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ÁGATA BEOLCHI propedêutica cirúrgica da cabeça e pescoço Níveis do pescoço Nível I: entre osso hióide e músculo milohióideo Nível II: base do crânio posterior à glândula submandibular e posterior ao esternocleidomastóideo Nível III: inferior ao osso hióide e cartilagem cricóide e anterior ao esternocleidomastoideo Nível IV: parte baixa e anterolateral do pescoço. Clavícula, borda posterior do esternocleidomastoideo e m. omohióide Nível V: borda posterior do esternocleido, clavícula e trapézio. Características Linfonodos · Normais 1. não palpáveis (ou difíceis de palpar) 1. móveis 1. elásticos 1. superfície lisa 1. milímetros a 1,5 cm · Neoplásicos 1. indolor à palpação 1. rígidos 1. maiores que 2 cm 1. aderidos a planos profundos 1. Inflamatórios 2. presença de sinais flogísticos 2. doloros 2. em geral, até 2 cm 2. sinais e sintomas sistêmicos de infecção 2. não aderidos Couro cabeludo Cisto sebáceo Lesão benigna que pode acometer o couro cabelo e outras partes da pele. O orifício da glândula sebácea fica ocluído/fechado com isso ele começa a crescer por de baixo da pele, formando um cisto fixo na pele, ao contrario do lipoma que é móvel. Face Carcinoma basocelular Tumor maligno mais frequente Lesão nodular, perolada, brilhante, rósea e com telangectasias nas bordas. Pode ser ulcerada ou não. Sem úlcera Com úlcera Carcinoma espinocelular Pode dar metástase. Basocelular tem borda bem nítidas já no espinocelular é um pouco menos nítida. Aspecto menos brilhante, com aspecto infiltrativo, crosta indicando que está ulcerado. Melanoma Lesão pigmentada, portanto deve se pensar nele como uma pinta. A (assimetria) B (bordas irregulares) C (multiplicidade de coloração) D (diâmetro acima de 8 mm) E (evolução – característica da pinta que muda em semanas ou em meses) A pinta muda conforme ao passar dos dias, podendo ter mais cores, se tornar puriginosa, com prurido é algo importante, bordas irregulares. Cavidade nasal Pólipo Lesão benigna Muito comum principalmente em pessoas alérgicas. Projeção de mucosa para a cavidade nasal. Pode sangra, por vezes precisa ser retirada cirurgicamente, na maioria faz vezes não. Nasoangiofibroma juvenil Lesão benigna, acomete principalmente adolescentes, homens entre 14 e 20 anos, com epistaxe de repetição de grande monta. Lesão começa na cavidade nasal e acomete a nasofaringe. Correção cirurgica é difícil com muito sangramento. Lesões do seio maxilar Causa abaulamento da face. Não tem a ver com o tabagismo. Carcinoma indiferenciado da nasofaringe Normalmente da metástase cervical como primeiro sintoma. Grande incidência na população do sudeste asiático. É causado pelo Epstein bar vírus. Nasofaringe esta atrás das coanas nasais. Pode ocorrer otite media serosa devido a uma obstrução do ostio de saída da tuba auditiva. Podendo causar otalgia e pode seguir para o carcinoma indiferenciado da nasofaringe. Parotidite Comum na infância, cursando com febre, quadro viral, hoje tem menos casos devido a vacinação. Caxumba No óstio de saída da parótida atrás do segundo molar superior, ducto de stenon, um cálculo pode obstruir a saída causando uma parotidite por sialolitiase. Adenoma pleomórfico Tumor benigno da parótida Contornos bocelados, consistência cartilagínea, não é um tumor amolecido. Todos os tumores da parótida cursam com uma elevação do lobo da orelha e apagamento do ângulo da mandíbula. Tumor de Warthin O segundo mais frequente é o tumor de warthin Lesão amolecida e contorno mais regular, não sendo bocelado. Características dos tumores malignos da parótida: · Paralisia facial periférica (o nervo facial passa bem no meio da parótida), assimetria. · Invasão da pele, é um tumor da parótida que invadiu a pele · Metástase cervical · Dor (a maioria dos tumores malignos não dói, e se tem dor é sinal de tumor maligno da parótida) Cavidade oral Topografia · Lábio · parte mucosa · parte cutânea · vermelhão · Sulco gengivo-labial (superior e inferior) · Sulco gengivo-jugal (superior e inferior) · Ducto de Stenon · Trígono retromolar · Língua · Ápice · Dorso · Ventre · bordas laterais · Gengiva (lesão de sarcoma de Kaposi) · Soalho Orofaringe (L: pilares amigdalianos anteriores e transição palato duro com o mole) · Pilares amigdalianos · Tonsilas · Úvula · Palato mole · Base da língua · Parede posterior Fibroma na mucosa jugal Afta no sulco gengivolabial superior Adenoma pleomorfico de glândula salivar menor no palato duro Lesão de submucosa Trígono retro-molar CEC da borda lateral da língua oral OBS: Língua tem ventre dorso e borda lateral. Soalho da boca Projeção do soalho da boca, dá para ver o freio lingual. É mais comum sialolitiase que sai da submandibular do que de parótida. Porque o ducto da submandibular é maior. O grande ducto da submandibular desemboca na papila. Lesões de orofaringe Limites da orofaringe: pilares amigdalianos anteriores ou V lingual e a transição do palato duro com o palato mole. Para trás dessas estruturas está a orofaringe. Base da língua que está atrás do V lingual faz parte da orofaringe. Monilíase (candidíase) Lesões pré-malignas da boca: eritroplasia (15% de malignizar) e leucoplasia (5% de malignizar). Rebordo alveolar ou gengiva pode ter lesão de sarcoma de Kaposi (lesões múltiplas) – tumor vascular maligno Exames: telelaringoscopia, nasofibrolaringoscopia. RELACIONADO A TUMORES MALIGNOS DA OROFARINGE · Voz de batata quente (volume da base da língua ou na tonsila que impede a ressonância adequada da voz) · Otalgia reflexa · Lesões do lobo profundo da parótida crescimento da parte mais medial da parótida que se insinua na orofaringe e não se insinua para a parte pré-auricular, onde é mais comum dos tumores da parótida LARINGOFARINGE OU HIPOFARINGE: parte em que tem o recesso piriforme, onde pode acontecer uma lesão maligna, que tem como metástase o primeiro sinal, pode causar dor à deglutição de ácidos e pode ter paralisia da laringe havendo rouquidão (invasão da laringe ao lado da hipofaringe). LARINGE · LESÃO DA GLOTE: as pregas vocais encontram-se na glote e uma lesão de glote causa ROUQUIDÃO SÚBITA. · Qualquer alteração de voz acima de 15 dias deve ser pesquisada por um médico. · SUPRAGLOTE: parte que tem a epiglote, as pregas ariepigloticas e as falsas pregas vocais (pregas vestibulares) cede de tumores que causam rouquidão tardia, sensação de corpo estranho e assim como o tumor da laringofaringe pode haver metástase como sendo o primeiro sinal. CARACTERÍSTICAS PROPEDÊUTICAS APÓS UMA TIREOIDECTOMIA · Rouquidão (lesão dos nervos laríngeos recorrentes) · HIPOCALCEMIA: Sinal de Chvostek: percussão do ângulo da mandíbula e a pessoa tem uma contração involuntária do lábio superior/ Sinal de Trousseau: insufla um manguito 20mmHg acima da PA sistólica, espera 40 segundos e tem uma contração involuntária do MMSS (do braço, das mãos) e extensão dos dedos.
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