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Cefaleias: Tipos, Sintomas e Diagnóstico

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CEFALEIAS 
É um sintoma e não uma doença, por ser sintomas é algo inespecífico. 
Doença:
· Exaqueca 
· Cefaleia tensional 
· Cefaleia em salvas 
Semiologia da cefaleia 
· Instalação e progressão 
· Súbita – paciente diz exatamente a hora que começou 
 Cefaleia de instalação súbita: Entre o início e o ápice dura menos de 1 minuto
 Pensa em causa vascular, por exemplo AVC. 
· Progressão insidiosa (crônica)
· Forma episódica, com momentos de agudização – ex: enxaqueca (crônica)
· Cefaleia de forma sazonal – dor de cabeça bastante eventual, geralmente em um período comum, intervalo grande entre as dores de cabeça 
· Caracterização do tipo 
· Púlsatil 
· Pressão ou aperto 
· Facadas 
· Pontadas 
· Localização e irradiação 
· Seios da face – dor facial, relação com as rinusinusites agudas, piora ao baixar a cabeça, dor piora a palpação nos seios da face. 
· Salvas – ramo oftálmico do nervo trigêmio, unilateral. 
· Tensional - cefaleia mais bilateral
· Enxaqueca – dor que tende a ser unilateral, mas pode ser bilateral e não tem uma localização espcifica, dor heterogênica. 
· Intensidade
· Fraca 
· Moderada 
· Forte 
· Excruciante ou muito forte 
· Ecala númerica: de 0 a 10 qual intensidade da sua dor? 
· Sintomas associados 
· Pródomos 
· Mais específicos ou vistos nas enxaquecas. 
· São sintomas inespecíficos, normalmente difuso 
· Precedem a enxaqueca em horas ou dias 
· Sintomas por conta de uma vasocontrição, diminuição do fluxo, mas é transitorio, e de fomra reflexa vai haver uma vasodilatação, e quando os vasos dilatam e ativa nervo trigêmio, esse libera dentro do vaso subatâncias que provoca dor.
· Irritabilidade, raciocinio lento e sono prejudicado, bocejos (ocorrem em 60% das crises) 
· Auras: são sintomas neurológicos atribuidos a córtex ou tronco. Se desenvolvem de 5-20 minutos, durando até 60 min. 
· Tendem a ser unilateral 
· Disturbio visual 
· Pontos luminosos 
· Ziguezagues brilhantes 
· Perda ou distorção de uma parte da visão 
· Parestesia ou plegia da face ou mão 
· Acompanhantes:
· Náuseas e/ou vômitos 
Ex: enxaqueca e Meningite 
· Fonofobia/fotofobia 
Ex:Enxaqueca 
· Sonolência/confusão mental 
Ex:Hipertensão intracraniana 
· Febre 
Ex: causas infecciosas: meningite, encefalite e abscesso 
· Cefaleias trigemino autonômicas – cefaleia no território do nervo trigêmio, e pode ter algumas aterações autonômicas: rinorreia, congestção nasal, semiptose, hiperemia conjutival, sudorese. Geralmente do mesmo lado da dor. 
· Buscar através do exame de fundo do olho edema de papila, pois geralmente implica hipertensão intracraniana. 
· Fazer exames em busca de sinais de irritação meníngea
· Fatores desencadeantes 
· Produtos com cheiros muito fortes 
· Alguns alimentos, como chocolate, vinho e alguns tipos de queijo 
· Ingestão de alimentos gelados
· Esforço 
· Fatores de melhora ou piora 
CEFALEIAS PRIMÁRIAS X SECUNDÁRIAS 
Cefaleias primárias: etiologia demonstrável por exames clínicos ou laboratoriais (ex: enxaqueca, tensional e salvas) 
· A cefaleia é a própria doença 
· Diagnóstico geralmente é clínico 
· Enxaqueca ou migrânea; cefaleia do tipo tensional; cefaleia em salvas e outras cefaleias trigemino autonômicas 
Cefaleiais secundárias: provocada por doenças (ex: cefaleia atribuida à infecção, cefaleia por tumor cerebral) 
· Existe uma doença de base e dentro dos sintomas tem a cefaleia. 
· Pedir exames em repostas aquela dor
· Cefaleia atribuida a trauma cefálico e/ou cervical; cefaleia atribuída a doença vascular craniana ou cervical; cefaleia atribuída a transtornos intracranianos não vascular; cefaleias atribuídas a uma substância ou a sua retirada.....
Os dois tipos mais comum de cefaleia que tem é a enxaquela e a tensional. 
Critérios diagnósticos de enxaqueca sem aura:
· Crises de cefaleia com:
· Pelo menos 5 episódios 
· Duração de 4-72 horas (sem tratamento ou com tratamento ineficaz) 
· Pelo menos duas das seguintes caracteristicas:
· Localização unilateral 
· Qualidade pulsátil 
· Intensidade da dor moderada ou severa 
· Exacerbada por atividade física rotineira 
· Pelo menos um dos seguintes: 
· Naúseas e/ou vômitos 
· Fotofobia ou fonofobia 
· Não atribuida a outra desordem 
Critérios diagnósticos de enxaqueca com aura:
· Pelo menos 2 ataques de cefaleia com caracteristicas de exaqueca, associado com aura, de duração de 5 a 60 minutos, caracterizadas por:
· Sintomas visuais positivos (moscas volantes, manchas ou linhas) 
· Sintomas visuais negativos (perda de visão homônima) 
· Sintomas sensitivos 
· Disfasia 
Critérios diagnósticos de cefaleia do tipo tensional:
· Pelo menos 10 crises de cefaleias com: 
· Duração de 30 minutos a 7 dias 
· Pelo menos duas das seguintes caracteríticas:
· Localização bilateral 
· Caréter em pressão/aperto / não púlsatil 
· Intensidade leve ou moderada 
· Não é agravada por atividade física rotineira como caminhar ou subir degraus 
· Ausência de naúseas ou vômitos 
· Ausência concomitante de fotofobia ou fonofobia 
Cefaleia em salvas 
· Faz parte das cefaleias trigêmino autonômica 
· Cefaleia incomum com incidÊncia de 0,7 em 100.000 indivíduos 
· Sinais comum em homens (9:1) 
· Entre 3ª e 4ª décadas de vida 
· Comumente associada ao etilismo e tabagismo 
· Principal fator desencadeante é a ingestão alcóolica (ocorre em 70% dos indivíduos) 
· Fisiopatologia desconhecida 
· Instalação e progressão da doença é sazonal 
· Episódio acontece comumente a noite, acordando o paciente. 
· Paciente fica inquieto, dor insuportável 
Critérios diagnósticos de cefaleia em salvas:
· Pelo menos cinco crises preenchendo os critérios de B e D 
· Dor severas ou muito severa, unilateral, orbitaria, supra orbitéria e/ou temporal, durando de 15 a 180 minutos, se não tratada. 
· A cefaleia acompanha-se de, pelo menos, um dos seguintes aspectos:
1. Hiperemia conjuntival e/ou lacrimejo ipsilateral
2. Congestão nasal e/ou rinorreia ipsilateral 
3. Edema palpebral ipsilateral 
4. Miose e/ou ptose ipsilateral 
5. Sudorese frontal e facial ipsilateral 
6. Sensação de inquetude ou agitação 
7. As crises têm uma frequência de uma a cada dois a oito por dia 
8. Não atribuída a outra alteração 
Hemicrânia paroxística 
Também é um tipo de cefaleia trigemino autonômica 
Crises com características de dor, sintomas e sinais associados semelhantes à cefaleia em salvas, porém mais frequentes e de duração mais curta, que ocorrem mais frequentemente em mulheres e respondem de maneira absoluta à indometacina. 
Critérios de diagnóstico da hemicrânia paroxística
· A- Pelo menos 20 crises preenchendo os critérios de B a D 
· B- Crises de dor severa, unilateral, orbitaria, supra orbitaria e/ou temporal durando de dois a 30 minutos 
· C- A cefaleia acompanha-se de pelo menos um dos seguintes critérios:
1. Hiperemia conjuntival e/ou lacrimejo ipsilateral
2. Congestão nasal e/ou rinorreia ipsilateral 
3. Edema palpebral ipsilateral 
4. Miose e/ou ptose ipsilateral 
5. Sudorese frontal e facial ipsilateral 
· D- As crises têm uma frequência superior a cinco por dia em mais de metade do tempo, embora possam ocorrer períodos de menor frequência 
· As crises são completamente evitadas por doses terapêuticas de indometacina 
· Não atribuída a outra alteração 
“Red Flags” – sinais de Alerta para cefaleia secundária 
· Febre 
· Sinais/sintomas de HIC (hipertensão intracraniano) 
· Vômito em jato, papiledema, alteração do nível de consciência 
· Tríade de Cushing: hipertensão, bradicardia e respiração irregular – em pacientes com uma hipertensão intracraniana severa. 
· Doença sistêmica: HIV, neoplasias, lúpus
· Mudança de padrão da cefaleia 
· Início após 50 anos 
· Cefaleia súbita (bastante comum na hemorragia subaracnóidea) /progressiva 
· Cefaleia que surge no esforço físico/sexual 
· Exame físico alterado 
Caso clínico 1 
Paciente de 78 anos com início a 2 meses de cefaleia pulsátil em região temporal esquerda, progressiva de moderada intensidade. Nega antecedente de cefaleia. Associado ao quadro vem com fraqueza generalizada e dores no corpo. 
· Sinais de alerta:após 50 anos, exame físico alterado e progressiva 
· Foi pedido o exame VHS (valor de hemossedimentação), quando está aumentado quer dizer que esse paciente cursa com um processo inflamatório. 
· Diagnóstico: arterite 
Caso clínico 2 
Paciente 26 anos, gênero feminino, vem com queixa há 6 horas de cefaleia pulsátil, unilateral, de fortes intensidade com fono e fotofobia, com náuseas e piora com exercício. Precedendo a dor apresenta escotomas cintilantes (aura). Refere episódios prévios em períodos menstruais desde os 14 anos 
Exame físico: sem alteração 
· Não possui sinais de alerta 
· Diagnostico: enxaqueca
Caso clinico 3 
Em um plantão no pronto socorro você atende uma paciente, 20 anos, gênero masculino, iniciou há cerca de 1 semana episódios de cefaleia unilateral, periorbitária, de muito forte intensidade (10/10 em escala de dor), em pontada, com duração em média de 50 minutos e cerca de 2-3 episódios ao dia, durante a dor a paciente fica bastante agitada e apresenta hiperemia ocular, lacrimejamento e rinorréia ipsilatera. Refere episódios semelhantes há um ano. 
· Sinais de alerta: sem sinal 
· Diagnóstico: cefaleia em salvas 
Caso clinico 4 
Paciente de 22 anos, gênero feminino, natural de são Paulo, procedente de Salvador, sem comorbidades prévias, vem com queixa de odinofagia acompanhado de mal estar geral e febre há 5 dias. Há 2 dias relata surgimento de cefaleia de forte intensidade, holocraniana, em aperto, pior em região de nuca, sem fatores de melhora ou piora. Acompanhando a cefaleia, apresentou vômitos em jato. Há um dia, paciente evoluiu com confusão mental e sonolência 
· Sinais de alerta: febre, vômitos em jato, confusão mental e sonolência 
· Exame que poderia ser feito: punção do LCR, exame de HIV como rastreamento 
· Diagnóstico: meningite e meningoencefalite 
Caso clinico 5 
Paciente 50 anos, masculino com quadro de cefaleia holocraniana de caráter progressivo há 2 meses. Vem com vômitos há 2 dias. Ai exame sonolento e confuso. Fundo de olho com papiledema. 
· Sinais de alerta: partir dos 50 anos, sonolento, confuso, caráter progressivo e papiledema 
· Imagem bem sugestiva de tumor, além da história clinica 
Caso clinico 6 
Paciente do gênero masculino de 30 anos deu entrada na emergência com quadro de cefaleia súbita, durante ato sexual 
Ao exame: sonolento com rigidez nucal 
· Sinais de alerta: caráter súbito, durante ato sexual, sonolento e rigidez de nuca 
· Diagnostico: AVC – hemorragia subaracnóidea 
Obs: não pensa em meningite pois não tem um caráter súbito 
Caso clinico 7 
Paciente de 19 anos, vem com relato que há cerva de 7 dias vem com quadro de febre alta, mialgia, predominante em panturrilha e cefaleia retroorbitária de forte intensidade 
EF: BEG 
EM: sem alterações 
· Sinais de alerta: febre alta 
· Diagnostico: dengue

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