Buscar

Trabalho e seu significado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Trabalho e seu significado
Trabalho (latim) = tripalium – objeto de tortura 
· Grécia Antiga: o trabalho era desprezado pelos cidadãos livres. 
· Platão: considerava o exercício das profissões vil e degradante. 
· Inicio do cristianismo: visto como tarefa penosa e humilhante, como punição para o pecado. 
· Renascimento: a concepção de trabalho como fonte de identidade e autorrealização humana; “as razões para trabalhar estão no próprio trabalho e não fora dele ou em qualquer de suas consequências”
· Revolução Industrial: 
· Emoção é retirada do local de trabalho;
· Racionalização;
· Programação 
· Controle;
· O cronômetro entra na fábrica;
· Método taylorista/fordista;
· Estabelecidos horários exatos para chegar e sair da fábrica;
· O consumo do tempo livre é monitorado, a quantidade e as formas de lazer devem ser adequadas para não interferir na disposição e produtividade do operário;
· A indústria transforma o conceito de trabalho e dita novos valores à sociedade da época, criando assim o que se pode chamar de Sociedade Industrial. 
· No início da década de 70 (crise do capitalismo): o modelo taylorista/ fordista começou a dar os seus primeiros sinais de decadência. 
· Tornou-se necessária uma nova forma de organização industrial, com uma estrutura mais flexível para adequar-se com mais facilidade as constantes transformações do mercado. 
· Muitos fatos pressionaram os empresários, impulsionando-os a reverem os seus princípios de gestão administrativa. Dentre eles, pode-se citar: 
· Crescente concorrência japonesa; 
· Aumento do grau de exigência dos clientes; 
· Queda da taxa de lucro; 
· Eclosão de revoltas do operariado;
· crise do Welfare State. 
É nesse contexto que emerge a era da acumulação flexível, caracterizada por um intenso processo de reestruturação da produção e do trabalho.
· Década de 80: o modelo japonês, também conhecido como toyotismo, consagrou-se.
· Relação de terceirização ou subcontratação; 
· Desaparecimento dos empregos permanentes; 
· Precarização e instabilidade do trabalho;
· A representatividade social dos sindicatos tem sido bastante reduzida; 
· Trabalhadores: enfraquecimento e desamparo; As incertezas do capitalismo flexível geram um aumento de desconfiança.
Visões a cerca do trabalhoSegundo Mascarenhas (2000, p.76) o trabalho: (...) vem sendo reduzido a mera atividade vital, cuja única e exclusiva orientação ainda é a subsistência (...) não mais permite a possibilidade de afirmação pessoal, mas nos aprisiona junto ao impulso vital das necessidades imediatas.
O que influencia essa visão?
· Subjetividade;
· Contexto econômico;
· Contexto político;
· Contexto social.A promoção de saúde dos trabalhadores está diretamente ligada à organização do trabalho, pois dela dependem a viabilização das alternativas de atuação dos trabalhadores e a reapropriação do saber e do poder decisório do trabalho.
A noção de trabalho humano associa-se a um significado simultaneamente penoso, expresso, por exemplo, na formação cultural cristã, pela condenação de Adão no Velho Testamento, e gratificante, expresso pela interpretação humanista do trabalho como mimesis do ato divino de criação (LIEDKE,1997, p.272).
O SIGNIFICADO DO TRABALHO NA ERA DA ACUMULAÇÃO FLEXÍVEL
Camps (1993, p. 124) expõe que, para a concepção dominante só tem sentido o trabalho bem remunerado, “já não existe um trabalho que valha mais do que o outro: é mais válido o que paga melhor. Já não existem, portanto, profissões de maior prestígio, e sim profissões que abrem as portas para o dinheiro e o êxito”. 
O homem na sociedade contemporânea é valorizado a partir do seu lugar de proprietário e consumidor - homem e mercadoria se identificam. 
Há um desconforto que, conforme as circunstâncias a serem vividas, vai desencadeando adoecimento psíquico e somático nos indivíduos. 
Vive-se um momento histórico de esvaziamento do significado do trabalho. Essa situação tem gerado “um enfraquecimento do valor social e psicológico da atividade profissional e um desaparecimento progressivo da ética do trabalho e da consciência profissional” (LEVY-LEBOYER,1994, p.5
Pastore (2002, p.14) argumenta que “toda a vez que o custo de manter um emprego aumenta, as contratações arrefecem e o desemprego cresce. O inverso é também verdadeiro. Derrubando o custo do empregado, acelera-se o ritmo de contratações”. 
Referencia 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1808-42812004000300006#:~:text=O%20significado%20do%20trabalho%20em%20tempos%20de%20reestrutura%C3%A7%C3%A3o%20produtiva.,pesqui.&text=Resgata%2Dse%20os%20sentidos%20do,seu%20papel%20de%20realiza%C3%A7%C3%A3o%20pessoal. 
Caráter negatico
Castigo divino, punição, fardo
Caráter possitivo
Construção de sua existencia no mundo
Criação, realização, crescimento 
Incomodo, carga, esgotante
Mero acesso a bens materiais
1

Continue navegando