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1 erica torres - pact CIRURGICO Gastrectomia Total

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ÉRICA PEREIRA TORRES 
CASO CLÍNICO: Paciente Cirúrgico 
1. Anatomia do aparelho Digestivo Humano. 
 
Fonte: http://www.laparoscopia-robotica.com.br/conhecendo_o_aparelho_digestivo.php. 
Acesso em: 02.10.2020 
 
http://www.laparoscopia-robotica.com.br/conhecendo_o_aparelho_digestivo.php
1 O esôfago é um longo tubo muscular que leva o alimento da boca para o estômago. 
2 O abdômen contém todos os órgãos digestivos. 
3 O estômago, situado na parte superior do abdômen, normalmente retém um pouco mais de 1500 
ml de uma única refeição. Aqui, o alimento é misturado a um ácido produzido para auxiliar na 
digestão. No estômago, o ácido e outros sucos digestivos são adicionados ao alimento ingerido, 
para facilitar a fragmentação das proteínas complexas, gorduras e carboidratos em unidades 
pequenas e mais absorvíveis. 
4 Uma válvula na entrada para o estômago, vinda do esôfago, permite que o alimento entre, 
enquanto evita o "refluxo" para o esôfago do alimento misturado ao ácido, causando danos e dor. 
5 O piloro é um pequeno músculo arredondado, localizado na saída do estômago e entrada para o 
duodeno (a primeira seção do intestino delgado). Ele fecha a saída do estômago, enquanto o 
alimento está sendo digerido e transformado em uma forma menor e mais facilmente absorvível. 
Quando o alimento é apropriadamente digerido, o piloro se abre e permite que o conteúdo do 
estômago passe para o duodeno. 
6 O intestino delgado tem um comprimento de aproximadamente de 4,5 a 6 metros, onde ocorre a 
maior parte da absorção dos nutrientes do alimento. O intestino delgado é composto de três seções: 
duodeno, jejuno e íleo. 
7 O duodeno é a primeira seção do intestino delgado, onde o alimento é misturado à bile produzida 
pelo fígado e outros sucos pancreáticos. É onde a maior parte de ferro e cálcio é absorvida. 
8 O jejuno é a parte do meio do intestino delgado, que se estende do duodeno até o íleo e é 
responsável pela digestão. 
9 O último segmento do intestino, o íleo, é onde a absorção das vitaminas A, D, E e K solúveis em 
gordura e outros nutrientes são absorvidos. 
10 Uma outra válvula separa os intestinos delgado e grosso, para evitar que o conteúdo do cólon 
misturado a bactérias retorne ao intestino delgado. 
11 No intestino grosso, o excesso de líquidos é absorvido, formando uma evacuação firme. O cólon 
pode absorver proteínas, quando necessário. 
2. O câncer de estômago. 
 
Fonte: http://www.laparoscopia-robotica.com.br/conhecendo_o_aparelho_digestivo.php. Acesso em: 02.10.2020 
 
3. Definição de gastrectomia? 
A gastrectomia é o procedimento cirúrgico que consiste na retirada de parte ou de todo o 
estômago. É indicada para o tratamento de tumores benignos ou malignos do estômago. Por volta 
de 90% a 95% das neoplasias malignas do estômago são adenocarcinomas, por isso, quando 
falamos em câncer de estômago ou câncer gástrico, quase sempre estamos nos referindo ao 
adenocarcinoma. É o tipo de tumor mais frequentemente operado. 
A primeira questão a ser definida no tratamento cirúrgico do câncer gástrico é a 
Ressecabilidade do tumor, ou seja, a possibilidade de remover o tumor por completo, condição 
essencial para realização de cirurgia com o objetivo de curar o paciente. 
• Tumor ressecável é aquele que pode ser completamente removido durante a cirurgia. 
• Tumor irressecável não pode ser completamente removido. Isso pode ser porque o tumor 
cresceu invadindo os linfonodos próximos, órgãos adjacentes ou vasos sanguíneos. 
 
http://www.laparoscopia-robotica.com.br/conhecendo_o_aparelho_digestivo.php
4. Tipos de gastrectomia 
 
Gastrectomia subtotal ou parcial: nesse procedimento apenas uma parte do estômago é 
removida, sendo a inferior. 
Gastrectomia vertical (Sleeve): também chamada de gastrectomia vertical ou em manga, é 
um tipo de cirurgia bariátrica feita geralmente por videolaparoscopia para retirar parte do 
estômago, mantendo um formato vertical como se fosse um tubo ou manga de camisa. 
Esofagogastrectomia: nessa cirurgia é removida apenas a parte superior do estômago, 
juntamente com uma porção do esôfago (normalmente inferior). 
Gastrectomia total: nessa técnica todo o estômago é removido. 
Gastrectomia Total 
Esta cirurgia é realizada quando o câncer acomete uma grande parte ou todo o 
estômago, e ainda nos caso nos quais o tumor está localizado na parte superior ou proximal do 
estômago, próximo ao esôfago. Nestes casos não é possível preservar uma parte do estômago 
com segurança do ponto de vista oncológico. Na gastrectomia total, é removido todo o 
estômago, linfonodos e o omento, podendo incluir, ainda, a remoção de outros órgãos 
adjacentes, como baço, em casos específicos. A extremidade do esôfago é então ligada a uma 
parte do intestino delgado, criando um novo caminho para descer para o trato intestinal. Os 
pacientes que tiveram seu estômago removido só podem ingerir pequenas quantidades de 
alimento de cada vez, por isso devem comer várias vezes por dia, sendo necessário reeducação 
alimentar. 
 
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=QxNR-KWDq2w. Acesso em 02.09.2020 
 
https://www.youtube.com/watch?v=QxNR-KWDq2w
 
Fonte: https://www.drdanielpsantana.com.br/cirurgia-cancer-de-estomago. Acesso em 02.09.2020. 
 
 
 
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=QxNR-KWDq2w. Acesso em 02.09.2020 
 
https://www.drdanielpsantana.com.br/cirurgia-cancer-de-estomago
https://www.youtube.com/watch?v=QxNR-KWDq2w
5. Por que quando um paciente é submetido a uma cirurgia a respiração dele fica 
comprometida? 
As cirurgias abdominais são grandes responsáveis por grandes complicações 
pulmonares, promovendo uma redução de 50% a 60% da capacidade vital (CV) e de 30% da 
capacidade residual funcional (CRF), causadas por disfunção do diafragma, dor no período pós-
operatório (PO) e colapso alveolar, tornando as alterações respiratórias no pós operatório algo 
comum. 
A maioria das alterações respiratórias no pós operatório se instalam devido aos 
diversos fatores relacionados aos procedimentos cirúrgicos como: 
• tipo de cirurgia; 
• dor no local da incisão; 
• tempo prolongado de cirurgia; 
• e anestésico além do tempo de permanência no leito 
causam efeitos expressivos no sistema respiratório prejudicando a troca gasosa e a mecânica 
pulmonar. 
Tipos de cirurgias mais comuns 
• Colecistectomia – retirada cirúrgica da vesícula biliar; 
• Apendicectomia – técnica cirúrgica para para remoção do apêndice inflamado ou 
infectado; 
• Colectomia – ressecção cirúrgica de uma parte ou da totalidade do intestino grosso; 
• Gastrectomia – ressecção parcial ou total do estômago; 
• Esofagectomia – excisão de parte do esôfago; 
• Gastroplastia – também chamada de cirurgia bariátrica, cirurgia da obesidade ou ainda 
de cirurgia de redução do estômago, é, literalmente, a plástica do estômago; 
• Abdominoplastia – procedimento cirúrgico estético realizado para remover gordura e 
pele em excesso do abdômen, geralmente por causas estéticas; 
Complicações pulmonares – alterações respiratórias no pós operatório 
As complicações pulmonares incluem: atelectasias, pneumonia, infecções 
traqueobrônquicas, agudização de patologia pulmonar crônica prévia e broncoespasmo. 
Causando as alterações respiratórias no pós operatório. 
Além de excesso de secreções brônquicas, ruído respiratório anormal, tosse produtiva, 
e hipoxemia. 
https://blogfisioterapia.com.br/cirurgia-plastica-estetica/
A fisiopatogênese desses distúrbios está relacionada com a inibição reflexa do nervo 
frênico, induzindo a disfunções diafragmáticas – perda da força e a resistência muscular. 
A força muscular respiratória chamada de pressões respiratórias máximas são os 
parâmetros clínicos usados para avaliar a força e a resistência dos músculos respiratórios e 
apresentam-se alterados nesses pacientes. 
Observa-se também uma redução significativa da função pulmonar dessespacientes, 
com alterações na capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no 1 segundo 
(VEF1) e no pico de fluxo expiratório (PEF), ocasionados pela interferência do procedimento 
cirúrgico nos músculos respiratórios por uma série de mecanismos como as alterações do 
controle neural, a integridade muscular, dos mecanismos reflexos, alterações no comprimento-
tensão, na mecânica tóraco-abdominal, o próprio anestésico e a dor pós-operatória. 
A diminuição do transporte de secreção também fica comprometida pelo uso de 
anestésicos, o aumento de muco pela irritação traqueal em função da intubação (durante o ato 
cirúrgico), diminuição da força muscular tornando a respiração mais superficial com ausência 
de suspiros respiratórios. 
Padrão ventilatório: 
As alterações na parede abdominal e a disfunção diafragmática alteram a mecânica 
ventilatória conferindo-lhe características restritivas, com diminuição da capacidade vital (CV), 
do volume corrente (VC), do VEF1 e da CRF. 
Para compensar a menor eficácia ventilatória, a retenção de CO2 e o menor VC, há 
um aumento da frequência respiratória (FR). O volume minuto (VM) é mantido ou aumentado 
a custo de um maior trabalho respiratório e consumo de O2. 
Alterações nas trocas de gasosas: 
Assincronismo na relação ventilação/perfusão que dificulta as trocas gasosas – 
hipoventilação. 
Alterações nos mecanismos de defesa pulmonar: 
A clearance mucociliar fica comprometida pela entubação orotraqueal durante o 
procedimento, ocorrendo pela ação dos anestésicos e pela ventilação com gás seco. 
O reflexo de tosse fica comprometido pelo uso opiáceos e sedativos e a dor 
compromete a tosse tanto na fase inspiratória como na fase de expulsão, desta forma, cria-se 
um ambiente propício para a proliferação de bactérias, aliada à depressão do sistema 
imunológico gerado pelo stress cirúrgico, favorecendo a ocorrência de infecções respiratórias. 
Prevenção de alterações respiratórias no pós operatório 
Devem iniciar antes do ato cirúrgico por parte do cirurgião ao escolher o tipo de 
cirurgia adequado para o paciente assim como uma ideal incisão. 
O fisioterapeuta tem papel essencial na avaliação respiratória minuciosa assim como 
promover tratamento para ganho e manutenção da força muscular respiratória e endurance, 
além de recuperar toda função pulmonar. 
Os pacientes com idade avançada, desnutrição, obesidade, tabagismo, doença 
pulmonar obstrutiva (DPOC), insuficiência cardíaca, doença arterial coronária, alterações 
neurológicas e deformidades da caixa torácica apresentam risco potencial para complicações 
pós-operatória. 
Fisioterapia no pré operatório 
No pré-operatório a fisioterapia tem como objetivo otimizar a condição clínica do 
paciente, prevenir complicações recorrentes do PO, reduzir a morbidade e a mortalidade 
perioperatória. 
Uma boa anamnese e exame físico são as mais importantes etapas na avaliação pré-
operatória para estimar o risco cardíaco, as complicações pulmonares e/ou infecciosas além de 
determinar a capacidade funcional do paciente. 
Fisioterapia no pós operatório 
A fisioterapia na fase pós-operatória tem como principais objetivos prevenir as 
complicações pulmonares, circulatórias e musculoesqueléticas, recuperar a capacidade 
funcional, promover melhor capacidade cardiopulmonar, trabalhar volumes e capacidades 
pulmonares e restituir suas atividades rotineiras. 
No PO imediato a fisioterapia atua na unidade de terapia intensiva com a finalidade de 
controlar e ajustar a condição ventilatória por meio da oxigenoterapia ou ventilação mecânica, 
além de acelerar o processo de desmame. 
A queda da saturação de oxigênio também está presente no período pós-operatório, 
com causa multifatorial e engloba a sinergia entre a doença do paciente, os efeitos da anestesia, 
https://blogpilates.com.br/principais-exercicios-de-pilates-para-a-terceira-idade/
https://blogfisioterapia.com.br/obesidade-alteracoes-provocadas-na-mecanica-e-forca-respiratoria/
https://blogfisioterapia.com.br/reabilitacao-do-dpoc/
https://blogeducacaofisica.com.br/como-realizar-avaliacao-fisica-eficaz/
a área cirúrgica, as alterações causadas pelo procedimento cirúrgico, idade dos pacientes e o 
tipo de analgesia empregada no pós-operatório. 
Estes fatores podem contribuir em baixos volumes inspiratórios, o que também explica 
o aumento da frequência respiratória como forma de compensação frente ao padrão respiratório 
superficial. 
A fraqueza dos músculos respiratórios e o comprometimento da função pulmonar 
podem ser um fator de risco para o desenvolvimento de complicações. 
Em cirurgias de grande porte observa-se diminuição de 32% na pressão inspiratória 
máxima (Pimáx) e 42% na pressão expiratória máxima (Pemáx), comprometendo de forma 
significativa a condição ventilatória do paciente. 
Assim, torna-se importante a avaliação da força dos músculos respiratórios por meio 
do manovacuômetro (Pimáx e Pemáx), dos volumes pulmonares pela ventilometria e da função 
pulmonar pela espirometria, para obtenção de parâmetros importantes para melhor resultado no 
tratamento pulmonar. 
As complicações pulmonares apresentam-se como a segunda complicação mais 
frequente no período pós-operatório, sendo suplantadas somente pelas infecciosas e seguidas 
pelas cardíacas. 
A fisioterapia possui relevante importância para prevenção e diminuição das 
complicações pulmonares e hospitalares, reduzindo o tempo de internação dos pacientes pós 
cirúrgicos, diminuindo consequentemente os custos hospitalares além, propiciar uma evolução 
rápida e satisfatória. As alterações respiratórias no pós operatório podem ser evitadas com um 
bom acompanhamento e investimento na prevenção da ocorrência. 
 
6. Por que o restabelecimento de um fumante em seu pós operatório, é mais demorado 
comparado a um não fumante? 
 
CASO CLÍNICO CIRÚRGICO 
F.M.S. 52 anos, sexo masculino, casado, branco, católico procedente de Feira de 
Santana. Deu entrada na unidade de clinica cirurgica em pré-operatório de 
gastrectomia total por neoplasia gástrica. 
Refere que há 04 meses apresentou dor epigástrica, mal estar, vômitos, náuseas e 
inapetência associada a perda de peso, procurou atendimento na unidade de saúde, foi 
encaminhado para avaliação com gastroenterologista onde foi solicitado endoscopia 
com biópsia. Refere HAS, internação anterior para colescistectomia (10 anos). 
Nega alergias, em uso de capoten 25mg VO. Tabagista há 30 anos, uso de bebidas 
alcoólicas socialmente, não prática atividade física regularmente, lúcido, orientado, 
ansioso. Ao exame físico PA: 120x80mmhg; R: 16 inc/min; P: 66 bpm/min; T: 35.5°C, 
apresenta mucosas hipocrômicas ++, escleróticas, anictéricas, tórax simétrico, 
expansivo, ausculta cardíaca BRNF, ausculta pulmonar MVB, sem RA, abdome pouco 
distendido (RHA+). genitália integra, extremidades oxigenadas aquecidas. 
Refere não aceitação da dieta. padrão de sono prejudicado pois está preocupado com 
o procedimento cirúrgico, diurese presente. dejeções ausentes. puncionado acesso 
venoso periférico em MSE instalado SG 5% 14 gts/min fluindo bem. Hb: 10,6 
Aguardando cirurgia. 
Deu entrada na unidade clínica cirúrgica em pré-operatório de gastrectomia total por 
conta de neoplasia gástrica, HAS, tabagista. Ao exame tísico, lúcido, calmo, mucosas 
hipocrômicas [++]. emagrecido por conta de pouca aceitação de dieta, abdômen pouco 
distendido, em uso de Capoten 25 mg via oral. Apresenta Hb=10,6 SSVV; T: 35,7°C; 
P: 66 bpm; R: 16 lpm; PA: 120x80 mmhg. 
Motivo da internação 
Pré operatório 
(Gastrectomia total) 
 
Dados Biográficos 
 
→Nome: F.M.S → Cor: branco 
→Idade: 52 anos → Religião: católico 
→Sexo: masculino → Moradia: Feira de Santana 
→Estado civil: casado 
Queixa principal → Dor epigástrica há 4 meses 
→ Mal estar → Vômitos → Náuseas 
→ Perda de peso→ Inapetência (ausência de apetite) 
→ Preocupado com o procedimento cirúrgico 
Avaliação Gastroenterologista Solicitação de exames: Endoscopia com biópsia. 
 
Hábitos de vida →Tabagista há 30 anos 
→ Sedentário →Sofre de Ansiedade 
História da doença pregressa Hipertenso 
Histórico de cirurgias Colecistectomia ( há 10 anos). 
Medicações em uso Capoten 25 mg Via Oral 
Exame Físico Pressão arterial: 120 X 80 mm/Hg 
Respiração: 16 incursões por minuto (ipm) 
Pulso: 66 batimentos por minuto (bpm) 
Temperatura: 35,7º C (graus Celsius) 
Mucosas hipocoradas ++, 
Escleróticas, 
Anictéricas, 
Tórax simétrico, expansivo, 
Ausculta cardíaca brnf, 
Ausculta pulmonar mvb, sem ra, 
Abdome pouco distendido (rha+). 
Genitália integra, 
Extremidades oxigenadas aquecidas. 
Dieta Não aceita 
Procedimento Puncionado acesso venoso periférico em MSE instalado 
SG 5% 14 gts/min fluindo bem. 
Exames Hb 10,6 
CLASSIFICAÇÃO DA CIRURGIA 
Segundo a urgência Cirúrgica ELETIVA 
Segundo Risco Cardiológico GRANDE PORTE 
Segundo Tempo de Duração da 
Cirurgia 
PORTE III 
Segundo o Potencial de 
Contaminação 
POTENCIALMENTE CONTAMINADA 
Segundo a Finalidade do 
Tratamento 
RADICAL GASTRECTOMIA TOTAL ASA 02 
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO 
1.Centro Cirúrgico 2. Sedação 3. Anestesia 4. Diminuição do Tónus Muscular 5. 
Oxigenoterapia 6. Incisão abdominal 7. Retirada 8. Reconstrução do trânsito 9. 
Linfadenectomia 10. Dreno 11. Sondagem 12. Rafia GASTRECTOMIA TOTAL 
EXAMES DIAGNÓSTICOS PRÉ OPERATÓRIOS E SUAS FINALIDADES 
Sangue oculto nas fezes 
Radiografia do estômago 
Endoscopia 
Ultrassonografia endoscópica 
Tomografia computadorizada 
Hemograma completo 
Coagulograma 
Tipagem sanguínea 
Glicemia 
Documento Complementar para a liberação do Procedimento Cirúrgico 
Encaminhamento para Centro Cirúrgico 
 
 
2. Descreva o Diagnóstico de Enfermagem para cada problema. 
→O paciente sofre de dependência ao tabaco. 
→Não pratica atividade física regularmente (Que podemos considerar um diagnóstico: Risco 
de vida sedentário, ou sedentarismo. 
→Não aceita a dieta: Podemos usar o diagnóstico: Nutrição desequilibrada. 
→Sono prejudicado: Diagnóstico: Privação do sono caracterizado pela ansiedade. 
→Dejeções ausentes: Risco para constipação (evidenciado também quando é relatado abdome 
pouco distendido relacionado a hábitos alimentares deficientes, atividade física deficiente e 
tensão emocional. 
Como o grupo visualizou este paciente no pós operatorio 
 
 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=06T-l6bQOhQ. Acesso em: 02.10.2020. 
https://www.youtube.com/watch?v=06T-l6bQOhQ
 
 
 
 
 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=06T-l6bQOhQ. Acesso em: 02.10.2020. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=06T-l6bQOhQ
3. Qual a prescrição de Enfermagem para este caso clínico? 
 
REDUÇÃO DA ANSIEDADE 
• proporcionar ao cliente relaxamento enfrentamento positivo; 
• incentivar a família ao apoio; 
• instruir sobre quaisquer procedimentos e tratamentos. 
 
PROMOÇÃO DE BOA NUTRIÇÃO E ADEQUADA 
•incentivar ingestões pequenas e frequentes de alimentos não irritantes para diminuir a irritação gástrica; 
• facilitar o reparo tecidual assegurando suplementos alimentares ricos em calorias, bem como em 
vitaminas A e C e ferro; 
• administrar continuamente vitamina B12 por via parenteral, se for realizada uma gastrectomia total; 
• monitorar a velocidade e a frequência da terapia IV; 
• registrar o equilíbrio hídrico e o peso diário E Avaliar os sinais de desidratação; 
• rever os resultados dos exames laboratoriais diários, para observar qualquer anormalidade metabólica 
(sódio, potássio, glicose, ureia). 
 
ALÍVIO DA DOR 
• Administrar agentes analgésicos, conforme prescrição; 
• Avaliar a frequência, a intensidade e a duração da dor, para estabelecer a eficácia do agente analgésico; 
• Trabalhar com o cliente para ajudar a controlar a dor, sugerindo métodos não farmacológicos para alívio 
da dor, tais como mudanças de posição, visualização orientada, distração, exercícios de relaxamento 
(usando fitas de áudio sobre relaxamento), massagens e períodos de repouso e relaxamento. 
 
ORIENTAÇÃO DO CLIENTE SOBRE AUTOCUIDADOS 
• Orientar as atividades de autocuidado específicas para o plano de tratamento; 
• Incluir informações sobre dieta e nutrição, esquemas terapêuticos, mudanças nas atividades e 
estilo de vida, manejo da dor e complicações; 
• Explicar a necessidade de períodos de repouso diários e consultas frequentes com o médico após a alta; 
• encaminhar para cuidados domiciliares; 
• instruir o cliente e os familiares a maneira de usar o equipamento e as fórmulas, no caso de infusão. 
•Instruir o cliente a registrar diariamente a equilíbrio hídrico, bem como o peso; 
•Mostrar ao cliente estratégias para enfrentar dor, náuseas, vômitos e distensão; 
•Ensinar o cliente a reconhecer e a relatar complicações que se agrave consistentemente; 
•Explicar o esquema de quimioterapia ou radioterapia e os cuidados necessários durante e após o 
tratamento. 
FORNECIMENTO DO APOIO PSICOSSOCIAL 
• Ajudar o cliente a expressar seus medos, suas preocupações e tristeza sobre o diagnóstico; 
• Responder honestamente às perguntas do cliente; 
• Incentivar o cliente a participar nas decisões do tratamento e nas atividades de autocuidado, se possível 
apoiar a descrença do cliente e o tempo necessário para aceitar o diagnóstico; 
• Oferecer apoio emocional e envolver os familiares e entes queridos, sempre que possível; tranquilizá-los 
no sentido de que as respostas emocionais são normais e esperadas; 
• Reconhecer as oscilações do humor e os mecanismos de defesa (negação, racionalização, deslocamento, 
regressão); 
• Providenciar os serviços de profissionais, quando necessário (religiosos, enfermeiras especialistas 
psiquiátricas, psicólogos, assistentes sociais e psiquiatras); 
• Ajudar nas decisões sobre os cuidados terminais e fazer encaminhamentos quando apropriado. 
 
4. Faça uma evolução de Enfermagem para o plano de alta do paciente. (tudo fictício) 
 
 
 
Unidade: HOSPITAL DE URGENCIA 
 
Setor: URGÊNCIA/ EMERGÊNCIA DATA: 05/10/2020 
 
Nome: F.M.S 
Endereço: Feira de Santana Leito: 
Mae: Prontuário 59757/19 
Data de Nasc: Idade: 52a Sexo: M 
REGISTRO DIÁRIO 
10:30 H 05/10/20 às 10h30min – Paciente F.M.S. recebeu alta hospitalar após 
reavaliação médica e melhora clínica, deixou o setor calmo, consciente, 
orientado, deambulando com ajuda, acompanhado da mãe. SSVV no momento 
da alta: Tax=36,2ºC; FR=16 ipm; SpO2 98%; PA=120x70 mmHg e FC=83 bpm. 
Sendo orientado quanto ao receituário e prescrito horários das doses, cuidados 
quanto ao curativo da FO localizado na região hipocondria mantendo sempre 
limpo e seco, orientado quanto a boa alimentação, evitar atividades físicas e 
exercícios excessivos, retornar ao médico em sete dias para nova avaliação. 
(Assinatura do profissional com o número do COREN). 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS 
BULECHEK, Gloria M; BUTCHER, Howard K; DOCHTERMAN, Joanne McCloskey. 
Classificação das intervenções de enfermagem (NIC). (5ª ed.). [tradução Soraya Imon de 
Oliveira… et al]. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
CARNEIRO. Luis. Gastrectomia: o que é e indicações. Disponível em: 
https://profluizcarneiro.com.br/gastrectomia-o-que-e-e-indicacoes/. Acesso em: 02.09.2020 
Gastrectomia Total (retirada do estomago) pós-cirúrgico. 6.490 visualizações. 11 de out. 
de 2019. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=06T-l6bQOhQ. Acesso em: 
02.10.2020. 
Gastrectomia total quatro meses depois. viver sem estômago. 1.661 visualizações. 17 de 
fev. de 2020. Disponível Em: https://www.youtube.com/watch?v=OQp_YF0UtRc. Acesso 
em: 02.10.2020. 
INTITUTO DE LAPAROSCOPIA & ROBÓTICA. Conhecendo o aparelho digestivo. 2020. 
Disponível em: http://www.laparoscopia-
robotica.com.br/conhecendo_o_aparelho_digestivo.php.Acesso em: 02.10.2020. 
NORTH AMERICAN NURSING DIAGNOSIS ASSOCIATION. *Definições e 
classificação, 2018-2020. Diagnóstico de enfermagem da NANDA*. 10. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2018. 
PEREIRA, Pamela. ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIAS NO PÓS OPERATÓRIO DE 
CIRURGIAS ABDOMINAIS. 2020. Fisioterapia Respiratória. Disponível em: 
https://blogfisioterapia.com.br/alteracoes-respiratorias-no-pos-operatorio-de-cirurgias-
abdominais/ . acesso em: 03.10.2020. 
SANTANA, Paulino Santana. Cirurgia do Câncer de Estômago - Gastrectomia. 2016. 
Disponível em: https://www.drdanielpsantana.com.br/cirurgia-cancer-de-estomago. Acesso 
em: 02.09.2020. 
 
 
https://profluizcarneiro.com.br/gastrectomia-o-que-e-e-indicacoes/
https://www.youtube.com/watch?v=06T-l6bQOhQ
https://www.youtube.com/watch?v=OQp_YF0UtRc
http://www.laparoscopia-robotica.com.br/conhecendo_o_aparelho_digestivo.php
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https://blogfisioterapia.com.br/alteracoes-respiratorias-no-pos-operatorio-de-cirurgias-abdominais/
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https://www.drdanielpsantana.com.br/cirurgia-cancer-de-estomago

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