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Logística Reversa e Gestão de Resíduos 2

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AULA 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOGÍSTICA REVERSA E GESTÃO 
DE RESÍDUOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª Rosinda Angela da Silva 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula, discutiremos importantes assuntos, os quais impactam 
diretamente na relação do ser humano com o meio ambiente. 
Abordaremos o conceito de ciclo de vida do produto (CVP), para que 
possamos compreender a importância do consumo consciente. Serão 
apresentadas as diferenças entre descartabilidade do produto/produtos 
descartáveis e bens de pós-venda/pós-consumo. Essa diferenciação ajudará a 
entender como a logística reversa age em cada uma dessas situações. 
Outro assunto importante desta aula será a análise sobre a obsolescência 
programada ou planejada dos produtos e o impacto disso na natureza. Para 
finalizar, serão apontados alguns temas da legislação em vigor no Brasil que 
norteia as empresas na implementação da Logística Reversa: a Lei n. 12.305 de 
2 de agosto de 2010, conhecida como Política Nacional de Resíduos Sólidos 
(PNRS). 
CONTEXTUALIZANDO 
Você já se deu conta da quantidade de novos produtos que são lançados 
no mercado todos os anos? São produtos bonitos, tecnológicos, carregados de 
inteligência artificial (IA) e que facilitam as tarefas diárias, não é mesmo? No 
entanto, você já parou para pensar sobre qual é o destino dos resíduos dos 
produtos que descartamos ou substituímos todos os anos? 
Figura 1 – Inteligência artificial (IA) 
 
Fonte: Shutterstock. 
Essa pergunta geralmente causa desconforto porque, como consumidores, 
não queremos ser questionados ou criticados, e geralmente pensamos que isso é 
 
 
3 
um problema da empresa que nos vendeu o bem, quiçá, a que o produziu. No 
entanto, aprenderemos que a responsabilidade é compartilhada e que temos que 
ter consciência como consumidores de que não apenas o fabricante, mas todos 
os elos da cadeia logística são corresponsáveis, inclusive o governo. Para isso, 
precisamos de conhecimento! 
Às empresas, compete a pesquisa e o desenvolvimento de processos 
produtivos mais limpos, de imputar mais robustez nos produtos, tornando-os 
utilizáveis por mais tempo, bem como fáceis de montar e desmontar. Para isso, 
uma análise crítica do Ciclo de Vida do Produto (CVP) e a utilização dos conceitos 
de ecodesign podem ser boas opções. 
O consumidor, por sua vez, deve buscar consumir com responsabilidade, 
compreendendo que cada produto que descarta aumenta o coeficiente de 
resíduos gerados. Se houver a necessidade de descartar, que o faça 
adequadamente, sempre tentando proteger o meio ambiente dos produtos 
contaminantes (baterias, pilhas, medicamentos, óleos, graxas, tintas, entre 
outros). É de responsabilidade também do consumidor averiguar se a empresa de 
sua preferência tem buscado produzir de forma limpa e tem lançado produtos 
sustentáveis. 
Figura 2 – Consumo responsável 
 
Fonte: Shutterstock. 
Já ao governo, compete legislar de forma que regulamente o cenário dos 
negócios e fiscalizar se a lei está sendo cumprida. O governo não pode se eximir 
de dar o apoio necessário para as empresas, em suas diversas categorias de 
atuação (fabricantes, montadoras, varejo, distribuidores) para que consigam 
estruturar os canais necessários para trazer de volta à cadeia produtiva tudo 
 
 
4 
aquilo que possa ser reaproveitado. Ainda, aquilo que não puder ser reaproveitado 
demanda também espaço adequado para o descarte. 
A responsabilidade é de todos e a necessidade de ações reais na temática 
da LR é urgente, pois os problemas com a falta de espaço para aterros e lixões 
têm se tornado um dos maiores desafios de prefeitos e governadores, e isso 
impacta também nas empresas e na sociedade. 
TEMA 1 – CICLO DE VIDA DO PRODUTO (CVP) 
Já estudamos que as empresas são pressionadas para lançar novos 
produtos seguidamente para combater a concorrência, não é mesmo? Então, 
agora, vamos discutir o impacto disso. 
Para que novos produtos sejam lançados ou as versões sejam atualizadas, 
ocorre um encurtamento do ciclo de vida do produto (CVP), e isso tem trazido 
prejuízos ao meio ambiente. 
Observe a figura a seguir, que retrata um CVP tradicional com as fases 
introdução, crescimento, maturidade e declínio. 
Figura 3 – Ciclo de vida do produto (CVP) 
 
Fonte: Shutterstock. 
As fases do CVP serão brevemente descritas a seguir. 
 Introdução: é o momento em que o produto é lançado ao mercado. Nessa 
fase, as vendas são incipientes e não há certeza de que o produto será 
aceito pelo público-alvo. Por mais que pesquisas tenham sido realizadas, 
 
 
5 
muitos produtos já surpreenderam seus fabricantes por não agradarem 
como o esperado. Isso acontece por inúmeros motivos: o design, o tipo de 
material utilizado na sua fabricação, o preço de lançamento e a ausência 
de algumas funcionalidades tidas como básicas pelo cliente podem ser 
fatores de insucesso. Nessa fase, é comum ocorrerem ajustes técnicos e 
alterações buscando atender às expectativas do cliente. 
 Crescimento: nessa fase, o produto já foi aceito pelo mercado consumidor 
e as vendas estão acontecendo rapidamente. É a partir desse momento 
que a empresa amortiza os custos do projeto e a concorrência entra forte 
para competir. 
 Maturidade: se o produto chegou até aqui, significa que os clientes 
efetivamente o aprovaram; geralmente, nessa fase, as empresas começam 
a conjecturar sobre o que fazer com o produto. É o momento em que a 
equipe técnica (projeto, desenvolvimento de produto, engenharia, entre 
outros) se reúne com o marketing para decidirem conjuntamente o destino 
do produto. Realizam modificações e atualizações para mantê-lo ou o 
substituem. 
Figura 4 – Maturidade 
 
Fonte: Shutterstock. 
 Declínio: se nenhuma ação foi tomada na fase anterior, naturalmente o 
produto entra em sua fase de declínio, em que o mercado está saturado e 
as vendas reduzem drasticamente. Obrigatoriamente, nesse caso, a 
empresa toma a decisão do que fazer com o produto. 
Por muito tempo, esse foi o escopo estudado do CVP por empresas, 
academias e profissionais, mas as inovações constantes fizeram com que essas 
fases, que duravam anos, se tornassem meses, e em alguns casos, até semanas, 
 
 
6 
dependendo do produto. Esse encurtamento do CVP causou um impacto extremo 
na quantidade de resíduos sólidos gerados pela substituição precoce dos 
produtos no mercado. 
Com isso, a aplicação do CVP tradicional deixou de ser suficiente, porque 
uma nova ordem surgiu com as preocupações ambientais e a legislação. Isso tem 
exigido por parte das empresas ações para melhorar a análise de como introduzir 
novos produtos e um gerenciamento mais eficiente do CVP, buscando impactar 
cada vez menos no meio ambiente. 
Para atender às novas demandas, outras fases foram incorporadas ao 
ciclo, sendo duas imprescindíveis: a fase de projeto (conhecida também como 
fase embrionária ou fase gestacional) e a fase pós-uso do produto. Essa nova 
ordem é também conhecida, de acordo com Razzolini Filho e Berté (2013, p. 81) 
como “abordagem do berço ao túmulo”. 
Figura 5 – Ciclo de vida dos produtos “do berço ao túmulo” 
 
 
Fonte: Adaptado de Razzolini e Berté, 2013, p. 81. 
A seguir, conheça as fases do CVP, com base na nova abordagem. 
 Projeto (embrionária ou gestacional): na figura anterior, pode fazer parte 
da fase de Pesquisa & Desenvolvimento. Nessa fase, ocorre a concepção 
do produto. Aqui são realizados mapeamentos das exatas necessidades 
dos clientes, bem como o delineamento do que a empresa consegue 
entregar. É preciso buscar acertar nas disposições da fase de projeto 
porque isso direcionará as demais decisões. 
 
 
7 
 Fase pós-uso do produto: na atualidade, essa fase se tornou essencial 
para a empresa se manter no mercado, obedecendo à legislação e 
atendendo às novas premissas de mercado. É aqui que a logística reversa 
bem estruturada faztoda a diferença, e que o consumidor faz a sua parte 
com o descarte adequado das partes e peças dos produtos já utilizados. 
A compressão das fases do CVP tornou-se um desafio diário para os 
gestores, mas ainda é potencializada pelas atitudes dos consumidores. Avalie 
que, por um lado, os consumidores perdem o interesse rapidamente por 
determinado produto, mas nem sempre destinam adequadamente o produto 
antigo antes de adquirir o novo; por outro, os fabricantes ou varejistas não 
conseguem realizar o fluxo reverso da logística e trazer os componentes de volta 
para o ciclo produtivo. 
E qual o efeito disso? Observe atentamente as fotos a seguir. 
Figura 6 – Produtos antigos 
 
Fonte: Shutterstock. 
Figura 7 – Descarte impróprio de produtos antigos 
 
Fonte: Shutterstock. 
 
 
8 
Figura 8 – Descarte de celulares antigos 
 
Fonte: Shutterstock. 
Figura 9 – Lixo tecnológico 
 
Fonte: Shutterstock. 
São apenas alguns exemplos do excesso de resíduos gerados tanto pela 
atualização de suas funcionalidades como retirada precoce de alguns modelos do 
mercado. 
Existem recursos para melhorar a gestão do CVP, principalmente dos 
eletroeletrônicos, que é o ecodesign, uma ferramenta de competitividade que 
pode ser utilizada por empresas de diferentes negócios. Segundo o Ministério do 
Meio Ambiente (Brasil, 2018), o ecodesign é: 
 A escolha de materiais de baixo impacto ambiental: menos poluentes, 
não tóxicos, de produção sustentável ou reciclados, ou ainda que 
requeiram menos energia na fabricação; 
 Eficiência energética: minimização do consumo de energia para os 
processos de fabricação; 
 Qualidade e durabilidade: produtos mais duráveis e que funcionem 
melhor, a fim de gerar menos lixo; 
 Modularidade: objetos com peças intercambiáveis, que possam ser 
trocadas em caso de defeito, evitando troca de todo o produto, o que 
também gera menos lixo; 
 Reutilização/Reaproveitamento: projetar produtos para sobreviver ao 
seu ciclo de vida, podendo ser reutilizados ou reaproveitados para 
outras funções após seu primeiro uso. 
A ideia principal é trabalhar os conceitos de ecodesign desde a concepção 
do produto, para que ocorra a correta escolha dos materiais e sejam ampliadas 
as chances de utilização de insumos que resguardem o meio ambiente. Além 
 
 
9 
disso, priorizar o uso de técnicas de fácil montagem e desmontagem dos produtos 
geram manutenções mais simples e mais rápidas, em alguns casos realizadas 
pelo próprio usuário. 
Figura 10 – Ecodesign 
 
Fonte: Shutterstock. 
O ecodesign também prioriza o uso de materiais alternativos na forma em 
que se encontram para valorizar a ação sustentável, como acontece com móveis 
e obras de arte produzidas com material de demolição. Outra situação 
interessante em relação ao ecodesign é que não se restringe apenas a produtos, 
mas sim, a ambientes inteiros que são planejados visando à harmonia entre as 
necessidades humanas e a capacidade do meio ambiente. 
TEMA 2 – A DESCARTABILIDADE DOS PRODUTOS 
O crescimento significativo da população no mundo nas últimas décadas e 
a projeção para o futuro próximo, que, segundo a Organização das Nações Unidas 
– ONU atingirá 8,6 bilhões em 2030, 9,8 bilhões em 2050 e 11,2 bilhões em 2100, 
é preocupante quando analisamos as questões ambientais (Agência EFE, 2017). 
Nesse caso, o questionamento é: que planeta temos hoje e o que 
deixaremos para essas novas gerações? 
 
 
10 
Figura 11 – Pneus na fase pós-uso 
 
Fonte: Shutterstock. 
Figura 12 – Lixo nos rios 
 
 
Fonte: Shutterstock. 
Figura 13 – Produção de lixo 
 
Fonte: Shutterstock. 
No momento, as imagens anteriores retratam bem o mundo que temos 
hoje; se não houver mudanças reais nesse panorama no curto e médio prazos, 
não será muito diferente quando as gerações futuras chegarem. Os desafios para 
mudar essa realidade são muitos, mas com o esforço conjunto das empresas, do 
governo, dos institutos de pesquisa e até mesmo da população, é possível fazer 
algo. 
Uma das ações que trazem resultados factíveis em relativo curto espaço 
de tempo é repensar a necessidade de tantos produtos descartáveis e sua 
descartabilidade. A seguir, serão apresentadas a diferenças entre ambos. 
 
 
11 
2.1 Diferença entre produtos descartáveis e descartabilidade dos produtos 
Os descartáveis fazem parte do nosso cotidiano e estão representados 
principalmente pelas embalagens dos produtos que consumimos diariamente. 
Observe exemplos práticos disso: 
 Comprar pão: cartucho de papel para pão + sacolinha plástica; 
 Fazer um lanche em uma lanchonete de rua: cartucho de papel ou plástico 
para o lanche + copo descartável para o refrigerante ou suco + embalagem 
do próprio refrigerante ou suco + descartável para ketchup, mostarda, 
maionese + guardanapo. 
 Fazer refeição em um shopping: embalagem descartável para a refeição + 
talheres descartáveis + copo descartável + garrafa plástica de água, suco, 
chá ou refrigerante + papel toalha promocional na bandeja + guardanapos 
+ canudos. 
 Fazer compras no supermercado: embalagens individuais de leite + 
manteiga + margarina + iogurte + queijo + presunto + óleo + arroz + feijão 
+ macarrão + macarrão instantâneo + açúcar + sal + trigo + temperos 
prontos + material de higiene e limpeza + produtos para o animal de 
estimação (enfim, a lista aqui é gigante!). 
 Comprar medicamentos na farmácia: caixa individual do medicamento + 
embalagem de vidro ou plástico, se for líquido + blister se for em pílula + 
sacolinha. 
 Comprar um perfume para presente: embalagem individual do perfume que 
pode ser vidro ou plástico + caixa do perfume + plástico que envolve a caixa 
e a mantém lacrada + embalagem de presente + sacolinha da loja + laço 
para enfeite. 
Os exemplos aqui citados são apenas uma pequena amostra do quanto os 
descartáveis estão presentes em nossas ações diárias. 
O conceito de descartabilidade dos produtos advém do que estudamos no 
tema anterior: CVP. Um ciclo de vida muito breve faz com que a população 
consuma mais, e consequentemente, o volume de resíduos sólidos representados 
pelos produtos que não mais utilizamos, partes, peças e componentes que 
descartamos, aumente consideravelmente. Isso não é uma crítica ao consumo, e 
sim, uma constatação de que há uma forte correlação positiva entre o aumento 
dos resíduos e o aumento do consumo. E claro, que algo precisa ser feito. 
 
 
12 
A criação de uma consciência coletiva em função das questões ambientais 
é uma necessidade cada vez mais urgente, além das ações no sentido de prover 
espaços adequados para o descarte, seja para viabilizar a logística reversa, seja 
para tratar dos resíduos que não podem ser reaproveitados. 
Figura 14 – Embalagens descartáveis 
 
Fonte: Shutterstock. 
Em relação à criação de consumidores conscientes com as causas 
ambientais, isso deve ser um trabalho contínuo para que as pessoas não 
“esqueçam” de quão importante é o consumo com responsabilidade e a 
separação dos resíduos gerados pelas famílias. Esse papel pode ser 
desempenhado pelas empresas em prol de seus colaboradores e da comunidade 
a qual está inserida, pelas escolas, pelas associações de bairro, pelas 
cooperativas e até mesmo pelas ONGs que trabalham com essa temática. 
Saiba mais 
Quanto às ações em relação à disponibilidade dos locais para o descarte, 
pelo menos o modelo brasileiro é reconhecido mundialmente pelo esforço que tem 
sido realizado. Muito tem sido feito nesse sentido, o site do Compromisso das 
Empresas para Reciclagem – Cempre traz dados interessantes sobre isso. 
Disponível em: <http://cempre.org.br/cempre-informa/id/78/modelo-brasileiro-de-
reciclagem-na-europa>. 
No caso da descartabilidade dos produtos, a discussão deve envolver todos 
os interessados, a saber: o consumidor, os fabricantes, os distribuidores, entre 
outros. Para ficar mais claro, analise: 
 Na atualidade, você encaminharia um ventiladorpara assistência técnica 
ou compraria um novo? Se o conserto do bem custa R$ 45,00 e você 
compra um novo por R$ 80,00, fica difícil a decisão de consertá-lo. E isso 
 
 
13 
acontece com a grande maioria dos eletrodomésticos e eletroeletrônicos 
como ferros de passar, liquidificadores, sanduicheiras, panelas elétricas, 
assadeiras de pão, secadores de cabelo, pranchas de cabelo, barbeadores, 
aspiradores de pó, rádios, relógios, computadores, aparelhos de celular, 
entre muitos outros. 
 Outro exemplo que discute a descartabilidade de produtos: você costuma 
reformar roupas, cortinas, tapetes e cobertores? Você envia calçados 
(tênis, sapatos, sandálias, sapatilhas, botas) para conserto? Embora em 
tempos de crise esses setores da economia (grande parte informal) 
cresçam, é muito mais fácil e mais barato comprar um produto novo que 
reformar o que já tem. Até porque a reforma ou o conserto de algo que já 
se tem não permite que a pessoa esteja na “última moda”. 
Figura 15 – Recicláveis 
 
Fonte: Shutterstock. 
Embora esses produtos já sejam produzidos de forma que não durem muito 
tempo mesmo, para que possa ser substituído em menor tempo, compete ao 
consumidor se questionar quão imprescindível é essa aquisição. 
Nesse contexto dos descartáveis e da descartabilidade, o impacto pode ser 
reduzido pelo consumo consciente, pelo esforço das empresas em criar produtos 
sustentáveis e o governo em regulamentar as questões envolvidas nesse 
processo, principalmente com a legislação. Saiba que, nesse assunto, o Brasil 
também é referência mundial. Ainda, nesta aula, discutiremos esse assunto. 
TEMA 3 – BENS DE PÓS-VENDA E PÓS-CONSUMO 
O papel da logística reversa é diferente para os bens de pós-venda e de 
pós-consumo, pois utilizam ou organizam fluxos reversos diferenciados. Observe 
 
 
14 
a figura a seguir, que demonstra em primeiro plano o fluxo direto da logística de 
distribuição (fornecedor – fabricante – distribuição/varejo – consumidor), e no final, 
o direcionamento dos bens de pós-venda e pós consumo. 
Figura 16 – Tipos de fluxo reverso 
 
Fonte: Sousa; Madeira, 2015. 
Analisaremos inicialmente o funcionamento da logística reversa dos bens 
de pós-venda porque representa um problema menor para a cadeia logística. 
Vamos compreender a causa. 
Bens de pós-venda são aqueles que retornam ao varejo ou ao fabricante 
por problemas técnicos ou de garantia. Normalmente foram pouco usados (ou não 
chegaram a ser utilizados), os quais podem ser reaproveitados ainda nos 
mercados primários. Segundo Leite (2017, p. 283), os bens de pós-venda 
participam de três categorias: “comerciais no varejo e na internet, 
garantia/qualidade e substituição de componentes”. Na prática, são produtos 
limpos. Observe o quadro a seguir: 
Quadro 1 – Categorias dos fluxos de pós-venda 
Comerciais no varejo e na internet Garantia / 
qualidade 
Substituição de 
componentes 
Retornos contratuais de: 
 produtos em consignação; 
 embalagens retornáveis (contenção, 
secundárias ou unitização); 
Devolução de 
produtos: 
 defeituosos; 
 danificados; 
Substituição de: 
 componentes de bens 
duráveis e 
semiduráveis; 
 
 
15 
 ajuste de estoques no canal de distribuição. 
 
Retornos não contratuais: 
 devoluções de vendas diretas ao 
consumidor final (internet, catálogo, 
varejistas e outro); 
 problemas de qualidade ou erros de 
expedição; 
 devolução espontânea por parte do cliente 
sem motivo aparente (alguns países aceitam 
tais devoluções sem questionar o cliente, 
para não perder a confiança). 
 
 com prazo de 
validade 
expirado. 
 peças utilizadas na 
manutenção do bem; 
 peças utilizadas no 
conserto do bem; 
 peças devolvidas pela 
assistência técnica 
autorizada pela marca. 
 
Fonte: Adaptado de Leite, 2017, p. 283-293. 
Tadeu et al. (2016, p. 30) resumem os objetivos da logística reversa de pós-
venda: econômico, com a recuperação de ativos e revalorização econômica; de 
competitividade (limpeza do canal); objetivo legal, para atender à legislação 
ambiental, e objetivos logísticos, para identificar o volume de produtos que 
circulam nos fluxos diretos e reversos. 
3.1 A logística reversa dos bens de pós-consumo 
A logística reversa dos bens de pós-consumo é considerada mais complexa 
porque o número de produtos que circulam pelos fluxos direto e reverso é muito 
maior. 
Os bens de pós-consumo são aqueles que já foram utilizados de forma que 
não geram mais valor para o consumidor que o adquiriu no primeiro momento, 
mas partes e peças ainda podem ser utilizados de outras formas. Então, é preciso 
desenvolver uma infraestrutura (canais reversos) para que tais produtos possam 
retornar à cadeia produtiva ou sejam corretamente descartados, pois podem 
conter sujidades ou contaminação. Tadeu et al. (2016, p. 32) explicam “que não 
só os bens em suas formas originais fluem pelo canal como também partes, 
peças, materiais constituintes e resíduos que de uma forma ou de outra podem 
retornar à cadeia pelos subsistemas de valorização (desmanche, reuso e 
reciclagem)”. 
Como o volume de produtos nessa categoria é grande, Leite (2017, p. 70) 
classifica de forma genérica os bens de pós consumo: 
 Bens descartáveis: vida útil de semanas como embalagens, 
brinquedos, materiais para escritório, suprimentos para 
computadores, artigos cirúrgicos, pilhas de equipamentos 
eletrônicos, fraldas, jornais, revistas, entre outros. 
 Bens duráveis: a vida útil varia de alguns anos até décadas, tais 
como: móveis, veículos, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, 
 
 
16 
máquinas e equipamentos industriais, edifícios de diversas 
naturezas, aviões, navios e outros. 
 Bens semiduráveis: vida útil de meses até aproximadamente dois 
anos tais como: baterias de veículos, óleos lubrificantes, baterias de 
celulares, computadores e seus periféricos, revistas especializadas, 
entre outros. 
A coleta desses bens é realizada pelos seguintes meios: coleta domiciliar 
do lixo; aterros sanitários e lixões; coleta seletiva domiciliar e coleta informal. As 
três primeiras possibilidades (coleta domiciliar, aterros, coleta seletiva) são 
geralmente organizadas pelas prefeituras locais, bem como por associações e 
cooperativas que tratam de assuntos dessa natureza. 
Já a quarta possiblidade, que é a coleta informal, é realizada pelos 
catadores que atuam por conta própria e visitam residências, condomínios, 
pequenas empresas, entre outros, com o objetivo de coletar os materiais que 
podem ser reciclados. Depois disso, eles separam tais resíduos e os vendem para 
empresas de reciclagem ou cooperativas. É considerada a forma mais rudimentar 
de praticar a logística reversa, mas é muito utilizada, principalmente nos grandes 
centros urbanos, em que o contingente de pessoas sem renda fixa é maior. 
TEMA 4 – TECNOLOGIA DA OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA 
(SMARTPHONES, VEÍCULOS, COMPUTADORES) 
Você já teve a impressão de que nunca terá o produto de última geração? 
Por mais que se esforce para adquirir a última versão de determinado produto, em 
pouco tempo, um novo modelo é lançado. Isso acontece com inúmeros produtos, 
principalmente os eletrodomésticos e eletroeletrônicos, porque as empresas 
utilizam a técnica conhecida como obsolescência programada. 
Essa é uma estratégia adotada pelas empresas para encurtar o CVP dos 
produtos e fomentar o consumo ou a substituição precoce de produtos. Na prática, 
as empresas mantêm uma programação de lançamentos de produtos de forma 
que o consumidor almeje sempre adquirir a nova versão. E ainda, os componentes 
utilizados para produção de muitos bens já possuem o dispositivo para deixar de 
funcionar em determinado período. 
 
 
17 
Figura 16 – Obsolescência programada 
 
Fonte: Shutterstock. 
Não discutiremos aqui a obsolescência programada como crítica ao 
sistema consumista criado pela sociedade atual, mas sim, como ponto de reflexão 
combase na condição do meio ambiente sobre o tema. Observe que, entre os 
profissionais das áreas ambientais e sociais, essa técnica é conhecida como 
“designed for the dump” – “projetar para o lixo” – porque fomenta a produção de 
produtos quase descartáveis, frágeis na sua estrutura física e no seu 
funcionamento. 
Como a técnica é utilizada propositalmente para determinar quanto tempo 
um produto ficará disponível no mercado, torna-se insensato na maioria dos 
casos. Nesse caso, é preciso questionar: o ser humano necessita mesmo adquirir 
produtos constantemente para estar na “vanguarda da tecnologia”? 
Independentemente da resposta, o fato é que o consumo está desenfreado 
e dessa forma, a natureza tem sido sacrificada com a irresponsabilidade do 
descarte inadequado de diversos produtos, alguns que possuem contaminantes 
em sua composição. 
Figura 17 – Recicláveis 
 
Fonte: Shutterstock. 
Os principais produtos-alvos dessa prática são os smartphones, os 
veículos, os computadores e os eletrônicos em geral. A obsolescência 
 
 
18 
programada pode ocorrer em três frentes: (1) funcionalidades, (2) versão e (3) 
qualidade. 
Os smartphones estão cada vez mais tecnológicos, carregados de 
inteligência artificial, e o consumidor fica tentado a substituir sempre que a mídia 
anuncia a novidade. Entretanto, no caso da obsolescência programada por 
funcionalidade, por exemplo, isso não é apenas uma ação dos fabricantes da 
parte física do aparelho, mas também dos fornecedores dos softwares e 
aplicativos que surgem rapidamente, pois, de acordo com as funcionalidades que 
o usuário deseja utilizar, determinados modelos de aparelhos não comportam. 
Isso faz com o consumidor tome a decisão de adquirir outro smartphone. 
Como exemplo da obsolescência planejada de versão, podemos avaliar 
os veículos, em que a obsolescência programada ocorre de duas maneiras: (1) 
alguns veículos são lançados já com data para serem retirados do mercado, como 
as edições especiais e os lançamentos comemorativos; e (2) a atualização da 
versão dos veículos ainda em produção. No caso da segunda possibilidade, o foco 
é atualizar determinado modelo para desvalorizar o produto que está em 
circulação e fazer com que o consumidor realize a troca para não perder muito 
valor de mercado. 
A obsolescência programada por qualidade é quando o produto é 
fabricado ou montado com peças frágeis e, em uma queda, por exemplo, por 
menor que seja, deixe de funcionar, como ocorre com ventiladores, secadores de 
cabelo, calculadoras, entre outros. É o contrário da engenharia robusta, em que 
os produtos são feitos para durar. 
TEMA 5 – ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO EM VIGOR NO BRASIL 
Conforme as mudanças acontecem no ambiente organizacional, aumenta 
também a necessidade de regulamentação de algumas atividades, principalmente 
na produção de bens duráveis e descartáveis. Então, para que as negociações 
comerciais aconteçam de maneira organizada e atendam às prerrogativas legais, 
é necessário que exista uma legislação eficiente e esclarecedora dos direitos e 
deveres de todos os envolvidos. 
 
 
19 
Figura 18 – Legislação 
 
Fonte: Shutterstock. 
O quadro a seguir traz um resumo das frentes de trabalho da legislação 
que envolve a logística reversa em vários países do mundo e não apenas no 
Brasil. 
Quadro 3 – Critérios do ambiente legal que envolve a LR 
Legislação relativa à coleta e 
disposição final 
Legislações relativas ao 
marketing 
Legislações 
relativas à redução 
na fonte 
Legislação sobre: 
 proibição de lixos e aterros sanitários; 
 implantação da coleta seletiva; 
 PTB (product take back) – 
responsabilidade do fabricante sobre 
o canal reverso de seus produtos e 
embalagens; 
 índices mínimos de reciclagem; 
 valor monetário pago/depositado na 
aquisição de certos produtos e 
embalagens. 
 
Legislação de: 
 incentivos fiscais e 
creditícios ao conteúdo 
de reciclados nos 
produtos; 
 proibição de venda ou 
uso de certos produtos; 
 proibição de embalagens 
descartáveis; 
 rótulos ambientais. 
Legislação para: 
 incentivos fiscais e 
financeiros; 
 apoio à pesquisa e 
desenvolvimento 
de tecnologia e 
produtos. 
Fonte: Adaptado de Tadeu et. al., 2016, p. 20, citado por Leite, 2003. 
É importante salientar que a legislação desenvolvida para a logística 
reversa não tem foco apenas em punir e sim, de exigir no curto, médio e longo 
prazo, ações reais das organizações, assim como do governo e da própria 
população. No entanto, a vertente mais importante para escrever boas leis é focar 
na educação e disciplina dos principais atores interagentes. 
A seguir, serão apresentados alguns aspectos da principal (não única) 
legislação existente no Brasil, que regulamenta as questões envolvidas com a LR, 
 
 
20 
a PNRS e, para isso, utilizaremos o debate proposto por Leite (2017, p. 215-229), 
além da própria legislação citada. 
Leite (2017, p. 215-216) comenta que, “embora a PNRS trate de outros 
aspectos do retorno, a essência da legislação é direcionada para a implantação 
da logística reversa para diversos produtos, contaminantes ou não.” O autor 
explana também sobre as principais determinações da Lei n. 12.305, de 2 de 
agosto de 2010. 
1. Responsabilidade da implantação da logística reversa: utilizou o “princípio 
do poluidor-pagador”, o que desloca o ônus da responsabilidade do 
equacionamento do retorno dos produtos do governo para as empresas 
participantes das cadeias de abastecimento. 
2. Compartilhamento de responsabilidade: a lei reforça a necessidade do 
trabalho conjunto das empresas participantes dos segmentos de negócios, 
fabricante, distribuidor, varejista porque entende que um elo sozinho não 
avança o suficiente, mesmo que esse compartilhamento seja determinado 
por lei. 
3. Diferenciação entre “resíduo e rejeito: essa diferenciação que 
aparentemente parece apenas conceitual foi vital para o direcionamento 
das ações por parte das organizações. Pela lei, resíduo foi definido como 
algo que tem possibilidade de voltar para cadeia produtiva e os rejeitos são 
as sobras inservíveis. Essa diferenciação norteará as decisões de 
investimentos e melhorias nas cadeias reversas. 
A seguir, serão apresentados alguns trechos da lei, os mais significativos 
para o tema estudado: logística reversa. O capítulo 2 (Definições), art.3, traz a 
definição de logística reversa: 
XII – logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e 
social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios 
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao 
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros 
ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; 
O capítulo 3 (Das responsabilidades dos geradores e do poder público), 
seção II, art. 30, trata da responsabilidade compartilhada pelo CVP dos produtos, 
em que cada empresa ficará incumbida de implementar os seus procedimentos e 
controles e que, depois, serão encadeadas com os demais elos da cadeia. 
Já o art. 33 trata da obrigação de implementar o sistema de logística 
reversa para garantir o retorno dos produtos pós-uso do consumidor, sem esperar 
 
 
21 
pelo serviço público. Esse artigo esclarece quais produtos entram nessa 
obrigatoriedade como embalagens, pilhas, baterias, pneus, entre outros. 
Saiba mais 
 Você pode acessar a lei na íntegra por meio da página do Planalto. 
Disponível em: 
<http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=636>. 
Muitas outras informações pertinentes sobre a regulamentação da LR no 
Brasil constam na Lei da PNRS, que tem auxiliado as empresas a compreenderem 
o que precisam fazer para atuarem segundo legislação brasileira para esse tema. 
No entanto, é preciso considerar que a PNRS foi um avanço para o país, porque 
concretiza uma legislação consistente reconhecida por vários países como de 
vanguarda.O desafio está em aplicar a lei conforme está prevista de forma que 
as empresas busquem maneiras de melhorar suas condições produtivas, que o 
governo ofereça condições para essa aplicação e que, juntamente com a 
população, fiscalize as mudanças e discutam juntos as melhorias de processo. 
FINALIZANDO 
Nesta aula, foram discutidos assuntos pertinentes à gestão dos resíduos, 
mais precisamente, como eles são gerados. Estudamos que a redução do CVP, 
juntamente com a tecnologia da obsolescência programada, é considerada 
elementos-chave no aumento dos resíduos sólidos porque induzem os 
consumidores a substituir precocemente produtos em bom estado de 
conservação. Como contraponto, explicamos que a utilização do ecodesign e a 
conscientização dos consumidores auxiliam a minimizar os efeitos dessas 
práticas. 
Estudamos também que a LR se encarrega de destinar adequadamente 
bens de pós-venda e pós-consumo caso as empresas estruturem canais reversos 
eficientes, os consumidores separem corretamente e o governo regulamente as 
questões pertinentes a essa temática. 
Finalizamos esta segunda aula conhecendo alguns pontos essenciais da 
principal lei que rege a LR no Brasil, a Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010, a 
Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS. 
 
 
22 
LEITURA COMPLEMENTAR 
Texto de abordagem teórica 
MAZZAROTTO, A. A. V. de S.; SILVA, R. de C da. Gestão da sustentabilidade 
urbana: leis, princípios e reflexões. Disponível na biblioteca virtual. 
Acesse e conheça um pouco mais sobre o panorama dos resíduos sólidos no 
Brasil. Leia as páginas de 245 a 256. 
Texto de abordagem prática 
ALENCASTRO, M. S. C. Empresas, ambiente e sociedade: introdução à gestão 
socioambiental corporativa. Disponível na biblioteca virtual Pearson. 
Leia as páginas de 43 a 50 do livro e conheça mais sobre o paradigma do 
ambiente sustentável. 
Saiba mais 
CEMPRE. Disponível em: <http://www.cempre.org.br/>. Acesso em: 17 jul. 2018. 
Você conhece o Cempre? É uma associação sem fins lucrativos que faz a 
diferença na reciclagem de embalagens no Brasil. Acesse o link e fique sabendo 
do que tem acontecido nesse segmento. 
 
 
 
 
 
23 
REFERÊNCIAS 
AGÊNCIA EFE. ONU diz que população mundial chegará a 8,6 bilhões de pessoas 
em 2030. Agência Brasil, Nova York, 21 jun. 2017. Disponível em: 
<http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2017-06/onu-diz-que-popula 
cao-mundial-chegara-86-bilhoes-de-pessoas-em-2030>. Acesso em: 16 jul. 2018. 
BRASIL. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Diário Oficial da União, Brasília, 
DF, 3 ago. 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2010/lei/l12305.htm>. Acessado em fevereiro de 2018. 
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Ecodesign. Disponível em: 
<http://www.mma.gov.br/informma/item/7654-ecodesign>. Acesos em: 16 jul. 2018. 
LEITE, P. R. Logística reversa: sustentabilidade e competitividade. São Paulo: 
Saraiva, 2017. 
MODELO brasileiro de reciclagem na Europa. Cempre Informa, n. 149, set./out. 
2016. Disponível em: <http://cempre.org.br/cempre-informa/id/78/modelo-
brasileiro-de-reciclagem-na-europa>. Acessado em fevereiro de 2018. 
RAZZOLINI FILHO, E.; BERTÉ, R. O reverso da logística e as questões 
ambientais no Brasil. Curitiba: InterSaberes, 2013. 
SOUSA, G. M. de, MADEIRA, Y. F. Logística reversa de resíduos não industriais 
pós-consumo. Tecnologística, 2 mar. 2015. Disponível em: <http://www.tecno 
logistica.com.br/portal/artigos/68528/logistica-reversa-residuos-nao-industriais-pos 
-consumo/>. Acesso em: 16 jul. 2018. 
TADEU, H. F. B. et. al. Logística reversa e sustentabilidade. São Paulo: Cengage 
Learning, 2016.

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