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APG 13 - De pernas para o ar

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APG 13 – De pernas para o ar 
Abertura: 15/03/2021 Fechamento: 18/03/2021
· Termos desconhecidos: Não há 
· Formulação do problema: 
· Por que surgiu a ferida?
· Por que levantar as pernas causa alívio? 
· Como se formam as varizes?
· Brainstorming:
· A ferida está relacionada ao acúmulo de sangue e rompimento das veias 
· As varizes são causadas por deficiência nas valvas venosas 
· A elevação das pernas favorece o retorno venoso 
· As principais veias das pernas são: safena magna e parva 
· Conclusão: conclui-se que problemas no retorno venoso causam feridas na perna 
· Objetivos:
1. Estudar a fisiopatologia da insuficiência venosa 
2. Revisar a formação das varizes 
Distúrbios da circulação venosa 
· Veias = vasos de baixa pressão e de paredes finas 
· Dependem da ação de bombas musculares esqueléticas e de alterações na pressão abdominal e intratorácica para retornar o sangue para o coração 
· O sistema venoso na perna consiste em dois componentes: veias superficiais (veia safena magna e parva) e veias profundas (femoral, poplítea, tibial); as veias perfurantes/comunicantes conectam esses dois sistemas 
· O sangue proveniente do tecido cutâneo e subcutâneo é coletado nas veias superficiais, transportado através das veias comunicantes para as veias profundas para retornar ao coração 
· O sistema venoso, possui válvulas que impedem o fluxo retrógrado do sangue 
· Possuem localização irregular ao longo do comprimento das veias, mas quase sempre se encontram nas junções em que as veias comunicantes se fundem com as grandes veias profundas 
· Varia no número e na sua competência estrutural (explicação para a predisposição familiar de varizes)
· Os músculos da perna ajudam a mover o sangue venoso dos MI para o coração 
· Ao caminhar, a ação dos músculos da perna serve para aumentar o fluxo nos canais venosos profundos e incrementar o retorno venoso do sangue para o coração 
· A função da chamada bomba muscular, localizada nos músculos gastocnêmio e sóleo pode ser comparada com a ação de bombeamento do coração 
· Na contração muscular, semelhante a sístole, as válvulas nos canais de comunicação estreitos impedem o fluxo sanguíneo retrógrado no sistema superficial, à medida que o sangue nas veias profundas é movido para frente pela ação dos músculos que se contraem 
· No relaxamento muscular, semelhante a diástole, as válvulas de comunicação se abrem, tornando possível que o sangue das veias superficiais se mova para as veias profundas 
Contração muscular: fechamento das válvulas impede que o sangue retorne das veias profundas para as superficiais 
Relaxamento muscular: abertura das válvulas permitindo que o sangue flua das veias superficiais para as profundas 
· Distúrbios nesse sistema produz congestão dos tecidos afetados e predispõem à formação de coágulos devido à estagnação do fluxo e à ativação do sistema de coagulação
Varizes 
· São veias dilatadas e tortuosas dos MMII 
· As veias varicosas são primárias ou secundarias:
· Varizes primárias têm origem nas veias safenas superficiais 
· Varizes secundárias – resultante de uma causa como por exemplo trombose 
· A causa mais comum de veias varicosas secundárias é a trombose venosa profunda (TVP)
Etiologia e patogênese 
· Permanecer de pé por períodos prolongados e o aumento da pressão intra-abdominal são fatores importantes no desenvolvimento de varizes primárias 
· Permanecer de pé por períodos prolongados aumenta a pressão venosa e causa a dilatação e o estiramento da parede do vaso 
· Quando uma pessoa se encontra em posição ortostática, todo o peso das colunas de sangue venoso é transmitido para as veias das pernas 
· Os efeitos da força da gravidade são agravados em pessoas que ficam por longos períodos sem usar os músculos da perna para ajudar a bombear o sangue de volta ao coração 
· Como não existem válvulas na veia cava inferior ou nas veias ilíacas comuns, o sangue nas veias abdominais deve receber suporte das válvulas localizadas na veia ilíaca externa ou nas veias femorais
· Quando há o aumento da pressão intra-abdominal (gestação ou defeito nessas válvulas) o estresse sobre a junção safenofemoral é maior
· A exposição prolongada ao aumento da pressão faz as válvulas venosas perderem a competência, de modo que não conseguem mais se fechar corretamente 
· Quando isso acontece, o refluxo do sangue causa maior dilatação da veia, afastando as lâminas da válvula e causando maior incompetência valvular em seções das veias distais adjacentes
· As veias superficiais recebem suporte apenas da gordura subcutânea e da fáscia superficial, enquanto os canais venosos profundos recebem de músculos, ossos e tecido conjuntivo. A obesidade reduz o suporte fornecido pela fáscia e pelos tecidos superficiais, aumentando o risco de desenvolvimento de varizes 
Insuficiência venosa crônica 
· São as consequências de um trombose venosa profunda, incompetência valvular, ou a combinação das duas condições 
· TVP é a causa mais comum, provoca deformidade das válvulas, tornando-as incapazes de fechamento 
· Devido a incompetência valvular, o fluxo unidirecional do sangue e o esvaziamento das veias profundas não acontecem 
· As bombas musculares são ineficazes, muitas vezes conduzindo o sangue em direção retrógrada 
· Uma falha secundária nas veias comunicantes e superficiais submete os tecidos subcutâneos a altas pressões 
Sinais e sintomas 
· Estão associados ao comprometimento do fluxo sanguíneo 
· Resulta na congestão dos tecidos, edema, e insuficiência nutricional dos tecidos 
· O edema é exacerbado por longos períodos de pé 
· Necrose dos depósitos de gordura subcutânea, seguida de atrofia cutânea 
· Pigmentação castanha da pele, causada por depósitos de hemossiderina resultantes da destruição das hemácias 
· Insuficiência linfática secundária, com esclerose progressiva dos canais linfáticos em face do aumento da demanda para a eliminação do líquido intersticial 
· Em casos avançados ocorre a dermatite de estase 
· Pele fina, brilhante, de coloração branco-azulada 
· Pigmentação irregular e descamação (pela falta de suporte dos tecidos subcutâneos subjacentes)
· Pequenas lesões resultam em ulcerações relativamente indolores, porém de difícil cicatrização 
· A maioria das lesões se localiza medialmente o tornozelo e na perna, com maior frequência um pouco acima do maléolo medial 
· Pessoas com insuficiência venosa de longa data também podem sofrer enrijecimento da articulação do tornozelo e perda de massa e força muscular 
· O tratamento de úlceras venosas inclui a terapia de compressão com curativos e bandagens elásticas ou sem elasticidade. Os medicamentos que auxiliam no tratamento incluem o ácido acetilsalicílico e a pentoxifilina. Ocasionalmente, é necessária a colocação de um enxerto cutâneo para úlceras venosas grandes ou de cicatrização lenta. Também devem ser administrados fatores de crescimento (que são aplicados por via tópica ou por injeção perilesional).
APG 13 
–
 
De pernas para o ar
 
 
 
Abertura: 15/03
/
2021
 
Fechamento: 
18
/
03
/
2021
 
v
 
Termos desconhecidos: 
Não há 
 
v
 
Formulação do problema: 
 
§
 
Por que surgiu a ferida?
 
§
 
Por que levantar as pernas causa alívio? 
 
§
 
Como se formam as varizes?
 
v
 
Brainstorming:
 
§
 
A ferida está relacionada ao acúmulo de sangue e rompimento das veias 
 
§
 
As varizes são causadas por deficiência nas valvas venosas 
 
§
 
A elevação das pernas favorece o retorno 
venoso 
 
§
 
As principais veias das pernas são: safena magna e parva 
 
v
 
Conclusão:
 
conclui
-
se que problemas no retorno venoso causam feridas na perna 
 
v
 
Objetivos:
 
1.
 
Estudar a fisiopatologia da insuficiência venosa 
 
2.
 
Revisar a formação das varizes 
 
 
 
Distúrbios da circulação venosa 
 
·
 
Veias = vasos de baixa pressão e de paredes finas 
 
§
 
Dependem da ação de bombas musculares esqueléticas e de alterações na pressão abdominal e 
intratorácica para retornar o sangue para o coração 
 
·O sistema venoso na perna con
siste em dois componentes: 
veias superficiais
 
(
veia safena magna e 
parva) 
e 
veias profundas
 
(femoral, poplítea, tibial)
; as 
veias perfurantes/comunicantes
 
conectam 
esses dois sistemas 
 
§
 
O sangue proveniente do tecido cutâneo e subcutâneo é coletado nas veias superficiais, 
transportado através das veias comunicantes para as veias profundas para retornar ao coração 
 
·
 
O sistema venoso, possui válvulas que impedem o fluxo retrógrado do sangue 
 
§
 
Possuem localização irregular ao longo do comprimento das veias, mas quase sempre se 
encontram nas junções em que as veias comunicantes se fundem com as grandes veias 
profundas 
 
§
 
Varia no número e na sua competência estrutural (explicação para a predisposi
ção familiar de 
varizes)
 
·
 
Os músculos da perna ajudam a mover o sangue venoso dos MI para o coração 
 
§
 
Ao caminhar, a ação dos músculos da perna serve para aumentar o fluxo nos canais venosos 
profundos e incrementar o retorno venoso do sangue para o coração 
 
§
 
A função da chamada 
bom
ba muscular
, localizada nos músculos gastocnêmio e sóleo pode ser 
comparada com a ação de bombeamento do coração 
 
 
Na 
contração muscular
, semelhante a sístole, as válvulas nos canais de comunicação 
estreitos impedem o fluxo sanguíneo 
re
trógrado no sistema superficial, à medida que o 
sangue nas veias profundas é movido para frente pela ação dos músculos que se 
contraem 
 
APG 13 – De pernas para o ar 
 
Abertura: 15/03/2021 Fechamento: 18/03/2021 
 Termos desconhecidos: Não há 
 Formulação do problema: 
 Por que surgiu a ferida? 
 Por que levantar as pernas causa alívio? 
 Como se formam as varizes? 
 Brainstorming: 
 A ferida está relacionada ao acúmulo de sangue e rompimento das veias 
 As varizes são causadas por deficiência nas valvas venosas 
 A elevação das pernas favorece o retorno venoso 
 As principais veias das pernas são: safena magna e parva 
 Conclusão: conclui-se que problemas no retorno venoso causam feridas na perna 
 Objetivos: 
1. Estudar a fisiopatologia da insuficiência venosa 
2. Revisar a formação das varizes 
 
 
Distúrbios da circulação venosa 
 Veias = vasos de baixa pressão e de paredes finas 
 Dependem da ação de bombas musculares esqueléticas e de alterações na pressão abdominal e 
intratorácica para retornar o sangue para o coração 
 O sistema venoso na perna consiste em dois componentes: veias superficiais (veia safena magna e 
parva) e veias profundas (femoral, poplítea, tibial); as veias perfurantes/comunicantes conectam 
esses dois sistemas 
 O sangue proveniente do tecido cutâneo e subcutâneo é coletado nas veias superficiais, 
transportado através das veias comunicantes para as veias profundas para retornar ao coração 
 O sistema venoso, possui válvulas que impedem o fluxo retrógrado do sangue 
 Possuem localização irregular ao longo do comprimento das veias, mas quase sempre se 
encontram nas junções em que as veias comunicantes se fundem com as grandes veias 
profundas 
 Varia no número e na sua competência estrutural (explicação para a predisposição familiar de 
varizes) 
 Os músculos da perna ajudam a mover o sangue venoso dos MI para o coração 
 Ao caminhar, a ação dos músculos da perna serve para aumentar o fluxo nos canais venosos 
profundos e incrementar o retorno venoso do sangue para o coração 
 A função da chamada bomba muscular, localizada nos músculos gastocnêmio e sóleo pode ser 
comparada com a ação de bombeamento do coração 
 Na contração muscular, semelhante a sístole, as válvulas nos canais de comunicação 
estreitos impedem o fluxo sanguíneo retrógrado no sistema superficial, à medida que o 
sangue nas veias profundas é movido para frente pela ação dos músculos que se 
contraem

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