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V E M P R A T I C A R 2 4 Q U E S TÕE S S O B R E O B R A S I L I M PÉR I O Exercícios para você dar um up na nota do ENEM QUESTÕES DE HISTÓRIA (ENEM/2020) Depois da Independência, em 1822, o país enfrentaria problemas que com frequência emergiram durante a formação dos Estados nacionais da América Latina. Em muitas regiões do Brasil, essas divergências foram acompanhadas de revoltas, inclusive contra o imperador D. Pedro I. Com a abdicação deste, em 1831, o país atravessaria tempos ainda mais turbulentos sob o regime regencial. Questão 01 REIS, J. J. Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835. São Paulo: Cia. das Letras, 2003 (adaptado). a) disputas entre as tendências unitarista e federalista. b) tensão entre as forças do Exército e Marinha nacional. c) dinâmicas demográficas nas fronteiras amazônica e platina d) extensão do direito de voto aos estrangeiros e ex-escravos. e) reivindicações da ex-metrópole nas esferas comercial e diplomática. A instabilidade política no país, ao longo dos períodos mencionados, foi decorrente da(s) (ENEM/2019) Uns viam na abdicação uma verdadeira revolução, sonhando com um governo de conteúdo republicano; outros exigiam o respeito à Constituição, esperando alcançar, assim, a consolidação da Monarquia. Para alguns, somente uma Monarquia centralizada seria capaz de preservar a integridade territorial do Brasil; outros permaneciam ardorosos defensores de uma organização federativa, à semelhança da jovem República norte-americana. Havia aqueles que imaginavam que somente um Poder Executivo forte seria capaz de garantir e preservar a ordem vigente; assim como havia os que eram favoráveis à atribuição de amplas prerrogativas à Câmara dos Deputados, por entenderem que somente ali estariam representados os interesses das diversas províncias e regiões do Império. Questão 02 MATTOS, I. R.; GONÇALVES, M. A. O Império da boa sociedade: a consolidação do Estado imperial brasileiro. São Paulo: Atual, 1991 (adaptado). a) instalação do regime parlamentar. b) Realização de consultas populares. c) Indefinição das bases institucionais. d) Limitação das instâncias legislativas. e) Radicalização das disputas eleitorais. (ENEM/2019) Art. 90. As nomeações dos deputados e senadores para a Assembleia Geral, e dos membros dos Conselhos Gerais das províncias, serão feitas por eleições, elegendo a massa dos cidadãos ativos em assembleias paroquiais, os eleitores de província, e estes, os representantes da nação e província. Art. 92. São excluídos de votar nas assembleias paroquiais: I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais se não compreendem os casados, os oficiais militares, que forem maiores de vinte e um anos, os bacharéis formados e os clérigos de ordens sacras. II. Os filhos de famílias, que estiverem na companhia de seus pais, salvo se servirem a ofícios públicos. III. Os criados de servir, em cuja classe não entram os guarda-livros, e primeiros caixeiros das casas de comércio, os criados da Casa Imperial, que não forem de galão branco, e os administradores das fazendas rurais e fábricas. IV. Os religiosos e quaisquer que vivam em comunidade claustral. V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio, ou emprego. Questão 03 BRASIL. Constituição de 1824. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 4 abr. 2015 (adaptado). a) representação popular e sigilo individual. b) voto indireto e perfil censitário. c) liberdade pública e abertura política. d) ética partidária e supervisão estatal. e) caráter liberal e sistema parlamentar. De acordo com os artigos do dispositivo legal apresentado, o sistema eleitoral instituído no início do Império é marcado pelo(a) (ENEM/2018) O ponto de partida para o nascimento de uma cozinha brasileira foi o livro de receitas Cozinheiro Imperial, de 1840. Estimulava a nobreza e os ricos a acrescentarem ingredientes e pratos locais em suas festas. A princesa Isabel comemorou as bodas de prata com um banquete no qual foram servidos bolo de mandioca e canja à brasileira. Questão 04 RIBEIRO,M.Fomeimperial:DomPedro II não era um gourmet, mas ajudou a dar forma à gastronomia brasileira. Aventuras na História, mar. 2014 (adaptado). a) enfraquecer as elites agrárias. b) romper os laços coloniais. c) reforçar a religião católica. d) construir a identidade nacional. e) humanizar o regime escravocrata. O uso da culinária popular brasileira, no contexto apresentado, colaborou para (ENEM/2018) A expedição que alcançava a foz do Rio Mucuri era liderada por Teófilo Benedito Ottoni(1807-1869), empresário e político mineiro, que lá pretendia abrir um porto para ligar Minas ao mar. A localidade de Filadélfia era a materialização desse sonho. O nome escolhido era, ao mesmo tempo, uma homenagem à cidade símbolo da independência dos Estados Unidos e um manifesto de adesão a ideais igualitários. Essa filosofia também transparecia na relação com os índios, com os quais o político mineiro procurou negociar a ocupação do território em troca do respeito ao que hoje chamaríamos de reserva Questão 05 ARAÚJO, V. L. Uma utopia republicana. Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 67, abr. 2011 (adaptado). a) introduzir o protestantismo como mecanismo de integração social. b) ampliar a cidadania para integrar os grupos autóctones da região. elemento que caracterizou, no âmbito da sociedade monárquica, o projeto inovador abordado no texto foi c) aceitar os aborígenes como mão de obra do empreendimento. d) reconhecer os nativos para discutir a forma de ocupação do terreno. e) incorporar a doutrina liberal como fundamento das relações citadinas. (ENEM/2018) Nas décadas de 1860 e 1870, as escolas criadas ou recriadas, em geral, previam a presença de meninas, mas se atrapalhavam na hora de colocar a ideia em prática. Na província do Rio de Janeiro, várias tentativas foram feitas e todas malsucedidas: colocar rapazes e moças em dias alternados e, em 1874, em prédios separados. Para complicar, na Assembleia, um grupo de deputados se manifestava contrário ao desperdício de verbas para uma instituição “desnecessária”, e a sociedade reagia contra a ideia de coeducação. Questão 06 VILLELA, H. O. S. O mestre-escola e a professora. In: LOPES, E. M. T.; FARIA FILHO, L. M.; VEIGA, C. G.(Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2003 (adaptado). a) Formação enciclopédica dos currículos. b) Restrição do papel da mulher à esfera privada. c) Precariedade de recursos na educação formal. d) Vinculação da mão d e obra feminina às áreas rurais e) Oferta reduzida de profissionais do magistério público. As dificuldades retratadas estavam associadas ao seguinte aspecto daquele contexto histórico: (ENEM/2018) A poetisa Emília Freitas subiu a um palanque, nervosa, pedindo desculpas por não possuir títulos nem conhecimentos, mas orgulhosa ofereceu a sua pena que “sem ser hábil, é, em compensação, guiada pelo poder da vontade”. Maria Tomásia pronunciava orações que levantavam os ouvintes. A escritora Francisca Clotilde arrebatava, Questão 07 declamando seus poemas. Aquelas “angélicas senhoras”, “heroínas da caridade”, levantavam dinheiro para comprar liberdades e usavam de seu entusiasmo a fim de convencer os donos de escravos a fazerem alforrias gratuitamente. MIRANDA, A. Disponível em: www.opovoonline.com.br. Acesso em: 10 jun 2015. a) feminista. b) sufragista. c) socialista. d) republicano. e) abolicionista. As práticas culturais narradas remetem, historicamente, ao movimento (ENEM/2017) O movimento abolicionista, que levou à libertação dos escravos pela Lei Áurea em 13 de maio de 1888, foi a primeira campanha de dimensões nacionais com participação popular. Nunca antes tantos brasileiros se haviam mobilizado de forma tão intensa por uma causa comum, nem mesmo durante a Guerra do Paraguai. Envolvendo todasas regiões e classes sociais, carregou multidões a comícios e manifestações públicas e mudou de forma dramática as relações políticas e sociais que até então vigoravam no país. Questão 08 GOMES, L. 1889. São Paulo: Globo, 2013 (adaptado). a) imprensa escrita. b) oficialato militar c) corte palaciana d) clero católico e) câmara de representantes O movimento social citado teve como seu principal veículo de propagação o(a) os unia era pertencer aos porões da sociedade, e na última escala do piso social estavam os escravos africanos. SOARES, C. E. L. Capoeira mata um. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013. a) elitização de ritos católicos. b) desorganização da vida rural. c) redução da desigualdade racial. d) mercantilização da cultura popular. e) diversificação dos grupos participantes. De acordo com o texto, um fator que contribuiu para a construção da tradição mencionada foi a (ENEM/2017) Na segunda metade do século XIX, a capoeira era uma marca da tradição rebelde da população trabalhadora urbana na maior cidade do Império do Brasil, que reunia escravos e livres, brasileiros e imigrantes, jovens e adultos, negros e brancos. O que Questão 09 (ENEM/2017) A miscigenação que largamente se praticou aqui corrigiu a distância social que de outro modo se teria conservado enorme entre a casa-grande e a mata tropical; entre a casa-grande e a senzala. O que a monocultura latifundiária e escravocrata realizou no sentido de aristocratização, extremando a sociedade brasileira em senhores e escravos, com uma rala e insignificante lambujem de gente livre sanduichada entre os extremos antagônicos, foi em grande parte contrariado pelos efeitos sociais da miscigenação. Questão 10 FREYRE, G. Casa-grande & senzala. Rio de Janeiro: Record, 1999. a) defender os aspectos positivos da mistura racial. b) buscar as causas históricas do atraso social. c) destacar a violência étnica da exploração colonial. d) valorizar a dinâmica inata da democracia política. e) descrever as debilidades fundamentais da colonização portuguesa. A temática discutida é muito presente na obra de Gilberto Freyre, e a explicação para essa recorrência está no empenho do autor em (ENEM/2017) O major Schaeffer recebeu do governo de Dom Pedro I promessas de recompensa financeira para cada imigrante recrutado. Questão 11 Para obter maior lucro, montou uma rede de subagentes espalhados pela Alemanha a fim de angariar colonos e soldados para emigração. Os alemães que aceitavam vir para o sul do país achavam que receberiam 50 hectares de terra, vacas, bois e cavalos, auxílio de um franco por pessoa no primeiro ano e de 50 cêntimos no segundo; além da isenção de impostos nos primeiros dez anos, liberação do serviço militar, nacionalização imediata e liberdade de culto. Entretanto, no decorrer dos anos, vários desses compromissos nunca foram cumpridos. A Hora. Caderno especial: 192 anos de colonização alemã no RS. Disponível em: https://issuu.com. Acesso em: 8 set. 2016 (adaptado). a) legitimar a utilização do trabalho livre. b) garantir a ocupação dos territórios platinos. c) possibilitar a aplicação da reforma fundiária. d) promover o incremento do comércio fronteiriço. e) assegurar a modernização das frentes agrícolas. As práticas culturais narradas remetem, historicamente, ao movimento (ENEM/2017) Constituição Política do Império do Brasil (de 25 de março de 1824) Art. 98. O Poder Moderador é a chave de toda a organização política, e é delegado privativamente ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro Representante, para que incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e harmonia dos demais Poderes Políticos. Questão 12 Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em: 18 abr. 2015 (adaptado). a) expandir os limites das fronteiras nacionais. b) assegurar o monopólio do comércio externo. c) legitimar o autoritarismo do aparelho estatal. A apropriação das ideias de Montesquieu no âmbito da norma constitucional citada tinha o objetivo de d) evitar a reconquista pelas forças portuguesas. e) atender os interesses das oligarquias regionais. Questão 13 KOUTSOUKOS S. S. M Amas mercenárias: o discurso dos doutores em medicina e os retratos de amas — Brasil,segunda metade do século XIX. História, Ciência, Saúde-M anguinhos. 2009. Disponível em: http:l/dx. doi. org. Acesso em: 8 maio 2013. a) ambiguidade do trabalho doméstico exercido pela ama de leite, desenvolvendo uma relação de proximidade e subordinação em relação aos senhores. b) integração dos escravos aos valores das classes médias, cultivando a família como pilar da sociedade imperial. c) melhoria das condições de vida dos escravos observada pela roupa luxuosa, associando o trabalho doméstico a privilégios para os cativos. d) esfera da vida privada, centralizando a figura feminina para afirmar o trabalho da mulher na educação letrada dos infantes. e) distinção étnica entre senhores e escravos, demarcando a convivência entre estratos sociais como meio para superar a mestiçagem. A fotografia, datada de 1860, é um indício da cultura escravista no Brasil, ao expressar a (ENEM/2017) Fotografia de Augusto Gomes Leal e da ama de leite Mônica, cartão de visita de 1860. (ENEM/2016) Com seu manto real em verde e amarelo, as cores da casa dos Habsburgo e Bragança, mas que lembravam também os tons da natureza do “Novo Mundo”, cravejado de estrelas representando o Cruzeiro do Sul e, finalmente, com o cabeção de penas de papo de tucano em volta do pescoço, D. Pedro II foi coroado imperador do Brasil. O monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos de café e tabaco, coroado como um César em meio a coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se em sinônimo da nacionalidade. Questão 14 SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado). a) exaltar o modelo absolutista e despótico. b) valorizar a mestiçagem africana e nativa. c) reduzir a participação democrática e popular. d) mobilizar o sentimento patriótico e antilusitano e) obscurecer a origem portuguesa e colonizadora. No Segundo Reinado, a Monarquia brasileira recorreu ao simbolismo de determinadas figuras e alegorias. A análise da imagem e do texto revela que o objetivo de tal estratégia era (ENEM/2016) O número de votantes potenciais em 1872 era de 1 097 698, o que correspondia a 10,8% da população total. Esse número poderia chegar a 13%, quando separamos os escravos dos demais indivíduos. Em 1886, cinco anos depois de a Lei Saraiva ter sido aprovada, o número de cidadãos que poderiam se qualificar eleitores era de 117 022, isto é, 0,8% da população. Questão 15 CASTELLUCCI, A. A. S. Trabalhadores, máquina política e eleições na Primeira República. Disponível em: www.ifch.unicamp.br. Acesso em: 28 jul. 2012. a) criação da Justiça Eleitoral. b) exigência da alfabetização. c) redução da renda nacional. d) exclusão do voto feminino. e) coibição do voto de cabresto. A explicação para a alteração envolvendo o número de eleitores no período é a Questão 16 (ENEM/2016) “Precauções que aconselhamos à Sua Alteza, o Sr. Conde D’Eu, quando tiver de visitar escolas. Se Sua Alteza imitasse o seu augusto sogro, Dom Pedro II, não teria nunca Ocasião de contestar fatos históricos”. AGOSTINI, A. Revista Ilustrada, n. 309, 29 jul. 1882 (adaptado). Segundo a charge, os últimos anos da Monarquia foram marcados por a) debates promovidos em espaços públicos, contando com a presença da família real. b) atividades intensas realizadas pelo Conde D’Eu, numa tentativa de salvar o regime monárquico. c) revoltas populares em escolas, com o intuito de destituir o monarca do poder e coroar o seu genro. d) críticas oriundas principalmente da imprensa, colocando em dúvida a continuidade do regime político. e) dúvidas em torno da validade das medidas tomadas pelo imperador, fazendo com que o Conde D’Eu assumisse o governo. Questão 17 BROCOS, R. A redenção deCam, 1895.Disponível em: http://mnba.gov.br. Acesso em: 13 jan. 2013. (ENEM/2016) Na imagem, o autor procura representar as diferentes gerações de uma família associada a uma noção consagrada pelas elites intelectuais da época, que era a de a) defesa da democracia racial. b) idealização do universo rural. c) crise dos valores republicanos. d) constatação do atraso sertanejo. e) embranquecimento da população. (ENEM/2016) As camadas dirigentes paulistas na segunda metade do século XIX recorriam à história e à figura dos bandeirantes. Para os paulistas, desde o início da colonização, os habitantes de Piratininga (antido nome de São Paulo) tinham sido responsáveis pela ampliação do território nacional, enriquecendo a metrópole portuguesa com o ouro e expandindo suas possessões. Graças à integração territoral que promoveram, os bandeirantes eram tidos ainda como fundadores da unidade nacional. Representavam a lealdade à província de São Paulo e ao Brasil. Questão 18 ABUD, K. M. Paulistas, uni-vos! Revista de História da Biblioteca Nacional, n. 34, 1 jul. 2008 (adaptado). a) promover o pioneirismo industrial pela substituição de importações. b) questionar o governo regencial após a descentralização administrativa. c) recuperar a hegemonia perdida com o fim da política do café com leite. d) aumentar a participação política em função da expansão cafeeira. e) legitimar o movimento abolicionista durante a crise do escravismo. No período da história nacional analisado, a estratégia descrita tinha como objetivo (ENEM/2016) Enfermo a 14 de novembro, na segunda-feira o velho Lima voltou ao trabalho, ignorando que no entretempo caíra o regime. Sentou-se e viu que tinham tirado da parede a velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe: — Por que tiraram da parede o retrato de Sua Majestade? O contínuo respondeu, num tom lentamente desdenhoso: — Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana? — Pedro Banana! — repetiu raivoso o velho Lima. E, sentando-se, pensou com tristeza: Questão 19 — Não dou três anos para que isso seja uma República! AZEVEDO, A. Vidas alheias. Porto Alegre: s.e, 1901 (adaptado). a) ausência de participação popular no processo de queda da monarquia b) tensão social envolvida no processo de instauração do novo regime. c) mobilização de setores sociais na restauração do antigo regime. d) temor dos setores burocráticos com o novo regime. e) demora na consolidação do novo regime. A crônica de Artur Azevedo, retratando os dias imediatos à instauração da República no Brasil, refere-se ao(à) (ENEM/2016) É hoje a nossa festa nacional. O Brasil inteiro, da capital do Império a mais remota e insignificante de suas aldeolas, congrega-se unânime para comemorar o dia que o tirou dentre as nações dependentes para colocá-lo entre as nações soberanas, e entregou-lhe os seus destinos, que até então haviam ficado a cargo de um povo estranho. Questão 20 Gazeta de Notícias, 7 set. 1883. a) a construção e manutenção de símbolos para a formação de uma identidade nacional. b) o domínio da elite brasileira sobre os principais cargos políticos, que se efetivou logo após 1822. c) os interesses de senhores de terras que, após a Independência, exigiram a abolição d a escravidão. d) o apoio popular às medidas tomadas pelo governo imperial para a expulsão de estrangeiros do país. e) a consciência da população sobre os seus direitos adquiridos posteriormente à transparência da Corte para o Rio de Janeiro As festividades em torno da Independência do Brasil marcam o nosso calendário desde os anos imediatamente posteriores ao 7 de setembro de 1822. Essa comemoração está diretamente relacionada com (ENEM/2015) TEXTO I Em todo o país a lei de 13 de maio de 1888 libertou poucos negros em relação à população de cor. A maioria já havia conquistado a alforria antes de 1888, por meio de estratégias possíveis. No entanto, a importância histórica da lei de 1888 não pode ser mensurada apenas em termos numéricos. O impacto que a extinção da escravidão causou numa sociedade constituída a partir da legitimidade da propriedade sobre a pessoa não cabe em cifras. Questão 21 Gazeta de Notícias, 7 set. 1883. TEXTO II Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população livre do Rio de Janeiro se tornou mais numerosa e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que antes, e com os africanos mais aculturados, certamente não se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos pretos e pardos livres habitantes da cidade. Também já não é razoável presumir que uma pessoa de cor seja provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte. CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado). a) variedade das estratégias de resistência dos cativos. b) controle jurídico exercido pelos proprietários. c) inovação social representada pela lei. d) ineficácia prática da libertação. e) significado político da Abolição. Sobre o fim da escravidão no Brasil, o elemento destacado no Texto I que complementa os argumentos apresentados no Texto II é o(a) (ENEM/2015) Em 1881, a Câmara dos Deputados aprovou uma reforma na lei eleitoral brasileira, Questão 22 a fim de introduzir o voto direto. A grande novidade, porém, ficou por conta da exigência de que os eleitores soubessem ler e escrever. As consequências logo se refletiram nas estatísticas. Em 1872, havia mais de 1 milhão de votantes, já em 1886, pouco mais de 100 mil cidadãos participaram das eleições parlamentares. Houve um corte de quase 90 por cento do eleitorado. CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 (adaptado). a) ascensão dos “homens bons”. b) restrição dos direitos políticos. c) superação dos currais eleitorais. d) afirmação do eleitorado monarquista e) ampliação da representação popular. Nas últimas décadas do século XIX, o Império do Brasil passou por transformações como as descritas, que representaram a d) soberano religioso que acataria a autoridade papal. e) monarca absolutista que exerceria seu autoritarismo. Questão 23 SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. Das Letras, 1998 (adaptado). (ENEM/2015) Essas imagens de D. Pedro II foram feitas no início dos anos de 1850, pouco mais de uma década após o Golpe da Maioridade. Considerando o contexto histórico em que foram produzidas e os elementos simbólicos destacados, essas imagens representavam um a) jovem maduro que agiria de forma irresponsável. b) imperador adulto que governaria segundo as leis. c) líder guerreiro que comandaria as vitórias militares. (ENEM/2015) A população negra teve que enfrentar sozinha o desafio da ascensão social, e frequentemente procurou fazê-lo por rotas originais, como o esporte, a música e a dança. Esporte, sobretudo o futebol, música, sobretudo o samba, e dança, sobretudo o carnaval, foram os principais canais de ascensão social dos negros até recentemente. A libertação dos escravos não trouxe consigo a igualdade efetiva. Essa igualdade era afirmada nas leis, mas negada na prática. Ainda hoje, apesar das leis, aos privilégios e arrogâncias de poucos correspondem o desfavorecimento e a humilhação de muitos. Questão 24 CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006 (adaptado). a) essa ideologia equipara a nação a outros países modernos. b) O esse modelo de democracia foi possibilitado pela miscigenação. c) O essa peculiaridade nacional garantiu mobilidade social aos negros. d) O esse mito camuflou formas de exclusão em relação aos afrodescendentes. e) O essa dinâmica política depende da participação ativa de todas as etnias. Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra que: GABARITO Questão 01 Questão 07Questão 13 Questão 19 Letra A Letra e Letra A Letra A Questão 02 Questão 08 Questão 14 Questão 20 Letra c Letra a Letra e Letra A Questão 03 Questão 09 Questão 15 Questão 21 Letra b Letra e Letra b Letra e Questão 04 Questão 10 Questão 16 Questão 22 Letra d Letra A Letra d Letra b Questão 05 Questão 11 Questão 17 Questão 23 Letra d Letra b Letra e Letra b Questão 06 Questão 12 Questão 18 Questão 24 Letra b Letra c Letra d Letra d