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Cecilia Cissa, moveu reclamação trabalhista em face da empresa Cilios Posticos Ltda., pleiteando o pagamento de horas extras que alega ter cumprido durante o pacto laboral, mas que não foram solvidas pela empresa. A empresa foi notificada e contestou a açao, alegando que Cecilia jamais efetuara qualquer tipo de trabalho em jornada extraordinária. Para comprovar sua tese defensiva, o advogado da empresa juntou à contestação os cartões de ponto da empregada, que demonstravam horário de entrada e de saída de acordo com o horário de trabalho previamente estabelecido. Nessa situação hipotética, a apresentação dos cartões de ponto de Cecilia, que demonstram horário de entrada e de saída de acordo com o horário de trabalho previamente estabelecido, é suficiente para comprovar a ausência de jornada extraordinária que Cecilia alega ter cumprido? Justifique sua resposta. A justiça do trabalho acha que esse tipo de ação é inverídica, pois é impossível uma pessoa chegar ou sair do trabalho todos os dias exatamente no MESMO horário, sem nunca ter uma variação, mínima que seja. Ex: funcionário chega todo dia uns 3/5 minutos atrasado, mas sempre marca que chegou as 8h em ponto. Portanto, a justiça do trabalho não declara válida esse tipo de prova, quando apresentada, e por isso inverte-se o ônus da prova relativo às horas extras, sendo assim, será válido a jornada informada pelo empregado caso a empresa não consiga provar o contrário. Alexandre Brabo, brasileiro, casado com Maria Marta, policial militar, para ajudar nas despesas da casa, nos horários de folga presta serviços de segurança para a empresa Milho Pipoca Ltda. Acreditando ter sido despedido injustamente, promoveu reclamação trabalhista pleiteando valores que supostamente lhe seriam de direito. A empresa, em fase de defesa, arguiu que o contrato de trabalho seria nulo, visto que o Estatuto da Corporação Militar a que Antônio estava submetido proíbe o exercício de qualquer outra atividade. Na qualidade de advogado contratado por Alexandre, apresente a fundamentação adequada para afastar a argumentação de nulidade do contrato de trabalho do policial militar na referida empresa de segurança. A jurisprudência do TST reconhece o vínculo de emprego, apesar de os Estatutos dos Policiais Militares não permitirem aos policiais ter outro emprego. O entendimento é pacif icado pela Súmula 386 e pelo artigo 3º, da CLT. De acordo com a CLT, toda pessoa f ísica que presta serviços de natureza não eventual a um empregador, mantendo uma relação de dependência e mediante um salário, é empregado. O banco Euros contratou Zaqui, diretamente, para trabalhar como vigilante, pois o seu negocio necessita vigilância permanente. Após o término da relação de emprego, Zaqui ajuizou reclamação trabalhista postulando seu enquadramento como bancário e, consecutivamente, o recebimento de horas extras conforme o art. 224 da CLT, bem como o pagamento de parcelas previstas em normas coletivas dos bancários. Assim, você analisando a situação apresentada, entende : que Zequi deve ser enquadrado como bancário? Sendo-lhe devidas as pleiteadas horas extras e as parcelas referentes às normas coletivas dos bancários? Fundamente sua resposta. Conforme Súmula 257 do TST:"O vigilante, contratado diretamente por banco ou por intermédio de empresas especializadas, não é bancário". Ora, sendo o autor vigilante, categoria diferenciada, e não havendo como reconhecer a condição de bancário, não incidem sobre ele os artigos 224 a 226 da CLT, sendo indevida a aplicação da jornada de 6 horas diárias e 30 semanais.
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