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Fármacos Antihipertensivos

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Beatriz Almeida
Turma XIV
2
Fármacos Anti-hipertensivos
HAS = Aumento da pressão arterial de maneira constante e sustentada 
PA = DC x RVP 
· Anti-hipertensivos de 1ª linha:
· Diuréticos Tiazídicos – Hidroclorotiazida, Clortalidona, Indapamida
· Inibidores da enzina conversora de angiotensina IECA – Captopril, Lisinopril, Enalapril
· Antagonista de Angiotensina – Losartana, Olmesartana 
· Bloqueadores de Canais de Cálcio 
a. Di hidropiridínicos: Anlodipina e Nifedipina 
b. Não Di hidropiridínicos: Verapamil e Diltiazém 
1. Diuréticos Tiazídicos – Inibe a reabsorção de Na+/Cl- depois da macula densa 
Para negros, normalmente, a fisiopatologia da HAS se da pelo aumento da reabsorção de Na+ e Cl-. Para os caucasianos, a HAS, geralmente se dá por mecanismos no SRAA. Logo, indivíduos negros respondem melhor em um plano terapêutico baseado em diuréticos e caucasianos com fármacos que inibem o SRAA. 
Lembrar, principalmente para pacientes diabéticos, que a hidroclorotiazida, caso seja usado cronicamente, pode acarretar em um aumento de glicemia pois estimula a glicogenólise. Preferir indapamida
2. Inibidores da IECA - Captopril, Lisinopril, Enalapril (meia vida maior) 
Cardioprotetores; utilizados nos pacientes que tem DM + HAS (evita remodelamento)
A angiotensina II, após ser transformada pela ECA (pulmão) e quimase (coração) pode se ligar a dois tipos de receptores: 
· Receptor de angiotensina do tipo 1 (AT1) -> vasoconstricção; aumenta a PA 
· Receptor de angiotensina do tipo 2 (AT2) -> processo inflamatório; eventos cardiovasculares
Importante lembrar que a ECA não só aumenta a PA, pela clivagem da ANG I em ANG II mas também porque inativa a bradicinina (com isso, potencializa a vasoconstricção). Quando se inibe a ECA, aumenta a vasodilatação pois interrompe esses dois mecanismos de aumento de PA a qual a enzima participa.
A AAS corta o efeito dos inibidores de IECA pois como anti-inflamatório, promove a vasoconstricção, aumentando a PA do paciente
Um dos efeitos desses fármacos é a tosse pois aumenta a concentração de bradicinina (vasodilatação) no epitélio pulmonar 
3. Antagonistas de ANG II - Losartana, Olmesartana
Não bloqueiam a produção de ANG II, bloqueiam apenas o efeito. Se ligam a receptores de ANG II
Assim como os inibidores de ECA, atuam no SRAA (não associa-los); também são cardioprotetores; utilizados nos pacientes que tem DM + HAS (evita remodelamento)
Losartana tem maior afinidade com AT1 e já a Olmesartana se liga a AT1 por um tempo maior (Comodidade posológica – melhora a adesão pela “facilidade” de ser 1x ao dia)
4. Bloqueadores de canal de Ca
I. Di-hidropiridínicos - Anlodipina e Nifedipina
Agem no vaso sanguíneo; bloqueiam os canais de cálcio que são responsáveis, frente a algum estimula, pela entrada de cálcio na musculatura lisa e consequentemente uma vasoconstricção. Com isso, aumenta a vasodilatação e a PA cai. 
II. Não di-hidropiridínicos - Verapamil e Diltiazém
Agem no coração; bloqueiam o canal de cálcio do coração. Não é usado para HAS, é usado para ICC e arritmia. 
· Anti hipertensivos de 2ª linha (mais efeitos colaterais + HAS secundaria):
· Antagonistas de aldosterona – Espironolactona e Eplerenona 
· Beta bloqueadores - Efeitos pleiotrópicos; inúmeras funções 
A- Propanolol: betabloqueador não seletivo (bloqueia B1 e B2)
B- Atenolol: betabloqueador seletivo relativo (bloqueia B1, com aumento de dose bloqueia também B2) 
C- Carvedilol: betabloqueador cardiosseletivo 
D- Metoprolol: betabloqueador seletivo 
E- Nebivolol 
F- Esmolol 
Como a maior concentração de beta1 se encontra no átrio direito, a noradrenalina ao se ligar aos receptores de Beta1, aumenta a FC e a força (já que a concentração de NA está alta) 
Quando a NA se liga ao receptor beta2 no pulmão, gera uma broncodilatação. 
Ao se ligar aos receptores betas ½ no rim, irá levar a um aumento da liberação de renina, aumentando a PA
A NA ao se ligar aos receptores alfa dos vasos, leva a uma vasocntricção
A- Reduz a FC, bloqueia a liberação de renina e causa bronquiconstricção (indivíduos asmáticos devem evitar) 
B- Não é tão utilizado para HAS pela sua inicial seletividade com o B1, é mais utilizado para arritmias; o aumento da dose pode desencadear episódios asmáticos também 
C- Bloqueia receptores associados ao sistema cardiovascular; B1 do coração (cronotrópico negativo- menor FC) e A1 do vaso, causando uma vasodilatação 
D- Usado bastante em tratamento de arritmias e ICC; bloqueia apenas B1 
E- Bloqueia apenas B1, porem leva a um aumento de oxido nítrico (NO), causando vasodilatação 
F- Similar ao propranolol, porém de administração endovenosa; usado bastante em gestantes 
· Simpaticoplégico/simpaticolítico (redução da via simpática) 
Na região do bulbo, neurônios constitutivos liberam noradrenalina que irá agir no corpo. Quando tem muita liberação de noradrenalina e consequentemente um aumento da PA, o sangue passa no vaso com uma força maior, promovendo um estiramento do vaso que irá estimular uma série e mecanorreceptores 
 (barorreceptores) que manda informações até o bulbo. No bulbo, ele irá inibir a ativação dessa via simpática de liberação de noradrenalina. A noradrenalina é liberada pelos pré sinápticos e se liga a receptores;
· Alfa 1 (central, diferente do periférico do vaso) – pós sináptico 
· Alfa 2 – pré sináptico 
Quando há uma liberação exacerbada de nora, a um aumento de PA, pode se dar fármacos como a metildopa, a qual vai se ligar aos receptores A2, mudando a conformação do receptor, inibindo a liberação da mais nora. Esse fármaco é um exemplo de agonista inverso. Pode ser dado em gestantes pois não atravessa a barreira placentária 
Outro fármaco é a clonidina, que também é um agonista inverso que se liga ao A2, porém ela se liga de maneira parcial ao receptor A1 central, diminuindo a PA de maneira gradual. Não pode ser dado em gestantes pois atravessa a barreira placentária.
· Antagonistas Adrenérgicos 
Prazosin e Doxazosin 
Atuam no vaso sanguíneo, bloqueando os receptores Alfa1 (periféricos). Com isso, bloqueiam a resposta da noradrenalina, levando a uma vasodilatação. 
Lembrar: A nora pode se ligar a receptores de células prostáticas, levando a uma condição de hiperplasia prostática benigna. O uso desses medicamentos, bloqueiam também os receptores A1 prostáticos, diminuindo assim, o crescimento das células prostáticas. Pacientes não hipertensos que usam os fármacos para o tratamento de HPB, devem ser alertados para o desenvolvido de hipotensão postural. 
· Vasodilatadores 
Nitrovasodilatadores, nitroprussiato de sódio e vasodilatadores diretos 
A- Vasodilatadores diretos- Hidralazina e Minoxidil 
Agem na musculatura lisa;
Hidralazina: muda a permeabilidade da membrana, permitindo o efluxo de potássio. Com isso, dentro da célula fica mais negativo, gerando um relaxamento do vaso, levando a uma vasodilatação. 
Minoxidil: age no canal de potássio dependente de voltagem. Abre o canal, promovendo também um efluxo de potássio. Também usado em tratamentos estéticos para calvície 
· Inibidor de renina e antagonista de niprisilina 
Alesquireno- Bloqueia a renina e consequentemente o SRAA
Sacubitril (muito utilizado como 1ªlinha em associação com Losartana); inibe uma proteína chamada niprisilina. 
Quando há um aumento da PA, o coração libera o NAP (Peptídeo natriurético atrial) na tentativa de normalizar a PA através de mecanismo como o aumento da diurese por exemplo. Também é produzido uma enzima chamada niprisilina que irá degradar o NAP. O fármaco sacubitril funciona como um antagonista de niprisilina, levando a um aumento do NAP, reduzindo a PA

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