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ANATOMIA
 SISTEMA CIRCULATÓRIO
Coração
Repousa sobre o diafragma, próximo da linha mediana da cavidade torácica, no mediastino, e entre os revestimentos (pleuras) dos pulmões.
Mediastino: é o compartimento central da cavidade torácica, é ocupado pela massa de tecido entre as cavidades pulmonares. É coberto pela pleura mediastinal e contém todas as vísceras e estruturas da cavidade torácica. É uma região muito móvel, pq consiste principalmente em estruturas viscerais ocas unidas apenas por tecido conjuntivo frouxo. A frouxidão desse tecido e a elasticidade dos pulmões e da pleura parietal de cada lado do mediastino permitem a acomodação do movimento, bem como as alterações de volume e pressão da cavidade torácica.
-Superior: estende-se inferiormente da abertura do tórax até o plano horizontal q inclui o ângulo esternal (plano transverso do tórax).
-Inferior: situado entre o plano transverso do tórax e o diafragma. É subdividido pelo pericárdio em partes anterior, média e posterior.
-Médio: pericárdio e seu conteúdo (coração e as raízes dos seus grandes vasos).
Estrutura e Funcionamento do Coração
Pericárdio
Memb fibrocerosa q envolve e protege o coração e o início de seus grandes vasos;
Limita a posição do coração no mediastino, embora permita liberdade suficiente de movimento p/ contração vigorosa e rápida;
É um saco fechado formado por duas camadas:
Pericárdio Fibroso: tec conj irregular denso, resistente e inelástico; repousa sobre o diafragma e funde-se com o tendão central do diagragma; sua extremidade aberta é fundida com tecidos conj dos vasos sang, q entram e saem do coração; evita o estiramento excessivo do coração, fornece proteção e ancora o coração no mediastino; a lâmina parietal do pericárdio seroso reveste-o internamente; é composto principalmente por mesotélio, camada de céls achatadas q reveste a superfície interna do pericárdio fibroso e a superfície externa do coração; protege o coração contra o superenchimento súbito 
Pericárdio Seroso: mais profundo; é uma memb + delicada e + fina, q forma uma memb dupla em torno do coração; é contínuo superiormente com a túnica adventícia dos grandes vasos e com a lâmina pré-traqueal; é fixado à superfície posterior do esterno pelos ligamentos esternopericárdicos; é unido por tecido conj frouxo às estruturas do mediastino posterior; é unido inferiormente com o tendão central dôo diafragma; a lâmina parietal (externa) é fundida ao pericárdio fibroso; a lâmina visceral (epicárdio) é interna e adere firmemente ao coração; entre essas lâminas há o líquido pericárdico (secreção lubrificante q reduz o atrito entre as membranas), o espaço q o contém é chamado de cavidade do pericárdio.
O pericárdio é influenciado por movimentos do coração e dos grandes vasos, esterno e diafragma.
Cavidade Pericárdica: espaço virtual entre as camadas opostas das lâminas parietal e visceral do pericárdio seroso.
- Seio transverso do pericárdio: situa-se entre (aorta e o tronco pulmonar) e ( VCS, VCI e veias pulmonares).
-Seio oblíquo do pericárdio: é formado pela reflexão do pericárdio seroso ao redor dos seguintes vasos (VCS, VCI e veias pulmonares); pode ser abeto inferiormente.
O suprimento arterial do pericárdio provém da artéria pericardicofrênica (ramo da artéria torácica interna).
A drenagem venosa é feita pelas veias pericardicofrênicas, tributárias das veias braquiocefálicas.
A inervação do pericárdio provém nos nn. frênicos (fibras sensoriais), nns vagos (função incerta) e troncos simpáticos (vasomotores).
Camadas da Parede do Coração
Epicárdio: camada mais externa (lâmina visceral do pericárdio seroso) composta por mesotélio e tec conj frouxo (esses tecidos conferem uma textura escorregadia e lisa à face externa do coração)
Miocárdio: camada intermediária composta de tec musc cardíaco, é responsável pela ação de bombeamento. As fibras do musc cardíaco enrolam-se diagonalmente (orientação helicoidal) em torno do coração, em feixes entrelaçados.
Endocárdio: é uma camada fina de endotélio sobreposta a uma camada fina de tec conj, recobre as câmaras cardíacas e as valvas cardíacas; é contínuo como revestimento endotelial dos grandes vasos sanguíneos presos ao coração.
Câmaras da Parede do Coração
São 4 câmaras, sendo 2 átrios (câmaras de recepção) e 2 ventrículos (câmaras de ejeção).
Aurícula: estrutura enrugada, saculiforme presente na face anterior de cada átrio; aumenta ligeiramente a capacidade do átrio, permitindo o armazenamento de um volume maior de sangue.
Sulcos: marcam o limite externo entre duas câmaras; são depressões que contêm os vasos sanguíneos coronários; sulco coronário: marca o limite entre os átrios e os ventrículos; sulco interventricular anterior: marca o limite entre os ventrículos, esse sulco continua em torno da face posterior do coração como sulco interventricular posterior (marca o limite entre os ventrículos na face posterior).
Átrio Direito
Forma a margem direita do coração; recebe o sangue venoso proveniente de 3 veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronário
A aurícula direita é uma bolsa muscular cônica que se projeta do AD como uma câmara adicional, aumentando a capacidade do átrio;
A sua parede posterior interna é lisa (apresenta paredes finas), a parede anterior é enrugada devido a presença de cristas musculares, músculos pectíneos, q se estendem até a aurícula. As partes lisa e áspera da parede atrial são separadas externamente pelo sulco terminal e internamente pela crista terminal
Entre os átrios há o septo interatrial q possui uma depressão chamada de fossa oval (resquício do forame oval).
Óstio AV “D” ;
O sangue passa do átrio direito p/ o ventrículo direito por meio da valva atrioventricular direita, formada por 3 folhetos ou válvulas.
O óstio do seio coronário, um tronco venoso curto q recebe a maior parte das veias cardíacas, situa-se entre o óstio AV D e o óstio da VCI;
O septo interatrial possui uma depressão, a fossa oval, q é um remanescente do forame oval e sua valva no feto;
Na desembocadura da VCI encontra-se uma pequena válvula (válvula da VCI) q durante a circulação pré-natal, conduz o sangue p/ o septo interatrial através do forame oval, como este é fechado na circulação pós-natal esta válvula sofre uma atrofia;
O óstio do seio coronário contém uma pequena válvula em forma de foice,a válvula do seio coronário.
Ventrículo Direito
Forma a maior parte da face anterior (esternocostal) do coração;
Superiormente, afila-se em um cone arterial (infundíbulo),q conduz ao tronco pulmonar;
Contém uma série de cristas, trabéculas cárneas, formadas por feixes de fibras musculares cardíacas;
É dividido por duas crstas musculares, a crista supraventricular e a trabécula septomarginal, em 2 segmentos: câmara de recepção (aferente), localizada post e inferiormente e a câmara de ejeção (eferente), localizada ant e superiormente;
A câmara de ejeção tem formato cônico e é constituída, principalmente, pelo cone arterial, cuja parede é lisa;
A crista supraventricular separa a parede muscular rugosa na parte de influxo da câmara da parede lisa do cone arterial, ou parte de saída;
A parte de influxo do ventrículo recebe sangue do AD através do óstio AV D. Este é circundad, por um dos anéis fibrosos do esqueleto fibroso do coração, esse anel mantém o calibre do óstio constante;
A valva AV D protege o óstio do AV D;
As válvulas da valva atrioventricular direita estão conectadas a cordões, as cordas tendíneas, q, por sua vez, estão conectadas às trabéculas cárneas coniformes, músculos papilares. Estes são projeções musculares cônicas fixadas à parede ventricular;
Os músculos papilares começam a se contrair antes da contração do ventrículo D, tensionando as cordas tendíneas a aproximando as válvulas. As cordas impedem a separação das válvulas ou a sua inversão qdo a tensão é aplicada às cordas tendíneas e mantida durante toda a sístole ventricular. Assim, a regurgitação de sangue do ventrículo D p/ o AD é impedida pelas válvulas;
3 músculos papilares correspondem às válvulas da valva AV D:musc papilar ant (maior e + prominente), post e septal (origina-se do septo interventric);
O septo interventricular (SIV), formado por partes muscular e membranácea, é uma divisória forte, posicionada obliquamente entre os ventrículos D e E. Devido à pressão arterial mto maior no VE, a parte muscular do SIV q forma a maior parte do septo, tem a espessura igual ao restanteda parede do Ve e salienta-se p/ a cavidade do VD;
A trabécula septomarginal (banda moderadora) é um feixe muscular curvo q atravessa a câmara ventricular D da parte inferior do SIV até a base do músc papilar ant. Essa trabécula conduz parte do ramo direito do fascículo AV;
O AD se contrai qdo o VD está vazio e relaxado; assim, o sangue é forçado a passar através desse orifício p/ o VD. A entrada de sangue no VD ocorre posteriormente, e qdo o V se contrai, a saída de sangue p/ o tronco pulmonar ocorre superiormente e p/ a esquerda. Consequentemente, o sangue faz um trajeto em forma de U no VD. Essa mudança de direção é acomodada pela crista supraventricular;
O sangue passa do VD, pela valva do tronco pulmonar, p/ um vaso, o tronco pulmonar, q se divide nas artérias pulmonares D e E;
A parede do VD é relativamente delgada (sistema de baixa pressão).
Átrio Esquerdo
Forma a maior parte da base do coração, recebendo sangue proveniente dos pulmões pelas 4 veias pulmonares, estas não apresentam válvulas;
Aurícula E apresenta parede trabeculada com músculos pectíneos, forma a parte sup da margem E do coração e cavalga a raiz do tronco pulmonar;
Uma depressão no septo interatrial indica o assoalho da fossa oval, a crista adjacente é a válvula do forame oval;
O seu interior possui: - uma parte maior com paredes lisas e uma aurícula muscular menor, contendo músculos pectíneos, - 4 veias pulmonares (2 sup e 2 inf) q entram em sua parede post lisa, - uma parede ligeiramente mais espessa q a do AD, - septo interatrial q se inclina posteriormente e p/ direita, - óstio AV E através do qual o AE transfere o sangue oxigenado q recebe das veias pulmonares p/ o VE;
O sangue passa do AE p/ o VE pela valva atrioventricular esquerda (mitral / possui 2 válvulas).
Ventrículo Esquerdo
Forma o ápice do coração;
Como a pressão arterial é mto maior na circulação sistêmica do q na circulação pulmonar, o VE trabalha mais do q o VD;
O interior do VE possui: - paredes q são 2/3x mais espessas do q as paredes do VD, - paredes q são cobertas por uma tela de trabéculas cárneas q são mais finas e mais numerosas q as do VD, - uma cavidade cônica mais longa q a do VD, - musc papilares ant e post q são maiores q aqueles do VD, - uma parte de saída, súpero-anterior, não muscular, de parede lisa, o vestíbulo da aorta, levando ao óstio da aorta e à valva da aorta, - uma valva AT E com duas válvulas, - um óstio da aortasituado em uma parte post-sup D e circundado por um anel fibroso; 
Contém trabéculas cárneas e possui cordas tendíneas q ancoram as válvulas da valva atrioventric E aos músculos papilares;
Enquanto atravessa essa câmara o sangue sofre duas mudanças de trajeto em ângulo reto, q resultam numa mudança de 180. Esta inversão de fluxo ocorreao redor da válvula ant da valva AV E;
O sangue passa do VE, pela valva da aorta, p/ a maior artéria do corpo, a parte ascendente da aorta. Um pouco de sangue flui p/ as artérias coronárias, q levam o sangue até a parede do coração. O restante do sangue passa p/ o arco da aorta e p/ a parte descendente da aorta;
Imediatamente sup a cada válvula semilunar, as paredes das origens do tronco pulmonar e da aorta são ligeiramente dilatadas, formando um seio.Os seios do tronco pulmonar e da aorta são os espaços na origem do tronco pulmonar e parte ascendente da aorta entre a parede dilatada do vaso e cada válvula semilunar. O sangue presente nos seios e a dilatação da parede impedem a aderência das válvulas à parede do vaso, o q poderia impedir o fechamento.
A abertura da artéria coronária D é no seio da aorta D, a abertura da a coronária E é no seio da aorta E, e nenhuma artéria origina-se d seio da aorta post (não coronário).
Ligamento Arterial: estrutura remanescente de um vaso sanguíneo localizada entre a artéria pulmonar E e o arco da aorta.
Função e Espessura do Miocárdio
Os átrios possuem paredes finas pq levam o sangue até os ventrículos adjacentes. Já os ventrículos, por bombearem o sangue por distâncias maiores possuem paredes mais espessas;
O VD bombeia sangue por uma distância menor, até os pulmões, e há pouca resistência ao fluxo sanguíneo. O VE bombeia sangue por distâncias maiores e a resistência ao fluxo é maior. Portanto, o VE trabalha mais q o VD, p/ manter a mesma intensidade de fluxo sanguíneo, sendo assim a parede muscular VE é consideravelmente mais espessa do q a do VD;
O perímetro do lúmen do VE é circular, enquanto o do VD é semilunar.
Esqueleto Fibroso do Coração
É formado por tec conj denso;
Forma a fundação na qual as valvas do coração se fixam;
Serve como um ponto de inserção p/ os feixes musculares cardíacos;
Evita o estiramento excessivo das valvas à medida q o sangue passa por elas;
Mantém os orifícios das valvas AV e arteriais permeáveis e impede que sejam excessivamente distendidos por um aumento do volume de sangue bombeado através deles;
Oferece fixação p/ as válvulas das valvas;
Oferece fixação p/ p miocárdio
Atua como isolante elétrico, q evita a difusão direta dos PA’s, dos átrios p/ os ventrículos;
Consiste em anéis de tec conj denso, q circundam as valvas do coração, fundindo-se entre si e com o septo interventricular;
Os componentes desse esqueleto são: 4 anéis fibrosos (anel fibroso atrioventricular D e o E, anel fibroso pulmonar e anel fibroso aórtico), q suportam as valvas e estão fundidos uns aos outros; trígono fibroso direito, massa triangular formada pela fusão do tec conj fibroso dos anéis fibrosos atrioventricular E, aórtico e atrioventricular D; trígono fibroso E, formado pela fusão do tec conj fibroso dos anéis fibrosos atrioventricular E e aórtico; tendão do infundíbulo , massa formada pela fusão do tec conj fibroso dos anéis fibrosos pulmonar e aórtico.
Valvas Cardíacas
As valvas se abrem e se fecham em resposta às alterações de pressão;
Cada uma das 4 valvas ajuda a assegurar o fluxo unidirecional do sangue, abrindo-se p/ deixar passar o sangue, e fechando-se p/ evitar seu refluxo;
Valvas Atrioventriculares: qdo uma valva atrioventricular está aberta, as extremidades pontiagudas das válvulas (folhetos) se projetam em direção ao ventrículo. O sangue movimenta-se dos átrios p/ os ventrículos pelas valvas atrioventriculares abertas, qdo a pressão atrial é maior do q a pressão ventricular; Qdo os ventrículos se contraem, a pressão do sangue empurra as válvulas p/ cima, até q, suas margens se encontrem e fechem a abertura. Ao mesmo tempo, os músculos papilares também se contraem o q puxa e retesa as cordas tendíneas, evitando a eversão das válvulas da valva. 
Valva AV E (mitral): possui 2 válvulas (ant e post); está localizada próximo ao esterno no nível da 4ª cartilagem costal; cada uma de suas válvulas recebe cordas tendíneas de mais de um músc papilar; as cordas tendíneas tornam-se tensas logo antes e durante a sístole, impedindo q as válvulas sejam forçadas p/ o AE.
Valvas Arteriais: as valvas do tronco pulmonar e da aorta, permitem a ejeção do sangue, do coração p/ as artérias, mas evitam o fluxo retrógrado do sangue aos ventrículos. As duas valvas arteriais consistem, cada uma, em 3 válvulas semilunares (não possuem cordas tendíneas, são menores em área do as válvulas da valva AV D e E), fixadas na parede arterial por meio de suas margens externas convexas.As valvas se abrem qdo a pressão nos ventrículos excede a pressão das artérias, permitindo a ejeção do sangue, dos ventrículos p/ o tronco pulmonar e p/ aorta. À medida q os ventrículos relaxam, o sangue começa a fluir de volta em direção ao coração ,devido à retração elástica da parede do tronco pulmonar ou da aorta. Esse fluxo de retorno do sangue preenche as válvulas das valvas, fazendo-as se fecharem firmemente.
Valvada aorta: situada entre o VE e a parte ascendente da aorta, é posicionada obliquamente. Está localizada posteriormente ao lado E do esterno no nível do 3º espaço intercostal.
Circulação Pulmonar e Sistêmica 
O lado E do coração é a bomba p/ circulação sistêmica, o ventrículo E ejeta sangue p/ aorta, q se ramifica progressivamente em artérias sistêmicas menores, q levam sangue a todos os órgãos do corpo (exceto os alvéolos, pois são irrigados pela circulação pulmonar);
As vênulas levam sangue desoxigenado p/ longe dos tecidos, e fundem-se p/ formar veias sistêmicas maiores e, finalmente, o sangue flui de volta p/ o átrio D;
O lado D do coração é bomba p/ circulação pulmonar. O sangue ejetado do ventrículo D flui p/ o tronco pulmonar, q se ramifica nas artérias pulmonares, q levam o sangue p/ os pulmões D e E.
 Circulação Coronária
A parede do coração possui seu próprio suprimento sanguíneo. Qdo o coração relaxa, a pressão alta do sangue na aorta impulsiona o sangue pelas artérias coronárias, pelos capilares e, em seguida, pelas veias do coração.
Artérias Coronárias (são os primeiros ramos da aorta)
Suprem o miocárdio e o endocárdio;
As coronárias D e E originam-se dos seios da aorta correspondentes na região proximal da parte ascendente da aorta e seguem por lados opostos do tronco pulmonar.
Artéria coronária E: origina-se do seio da aorta E da parte ascendente da aorta, segue inferiormente à aurícula E, dividindo-se em ramos circunflexo e interventricular anterior. O ramo interventricular, segue ao longo do sulco IV até o ápice do coração e fornece sangue oxigenado para as paredes dos 2 ventrículos. O ramo circunflexo situa-se no sulco coronário e distribui sangue oxigenado p/ as paredes do ventrículo E e do átrio E. A artéria marginal E, um ramo do ramo circunflexo, segue a margem E do coração e supre o VE. Normalmente a ACE supre: - o AE, - a maior parte do VE, -parte do VD, - a maior parte do septo IV (2/3 anteriores), incluindo o feixe AV através de seus ramos septais perfurantes, - o nó AS (+-40% das pessoas);
Artéria coronária D: próximo da sua origem geralmente emite um ramo do nó sinoatrial; desce no sulco coronário e emite o ramo marginal D, q supre a margem D do coração. Na junção de septos e paredes das 4 câmaras, dá origem ao ramo do nó atrioventricular. Esse ramo acompanha o sulco interventricular posterior e irriga a parede dos 2 ventrículos. O ramo marginal D , no sulco coronário, leva sangue p/ o miocárdio do ventrículo D. Normalmente a ACD supre: - AD, - a maior parte do VD, - parte do VE (a face diafragmática), - parte (geralmente o terço posterior) do septo IV, - nó AS (+-60% das pessoas), - nó AV (+-80% das pessoas).
O domínio do sistema coronário é definido pela artéria q dá origem ao ramo interventricular posterior. O domínio da ACD é mais comum (cerca de 67% das pessoas). Em aproximadamente 15% dos corações, a ACE é dominante. Pode haver co-dominância em aproximadamente 18% das pessoas, nas quais os ramos das coronárias D e E chegam à cruz e dão origem a ramos q seguem no sulco IV post ou próximo dele.
Circulação colateral coronariana – Os ramos das artérias coronárias geralmente são considerados artérias terminais, artérias q suprem regiões do miocárdio q não possuem anastomoses suficientes com outros grandes ramos p/ manter a viabilidade do tecido caso haja oclusão. Entretanto, há anastomoses entre terminações das artérias coronárias, subepicárdicos ou miocárdicos, e entreestas artérias e vasos extracardíacos, como os vasos torácicos.
A maior parte do corpo recebe sangue dos ramos de mais de uma artéria. Anastomoses são conexões entre artérias, estas, geralmente irrigam as mesmas regiões, fornecendo rotas alternadas p/ q o sangue chegue a um tecido ou órgão específicos. O miocárdio contém mtas anastomoses, logo esse músculo pode receber oxigênio suficiente, mesmo se uma de suas artérias coronárias estiver parcialmente obstruída.
Veias do Coração
A maior parte do sangue desoxigenado proveniente do miocárdio drena p/ o seio coronário (canal venoso largo q segue da E p/ D), no sulco coronário, na face posterior do coração, desemboca no átrio D. Esse seio recebe a veia cardíaca magna em sua extremidade E e a veia interventricular post e veias cárdicas parvas em sua extremidade D.
Veia cardíaca magna: é a principal tributária do seio coronário, drena as áreas do coração irrigadas pela artéria coronária E (ventrículos D e E e átrio E);
Veia interventricular posterior: drena as áreas irrigadas pelo ramo interventricular posterior (ventrículos D e E);
Veia cardíaca parva: acompanha o ramo marginal D da ACD, drena o átrio D e o ventrículo D;
Veias anteriores do ventrículo D: drenam o ventrículo D e se abrem diretamente no átrio D;
Veias cardíacas mínimas: são pequenos vasos q começam nos leitos capilares do miocárdio e se abrem diretamente nas câmaras do coração.
Drenagem Linfática
Os vasos linfáticos no miocárdio e no tecido conjuntivo subendocárdico seguem até o plexo linfático subepicárdico. Os vasos desse plexo seguem até o sulco coronário e seguem até as artérias coronárias.
Inervação do Coração
O coração é suprido por fibras nervosas do plexo cardíaco. Esse plexo é formado por fibras simpáticas e parassimpáticas, q são distribuídas ao longo e p/ os vasos coronários e p/ componentes do complexo estimulante do coração.
A estimulação simpática causa aumento da freq cardíaca; condução do impulso; força de contração; e, ao mesmo tempo, aumento do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários p/ sustentar o aumento da atividade. A estimulação adrenérgica direta (fibras simp) e a estimulação indireta via hormônios das supra-renais, aumenta a contratilidade atrial e ventricular.
A estimulação parassimpática lentifica a freq cardíaca, reduz a força de contração e contrai as art coronárias, poupando energia entre períodos de maior demanda. As fibras passimp pós-sinapticas liberam acetilcolina.
O COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO
	As células auto-rítmicas atuam como um marcapasso ajustando o ritmo p/ a contração de todo coração, e formam o complexo estimulante do coração, a via de propagação dos PA’s p/ todo o músculo do coração. Esse complexo assegura q as câmaras do coração sejam estimuladas a contrair de forma coordenada.
	O nó sinoatrial (SA) está localizado abaixo do epicárdio na junção da VCS c/ o átrio D. É uma pequena coleção de tec nodal, fibras musculares cardíacas especializadas e tec conj fibroelástico. É o marca-passo do coração. Esse nó inicia e controla os impulsos p/ o coração, o seu sinal de contração propaga-se miogenicamente (através da musculatura) de ambos os átrios. O nó AS é estimulado pela divisão simpática do SNA p/ acelerar a freq e é inibido pela divisão parassimpática.
Normalmente, a excitação cardíaca começa no nó sinoatrial (SA), localizado na parede do átrio D. Cada PA proveniente do nó sinoatrial propaga-se pelos 2 átrios, por meio das junções comunicantes, nos discos intercalados das fibras atriais. Na seqüência do PA. Na seqüência do PA os átrios se contraem.
O nó atrioventricular (AV) é um conjunto de tec nodal localizado naa região póstero-inferior do septo interatrial, perto da abertura do seio coronário. Esse nó distribui o sinal p/ os ventrículos através do fascículo atrioventricular, a única ponte entre o miocárdio atrial e ventricular 
2 A propagação dos PA’s chega ao nó atrioventricular localizado no septo entre os 2 átrios. Neste nó, o PA diminui consideravelmente dando tempo aos átrios p/ descarregar o sangue nos ventrículos.
3 O PA penetra no fascículo atrioventricular ou feixe de His (AV). Este é o único local onde os PA’s passam dos átrios p/ os ventrículos (o esqueleto fibroso isola eletricamente os átrios dos ventrículos).
4 O PA penetra nos ramos direito e esquerdo do fascículo atrioventricular , q seguem pelo septo interventricular, em direção ao ápice do coração.
5 Os ramos subendocárdicos (fibras de Purkinge) conduzem rapidamente o PA até o ápice do miocárdio do ventrículo, empurrando o sangue p/ cima até as válvulassemilunares. Após a contração dos átrios +- 0,2 s os ventrículos se contraem.
O nó sinoatrial estabelece o ritmo p/ contração do coração pq é responsável pelo início dos PA’s. Vários hormônios e neurotransmissores aumentam ou diminuem o ritmo do coração, por meio das fibras do nó sinoatrial.
O eletrocardiograma registra as alterações elétricas q acompanham os batimentos cardíacos.
A onda P é a propagação de um PA do nó sinoatrial pelos 2 átrios.
O complexo QRS é a propagação do PA pelos ventrículos. Logo após o início de QRS, os ventrículos se contraem.
A onda T indica relaxamento ventricular. Não há ondas p/ demonstrar o relaxamento atrial, pq o complexo QRS, mais forte, mascara esse evento.
Ciclo Cardíaco 
Compreende todos os eventos associados a um batimento cardíaco.
Sístole= contração
Diástole= dilatação ou expansão (fase de relaxamento)
Período de relaxamento: tem início qndo os ventrículos começam a relaxar, nesse momento todas as câmaras estão em diástole. Á medida q os ventrículos relaxam, a pressão no interior das câmaras cai, e o sangue começa a fluir de volta p/ os ventrículos. Conforme esse sangue fica retido nas válvulas semilunares, as valvas se fecham. À medida q os ventrículos continuam a relaxar, o espaço interno expande-se, e a pressão cai. Qdo a pressão ventricular cai abaixo da atrial, as valvas atrioventriculares se abrem e o enchimento ventricular tem início.
Sístole atrial: marca o final do período de relaxamento e responde pelos 25% restantes do sangue q enche os ventrículos. As valvas atrioventriculares ainda estão abertas e as valvas arteriais permanecem fechadas.
Sístole ventricular: a contração ventricular força o sangue contra as valvas atrioventriculares, forçando-as a fechar. À medida q a contração ventricular prossegue, a pressão no interior das câmaras sobe rapidamente. Qndo a pressão do ventrículo esquerdo sobe acima da pressão nas artérias, as duas valvas arteriais se abrem, e começa a ejeção do sangue pelo coração. Em seguida, as valvas arteriais se fecham e tem início outro período de relaxamento. 
Bulhas Cardíacas
 O som do batimento cardíaco origina-se, primeiramente, da turbulência do sangue, produzida pelo fechamento das valvas do coração. Durante cada ciclo cardíaco, há 4 bulhas cardíacas, mas em um coração normal, apenas a primeira e a segunda bulhas cardíacas são ouvidas com um estetoscópio.
	A primeira bulha (B1), tem um som semelhante a um TUM, é + alta e um pouco mais longa q a segunda. B1 é produzida pela turbulência do sangue associada com o fechamento das valvas atrioventriculares, logo após o inicio da sístole ventricular.
	A segunda bulha (B2) produz um som semelhante a um TAC, e é produzida pela turbulência do sangue associada ao fechamento das valvas arteriais, no inicio da diástole ventricular.
 
Desenvolvimento do coração
	O sistema circulatório é o primeiro a se formar e a funcionar como um embrião, e o coração é o primeiro órgão funcional.
	O coração começa seu desenvolvimento a partir do mesoderma esplâncnico, 18 ou 19 dias após a fertilização. Em resposta à indução dos sinais provenientes do endoderma subjacente, o mesoderma da área cardiogênica (extremidade cefálica do embrião) forma um par de tubos de filamentos alongados, os cordões angioblásticos. Pouco depois, esses cordões	desenvolvem um centro oco e, em seguida, tornam-se conhecidos com tubos endocárdicos. Com o desdobramento do embrião, esses tubos aproximam-se e se fundem em um único tubo, o tubo cardíaco primitivo, 21 dias após a fertilização.
	No 22 dia, o coração primitivo divide-se em 5 regiões distintas e começa bombear sangue. A partir da extremidade caudal p/ cefálica as regiões são: seio venoso, átrio primitivo, ventrículo, bulbo cardíaco e tronco arterial. As contrações do coração começam na região do seio venoso e seguem em sequência nas outras regiões.
	Os destinos das regiões são os seguintes:
Seio venoso: parte do átrio direito, do seio coronário e do nó sinoatrial.
Átrio: parte do átrio direito e do átrio esquerdo.
Ventrículo: ventrículo esquerdo.
Bulbo cardíaco: ventrículo direito.
Tronco arterial: parte ascendente da aorta e tronco pulmonar.
No 23 dia, o tubo cardíaco primitivo alonga-se. Como o bulbo cardíaco e o ventrículo crescem + rapidamente do q as outras partes do tubo e como as extremidades venosas e atriais do tubo estão confinadas pelo pericárdio, o tubo começa a formar uma alça e torna-se pregueado. Inicialmente, o tubo tem forma de U depois ganha a forma de um S. Esses movimentos completam-se no 28 dia, os átrios e os ventrículos já estão orientados nas suas posições finais adultas. O restante do desenvolvimento consiste na reconstrução das câmaras e na formação dos septos e valvas p/ formarem as 4 câmaras do coração.
 
Mediastino Superior
Situa-se superiormente ao plano transverso do tórax.
Em direção ântero-posterior, o seu conteúdo é:
Timo: órgão linfóide primário; situa-se posteriormente ao manúbrio e estende-se p/ o mediastino anterior; após a puberdade sofre involução gradual.
Grandes vasos
- As veias braquiocefálicas são formadas posteriormente às articulações esternoclaviculares pela união das veias jugular interna e subclávia. As veias braquicef unem-se p/ formar a VCS. A veia braquicef E passa do lado E p/ o lado D, desvia sangue da cabeça, do pescoço e do membro superior esquerdo p/ o átrio D.
- A veia cava superior reconduz o sangue de todas as estruturas superiores ao diafragma (exceto pulmões e coração); situa-se no lado direito do mediastino superior, ântero-lateral á traquéia e póstero-lateral á parte ascendente da aorta; o nervo frênico D situa-se entre a VCS e a pleura mediastinal; a metade terminal da VCS situa-se no mediastino médio.
- A parte ascendente da aorta, começa posterior à 2ª art esternocostal D no nível do ângulo do esterno, curva-se superior e posteriormente p/ a E, e depois inferiormente. O arco da aorta termina tornando-se a parte torácica da aorta post à 2ª art esternocostal E. O ligamento arterial, o remanescente do ducto arterial fetal, segue da raiz da artéria pulmonar E até a superfície inf do arco da aorta. Os ramos habituais do arco da aorta são o tronco braquiocefálico, a artéria carótida comum E e a artéria subclávia E.
- O tronco braquiocefálico , é o primeiro e o maior ramo do arco da aorta, origina-se posterior ao manúbrio, onde é anterior á traquéia e post à veia braquiocefálica E. Na altura da RT esternocostal D divide-se nas artérias carótida comum e subclávia D.
- A artéria carótida comum E, é o segundo ramo do arco da aorta, origina-se posterior ao manúbrio, entra no pescoço seguindo post à artic EC E.
- A artéria subclávia E, oriina-se da parte post do arco da aorta; qdo sai do tórax e entra na riz do pescoço, passa post à art EC E.
A continuação inferior das víceras cervicais (traquéia e esôfago) e nervos relacionados.
Ducto torácico e troncos linfáticos.

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