico F Gerada por mecanismos psíquicos F É difusa e imprecisa F É observável sinais de ansiedade F É observável uso abusivo e inadequado de analgésicos ALGORITMO DO MANEJO DA DOR Doenças do Esôfago Dor Psicogênica NOTA: se a dor torácica for de causa não crdíaca e não gastroesofágica: - Pneumotórax - Embolia Pulmonar - Musculoesqueléticas - Psicoemocional Notas: 1. ECO transesofágico com paciente estável. TC com contraste 2. toda infecção viral pode lesar o tecido miocárdico. 3. troponina ultrassensível consegue-se dar o diagnóstico mais rápido faz-se na hora 0 (quando o paciente chega), 1h depois e 3 horas depois. Isso encurta o tempo de diagnóstico.
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