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VIGILÂNCIA E PLANEJAMENTO MORBIDADE E MORTALIDADE Risco- conceito Em um contexto epidemiológico, risco é entendido como a probabilidade futura da ocorrência de um efeito adverso em determinada população exposta a circunstâncias específicas em determinado intervalo de tempo. (Uma população, dessa população eu tenho pessoas que estão expostas, dessa população eu tenho pessoas que adoecem, e dessas tem-se pessoas que vão para estado mais grave, e dessas tem pessoas que ficam incapacitadas e as que podem vir à óbito. Avaliar vários níveis, e avalia de forma geral todos os fatores que podem estar relacionados a ocorrência desses efeitos adversos. Os principais tipo de risco: Risco absoluto, Risco reativo (o mais comum) e Risco atribuível. Muda a forma de calcular esse risco, e a interpretação, o tipo de medidas que ele gera. - T Todos são voltados a probabilidade de algo acontecer, se tiver exposto aquele fator a chance de adoecer é maior. - Medidas de associação são cálculos que estimam a probabilidade de um grupo exposto a determinado fator de desenvolver uma doença quando comparado a outro grupo que não sofreu tal exposição. -RISCO RELATIVO- - O risco relativo indica a intensidade com que determinada exposição estaria relacionada ao estabelecimento da doença em estudo. - Risco relativo= risco exposto - risco não exposto - Ex: fumantes e câncer de pulmão, quem é a exposição? O fumante ou não fumante? O fumante, e qual o desfecho? É o câncer. Resultados possíveis: RR <1: expostos têm menor risco de ficar doente quando comparado aos não expostos. O que avalia com o numerador (o que está em cima), é fator de proteção, quando menor que 1. RR =1: indica que tanto a população exposta quanto a não exposta tem o mesmo risco de ficar doente RR >1: indivíduos expostos apresentam maior risco que os não expostos. O que avalia com o numerador (o que está em cima), é fator de risco, quando maior que 1. -RISCO ABSOLUTO- - O riso absoluto corresponde à incidência de uma doença. Incidência é o termo que refere ao número de novos casos de uma doença em uma população, dentro de um intervalo de tempo determinado. - Coeficiente de incidência: n de novos casos da doença estudada na mesma região e período X 1o° dividido por n total de habitantes na mesma região e período. - Precisa considerar os novos casos, qual a chance de a pessoa adoecer em uma determinada população. Ex: a cada 60/1000 a pessoa tem risco de ter a doença. Risco atribuível Vai ser trabalhado com a diferença. A subtração - O risco atribuível indica a probabilidade adicional de desenvolver uma doença por estar exposto a um fator. A partir deste resultado, é possível entender quão menor seria a possibilidade de adoecer caso não houvesse exposição ao fator analisado. - Risco atribuível= incidência de expostos – (menos) incidência de não expostos Medidas de Morbidade - A morbidade identifica as causas que determinam o adoecer - Os estudos de dados de morbidade são essenciais para as análises de causa/efeito - Existem várias formas utilizadas para obter dados de morbidade (Registro de atendimentos a doente, Vigilância epidemiológica, inquéritos). INDICADORES DE SÁUDE - Registros de n° absoluto: Não levam em consideração o tamanho da população - Registros na forma de frequências relativas (proporções ou coeficientes): - As proporções representam a “fatia da pizza” do total de doentes ou mortes, indicando a importância desses casos ou mortes no conjunto total. Probabilidade - Os coeficientes (ou taxas) representam o “risco” de determinado evento ocorrer na população. O denominador do coeficiente representa a população exposta ao risco de sofrer o evento que está no numerador. A cada 100 adolescentes, 10 tem obesidade - Índices não expressam uma probabilidade (ou riso) como os coeficientes, pois o que está contido no denominador não está sujeito ao risco de sofrer o evento descrito no numerador. Como o IMC, IDH... Taxa de incidência- Casos novos - Taxa de incidência da doença “i” = número de casos novos da doença i num local e período dividido por população total no período X100.000. A constante pode variar, de acordo com o tamanho da população. Se tem 50.000 mil pessoas não pode a constante 100.000. A constante pode ser 1.000/ 10.000 ou 100.000. Se for 50.000 mil geralmente se usa 1.000, se ter 15 mil pessoas usa-se 1.000. TAXA DE PREVALÊNCIA-casos existentes dessa doença (casos novos+ casos antigos) - Taxa de prevalência doença i= total casos existentes da doença i num local e tempo t dividido em população total do local no tempo t X100.000(depende do tamanho da população) - Coeficiente de prevalência: coeficiente de incidência X duração média da doença
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