Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO DE TÉCNICA OPERATÓRIA VITÓRIA FOSSA Drenos em cirurgia Drenos ativos: ✓ Dependem da instauração de pressão negativa para remover o liquido acumulado ✓ O diâmetro do tubo é o fator isolado mais importante na definição do fluxo através do dreno ✓ Drenos de alta pressão negativa são de sistema fechado, permitindo melhor monitoramento da drenagem Drenos passivos: ✓ É naturalmente uma diferença de pressão entre os meios internos e externo. ✓ Dependem da gravidade e da capilaridade para agir ✓ Permitem contaminação do meio externo para o interno ✓ O principal exemplo são dreno de Penrose Sistema Aberto ✓ Comunica-se com o meio atmosférico Tipos de dreno do sistema aberto: Dreno ondulado • Vem com uma placa ondulada de borracha • Hoje em dia tem sido substituído pelo silicone • Pode ser recortado conforme necessário • Não obstrui facilmente • Pode ser usado para abcessos no pé diabético • Pode-se colocar uma bolsa de colostomia como coletor e para medição • Um alfinete é usado para fixar o dreno e não permitir que o mesmo se desloque Dreno ondulado Dreno de Penrose • Dreno tipo laminar • Condução do efluente é direta • Funciona por capilaridade • Equivalente a dedo de luva de látex cortado nas extremidades • Curativo com gazes de algodão quadradas nas extremidades • Volume estimado grosseiramente pesando as gazes • Bactérias podem entrar pelo dreno e colonizar • • Deixando por alguns dias em geral para drenar pus • Há colonização de bactérias esperada Utilizado em cirurgias que acarretam possível acumulo de líquidos no pós operatório, sejam infectados ou não Dreno de Penrose Dreno de duplo Lúmen ou cateter duplo Lúmen Indicado para o uso em paciente que necessitam de administração intravenosa de fluidos, sague e hemoderivados, drogas e soluções de nutrição parenteral, assim como coleta de sangue para amostra Dreno de duplo Lúmen Sistema fechado ✓ Conteúdo não exposto ao ambiente atmosférico ✓ Dreno a vácuo x Dreno sem vácuo (espontâneo ou simples) ✓ Propicia ambiente para patógenos anaeróbicos Sistema de drenagem COM pressão negativa (a vácuo) Porto-Vac • Circuito fechado para aplicar pressão negativa • Tipo tubular • Coletar em um reservatório • Vários tamanhos e diâmetros de tubos • Coletor é de um único tamanho geralmente • Muito usado no subcutâneo Porto-Vac RESUMO DE TÉCNICA OPERATÓRIA VITÓRIA FOSSA Dreno de Blake • Dispositivo de silicone para drenagem de fluidos no período pós-operatório • Indicado para cirurgias Dreno de Blake Dreno de Jackson Pratt (JP) Tem tudo flexível, macio de silicone • Extremidade achatada com múltiplas perfurações • Tipo → tubo-laminar • Reservatório em formato de bulbo depressível (“perinha”) • Pode-se esvaziar a replicar o vácuo quantas vezes quiser • Principalmente usado para cavidade abdominal (omento e vísceras ocas não são aspiradas e machucadas) Dreno de Jackson Pratt (JP) Terapia de ferida por pressão negativa É um tipo de tratamento ativo da ferida que promove sua cicatrização em ambiente úmido, por meio de uma pressão subatmosférica controlada e aplicada localmente Ex: úlceras por pressão, feridas traumáticas, deiscências de ferida operatória, queimaduras, feridas necrotizantes, úlceras venosas, feridas diabéticas, os enxertos de pele, o abdome aberto, na prevenção de complicações em incisões fechadas Terapia de ferida por pressão negativa Drenos espontâneos – SEM pressão negativa Dreno de Pigtail • Pequeno lúmen, com formato curvo no padrão de um rabo de porco • Usado para drenagem de cavidade única • Mais usado na radiologia intervencionista para drenar guiado por USG ou TC • Ruins para coleção espessa (ex: pus) • Devem ser aspirados uma ou mais vez ao dia para não obstruir (são passivos) • Podem ser usados em pequeno pneumotórax Dreno de pigtail Dreno de Kehr (dreno em T) • Indicado para drenar a via biliar principal em que há pretensão de realizar a colangiografia posterior • Quando se constata má drenagem biliar ou papilite • Em casos de cálculo residual que não foram retirados pelo médico, além dos pacientes com neoplastia inoperável Dreno em T ou dreno de Kehr Dreno torácico em sistema fechado sob selo d’água • Similar ao Porto-Vac mas em sistema sob selo d’água • Dreno mais rígido para não colabar • Causa desconforto • Não é bem tolerado • Clampeado para o transporte (CUIDADO!!!) • Pode ser conectado a sistema por pressão negativa (Emerson) RESUMO DE TÉCNICA OPERATÓRIA VITÓRIA FOSSA Dreno de Waterman Dreno tipo →Túbulo-laminar Usado em cavidade abdominal para vigiar possíveis fístulas Pode ser confeccionado manualmente pelo cirurgião Dreno de Robinson Dreno Mllecot e Pezzer Complicações • Hemorragia • Inflamação tecidual • Migração bacteriana retrograda • Pode-se partir quando da remoção, deixando fragmento na ferida • Drenos de silicone intra-abdominais podem causar perfuração por pressão exagerada causando necrose das alças • Podem erodir as alças e causar fistulas êntero- cutâneas • Drenos de sucção podem aumentar risco de infecção pós-operatório • O uso de drenos pode prolongar a internação hospitalar Observações • Drenos são inconvenientes para o doente • Pode postergar a alta do doente • O sitio de passagem do dreno pode ser muito doloroso • Pode dificultar o sono do paciente • Pode ser inadvertidamente arrancado • Pode causar cicatriz inestética no futuro • Em geral, o orifício causado pelo dreno tem cicatrização por 2º intenção Qual a diferença entre sonda e dreno? Sondas ou catéteres são tubos inseridos no organismo para a infusão ou retirada de fluidos Drenos são materiais inseridos no interior de espaços ou cavidades para possibilitar a saída de conteúdos ali presentes (como ar ou fluidos)
Compartilhar