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Resumo - Nutrição na Lactação

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NUTRIÇÃO NA LACTAÇÃO
A amamentação constitui uma das questões mais importantes para a saúde humana, principalmente nos primeiros anos de vida, pois atende as necessidades nutricionais e metabólicas, além de conferir proteção imunológica ao lactente.
LACTAÇÃO: Processo fisiológico de produção de leite.
AMAMENTAÇÃO: Ato psico-sócio-cultural de dar de mamar.
dESENVOLVIMENTO MAMÁRIO
Ocorre em cinco estágios:
1. Embriogênese;
2. Puberdade
3. Gestação;
4. Lactação;
5. Involução.
Gravidez:
· Níveis circulantes de hormônios ovarianos e placentários (lactogênio placentário e outros);
· Proliferação alveolar;
· Maturação das células alveolares para produção de leite;
· A produção láctea é inibida pelo fator inibidor da prolactina (dopamina), estrogênio e progesterona.
Parto:
· Secreção de prolactina e de outros hormônios (metabólicos e reprodutivos)
· Secreção do leite
gestação, parto e lactação
LACTOGÊnese
estágio i: lactogenese 
Preparo para lactação = hormônios placentários;
Produção do colostro: Inicia no 2º trimestre de gestação. Desenvolvimento da capacidade da glândula mamária em secretar componentes do leite.
Estágio ii
Secreção e ejeção láctea (1-3 dias após o parto)
Diminui a progesterona e aumenta a prolactina
Síntese de α-lactalbumina: síntese de lactose. Efeito osmótico da lactose (expansão do volume da secreção láctea.
Prolactina liga-se a receptores das células secretoras alveolares estimulando a síntese e secreção de componentes do leite
Secreção e ejeção láctea
Sucção da criança
Ocitocina
Contração das células mioepiteliais
Ejeção do leite
Estágio III ou galactopoiese: 
· Período em que ocorre a manutenção da produção do leite.
· Seu controle é autócrino (local), ou seja, a síntese do leite é controlada na mama. 
· Mecanismo de controle: frequência e intensidade com o qual o leite é drenado.
1. Esvaziamento frequente das mamas
Aumento da eficiência da secreção láctea.
2. Acúmulo de leite nas mamas
Inibidor do leite materno: se o peito permanecer cheio de leite, a secreção é interrompida.
FIL (feedback inhibitor of lactation) ↓ eficiência da
secreção láctea
caracteristicas da produção láctea
· COLOSTRO: 1º leite secretado logo após o parto (3-7 dias)
· LEITE DE TRANSIÇÃO: Produzido do 7º ao 21º dia após o parto;
· LEITE MADURO: Produzido a partir do 21º dia.
· AÇÃO HORMONAL
· Reprodutivos: estrogênio, progesterona, lactogenio placentário, prolactina e ocitocina;
· Metabólicos: Glicocorticóides, insulina, hormônio de crescimento e da tireoide.
· O PAPEL DOS HORMÔnios na lactação 
· O estrogênio associado aos hormônios da tireoide, os glicocorticoides e a insulina fazem que haja o desenvolvimento das mamas;
· A progesterona age acentuando este crescimento e a proliferação dos ductos e juntamente com o estrogênio promove a proliferação dos alvéolos;
· Insulina: regula o fluxo de nutrientes para a glândula mamaria e as torna disponíveis para a síntese do leite;
· O hormônio do crescimento, cortisol, o hormônio paratireoideo e a insulina: imprescindíveis a formação da composição do leite rico em aas, AG, glicose e cálcio.
· HORMONIOS E A PRODUÇÃO DE LEITE
· Decorre de complexa interação neuro-psico-endócrina;
· O que promove a produção láctea e a sucção;
· Terminações nervosas alveolares levam estímulos para a adeno-hipófise que produz prolactina que atuará nas células alveolares mamárias produzindo o leite;
· A ocitocina liberada na adeno-hipófise em vigência do estimulo de sucção é responsável pelo reflexo de descida do leite.
· O estímulo da sucção da mama pela criança proporciona dois reflexos:
· Reflexo de produção: prolactina
· Reflexo de ejeção: ocitocina
reflexo DA PROLACTINA
reflexo da ocitocina
necessidades nutricionais da nutriz
ALTERAÇÕES METABÓLICAS E FISIOLÓGICAS DA LACTAÇÃO
· Aumento da demanda metabólica materna e direcionamento de nutrientes da circulação materna para a glândula mamaria;
· Hipertrofia da mucosa intestinal (aumento da capacidade absortiva)
· Hipertrofia da glândula mamaria e do fígado;
· Aumento do débito cardíaco;
· Aumento do fluxo sanguíneo na mama;
· Aumento da mobilização do tecido adiposo (lipólise)
· Aumento da produção de glicose e síntese de AG e PTN pelo fígado.
avaliação do estado nutricional
Os componentes que compõe a perda de peso no pós-parto são:
· Parto: feto, placenta, líquido amniótico e perda sanguínea;
· Puerpério precoce: perda de fluidos acumulados na gestação;
· Puerpério tardio: involução uterina.
tendencias para perda de peso
· Primípara > multípara
· Aleitamento materno exclusivo > misto > artificial
· Mulheres com baixo peso (IMG PG) > demais mulheres
RECOMENDAÇÃO DE PERDA DE PESO – PÓS PARTO
rECOMENDAÇÕES ENERGÉTICAS PARA A LACTAÇÃO EXCLUSIVA
· Volume médio de leite diário: 807 ml/dia
· Calorias produzidas de LM: 
· 100ml de leite – 67 kcal
· 807ml de leite – x
· X = 540 kcal/dia
· Porém, a eficácia de conversão de energia corporal em energia láctea é de 80%
· 100kcal – 80kcal
· X – 540kcal
· X = 675kcal/dia (calorias médias adicionais para lactantes)
· Fator de energia = 6500kcal/kg
· Taxa de eperda de peso = 0,8kg/mês (eutrofia)
· Mobilização de gordura fornece 170kcal/dia
· 6.500kcal/kg x 0,8kg/mês = 5.200kcal/mês (perda)
· 5200/30 = 170kcal/dia (reduzir do VET)
· Nutriz eutrófica = 675 kcal (necessidade nos 1º aos 6 meses de lactação) – 170kcal/dia = 505kcal/dia
· Nutriz baixo peso = não reduzir 170kcal/dia
PROTEÍNA
Nível seguro de ingestão de proteínas durante a lactação: 1,1g/kg/dia
vitaminas e minerais
· A dieta materna não altera o Ca, Mg, Na, Fe e K do leite materno;
· A vitamina B6, o selênio e o iodo do leite variam em função da ingestão materna
· A suplementação de vitamina B12 pode ser necessária para vegetarianas estritas;
· Lactantes que não ingerem leite e derivados, e alimentos ricos em vitamina D, a suplementação desta vitamina pode ser necessária;
· Na lactação a necessidade de ferro e ácido fólico diminuem em relação a gestação;
· Ministério da Saúde (2005) recomenda suplementação medicamentosa com ferro de 60mg/dia até o 3° mês pós-parto e até 3º mês pós-aborto.
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
· Deve ser individualizada atendendo as recomendações nutricionais;
· Mínimo de 3 consultas: 15, 30 e 90 dias após o parto;
Recomendar:
· Enfatizar o consumo de alimentos fontes de vitaminas A, C e de cálcio e ferro;
· Desestimular o uso de edulcorantes artificiais;
· Aumentar a ingestão de líquidos;
· Restringir o uso de alimentos potencialmente alergênicos;
Evitar:
· Jejum prolongado;
· Café, outras bebidas contendo cafeína, máximo de 2 xícaras por dia;
· Fumo e álcool;
· Medicamentos sem receita médica.
· Investigar tabus e práticas alimentares usadas para aumentar a produção do leite, pois a eficiência segura é o esvaziamento completo dos seios;
· Estimular a prática de atividade física;
· Recomendar a ingestão de líquidos (> 3L/dia);
· Alimentos suspeitos de provocar cólicas na RN: leite de vaca, café, chás de hortelã, mate e capim-limão, chocolate, alimentos ricos em enxofre tais como a couve-flor, couve, rabanete, repolho e espinafre.
ORIENTAÇÕES PARA AMAMENTAÇÃO
· Iniciado ainda no período pré-natal:
· Evitar sabonetes nos mamilos para evitar rachaduras e retirada da oleosidade natural da pele;
· Expor a mama ao sol pode diminuir a sensibilidade do mamilo;
· Aconselhar a gestante a não usar cremes hidratantes e óleos emolientes (exceto sob prescrição médica) nos mamilos e região areolar, pois pode ocorre despigmentação da região mamilo-areolar, facilitando o aparecimento de traumas mamilares.
· Preferir sutiãs com alças curtas, largas e reguláveis, que haja uma abertura na altura dos mamilos “fenestra mamilar”, pois a exposição permanente do mamilo à roupa da gestante pode ocasionar na formação de um epitélio resistente à pressão da sucção do bebê.
tipos de mamilos
a pega
técnica/orientação para amamentação
1. Lavar as mãos com água e sabão, antes de cada mamada, mantendo as unhas sempre limpas e curtas;
2. Realizar a higienização do bebê, vestindo-o de modo adequado com o clima;
3. Procurar um ambientecalmo, agradável, de preferência, o mais íntimo possível, permitindo assim um encontro maior entre mãe e filho;
4. Deverá amamentar preferencialmente sentada, em cadeira medianamente baixa, repousando o pé correspondente a mama que vai oferecer sobre um banco pequeno, elevando a respectiva perna;
5. Iniciar a mamada oferecendo a mama que foi dada por último, caso o bebê foi amamentado nas duas mamas na mamada anterior, ou iniciar a mamada pela mama que não foi oferecida;
6. Verificar se a aréola está bem macia e maleável para facilitar a pega por parte do recém-nascido;
7. Segurar a mama em forma de C para facilitar que o bebê abocanhe a maior parte da aréola;
8. Oferecer aa mama ao bebê: estimule o lábio inferior do bebê tocando a boca do mesmo com o mamilo para encorajá-lo a fazer o reflexo de busca; espere que ele esteja com a boca aberta, como se fosse bocejar, para deslocar todo o seu corpo em direção a mama.
PASSOS CORRETOS
Queixo toca a mama boca está bem aberta Lábio inferior está voltado para fora bochechas estão arredondadas sobra mais aréola acima da boca da bebê mama está arredondada.
POSIÇÕES ADEQUADAS PARA AMAMENTAR
1. Posição clássica;
2. Posição inversa;
3. Posição cavalinho;
4. Posição deitada.
TROCA DA MAMA
· Realizar a troca da mama se necessário, durante a mamada. Porém, para retirar o mamilo da boca do bebê, a mãe deve colocar o dedo anular (mínimo) no canto da sua boca, permitindo que ocorra o reflexo de busca e a entrada de ar e ir retirando o mamilo e a região areolar da boca do bebê.
· OBS: Só deverá ser realizado quando a criança esgotar bem uma mama, ou seja, quando a mãe observar que a mama esvaziou.
FAVORECENDO A ERUCTAÇÃO
· Colocar a criança, após a mamada, na posição ereta, apoiando a sua cabeça no ombro materno, para favorecer a eructação (arroto), ou seja, o ar deglutido durante a amamentação seja facilmente eliminado.
· OBS: Nem sempre o bebê eructa. Se mamou sem fazer barulho, sem ser agitado, fazendo pega correta na região mamilo-areolar, dificilmente deglutiu ar.
APÓS A MAMADA
· Verificar, depois da mamada se a mama se encontra dolorida e cheia;
· Para prevenir o ingurgitamento mamário e outras intercorrências mamárias realizar a ordenha manual.
FATORES QUE INTERFEREM NA LACTAÇÃO/AMAMENTAÇÃO
· Frequência de sucções;
· Fator emocional;
· Medicamentos;
· Anticoncepcionais (estrógeno menor produção láctea e progesterona altera a composição do leite)
· Tabagismo;
· Bebidas alcoólicas;
· Desnutrição materna.
· SITUAÇÕES ESPECIAIS
· Cirurgia de redução de mamas;
· Mães com doenças infecciosas: HIV, tuberculose, hepatite A, B, C, toxoplasmose;
· Mães em uso de drogas
· COMPLICAÇÕES 
· Ingurgitamento mamário;
· Abscesso mamário;
· Fissuras mamilares;
· Mastite.

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