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Maria Fernanda 2019.2 Espiroquetas Morfologia e fisiologia uniformes Mais comuns em cães, bovinos, suínos e equinos Zoonose Atualmente possui 3 gêneros e 17 espécies Gênero Leptospira: o Microrganismo helicodial o Móvel o Aerobiose o Sensíveis à luz solar e desinfetantes comuns o Multiplicação ótima em pH entre 7,2 e 7,4 e em temperaturas entre 29 a 30ºC o Crescimento exigente (soro de coelho) Densidade populacional: o Abundancia de diferentes espécies animais; o Contato com regiões alagadas, lagoas Contato com roedores: região urbana Condições climáticas: o Clima quente o Alta umidade o pH próximo de 7,0 Sazonalidade: o Períodos chuvosos Atividade profissional A leptospirose é uma zoonose O homem é um hospedeiro acidental Trabalhadores de limpeza urbana, veterinários, agricultores, encanadores, limpadores de fossa, magarefes. O quadro clínico apresentado pelo paciente é um quadro febril com tosse (gripe), cefaleia, mialgia, vômitos, hemorragia digestiva, urticária e petequias na pele. Contato com o animal doente (tratador, fazendeiros, veterinários e magarefes); Contato com a urina HOSPEDEIROS: o Manutenção Adaptação hospedeiro-parasita Sinais clínicos menos ecidentes Leptospiúria prolongada o Acidental: Infecção por sorovar mantida por outra espécie Infecção mais severa Leptospiúria menos prolongada FONTES DE INFECÇÃO: o Animais domésticos: Bovinos, suínos, equinos, caprinos, caninos ANIMAIS SILVESTRES: o Roedores: Rattus norvegicus Rattus rattus Mus musculus Maria Fernanda 2019.2 PORTA DE ENTRADA: o Pele lesada o Pele íntegra o Mucosas (conjuntiva, oral, nasal, genital) VIAS DE ELIMINAÇÃO: o Urina o Sêmen o Descarga vaginal pós abortamento o Fetos abortados o Placenta o Saliva o Leite TRANSMISSÃO CONTATO DIRETO o Contato oronasal com animais infectados o Via genital o Via intra-uterina CONTATO INDIRETO o Alimentos, água, solo contaminados o Inseminação artificial RESPOSTA IMUNE: Alguns microrganismos – “Fogem” da resposta imune e persistem no organismo principalmente túbulos renais, útero, olhos e meninges; Quimiotaxia das Leptospiras p\ hemoglobina – inicia a infecção (lesão em endotélio vascular – hemorragias); Evasão da fagocitose na corrente sanguínea – induzem apoptose dos macrófagos; Animais suscetíveis – danos às membranas das hemácias e das células endoteliais, junto com lesão hepatocelular – produzem anemia hemolítica, icterícia, hemoglobinúria ou bilirrubinuria e hemorragia associada a leptospirose aguda. Por ser uma bactéria EXOTOXIGÊNICAS – ação sistêmica de produtos secretados (exotoxinas) pela bactéria. Nessas enfermidades, à infecção é localizada e o efeito sistêmico é causado pela liberação de toxina. Apresentam como componente celular: flagelo, adesinas e lipopolissacarídeos; Maria Fernanda 2019.2 ÓRGAOS DE PERSISTÊNCIA o Túbulos renais Eliminação urinária o Tecidos reprodutivos Sorovares hardjo e Bratislava DEPENDENTES DE: o Espécie animal infectada o Faixa etária do hospedeiro o Sorovar infectante BOVINOS o Hemoglobinúria o Anorexia o Febre o Diarréia o Icterícia o Mastite o Agalaxia o Bezerros fracos SUÍNOS Abortamento na fase final da gestação; Fetos mumificados e natimortos; Nascimento de leitões fracos; Baixo nº de leitões Descarga vulvar e morte embrionária LEITÕES: o Hemoglobinúria o Icterícia o Convulsões o Diarréia DISTÚRBIOS REPRODUTIVOS o Sorovares: o Pomona o Tarassovi o Canicola o Bratislava: persistência em órgãos reprodutivos CANINOS: Forma aguda: o Febre o Anorexia o Insuficiência renal o Hepatite o Icterícia o Vasculite generalizada o Lesão entérica EQUINOS o Mialgia o Fraqueza o Febre o Abortamento o Uveíte DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO Materiais utilizados para isolamento: o Sangue Maria Fernanda 2019.2 o Líquor o Urina o Fetos o Tecidos: rins e fígado o Sêmen PESQUISA DIRETA DE LEPTOSPIRA: o Microscopia de campo escuro o Microscopia de campo claro o Coloração pela prata (Fontana-Tribodeau Levaditi) o Coloração com Vermelho do Congo DIAGNÓSTICO LABORATORIAL: o Detecção de anticorpos DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO OU SORODIAGNÓSTICO o Detecção do agente etiológico o Pesquisa direta do agente o Isolamento e identificação do agente: bacteriológico o Métodos de biologia molecular SOROAGLUTINAÇÃO MICROSCÓPICA (SAM) o Teste de eleição: padrão no Brasil o Antígeno: leptospiras vivas o Representante dos sorogrupos prevalentes o Sorogrupo-específico o Prova sensível o Detecção de IgM e IgG VANTAGENS SAM o Infecção passada X infecção ativa o Amostras pareadas: confirmação do diagnóstico o Aumento de título de anticorpos (pelo menos 4 vezes) entre as amostras pareadas: intervalo de 2 a 4 semanas o Títulos constantes ou decrescentes: infecção passada ou vacinação Manutenção do título o Infecção prévia ou inativa Reação cruzada o Geralmente causa de títulos de vários sorovares Infecção daquele com título MAIOR?? Infecção pode ocorrer por vários sorovares concomitantemente! Soroaglutinação microscópica MEDIDAS APLICADAS ÀS FONTES DE INFECÇÃO: o Combate aos roedores: • Construções à prova de roedores • Raticidas • Educação o Tratamento dos animais infectados • Antibióticos: eliminação da transmissão MEDIDAS APLICADAS ÀS VIAS DE TRNASMISSÃO: o Fatores de risco associados à leptospirose o Tratamento de excretas o Controle doadores de sêmen MEDIDAS APLICADAS AOS SUSCETÍVEIS o Vacinação o Suínos e bovinos: 1a dose: 3 a 4 meses Reforço: após 30 dias Revacinações anuais Sorovares: canicola, grippotyphosa, hardjo, pomona, icterohaemorrhagiae Maria Fernanda 2019.2 o Cães: 1ª dose: 45 a 60 dias Reforço: após 30 e 60 dias Revacinações anuais / 6 meses Sorovares: canicola e icterohaemorrhagiae, pomona e gryppotyphosa o Vacinas inativadas o Proteção contra doença o Não protege contra infecção
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