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Relatorio Lipídeos: caracterização, saponificação, solubilização, etc

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1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ – UFOPA 
INSTITUTO DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS – IBEF 
PROGRAMA DE BIOTECNOLOGIA 
BIOQUÍMICA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: AULA PRÁTICA 
 Solubilidade, caracterização, emulsão e saponificação de lipídeos 
de origem vegetal. 
 
 
 
JOSÉ CASSIO FIGUEIRA DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
 
SANTARÉM-PA, 2013 
2 
 
 
JOSÉ CASSIO FIGUEIRA DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO: AULA PRÁTICA 
Solubilidade, caracterização, emulsão e saponificação de lipídeos 
de origem vegetal. 
 
Relatório apresentado como 
quesito avaliativo da disciplina de 
bioquímica, orientado pela profª Drª 
Rosa Mourão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTARÉM-PA, 2013 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução...............................................................................................04 
2. Objetivos.................................................................................................06 
3. Material e métodos..................................................................................07 
4. Resultados e discursões.........................................................................09 
5. Conclusão ..............................................................................................12 
6. Referências bibliográficas.......................................................................13 
7. Anexos....................................................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os lipídios são compostos com estrutura molecular variada, 
apresentando diversas funções orgânicas: reserva energética (fonte de energia 
para os animais hibernantes), isolante térmico (mamíferos), além de colaborar 
na composição da membrana plasmática das células (os fosfolipídios). 
São substâncias cuja característica principal é a insolubilidade em 
solventes polares e a solubilidade em solventes orgânicos (apolares), 
apresentando natureza hidrofóbica, ou seja, aversão à molécula de água. 
Essa característica é de fundamental importância, mesmo o 
organismo possuindo considerável concentração hídrica. Isso porque a 
insolubilidade permite uma interface mantida entre o meio intra e extracelular. 
(Fonseca, 2007) 
Todos os seres vivos possuem a capacidade de sintetizar os 
lipídios, existindo, entretanto, alguns lipídios que são sintetizados unicamente 
pelos vegetais, como é o caso das vitaminas lipossolúveis e dos ácidos graxos 
essenciais. (ColégioWeb, 2012) 
Todo lipídeo possui ácido graxo em sua estrutura. São ácidos 
orgânicos, a maioria de cadeia longa, com mais de 12 carbonos. Essas cadeias 
podem-se apresentar na forma saturada (sem dupla ligação) ou insaturada 
(com dupla ligação). Quanto mais longa for a cadeia do ácido graxo e menor o 
número de duplas ligações, menor será a solubilidade em água. (Fachette, 
2011) 
O estudo relacionado aos lipídeos são de grande importância, 
principalmente os de origem vegetal, já que são precursores de diversos 
metabolitos em plantas e seus efeitos no corpo humano, além de potenciais 
usos medicinais. 
5 
 
Existem várias técnicas atualmente que são utilizadas para 
caracterizar essas biomoléculas, além de técnicas as transformam em produtos 
comerciais, tais como sabão, biodiesel, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. OBJETIVOS 
 
Esta atividade tem por objetivo testar a solubilidade de gorduras, 
reações com iodo para avaliar o grau de insaturação dos óleos (óleo de soja e 
azeite de oliva), testar a formação de emulsão e saponificação de lipídeos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
3. MATERIAL E MÉTODOS 
 
3.1. Óleos vegetais 
Foram utilizados dois tipos diferentes de óleos, sendo eles o óleo 
de soja e azeite de oliva extra virgem, este último foi utilizado em apenas no 
teste de iodo. 
3.2. Teste de solubilidade 
Para o teste de solubilidade, foram utilizados três tubos de ensaio, 
3ml de óleo vegetal, 1ml de água, 1ml de clorofórmio e 1ml de etanol, onde, 
cada tubo foi identificado em A, B e C, e em seguida foi adicionado 1ml de óleo 
em cada tubo de ensaio e acrescentado nos tubos os solventes na respectiva 
ordem: Tubo A, 1ml de água e 1 ml de óleo; Tubo B, 1ml de etanol e 1ml de 
óleo e no Tubo C, 1ml de clorofórmio e 1ml de óleo, após esse processo os 
tubos foram agitados vagorosamente, logo depois deixados em repouso por 1 
minuto e observados. (Imagem 1) 
3.3. Teste de formação de emulsão 
Para o teste de emulsão foram utilizados dois tubos de ensaio, 
óleo vegetal, 5ml de água e 5ml de solução de carbonato de sódio (Na2CO3) 2%. 
Os tubos foram identificados em A e B, em seguida foi adicionado 5 gotas de 
óleos em cada recipiente e 5ml de água no Tubo A e 5ml de solução de 
carbonato de sódio 2% no Tubo B, em seguida foram agitados e analisados. 
(Imagem 2). 
3.4. Teste de iodo 
Para a verificação do grau de saturação dos ácidos graxos, foi 
feito o teste do iodo, no qual foi utilizado, Três tubos de ensaio, 1ml de óleo de 
soja, 1ml de azeite de oliva, 6ml de clorofórmio e solução de iodo a 1% (lugol). 
Os tubos de ensaio foram identificados em 1, 2 e 3, onde, o tubo um recebeu 
1ml de óleo de soja, o tubo dois, 1ml de azeite de oliva e o tubo três 1ml não 
recebeu somente 2ml de clorofórmio, o qual serviu de controle negativo. Nos 
8 
 
tubos 1 e 2, foram acrescidos 2ml de clorofórmio respectivamente, em seguida 
foi posto em todos os tubos 5 gotas de solução de iodo 1% (lugol). A solução 
foi agitada vagorosamente e observada. (Imagem 3) 
3.5. Teste de saponificação. 
O teste de saponificação foi realizado utilizando 1ml de óleo de 
soja e 2ml de solução alcoólica de KOH (hidróxido de potássio) a 10%, 
previamente preparado pela orientadora da aula. Ambos compostos foram 
misturados em um e aquecidos em banho-maria por 10 minutos pra ebulir parte 
do liquido e em seguida foi adicionado 10ml de água fervente previamente 
aquecida, após esse processo a solução foi agitada vagorosamente por um 
minuto e observados. (Imagem 4) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
4. RESULTADOS E DISCURSÃO 
 
4.1. Óleos vegetais 
Os óleos utilizados não tinham nenhuma especificação, foi 
utilizado óleo de soja e azeite de oliva, que podem ser encontrados em 
qualquer supermercado 
4.2. Teste de solubilidade 
O teste de solubilidade, sabendo que os lipídeos são moléculas 
apolares e seguindo a lei de dissolução “semelhante dissolve semelhante”, foi 
possível observar o seguintes resultados. No Tubo A, foi possível ver que o 
óleo não se misturou com a água, comprovando que o glicerídeo é apolar, já 
que a água tem cargas parciais positiva e negativa, não foi possível observar 
interação com o óleo (Imagem 5). No Tubo B, não houve mistura do óleo com a 
etanol, já que as moléculas de etanol são polares por possuírem um 
grupamento hidroxila(-HO) em sua estrutura, além de possuir cadeia carbônica 
pequena de apenas dois carbonos, assim a polaridade prevalece, não havendo 
a dissolução do óleo nesse álcool visivelmente (Imagem 6). Já no Tubo C, o 
clorofórmio dissolve completamente o óleo, pois o clorofórmio tem caráter 
apolar, seguindo a lei de dissolução “semelhante dissolve semelhante”, foi 
possível observar que o óleo e o clorofórmio solubilizaram-se (Imagem 7). 
4.3. Teste de formação de emulsão 
Sabendoque uma emulsão é um sistema coloidal consistindo de 
dois líquidos imiscíveis, um dos quais está disperso no outro na forma de 
pequenas gotículas, com respeito ao sistema óleo-água, dois tipos de emulsão 
podem existir: uma emulsão água em óleo (água-óleo), na qual a água é a fase 
dispersa e o óleo é a fase contínua; ou uma emulsão óleo em água (óleo-
água), na qual o óleo é a fase dispersa e a água é a fase contínua. 
Observamos os tubos de ensaio A e B, com os seus respectivos conteúdo. No 
Tubo A, foi possível ver que logo após agitar vagarosamente, ambos os 
líquidos se separavam em um tempo relativamente curto, mas nesse período 
foi possível averiguar que houve a certo ponto o poder emulsionante dos 
10 
 
compostos testados, a fase dispersa (óleo), formou uma camada visível de 
microgotículas que estavam dispersa na fase contínua (água) (Imagem 8). Já 
no Tubo B, observou-se que a solução permaneceu com a fase dispersa (óleo) 
por um tempo maior, sabe-se que o carbonato de sódio é um ótimo 
estabilizante, otimizando o processo de emulsão (Imagem 9). 
4.4. Teste de iodo 
No teste de iodo, foi possível definir quais óleos vegetais 
continham ácidos graxo saturados em sua composição, o mesmo foi 
inicialmente diluído em clorofórmio pra as moléculas do óleo ficassem mais 
dispersas, vale ressaltar que o clorofórmio não interfere na reação. No Tubo 1, 
o qual continha óleo de soja, foi possível perceber uma alteração significativa 
na sua coloração (próximo do vermelho), assim sendo comprovada a existência 
de ácidos graxos no óleo de soja (Imagem 10), o mesmo foi observado no 
Tubo 2, o qual apresentou coloração semelhante, assim, comprovando a 
existência de ácidos graxos saturados no azeite de oliva (Imagem 11), o Tubo 
3 que tinha clorofórmio, foi utilizado como controle negativo, para que houvesse 
certeza que o mesmo não alteraria os resultados do teste (Imagem12). Para 
comprovar a presença de ácidos graxos saturados em algum óleo de origem 
vegetal, o teste de iodo é um dos ideais para analise qualitativa. Sabe-se que o 
iodo ao ser misturado com o óleo gera uma reação química chamada 
halogenação, onde as duplas ligações presentes nas cadeias carbônicas de 
ácidos graxos, se ligam ao iodo, com o consumo do iodo pelo ácido graxo, a 
coloração característica da solução de iodo diminuirá de intensidade, variando 
do roxo forte para um vermelho pouco intenso. 
4.5. Teste de saponificação. 
A formação de sabão a partir de hidrolise alcalina (saponificação) 
utiliza um éster e uma base inorgânica (Hidróxido de potássio – KOH) na 
reação, além de água, como foi no caso do teste. Foi feito uma única 
averiguação desse processo, onde no tubo de ensaio foi misturado 2ml de 
solução alcoólica de hidróxido de potássio 10% (etanol e KOH) e 1ml de óleo 
de soja, que foi aquecido para ebulir parte do liquido, assumindo assim uma 
textura viscosa, após esse processo foi adicionado 10ml de água quente, que 
11 
 
após ser agitado vagorosamente, passou a apresentar espuma na superfície, 
evidenciando a formação de sabão no teste, além de seus subprodutos 
(glicerol, álcoois, etc.). (Imagem 13). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Com a aula prática, foi possível aplicar os conhecimentos 
adquiridos ao longo do curso de bioquímica, onde foi possível torna o assunto 
mais atrativo, como também proporciona ao aluno a oportunidade interpretar 
resultados e melhorar a capacidade de supor possíveis explicações aos 
resultados obtidos. Proporcionando aos alunos conhecimentos gerais 
laboratoriais, e principalmente conhecimentos básicos para qualificação de 
lipídeos, além de alguns processos bioquímicos interessantíssimos, 
proporcionando conhecimentos práticos salubre, que fomentam nossa 
curiosidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
FONSECA, K. Lipídeos. Brasil Escola, 2007. Disponível em 
<http://www.brasilescola.com/biologia/lipidios.htm>. Acessado em: 17/09/2013 
 
Lipídeos. ColégioWeb, 2012. Disponivel em:< 
http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/biologia/organizacao-e-
composicao-quimica-dos-seres-vivos/lipideos.html>. Acesso em: 16/09/2013 
 
FACHETTE, R. Lipídeos. Bioquímica da Nutrição, 2011. Disponivel em: < 
nutbiobio2010.blogspot.com/2011/01/lipideos.html>. Acesso em: 16/09/2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
7. ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B A C 
A B 
1 2 3 
Imagem 3 – Teste de iodo – presença de ácidos graxos 
insaturados. 
Imagem 4 – Teste de saponificação 
Imagem 2 – Teste de pra formação de emulsão. 
Imagem 1 – Teste de solubilidade de óleo de soja. 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A 
C 
B 
Imagem 5 – solubilidade – água + óleo Imagem 6 – solubilidade – etanol + óleo 
Imagem 7 – solubilidade – clorofórmio + óleo Imagem 8 – emulsão – água + óleo 
Imagem 9 – emulsão – sol. Na2CO3 + óleo 
A 
B 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 12 – teste iodo – contr. Neg. 
1 2 
3 
Imagem 11 – teste iodo – azeite de oliva Imagem 10 – teste iodo – óleo de soja 
Imagem 13 – Saponificação

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