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Resposta Imune Adaptativa

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IMUNOPATOLOGIA Aula 5 e 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A resposta imune adaptativa: 
 Imunidade humoral (moléculas – 
linfócito B); 
 Imunidade celular (linfócitos T) / 
imunidade mediada por células. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Imunidade humoral (moléculas – 
linfócito B): 
 Mediada por ANTICORPOS: 
 1. São proteínas produzidas pelos 
linfócitos B. 
 2. Estão na circulação / fluidos das 
mucosas. 
 3. Neutralizam e eliminam 
microrganismos e toxinas 
microbianas. 
 Funções: impedir que microrganismos 
(presentes nas superfícies mucosas e 
sangue colonizem células do hospedeiro e 
tecidos conjuntivos. 
 Não tem acesso aos microrganismos que 
vivem e se dividem dentro das células 
infectadas. 
 
 Anticorpos: 
 São glicoproteínas, também chamadas de 
imunoglobulinas, que possuem como 
principal função garantir a defesa do 
organismo; 
 Essas glicoproteínas de defesa atuam de 
diferentes formas para evitar que uma 
partícula invasora cause danos à saúde; 
 Encontrados no plasma, em 
compartimentos citoplasmáticos, na 
superfície de algumas células, no líquido 
intersticial; 
 São produzidos por plasmócitos que se 
formam após a diferenciação de 
um leucócito chamado de linfócito B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Porção Fab (ou variável): 
 Parte da molécula que possui os sítios de 
ligação ao antígeno – Fragmento de 
Ligação ao antígeno. 
 
 Classes: 
 IgG : 
 Molécula pequena; 
 Atravessa a barreira placentária; 
 Fase crônica dos processos infecciosos; 
 Identificado após imunização (vacinas); 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/leucocitos.htm
IMUNOPATOLOGIA Aula 5 e 6 
 
 Uma vez produzido, estará sempre 
presente na circulação; 
 Ativa o sistema complemento. 
 IgA : 
 Secreções (saliva, lágrima, colostro e nos 
fluidos do trato respiratório, 
gastrintestinal e urinário); 
 Proteção de recém-nascidos; 
 Não ativa o sistema complemento. 
 IgM : 
 Produzida na fase aguda dos processos 
infecciosos; 
 Possui baixa especificidade; 
 Ativa o sistema complemento. 
 IgD : 
 Baixas concentrações em indivíduos 
normais; 
 Papel biológico indefinido. 
 IgE: 
 Elevado em processos alérgicos e 
infecções parasitárias (helmintos); 
 Ligada à superfície de mastócitos e 
basófilos (ligados aos antígenos liberam 
mediadores químicos como a histamina, 
o leucotrienos e a prostaglandinas). 
 
 Os anticorpos não eliminam antígenos, 
porém: 
 1. Opsonização antigênica: As moléculas 
de anticorpos recobrem a superfície de 
antígenos, tais como bactérias, fungos e 
células alvo. Isso: facilita a fagocitose 
(macrófagos possuem receptores para a 
porção Fc das moléculas de anticorpos). 
Neutralização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os anticorpos não eliminam antígenos, 
porém: 
 2. Neutralização antigênica: Anticorpos 
ligam-se a venenos ou toxinas. Isso 
impede que estes compostos alcancem o 
sítio de ligação nas células humanas. 
 
 
 
 
 
 3. Ativação do sistema complemento: a 
porção Fc das moléculas de anticorpo 
possui receptores para componentes do 
sistema complemento. Isso: forma o 
complexo de ataque a membrana (MAC) 
além de muitos outros fatores. 
 
 Sistema de Complemento: 
 Conjunto de proteínas no plasma e 
proteínas de membrana celular que 
“complementam” a atividade 
antimicrobiana dos anticorpos. 
 Essas proteínas vão sofrendo clivagem 
(por meio de reações em cascata) e vão 
gerando moléculas efetoras. 
 O resultado final é a lise de bactérias e 
células infectadas, geração inflamação e 
opsonização. 
 1. Pode ser ativado pelo próprio 
microrganismo (mesmo sem anticorpo). 
 2. Por anticorpos. 
 Existem 3 formas para ativação do sist. de 
complemento (clássica, alternativa e das 
lectinas) e independente da forma que 
esse sistema foi ativado, as 3 vias clivam 
uma molécula denominada C3 (C3a/C3b). 
 
 Linfócitos: 
 Produzidos na medula óssea; 
 Sofrem maturação no Timo; 
 Migram para os órgãos linfóides e os 
povoam (perpetuam suas linhagens). 
IMUNOPATOLOGIA Aula 5 e 6 
 
 Migram para Medula óssea (Linfócito B) 
e para o Timo (Linfócito T) e para o 
linfócito NK. 
 3 Principais Subpopulações: 
 Morfologia; 
 Marcadores de membrana; 
 Função. 
 
 
 
 
 
 
 Principais funções: 
 1. Ativação de fagócitos; 
 2. Morte de células infectadas; 
 3. Auxílio para as células B; 
 Eles precisam interagir com outras 
células: fagócitos, as células hospedeiras 
infectadas, ou os linfócitos B. 
 
 Como o linfócito vê? 
 Reconhecimento dos antígenos pelos 
receptores de antígenos dos linfócitos. 
 Os linfócitos B: têm anticorpos ligados à 
sua membrana que podem reconhecer 
uma grande variedade de 
macromoléculas (proteínas, 
polissacarídeos, lipídios e ácidos 
nucléicos), na forma solúvel ou na forma 
associada à superfície celular, assim como 
pequenas substâncias químicas. 
 Os linfócitos T: Só conseguem identificar 
fragmentos peptídicos de antígenos 
proteicos, e apenas quando estes são 
apresentados por moléculas 
especializadas nas células do hospedeiro. 
 Então a célula do hospedeiro precisa dar 
um jeito de “tomar” esse fragmento 
peptídico. 
 
 Quem captura o antígeno? 
 As células dendríticas mais efetivas e 
especializadas, ou profissionais. 
 Nisso o linfócito “virgem” é apresentado 
e ele imediatamente sofre expansão 
clonal (efetoras e memória). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Linfócitos T CD8 + (T Citotóxico): 
 Devido à presença de uma determinada 
proteína na superfície da célula 
(marcadores de membrana), se 
subdividem em Linfócitos: TCD8+ E 
TCD4+. 
 Possuem em seu interior grânulos 
citoplasmáticos, ligam-se à célula alvo por 
meio de seu receptor de membrana. 
 
 Linfócitos TCD4+ (T helper ou T 
auxiliar): 
 Esta subpopulação de linfócitos não 
elimina antígenos ou células alvo 
diretamente: Liberam hormônios – 
citocinas. 
 Esses linfócitos promovem a 
diferenciação de linfócitos T citotóxicos; 
IMUNOPATOLOGIA Aula 5 e 6 
 
 Ativam células B para a produção de 
anticorpos. 
 Explosão respiratória ou “burst” 
respiratório: 
 Maior poder de fagocitose; 
 Maior consumo de oxigênio pelos 
macrófagos; 
 Produção e liberação de radicais livres 
para o interior do vacúolo fagocitário; 
 Produção de NO – óxido nítrico 
 Promovem a migração e ativação de 
células inflamatórias. 
 Eosinófilos, Monócitos e Macrófagos; 
 
 Citocinas: 
 Hormônios: mediadores da resposta 
imunológica. 
 Funções distintas em diversos grupos 
celulares, apresentando ação autócrina e 
parácrina. 
 FUNÇÕES: 
 Regular a duração e intensidade das 
respostas imunes especificas ou 
adaptativa; 
 Recrutar células efetoras para as áreas 
afetadas. 
 Induzir a geração e maturação de novas 
células a partir de percursores; 
 
 Linfócitos NK (Células NK): 
 Ação idêntica à do linfócito T CD8+, 
eliminando células alvo independente da 
presença d e moléculas de MHC de 
classe I. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS 
DA RESPOSTA IMUNOLÓGICA 
ADQUIRIDA: 
 1) É específica para cada antígeno. Parte 
reconhecida pelo linfócito: determinantes 
antigênicos ou epítopos (o linfócito 
apresenta em sua superfície, receptores 
que distinguem pequenas diferenças 
entre antígenos distintos). 
 2) Diversidade: Um indivíduo pode 
reconhecer de 107 a 109 determinantes 
antigênicos diferentes, sendo este número 
determinado geneticamente. 
 3) Memória: Contato pela primeira vez 
com um antígeno e ocorre a ativação da 
resposta imune, são produzidas células 
com elevada especificidade e poder de 
proliferação. Segunda estimulação: 
células de memória originarão 
rapidamente uma resposta i m u n e 
reconhecidamente mais eficaz que a 
desenvolvida no primeiro contato. 
 4) Especialização: Há uma resposta 
(humoral ou celular) para cada classe 
diferente de microrganismo ou para o 
mesmo microrganismo em diferentes 
estágios da infecção (extracelular ou 
intracelular), maximizando a eficiência do 
tipo de resposta. 
 5) Autolimitação: Após a eliminação do 
antígeno: cessa a produção de citocinas 
estimulatórias. Há uma tolerânciaa 
antígenos próprios (capacidade que o 
sistema imune tem de eliminar linfócitos 
que expressam receptores para antígenos 
próprios - denominados autoreativos). 
Quando os mecanismos de tolerância 
não são efetivos, ocorre o 
desenvolvimento de doenças autoimunes.

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