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REVISÃO - DIREITO PENAL - ART. 12 AO 31

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REVISÃO – DIREITO PENAL I 
 
SIMULADÃO COM RANKING – TEMPESTADE DE EXERCÍCIOS – TEMPO 1h 
QUESTÕES DE CONCURSOS PÚBLICOS E OAB 
 
1) Sobre o crime omissivo impróprio, assinale a alternativa incorreta: 
A) Trata-se de crime próprio, uma vez que o sujeito ativo da conduta deverá possuir qualidade 
especial. 
B) Admite tanto a forma dolosa, quanto a culposa, cabendo ao intérprete proceder a pesquisa 
do elemento subjetivo presente na conduta. 
C) Trata-se de crime de mera atividade, uma vez que sua consumação não requer resultado 
naturalístico. 
D) Admite tentativa, neste aspecto se diferenciando dos crimes de omissão própria. 
E) O objeto material da conduta variará de acordo com o tipo penal praticado. 
 
2) É certo afirmar: 
I. No concurso de pessoas as circunstâncias e as condições de caráter pessoal se comunicam, 
havendo contudo exceções. 
II. Tipicidade conglobante é a comprovação de que a conduta legalmente típica não está proibida 
pela norma, o que se obtém desentranhando o alcance da norma proibitiva, conglobada com as 
restantes normas da ordem normativa. 
III. O sujeito ativo, geralmente, pode ser qualquer um, mas em certos tipos são exigidas 
características especiais no sujeito passivo. Quando qualquer um pode ser sujeito ativo, os tipos 
costumam enunciar “o que” ou “quem”. 
IV. O erro de tipo não afasta o dolo. 
Analisando as proposições, pode-se afirmar: 
A) Somente as proposições I e IV estão corretas. 
B) Somente as proposições I e III estão corretas. 
C) Somente as proposições II e IV estão corretas. 
D) Somente as proposições II e III estão corretas. 
 
3) A respeito do dolo e da culpa, é correto afirmar que 
A) pode haver culpa se o agente tiver previsto o resultado. 
B) o crime culposo admite tentativa. 
C) no Direito Penal a culpa do réu e da vítima podem compensar-se. 
D) no Direito Penal não há concorrência de culpas. 
E) a culpa é presumida no tipo penal e o dolo deve estar expresso. 
 
4) Iniciada a execução do delito, a consumação ocasionada pela ocorrência de causa 
relativamente independente faz com que o agente 
A) responda pelo crime consumado, por situar-se o resultado na esfera de desdobramento de 
sua conduta. 
B) responda pelo crime consumado, em virtude do princípio da equivalência das causas adotado 
pelo Código Penal brasileiro. 
C) responda pelos atos já praticados, porque a causa relativamente superveniente não cortou o 
nexo causal. 
D) responda pelo crime consumado, por situar-se o resultado na linha de perigo decorrente da 
sua conduta. 
E) Nenhuma das alternativas estão corretas 
 
5) São elementos que compõem o fato típico: 
A) nexo causal, conduta, tipicidade e punibilidade. 
B) resultado, tipicidade, nexo causal e antijuridicidade. 
C) conduta, resultado, nexo causal e tipicidade. 
D) culpabilidade, tipicidade, conduta e resultado. 
E) conduta, resultado, nexo causal e subjetividade. 
 
6) Assinale a alternativa correta. 
A) A relação de causalidade é prescindível nos crimes omissivos em geral. 
B) A coação moral irresistível e a obediência à ordem de superior hierárquico não 
manifestamente ilegal constituem as duas únicas hipóteses de exclusão da tipicidade 
expressamente previstas na Parte Geral do Código Penal com fundamento na inexigibilidade de 
conduta diversa. 
C) A distinção entre crime e contravenção dá-se com base no preceito secundário. 
D) Para a teoria finalista da ação a culpabilidade não pode constituir elemento do crime, mas, 
sim, pressuposto de pena. 
E) Nenhuma das alternativas. 
 
7) Assinale a alternativa correta. 
A) A desistência voluntária é possível na tentativa perfeita e na tentativa imperfeita. 
B) O arrependimento eficaz é possível na tentativa perfeita e na tentativa imperfeita. 
C) O arrependimento posterior é instituto aplicável aos crimes em geral. 
D) Na tentativa qualificada o agente pode ou não ser punido. 
E) Nenhuma das alternativas. 
 
8) Ada, por questões passionais, arma-se com um punhal e mata Maria, pensando tratar-se de 
Rosa, sua rival em relação a Pedro. Nesse caso, ocorreu 
A) resultado diverso do pretendido (aberratio delicti). 
B) erro sobre o objeto (error in objecto). 
C) erro na execução (aberratio ictus). 
D) erro sobre a pessoa (error in persona). 
E) resultado aparente do tipo (error in substantia). 
 
9) Tendo em vista a teoria da equivalência dos antecedentes causais, ou da conditio sine qua 
non, considerando como causa toda ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido, 
observe o que segue: 
I. Carlos ferido gravemente por Pedro foi socorrido em hospital, mas veio a falecer em incêndio 
ocorrido, logo depois, nas dependências desse local. II. Ana ferida levemente por José foi 
socorrida em hospital, onde veio a falecer por complicações de imprescindível cirurgia. 
Nesses casos, 
A) exclui-se a imputação a ambos Carlos e Ana. 
B) não se exclui a imputação a Carlos, mas se exclui a imputação a Ana. 
C) exclui-se a imputação a Carlos, mas não se exclui a imputação a Ana. 
D) não se exclui a imputação a ambos Carlos e Ana. 
E) a responsabilidade é exclusiva do hospital, por omissão ou imperícia, em relação ao paciente. 
 
10) Sobre o instituto da exclusão de ilicitude, é INCORRETO afirmar que: 
A) O excesso doloso ou culposo nos casos de exclusão de ilicitude não é punível. 
B) É causa de exclusão de ilicitude a legítima defesa. 
C) O excesso doloso nos casos de exclusão de ilicitude é punível. 
D) O excesso culposo nos casos de exclusão de ilicitude é punível. 
E) É causa de exclusão de ilicitude o exercício regular de direito. 
 
11) Cleiton, policial rodoviário federal e professor de curso de direção defensiva e ofensiva, 
viajava de carro com sua namorada, Gisele. Durante a viagem, Gisele reclamou da alta 
velocidade empreendida pelo namorado e o alertou da possibilidade de causar um acidente, 
tendo em vista o tempo chuvoso. Cleiton, por sua vez, respondeu que nada aconteceria, porque 
ele era um profissional competente, de excelência, que ensinava outros policiais rodoviários 
federais a pilotarem viaturas. Entretanto, durante uma curva, o veículo derrapou na pista 
molhada, o carro ficou desgovernado, capotou e Gisele faleceu instantaneamente. Cleiton 
sofreu pequenas escoriações. A perícia feita no local constatou excesso de velocidade. 
A partir dessa situação hipotética, julgue o item seguinte. 
 
Cleiton agiu com culpa consciente, devendo responder pela prática de homicídio doloso. 
Certo 
Errado 
 
12) Em relação às excludentes de ilicitude é CORRETO afirmar que: 
A) Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual ou 
iminente, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio 
ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 
B) Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele 
justa agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
C) O agente, somente em caso de exercício regular do direito, responderá pelo excesso doloso 
ou culposo. 
D) Pode alegar legítima defesa quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 
E) O Código Penal conceitua a excludente do estrito cumprimento de dever legal. 
 
13) João é atacado a tiros desferidos por arma de fogo por José, que não logra acertar os dois 
primeiros tiros. Antes do terceiro tiro, João saca de arma que carrega com autorização legal e 
atinge José, que morre. Nesse caso, pode-se afirmar que ficou caracterizado, nos termos do 
Código Penal, por parte de João: 
A) Legítima defesa; 
B) Estado de necessidade; 
C) Exercício regular de direito; 
D) Arrependimento eficaz. 
 
14) De acordo com o Código Penal Brasileiro, é correto afirmar: 
A) É isento de pena o agente que comete um crime em estado de necessidade. 
B) A legítima defesa estará caracterizada quando o agente pratica fato para salvar de perigo 
atual, direito próprio ou alheio, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo 
evitar. 
C) Será isento de pena aquele que, ao tempo da ação ou da omissão, era inteiramenteincapaz 
de entender o caráter ilícito do fato em razão de emoção ou paixão, ou de determinar-se de 
acordo com esse entendimento. 
D) A embriaguez, quando completa e proveniente de caso fortuito, é considerada como uma 
excludente de culpabilidade. 
E) Pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 
 
15) Assinale a alternativa incorreta: 
A) O portador de doença mental que gera inimputabilidade age com dolo, embora sua conduta 
não desafie o juízo de reprovação social que conforma a culpabilidade. 
B) A não exclusão da responsabilidade criminal em alguns estados de embriaguez decorre da 
adoção da teoria da actio libera in causa. 
C) São hipóteses de ausência de conduta o ato reflexo e os estados de hipnose e sonambulismo. 
D) É possível punir o crime doloso com a pena do crime culposo quando o agente incorre em 
erro de tipo inescusável. 
E) O menor de 18 anos não age com dolo. 
 
16) No que tange à imputabilidade, certo é afirmar que se trata de um conjunto de requisitos 
pessoais que conferem ao indivíduo capacidade para que, juridicamente, lhe possa ser atribuído 
um fato delituoso. Não excluem a imputabilidade: 
A) A menoridade penal 
B) O desenvolvimento mental incompleto ou retardado 
C) A doença mental 
D) A emoção ou a paixão 
E) A embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior 
 
17) Entre as causas de exclusão da culpabilidade incluem-se 
A) estado de necessidade e legítima defesa. 
B) embriaguez fortuita completa e obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de superior 
hierárquico. 
C) exercício regular de direito e embriaguez fortuita completa. 
D) legítima defesa e obediência à ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico. 
E) estado de necessidade e inexigibilidade de conduta diversa. 
 
18) Marcos foi parado em uma blitz da lei seca e foi preso em flagrante por embriaguez após ser 
submetido ao bafômetro. A Resolução Nº 432/2013 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), 
em seu art. 2º, descreve: “A fiscalização do consumo, pelos condutores de veículos automotores, 
de bebidas alcoólicas e de outras substâncias psicoativas que determinem dependência deve 
ser procedimento operacional rotineiro dos órgãos de trânsito.” Esse tema está vinculado à 
teoria da “actio libera in causa”, também chamada de Teoria da ação livre na causa, essa teoria 
afirma que 
A) quem está em estado de embriaguez completa e fortuita não responde pelo crime. 
B) a vontade do agente que comete o crime no estado de embriaguez voluntária e sua 
imputabilidade devem ser avaliadas em momento anterior à ingestão da bebida alcoólica. 
C) é possível imputar crime ao doente mental que pratica a conduta em momentos de lucidez. 
D) o agente que se embriaga de maneira preordenada poderá ter sua pena agravada. 
E) o estado de embriaguez do agente, quando não houver perito oficial, deverá ser atestado por 
duas pessoas idôneas portadoras de diploma de nível superior. 
 
19) Quanto à imputabilidade penal, assinale a alternativa correta. 
A) Emoção e paixão excluem a imputabilidade. 
B) João é usuário de crack e tem sua dependência atestada em laudo, portanto João é 
considerado inimputável. 
C) Eduardo, durante uma confraternização com seus amigos, fez uso de grande quantidade de 
álcool e se envolveu em um acidente. Durante a perícia, foi atestado que o mesmo estava com 
sua capacidade de determinação reduzida, portanto a pena do Eduardo pode ser reduzida de 
um a dois terços. 
D) Embriaguez completa e fortuita é causa excludente de imputabilidade. 
E) Fernanda durante uma festa eletrônica teve, sem conhecimento, dois comprimidos de ecstasy 
colocados em sua bebida, após sair do evento, dirigiu em alta velocidade e ao ultrapassar um 
sinal vermelho, atropelou um ciclista. Fernanda pode ser considerada inimputável se for 
comprovado, durante perícia médica, que a mesma era inteiramente incapaz de entender ou de 
determinar durante a ação. 
 
 
20) Após a morte da mãe, Aline recebeu, durante um ano, a pensão previdenciária daquela, 
depositada mensalmente em sua conta bancária, em virtude de ser procuradora da primeira. 
Descoberto o fato, Aline foi denunciada por apropriação indébita. Se a sentença concluir que a 
acusada (em razão de sua incultura, pouca vivência, etc.) não tinha percepção da ilicitude de sua 
conduta, estará reconhecendo: 
A) Erro de proibição; 
B) Erro sobre o objeto; 
C) Erro sobre elemento do tipo, que exclui o dolo; 
D) Descriminante putativa. 
 
21) O Código Penal brasileiro fixa regras para crimes realizados em concurso de pessoas. Com 
relação ao tema assinale a alternativa INCORRETA. 
A) Pluralidade de pessoas e condutas, relevância causal de cada conduta, liame subjetivo ou 
psicológico entre as pessoas e identidade do ilícito penal são requisitos do concurso de pessoas. 
B) Divide-se em coautoria e participação. 
C) Participação é sempre acessória ou dependente de um fato principal punível doloso ou 
culposo de outrem. 
D) Não é possível concurso de pessoas em crime omissivo, como os delitos de dever. 
 
22) No tocante ao concurso do pessoas, é correto afirmar que 
A) se entende por autor aquele que pratica a conduta descrita no verbo núcleo do tipo penal. 
B) quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas para este cominadas, na 
medida de sua tipicidade. 
C) a participação de menor Importância conduz à exclusão da culpabilidade. 
D) se algum dos agentes quis participar de crime menos grave, responderá por este ainda que 
fosse previsível o resultado mais grave. 
 
23) É preciso a existência de___________no concurso de pessoas 
A) um agente com desconhecimento do dolo do outro 
B) um dos agentes sem o domínio final do fato 
C) um agente para indução do outro em erro 
D) a inimputabilidade de um dos agentes 
E) um vínculo subjetivo entre os agentes. 
 
24) Não se admite a coautoria no(s)________ 
A) crimes de mão própria. 
B) crime de perigo. 
C) crime próprio. 
D) crime de dano. 
E) crime vago. 
 
25) Quanto aos autores e partícipes das infrações penais, assinale a alternativa incorreta: 
A) A participação está ligada à tipicidade e à conduta e não ao nexo de causalidade. Trata-se de 
hipótese de adequação típica de subordinação direta. Logo, o artigo 13, caput, do Código Penal, 
que trata do nexo de causalidade, só é aplicável ao autor do crime. 
B) A teoria extensiva da autoria fundamenta-se na causação do resultado, sendo autor quem dá 
causa ao evento. Em princípio, autor é aquele que causa a modificação do mundo externo. 
C) A teoria do domínio do fato parte da tese restritiva e emprega um critério objetivo-subjetivo. 
Para a referida teoria, autor é aquele que tem o domínio final do fato, controla finalisticamente 
o decurso do crime e decide sobre sua prática, interrupção e circunstâncias. É uma teoria que 
se assenta em princípios relacionados à conduta e não ao resultado. A teoria do domínio do fato 
só é aplicável aos crimes dolosos, sejam materiais, formais ou de mera conduta. 
D) É possível autoria por omissão em delito comissivo, desde que o autor tenha o dever jurídico 
de impedir o resultado. Todavia, não existe participação omissiva em crime comissivo mediante 
omissão, ocorrendo autorias. Para que o omitente responda pelo delito a título de autor, é 
necessário que o comportamento negativo configure infração do dever jurídico de agir (posição 
de “garante”). 
 
26) Em relação a teoria do domínio de fato podemos afirmar que: 
A) Não reconhece a figura da autoria meditada. 
B) Impede a aceitação da figura do partícipe. 
C) Foi adotada expressamente no Código Penal. 
D) É adotada apenas nos crimes dolosos. 
 
27) A respeito de autoria e participação no âmbito penal, é correto afirmar que 
A) a autoria colateral é aquela em que há pluralidade de agentes e liame subjetivo entre eles 
para a realização da conduta. 
B) o crime de falso testemunho é classificado como crime de mão próprio e nele não são 
admitidas tanto a coautoria quanto a autoria mediata. 
C) a participação, que podeser moral ou material, é admitida após a consumação do crime. 
D) a teoria da acessoriedade limitada entende que basta o fato principal ser típico para que o 
partícipe seja punido. 
 
28) Roberto, com intenção de matar Marcelo, acelerou seu veículo automotor em direção à 
vítima, que, em consequência, sofreu traumatismo craniencefálico. Internado em hospital 
particular, Marcelo, no decurso do tratamento, veio a falecer em virtude de uma 
broncopneumonia que contraiu nesse período. 
Com referência a essa situação hipotética, assinale a opção que apresenta, respectivamente, a 
natureza da causa superveniente da morte de Marcelo e o tipo de homicídio doloso pelo qual 
Roberto deverá responder. 
A) relativamente independente – consumado 
B) relativamente independente – tentado 
C) absolutamente independente – consumado 
D) absolutamente independente – tentado 
 
29) Armando e Frederico, médicos, ministraram, cada um, em Bruno, paciente que convalescia 
no leito hospitalar, uma dose de veneno, fazendo-a passar pelo medicamento adequado, o que 
resultou na morte de Bruno. Tendo essa situação hipotética como referência inicial, assinale a 
opção correta. 
A) Caso Armando e Frederico tenham ministrado as doses de veneno sem combinação prévia e 
sem conhecimento da intenção um do outro, e tenha sido comprovado que apenas uma das 
doses, embora ministrada no mesmo instante da outra, produziu, por si só, a morte de Bruno, 
ambos os agentes devem responder pela morte de Bruno, ainda que seja impossível determinar 
o autor da aplicação da dose letal, visto que a morte teria ocorrido necessariamente por uma 
ou por outra condição. 
B) Se, além de haver recebido as duas doses letais de veneno ministradas por Armando e 
Frederico, Bruno, ainda vivo, fosse vítima de outra ação, dolosa ou culposa, de terceiro, e viesse 
a falecer em seguida a essa terceira ação posterior, Armando e Frederico não poderiam ser 
responsabilizados pelo resultado morte. 
C) Ainda que Armando e Frederico tenham agido em conjunto e de comum acordo, seria 
indispensável a aplicação do critério da prognose posterior objetiva para se proceder à 
imputação objetiva do resultado morte aos dois agentes, em concurso, a despeito da 
comprovação de que o envenenamento tenha sido a causa da morte de Bruno. 
D) Caso Armando e Frederico tenham ministrado as doses de veneno no mesmo instante, sem 
combinação prévia e sem conhecimento da intenção um do outro, e tenha sido comprovado 
que cada uma das doses produziu seu efeito de forma instantânea, e que cada uma delas, 
isoladamente, era suficiente para matar, o fato configuraria dupla causalidade alternativa, 
mostrando-se inadequada a aplicação pura e simples da fórmula da eliminação hipotética, cuja 
correção, nesta situação, pode ser feita pela fórmula da eliminação global. 
E) Caso Armando e Frederico, com a intenção de matar, tenham, individualmente, sem 
combinação prévia e sem conhecimento da intenção um do outro, ministrado doses de veneno 
que, isoladamente, fossem insuficientes para produzir a morte de Bruno, eles deveriam 
responder, de forma individual, por tentativa de homicídio, apesar da ocorrência do resultado 
morte.

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