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APG 14 - Voo 666

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APG 14 – Voo 666 
Abertura: 18/03/2021 Fechamento: 22/03/2021
· Termos desconhecidos: Não há 
· Formulação do problema: 
· Por que o paciente acordou com dor aguda? 
· Brainstorming:
· A falta de mobilidade nos músculos da panturrilha promovem estase sanguínea que pode resultar em edema 
· O paciente é obeso e hipertenso, possui pressão intra-abdominal elevada. Esses fatores representam risco para doenças venosas, assim como permanecer sentado por muito tempo
· Conclusão: É importante promover trabalho de membros inferiores que consequentemente irão desempenhar a função de bombas musculares. Isso ajudará no retorno venoso impedindo refluxo ou estase sanguínea 
· Objetivos:
1. Estudar a fisiopatologia da trombose venosa 
2. Entender a relação entre trombose e cianose 
Trombose venosa/tromboflebite
· Existência de um trombo em uma veia e a resposta inflamatória que se desenvolve na parede do vaso 
· Os trombos podem se desenvolver em veias superficiais ou profundas (TVS/TVP)
· Pode ser classificada em: 
· Proximal: quando os trombos se encontram nas veias poplítea, femoral ou ilíacas 
· Distal: quando os trombos estão restritos às veias profundas da panturrilha 
Etiologia e patogênese 
· Está associada a estase do sangue, aumento da coagulação sanguínea e lesão da parede vascular
· Estase do sangue (fluxo normal do sangue para)
· Ocorre com a imobilidade de um membro ou do corpo inteiro 
· Repouso no leito e imobilização estão associados a diminuição do fluxo sanguíneo, represamento venoso nos MI e aumento do risco de TVP 
· O risco de TVP é maior em situações que a função cardíaca está comprometida, isso pode contribuir para a incidência elevada de pessoas com IAM e insuficiência cardíaca congestiva 
· Os idosos estão mais suscetíveis do que jovens, porque distúrbios que produzem estase venosa ocorrem mais frequentemente nessa população 
· Uma longa viagem aérea representa uma ameaça especial para pessoas predispostas a desenvolver TVP, por permanecerem sentados por muito tempo e pelo aumento da viscosidade sanguínea devido a desidratação
· Hipercoagulabilidade 
· Mecanismo homeostático para aumentar a formação de coágulos
· As condições que aumentam a concentração ou a ativação de fatores de coagulação predispõem ao desenvolvimento de TVP 
· A trombose pode ser causada por deficiências hereditárias ou adquiridas, de determinadas proteínas plasmáticas que normalmente inibem a formação de trombos (ou seja, favorece o trombo), como a antitrombina III, a proteína C e proteína S 
· Os fatores de risco hereditários mais comuns, são o fator V de Leiden e mutações nos genes da protrombina
· O uso de contraceptivos orais e a terapia de reposição hormonal incrementam a coagulação e predispõem à trombose venosa, risco ainda maior em mulheres fumantes 
· Determinados tipos de câncer estão associados ao aumento na tendência a coagulações, substâncias que promovem a coagulação do sangue podem ser produzidas pelas células tumorais 
· Interações imunológicas com células cancerosas podem resultar na liberação de citocinas capazes de causar dano endotelial e predispor ao desenvolvimento de trombose 
· Quando ocorre perda de líquidos corporais devido a lesão ou doença, a hemoconcentração resultante aumenta ainda mais os níveis dos fatores de coagulação
· Lesão ao vaso 
· Pode ser resultado de um traumatismo ou de uma intervenção cirúrgica 
· Pode ocorrer secundariamente a um processo infeccioso ou inflamatório na parede do vaso
· Pessoas submetidas a procedimentos cirúrgicos nos quadris e à artroplasia total dos quadris estão particularmente em risco devido ao traumatismo às veias femoral e ilíaca 
Manifestações clínicas 
· Em até 50% dos casos, a TVP é assintomática, isso porque provavelmente a veia não está totalmente ocluída ou por causa da circulação colateral 
· Os sinais mais comuns estão relacionados com o processo inflamatório 
· 
· Dor 
· Edema 
· Sensibilidade dos músculos profundos 
· Febre 
· Mal-estar geral 
· Elevada contagem de leucócitos 
· Velocidade de hemossedimentação (marcador de inflamação)
· 
· O sítio de formação dos trombos determina a localização dos achados físicos 
· O local mais comum é nos seios venosos nos músculos sóleo e tibial posterior e nas veias fibulares 
· O edema nesses casos envolve o pé e o tornozelo 
· São comuns dor e sensibilidade na panturrilha 
· A trombose da veia femoral produz dor e sensibilidade na coxa distal e na região poplítea 
· Trombos nas veias iliofemorais produzem manifestações mais profundas, com edema, dor e sensibilidade em todo o membro 
Diagnóstico
· O risco de embolia pulmonar enfatiza a necessidade de detecção e tratamento precoce da TVP Tromboelismo pulmonar: quando o trombo sobe para VCI → AD → VD → Pulmão
· Os testes que podem ser usados são:
· Venografia ascendente – radiografia das veias realizado com a injeção de contraste numa veia, usualmente do pé 
· Ultrassonografia venosa com Doppler– exame de imagem não invasivo 
· Quantificação do dímero D no plasma – o Dímero-D é um produto bioquímico da degradação da fibrina; pacientes com TVP apresenta elevação do DD decorrente da alta taxa de fibrinólise logo após a primeira hora após a formação do trombo
Tratamento 
· Sempre que possível, a TV deve ser evitada, antes que necessite ser tratada 
· Deambulação precoce após o parto ou procedimento cirúrgicos diminui o risco de formação de trombos 
· Exercitar as pernas e usar meias elásticas melhoram o fluxo venoso 
· Evitar posições corporais que favoreçam o acúmulo venoso 
· Para pessoas imobilizadas com risco de desenvolvimento de TVP, utiliza-se o dispositivo de compressão pneumática sequencial, uma bainha de plástico que envolve as pernas e proporciona períodos alternados de compressão no membro inferior afetado. Esse dispositivo melhora o esvaziamento venoso e aumenta o fluxo e reduz a estase 
· O tratamento deve incluir evitar a formação de trombos adicionais, evitar a extensão e embolização de trombos existentes e minimizar os danos às válvulas venosas 
· Elevação de 15 a 20º da perna evita a estase 
· Aplicação de calor à perna para aliviar o venoespasmo e para auxiliar a resolução do processo inflamatório 
· O repouso no leito geralmente é mantido até que tenham diminuído a sensibilidade e o edema, em seguida, pode ser viabilizada a deambulação gradual com suporte elástico 
· Manter-se de pé ou sentado aumenta a pressão venosa e deve ser evitado 
· É necessário o uso de um suporte por um período de 3 a 6 meses para viabilizar a recanalização e formação de circulação colateral para evitar a insuficiência venosa 
· A terapia com medicamentos anticoagulantes (heparina e varfarina) é utilizada para tratar e impedir a trombose venosa
· O tratamento é iniciado com uma infusão intravenosa contínua de heparina seguida por terapia profilática com anticoagulantes orais para evitar a formação de trombos ou com injeções subcutâneas de heparina de baixo peso molecular (HBPM)
· A terapia trombolítica (estreptoquinase, uroquinase ou ativador do plasminogênio tecidual) pode ser utilizada na tentativa de dissolver o coágulo
· A remoção cirúrgica do trombo pode ser realizada 
· Inserção percutânea (através da pele) de filtros intracavais pode ser feita em pessoas com alto risco de embolia pulmonar 
· Esse procedimento evita que grandes coágulos se desloquem através do vaso 
· No entanto, ocorre um aumento da trombose no sítio de inserção do filtro quando não há anticoagulação 
APG 14
 
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Formulação do problema: 
 
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Por que o paciente acordou com dor aguda? 
 
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Brainstorming:
 
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falta de mobilidade nos músculos da panturrilha promovem estase sanguínea que pode 
resultar em edema 
 
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O paciente é obeso e hipertenso, possui pressão intra
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abdominal elevada. Esses fatores 
representam risco para doenças venosas, assim como
 
permanecer sentado por muito tempo
 
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Conclusão:É importante promover trabalho de membros inferiores que consequentemente irão 
desempenhar a função de bombas musculares. Isso ajudará no retorno venoso impedindo refluxo ou 
estase sanguínea 
 
 
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Objetivos:
 
1.
 
Estud
ar a fisiopatologia da trombose venosa 
 
2.
 
Entender a relação entre trombose e cianose 
 
 
 
Trombose venosa/tromboflebite
 
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Existência de um trombo em uma veia e a resposta inflamatória que se desenvolve na parede do vaso 
 
·
 
Os trombos podem se desenvolver em veias
 
superficiais ou profundas (TVS/TVP)
 
·
 
Pode ser classificada em: 
 
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Proximal:
 
quando os trombos se encontram nas veias poplítea, femoral ou ilíacas 
 
§
 
Distal:
 
quando os trombos estão restritos às veias profundas da panturrilha 
 
 
Etiologia e patogênese 
 
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Está ass
ociada 
a estase do sangue, aumento da coagulação sanguínea e lesão da parede vascular
 
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Estase do sangue 
(fluxo normal do sangue para)
 
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Ocorre com 
a imobilidade de um membro
 
ou do corpo inteiro 
 
APG 14 – Voo 666 
 
Abertura: 18/03/2021 Fechamento: 22/03/2021 
 Termos desconhecidos: Não há 
 Formulação do problema: 
 Por que o paciente acordou com dor aguda? 
 Brainstorming: 
 A falta de mobilidade nos músculos da panturrilha promovem estase sanguínea que pode 
resultar em edema 
 O paciente é obeso e hipertenso, possui pressão intra-abdominal elevada. Esses fatores 
representam risco para doenças venosas, assim como permanecer sentado por muito tempo 
 Conclusão: É importante promover trabalho de membros inferiores que consequentemente irão 
desempenhar a função de bombas musculares. Isso ajudará no retorno venoso impedindo refluxo ou 
estase sanguínea 
 Objetivos: 
1. Estudar a fisiopatologia da trombose venosa 
2. Entender a relação entre trombose e cianose 
 
 
Trombose venosa/tromboflebite 
 Existência de um trombo em uma veia e a resposta inflamatória que se desenvolve na parede do vaso 
 Os trombos podem se desenvolver em veias superficiais ou profundas (TVS/TVP) 
 Pode ser classificada em: 
 Proximal: quando os trombos se encontram nas veias poplítea, femoral ou ilíacas 
 Distal: quando os trombos estão restritos às veias profundas da panturrilha 
 
Etiologia e patogênese 
 Está associada a estase do sangue, aumento da coagulação sanguínea e lesão da parede vascular 
 Estase do sangue (fluxo normal do sangue para) 
 Ocorre com a imobilidade de um membro ou do corpo inteiro

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