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Cirurgia� d� aparelh� locomoto� d� equin� ➝ Os equinos são extremamente acometidos por injúrias nos membros locomotores, devido a características atlética e velocista desta espécie. ➙ Anatomi� �sse�: ➝ Os equinos possuem um complexo grupo muscular esquelético, ossos bem desenvolvidos e uma rede de ligamentos e tendões extremamente robustos para que haja sustentação suficiente para que seja possível o animal pisar apenas com "um dedo". Estes animais, ao longo das eras, evoluíram de uma espécie que possuía 4 dedos (características de espécies saltadoras) , para uma espécie de um dedo apenas (espécie velocista). ➝ Os principais ossos que compõe o membro torácico são: escápula, úmero, rádio e ulna, carpo, metacarpo, falanges proximal, média e distal. A articulação entre a escápula e o úmero se chama escapuloumeral. Já a articulação que liga o úmero com o rádio e ulna é articulação úmero-radio-ulnar. A articulação entre rádio e carpo é radiocárpica. A articulação entre a fileira proximal e distal dos ossos do carpo é intercárpica. Entre carpo e metacarpo encontramos a articulação carpometacárpica. A articulação entre metacarpo e falange proximal é metacarpo-falângica (articulação do boleto). Entre a falange proximal e média se encontra a articulação interfalangeana proximal. Já entre a falange média e a distal, encontra-se a articulação interfalangiana distal. ➝ Os membros torácicos: • suportam a maior parte do peso animal cerca de 55 a 60% • são os principais amortecedores de impacto. • a maior parte das afecções ocorrem nos membros torácicos. ➝ O membro pélvico possui o osso do quadril, o fêmur, a patela, a tíbia e a fíbula, o tarso, o metatarso, e falanges proximal, média e distal. A articulação entre o quadril e o fêmur, podemos chamar de articulação do quadril. A articulação entre fêmur, patela e tíbia é chamada de articulação fêmur-tibio-patelar. Entre tíbia e tarso, articulação tíbiotarsica. A articulação entre as fileiras proximal e distal do tarso é conhecida como intertársica. Já a articulação entre o tarso e o metatarso é tarsometatársica. Entro o metatarso e a falange proximal, articulação metatarsofalângica ou boleto. Entre a falange proximal e média se encontra a articulação interfalangeana proximal. Já entre a falange média e a distal, encontra-se a articulação interfalangiana distal. ➝ Centro gravitacional: • Equino parado - cada membro torácico 28% do peso; cada membro pélvico 22% do peso. • Equino em movimento: cada membro torácico 30% do peso; cada membro pélvico 20% do peso. • Qualquer desequilíbrio locomotor pode gerar danos aos equinos. ➙ Anatomi� d� casc�: ➝ Os equinos são animais ungulados, ou seja, que pisam com as unhas. ➝ Os cascos dos membros torácicos são mais arredondados, já nos membros pélvicos são mais ovalados ou pontiagudos. ➝ Quando olhamos a região inferior do casco dos equinos, podemos dividi-lo em 3 porções: os talões, quarto (porção lateral do casco), e pinça. A estrutura em forma de "V" é chamada de ranilha, que possui sulcos. ➝ Quando ocorre o casqueamento, apenas é retirada a parede do casco, tomando cuidado para não atingir a linha alba/linha branca (vascularizada) ➝ O casco do equino possui uma vascularização muito limitada. ➝ Há apenas duas artérias principais indo em sentido distal. Se houver uma laceração de apenas um vaso sanguíneo, isso vai reduzir pela metade o aporte sanguíneo que chega até a falange distal e pode favorecer o surgimento de uma necrose. Se houver uma laceração dos dois vasos sanguíneos presentes, a situação do animal se torna grave e incompatível com a vida do equino (vai ocorrer necrose). Esses dois vasos principais que atingem a falange distal se ramificam e distribuem pelas lâminas dos vasos: lâminas epidérmicas e dérmicas. ➝ O que fazer quando há laceração de algum desses vasos ? -> no momento da laceração vai haver extravasamento de sangue, a partir daí é necessário localizar o vaso sanguíneo, utilizar um fio absorvível bem fininho (3-0 ou 4-0) e ir suturando bem devagar os dois cilindros frágeis que se formaram com a ruptura. É necessário que o animal esteja bem sedado para não atrapalhar, pois quanto mais tempo durar o procedimento, mais perda de sangue e morte de células vão acontecer. ➙ Anatomi� d�� tendõe�: 21 - ligamento acessório proximal ➝ está em contato direto com o músculo flexor superficial do dedo 26 - ligamento acessório distal ➝ está conectado diretamente com o tendão do músculo flexor profundo do dedo. 27 - músculo interósseo ➝ também chamado de ligamento suspensor do boleto, fica em contato direto com o metacarpo ou metatarso. 28 - tendão do músculo flexor profundo dos dedos ➝ vai se inserir na falange distal, quando ele se contrai ele acaba flexionando a articulação do boleto e isso traciona a falange distal em sentido palmar ou plantar. 29 - tendão do músculo flexor superficial dos dedos. 5 - tendão do músculo flexor profundo dos dedos 6- tendão do músculo flexor superficial dos dedos ➙ Fixaçã� do�sa� d� patel� (FDP): ➝ Deslocamento dorsal da patela ➝ Luxação dorsal da patela ➝ Cãimbra ➝ A fixação dorsal de patela é uma desordem funcional da articulação fêmuro-tíbio-patelar encontrada em grandes animais ➝ Muito comum em bovinos ➝ O problema ocorre quando o ligamento patelar prende-se sob o côndilo medial do fêmur, impedindo a movimentação temporária, normal ou permanente, da articulação. ➝ Ocorre um relaxamento ou afrouxamento do ligamento patelar medial. Quando o animal está com o membro hiperestendido a patela está mais proximal, quando o animal vai dar a passada, o membro flexiona e a patela desliza pela tróclea (forma saudável). Quando o animal possui a afecção, no momento em que vai flexionar o membro, este ligamento patelar medial frouxo, se agarra no epicôndilo medial do fêmur (uma protuberância lateral) e fica preso. A medida que o animal força para soltar o ligamento a movimentação volta ao normal. -> Enfermidade de origem não completamente elucidada: (fatores que predispõem à doença) - alterações anatômicas (hereditariedade) - traumatismos - desequilíbrios nutricionais (o cálcio é importante para dar rigidez aos ligamentos/tendões. Se o balanço de cálcio e fósforo não está 2/1 isso pode fazer com que haja menos cálcio circulante no sangue, indicando que o organismo remova o cálcio de ligamentos, ossos e tendões para que haja compensação) - topografia acidentada (terrenos muito íngremes). - trabalho intenso (causam lesões nas articulações) -> Sinais clínicos: - são evidentes - hiperextensão do membro pélvico afetado com relaxamento brusco (arrastamento do membro pélvico, em equinos, arrastando a pinça do casco no chão) - pode haver um estalo da patela ao voltar para sua posição de origem - diagnóstico por meio de inspeção (solicitar exames radiográficos e ultrassonográficos para averiguar a gravidade do caso) -> Tratamento: - desmotomia (incisar) do ligamento patelar medial: (indicado para bovinos) -> Desmotomia do ligamento patelar medial: - Vantagens: -> melhora imediata - Desvantagens: -> formação de hematoma e abscesso -> desmotomia acidental do ligamento patelar intermédio -> infecção e deiscência -> instabilidade articular -> fratura de patela -> redução da vida útil do animal -> Tratamento: - em equinos: - aplicação de substâncias irritantes: -> subcutâneo -> na região entre os ligamentos patelar medial e patelar intermédio -> iodo -> workalin (cloreto de mercúrio, cânfora, álcool isopropílico, iodo, iodeto de potássio e azeite de terebintina) - provocam uma reação inflamatória muito intensa. - tratamento"splitting" ligamentar: -> menos invasiva -> através da palpação, identificar o ligamento patelar medial; -> tricotomia e antissepsia bem feita na região; -> preserva os tecidos anatômicos -> necessário aparelho de ultrassom (delimitar a regiãoproximal do ligamento). -> com bisturi (tam 11) é realizado uma série de perfurações na região proximal do ligamento, que também irão formar um processo inflamatório intenso, porém, além disso, será formado um tecido de granulação intenso, um tecido fibrótico/ cicatricial. Será formado uma cicatriz, que será responsável por fazer com que o ligamento fique rígido novamente. -> maior tempo de vida útil do animal -> no tratamento acima, o processo inflamatório é desejado, então vai ser estimulada a fase inflamatória e a partir disso, ocorre um remodelamento das estruturas da região e pode ser que nesse processo o ligamento que estava frouxo possa voltar a ficar rígido. Às vezes esse tratamento é eficaz -> aplicação de anti inflamatório não esteroidal por 3 dias e manter em baia por 10 dias. ➙ Harpejeament�: Caracteriza-se por marcha anormal e hiperflexão involuntária do membro pélvico. -> tem vários graus, podendo afetar os membros pélvicos -> esta doença está diretamente relacionada a placa motora. -> ocorre dano às fibras nervosas dos fusos musculares (danos a placa motora) -> excesso de estímulo de contração dos grupos musculares da região. -> geralmente ocorre secundariamente à lesões na região: - soldra (articulação fêmuro-tíbio-patelar) - jarrete (articulação do tarso) - traumas na região dorsal do metatarso - FDP - secundariamente enfermidades na medula espinhal (abscesso); - enfermidades nas partes distais do membro (ex: laminite em um dos membros e sobrecarga no membro oposto) - obs: ingestão de toxinas vegetais na Austrália. -> Tratamento: - feito em 2 fases, mas tudo durante o mesmo procedimento. - primeiramente é feito a tenotomia (seccionar o tendão) do tendão do músculo extensor lateral do dedo (que provoca a hiperflexão) - Miectomia (remover um pedaço) parcial do ventre muscular do músculo extensor lateral do dedo. - O animal pode ser submetido a essa cirurgia apenas sedado, em posição quadrupedal com anestesia local no campo de acesso cirúrgico. - Primeiramente, distalmente ao tarso, é palpado o tendão do músculo extensor lateral do dedo. Quando localizado, é feita uma incisão na pele e, através dela é puxado o tendão para fora isolando-o, colocando a pinça embaixo dele. Em seguida, é palpado o ventre do músculo extensor lateral do dedo, assim que este for identificado é feita uma incisão de pele sobre ele e isola-se o ventre muscular com uma pinça. Para confirmar que o ventre muscular escolhido é o correto, basta tracionar o tendão embaixo e verificar. É realizado então a tenotomia (seccionar o tendão) e em seguida, com a pinça que foi posicionada embaixo do ventre muscular é realizada uma rotação, ao fazer isso, o tendão que estava lá embaixo é puxado para cima e, em seguida é feita a miectomia do ventre muscular. - O animal não vai ficar 100%, porém ele vai conseguir andar normalmente, mas terá uma instabilidade e não vai conseguir realizar atividades esportivas muito intensas. - para a sutura: serão suturadas 3 camadas = primeiro a camada fáscia muscular com um fio absorvível, ponto simples separado. Depois o tecido subcutâneo com um fio também é absorvível, com o padrão de sutura cushing. E por fim é suturado à pele com fio de nylon tamanho 0,7mm, padrão de sutura wolf, donatti ou ponto simples separado. -> Pós operatório: - ataduras (curativos estéreis) por 2 a 3 semanas - suturas removidas em 2 a 3 semanas - repouso em baia até a cicatrização da ferida - tratamento analgésico com um anti inflamatório - fenilbutazona - Qualquer indício de infecção é recomendado antibioticoterapia. - após a cicatrização o animal pode recomeçar a caminhar com ajuda por 2 semanas Depois desse período(5 semanas) : atividades normais. -> Complicações: - deiscência dos pontos - persistência dos sinais clínicos (animal tem que ser descartado: verificar a qualidade de vida) - hemorragia - seroma: forma-se devido ao extravasamento de plasma sanguíneo ou linfa (fluido que circula nos vasos linfáticos), surgindo nas primeiras semanas de pós operatório. Favorece o surgimento de infecções bacterianas, pois o seroma é um meio de cultura, com isso podem se formar abcessos na região. ➙ Deformidade� flexora�: Pode acontecer, ou um relaxamento dos tendões flexores superficiais e profundos ou no caso da articulação do boleto vai hiperextender. A deformidade flexora pode também ser uma contratura, onde os tendões flexores vão contrair, diminuindo seu tamanho. Se o tendão do músculo flexor profundo se encurtar, palmar ou plantar, vai puxar a falange distal para trás, fazendo com que a articulação do boleto, a coroa do casco chegue mais perto do chão. Acomete a articulação interfalangeana distal. -> Etiopatogenia: - também conhecida como contratura dos tendões flexores digitais. - origem congênita: -> mal posicionamento uterino (membro fica flexionado o tempo todo no útero, já nasce com encurtamento) -> fatores genéticos -> infecções maternas durante a gestação -> intoxicação materna durante a gestação. - Adquirida: -> uni ou bilateral -> articulações metacarpofalangeana ou interfalângica distal -> secundária a dor devido a outras afecções (síndrome do navicular) -> manejo nutricional inadequado (não deve-se alimentar potros em fase de crescimento com dietas altamente energéticas, pois a musculatura pode se desenvolver em excesso e os ossos não acompanham o mesmo ritmo que a musculatura). -> potros recém nascidos não devem ficar presos em baias, pois estes nascem com suas estruturas tendíneas e ligamentares mais moles e precisam se movimentar para fortalecer essas estruturas. E quando ficam presos podem desenvolver as deformidades flexurais. -> Tratamento: - melhora natural (potros) - telas para extensão forçada - gesso (animal não vai conseguir parar de hiperextender a articulação do boleto, levando a uma relaxamento do tendão) - casqueamento terapêutico ("baixando" os talões) buscando a hiperextensão do boleto - manejo nutricional - cirurgia - oxitetraciclina (em potros - é um antibiótico que faz um processo que chama "quelar cálcio" e esse cálcio que dá rigidez aos tendões. Com isso, falta cálcio no organismo e é retirado cálcio dos tendões resolvendo a contratura) -> Tratamentos cirúrgicos: - desmotomia do ligamento superior (menos invasiva) - cortar o ligamento. Se seccionado o tendão superior superficial do dedo vai relaxar. ⇾ indicado para a deformidade flexora metacarpofalângica - tenotomia do tendão do músculo flexor superficial dos dedos ⇾ indicado para a deformidade flexora metacarpofalângica. - desmotomia do ligamento acessório inferior ⇾ indicado para a deformidade flexoras interfalangeana distal e metacarpofalângica - desmotomia do ligamento acessório inferior - tenotomia do tendão do músculo flexor profundo dos dedos ⇾ indicado para deformidade flexora interfalangeana distal - tenotomia do tendão do músculo flexor profundo dos dedos 1 - local da tenotomia do flexor digital profundo, no terço médio do metacarpo, proximal ao local de inserção do ligamento acessório distal (a). - tenotomia do tendão do músculo flexor profundo dos dedos -> Pós operatório: - animal em repouso - ataduras e curativo estéril - administrar fenilbutazona, IV, por 3 dias - casqueamento encurtando os talões - para que aconteça uma extensão do boleto e articulação - após cicatrização o animal pode recomeçar a caminhar com ajuda por 2 semanas - depois desse período, atividades normais. - lembrando que o cavalo em que for feito tenotomia do tendão do músculo flexor profundo ele não vai servir para cavalgadas e nem para exercícios intensos. ➙ Laceraçã� d� tendõe�: -> Corte de tendões -> Tendões flexores - rompimento de tendão flexor: hiperestende o boleto,animal pisa com a pinça voltada para cima; -> Tendões extensores - rompimento de tendão extensor: há uma hiperflexão da articulaçãodo boleto, a coroa do casco fica bem próxima ao solo. A - Houve o rompimento do tendão superficial do dedo, então a região do boleto, aproxima um pouco do solo (não é tão grave). B - Quando há ruptura do tendão flexor profundo, junto com o superficial, o boleto fica ainda mais próximo do solo e a pinça do casco levanta. C - Quando há ruptura dos tendões flexor superficial, flexor profundo e ainda do músculo interósseo, o boleto do animal toca o solo e a pinça do casco levanta mais ainda. -> Técnica de sutura de tendões "Locking loop" (sutura própria de tendões) -> Locking loop modificada - menos segura. ➙ Síndrom� d� navicula�: Doença degenerativa ou fratura do osso sesamóide distal ou osso navicular. Geralmente, ocorre devido ao esforço excessivo. -> Tratamento: - os tratamentos são destinados a reduzir ou interromper a degeneração progressiva do osso navicular ou então fornecer alívio paliativo da dor - casqueamento terapêutico (cortar parte da pinça do animal) - anti-inflamatórios (fenilbutazona sistêmica) pode colocar o casco do animal submerso em gelo para evitar processo inflamatório. - repouso - se o tratamento conservador não der certo: cirurgia -> neurectomia do nervo digital palmar (corta o nervo que leva informação para o cérebro inibindo a dor) - técnica da guilhotina - técnica do recapeamento epineural = incisão distal do nervo digital palmar, em seguida é dissecado o epineuro do nervo, após isso, com um bisturi é feita uma incisão em cada lado do nervo. Técnica mais complicada. -> Pós operatório e complicações: - curativo estéril e atadura compressiva por pelo menos 21 dias - fenilbutazona, retirada dos pontos com 10 dias, repouso por 60 dias - principal analgesico para afecções locomotoras em equinos. - formação de neuroma - doloroso (má formação cicatricial do nervo seccionado, o qual permanece extremamente doloroso e necessita de nova cirurgia para sua retirada) - reinervação - ruptura do tendão flexor profundo - o certo é que o animal seja aposentado de atividades atléticas para não acelerar os processos degenerativos. ➙ Desvi�� angulare� relacionad�� a� carp�: -> carpo voltado medialmente -> carpo voltado lateralmente - Só é possível curar essa doença se houver tratamento enquanto o cavalo ainda é potro. -> Etiopatogenia: - origem congênita - mal posicionamento uterino - supernutrição da égua na segunda metade da prenhez - ossificação endocondral defeituosa - Mal desenvolvimento do segundo e quarto ossos metacárpicos. - adquirida: - lesão à cartilagem metafisária - apoio excessivo de peso no membro oposto - supernutrição (excesso de energia e falta de minerais) - exercício excessivo - crescimento assimétrico da metáfise distal do rádio ou da epífise distal do rádio. -> Tratamentos: - repouso forçado com nutrição alterada - aplicação de gesso com força contrária - casqueamento terapêutico - ponte transfisária com parafusos e arames ou grampo - ressecção periosteal -> Tratamento cirúrgico: - ponte transfisária com parafusos e arames ou grampos. - ressecção do periósteo
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