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Tratamento farmacológico DM2 Referência: Endocrinologia clínica,Vilar, 7° Ed; aula UFR Metas do tratamento As metas devem ser individualizadas, mas existe uma recomendação geral da sociedade brasileira de diabetes. Além de um controle glicêmico precoce, é fundamental que, paralelamente, haja um controle ideal de outros fatores de risco, tais como dislipidemia, hipertensão e tabagismo, para que se consiga uma efetiva redução na morbimortalidade dos diabéticos. As opções de tratamento para o DM2 incluem modificações no estilo de vida (MEV) (dieta, atividade física, perda de peso, cessação do tabagismo etc.) e administração de medicamentos com diferentes mecanismos hipoglicemiantes: agentes antidiabéticos orais (biguanidas, sulfonilureias [SU], inibidores da DPP-4, glinidas, glitazonas, inibidores da α-glicosidase e inibidores do cotransportador 2 de sódio e glicose [iSGLT-2]), agonistas do receptor do GLP-1 (GLP-1RA) e insulinas. As atuais diretrizes da AACE,14 da SBD e da ADA/EASD recomendam MEV juntamente com a metformina (na ausência de contraindicações) como tratamento inicial de escolha para o DM2. Se o controle glicêmico permanecer inadequado (HbA1c > 7% ou acima da meta estipulada) após 3 meses de tratamento ou venha a se deteriorar durante o seguimento, adiciona-se um segundo fármaco com mecanismo de ação diferente e de acordo com as características ou necessidades dos pacientes. Se a prioridade for minimizar o ganho de peso ou promover perda ponderal, deve-se utilizar medicamentos que sejam benéficos nesse aspecto, como os iSGLT-2 ou preferencialmente, os GLP-1RA. Se a preocupação maior for minimizar a ocorrência de hipoglicemias, devem-se evitar as sulfonilureias e a insulina, escolhendo medicações raramente associadas a essa complicação (p. ex., inibidores da DPP-4 ou do SGLT-2, pioglitazona e GLP-1RA). Por outro lado, diante de limitações econômicas do paciente, devem-se escolher as medicações de menor custo (p. ex., metformina, sulfonilureias e pioglitazona). Na presença de um maior descontrole glicêmico, a terapia dupla deve ser considerada inicialmente em vez da monoterapia com MET. Como regra geral, a ADA recomenda tal conduta quando HbA1c exceder em 1,5% ou mais a meta desejada,37 enquanto o recomendado pela AACE14 e SBD15 é um valor ≥ 7,5%. Em fevereiro de 2020, a ADA e a EASD fizeram uma breve atualização nas suas recomendações de tratamento-2018, em função dos resultados dos grandes estudos de desfechos cardiovasculares publicados em 2019. As principais modificações sugeridas incluem a introdução de um GLP-1RA ou de um iSGLT-2, juntamente com a metformina, na abordagem inicial de indivíduos com DCV ou doença renal crônica (DRC) estabelecidas ou com risco alta para as mesmas, independentemente dos níveis de HbA1c ou das metas individualizadas. Recentemente, foram publicadas as diretrizes luso-brasileiras para o manejo da hiperglicemia no DM2. Segundo essas diretrizes, para os pacientes sem complicações cardiovasculares ou renais, DCV ou DRC indica-se a monoterapia com metformina quando HbA1c estiver entre 6,5 e 7,5%. Como alternativa, pode-se usar a combinação de metformina e um inibidor da DPP-4, com o objetivo de reduzir a taxa de falha do tratamento (baseado no estudo VERIFY). Nos casos com HbA1c entre 7,5 e 9%, recomenda-se iniciar com terapia dupla, preferencialmente com um fármaco com comprovado benefício cardiovascular e renal (AD1), ou seja, um inibidor do transportador de sódio e glicose-2 (iSGLT-2) ou um dos análogos do GLP-1. Se necessário, durante o seguimento do paciente, pode-se lançar mão de terapia tríplice ou, mesmo, quádrupla. A terapia baseada em insulina (insulina basal, esquema basal–bolus ou combinação fixa insulina/aGLP-1) é mandatória, quando houver sintomas (poliúria, polidipsia e perda de peso) e HbA1c > 9%. Após a resolução da hiperglicemia aguda, pode-se suspender a insulinoterapia e introduzir a terapia oral em combinação dupla, tríplice ou quádrupla, se necessário. Obs: é perigoso com o uso desses fármacos acontecer hipoglicemia, que seria glicemia abaixo de 70mg/dl, esses casos iniciam com tremor, palpitação, fome, ansiedade, evolui para disfunção cognitiva, convulsão e come, pode chegar na morte cerebral. Essa hipoglicemia pode ser gerada por dose excessiva de insulina, alguns hipoglicemiantes orais, exercício físico extenuante e atraso nas refeições. O tratamento é com a ingestão de 15g de carboidratos simples e após 15 min repetir medição de glicemia, se não tiver corrigido pega uma colher de sopa de açúcar refinado e diluir em um copo de água ou 2 colheres de sopa rasas de mel ou 1 copo de 200 ml de refri não diet. Existem bisnagas de glucagon injetável, assim o paciente quando está com hipoglicemia pode se auto injetar o glucagon, mas não é de uso mto comum. Classes terapêuticas Biguanidas: metformina; não tem efeito direto sobre as células β e leva à redução da glicemia por meio de dois mecanismos principais: melhora da sensibilidade periférica à insulina (que reduz a insulinemia) e, sobretudo, inibição da gliconeogênese hepática (responsável por 75% de sua ação anti-hiperglicêmica). Em nível celular, metformina aumenta a atividade da tirosinoquinase do receptor de insulina, estimulando a translocação do GLUT-4 e a atividade da glicogênio sintase. Ele também inibe as vias de sinalização hepática do glucagon, diminuindo a produção de AMP cíclico nos hepatócitos. No tecido adiposo, metformina diminui a reesterificação de ácidos graxos livres e inibe a lipólise, o que, indiretamente, pode melhorar a sensibilidade à insulina e sua secreção, mediante a redução da lipotoxicidade. No intestino, metformina facilita a captação e utilização de glicose, além de estimular a secreção de GLP-1 pelas células L. Paralelamente, observa-se aumento da expressão do receptor de GLP-1 na célula b. Há também evidências de que metformina modifique a composição da microbiota intestinal. Em estudos com animais obesos, metformina aumentou a abundância de Akkermansia, uma bactéria gram-negativa degradadora de muco, o que resultou em aumento do número de células T reguladoras e na melhora da inflamação de baixo grau nos adipócitos. OBS: principal ação da metformina é reduzir gliconeogênese hepática OBS: GLP-1 é uns dos hormônios incretinicos liberados pelas células intestinais, a função desses hormônios é promover a liberação de insulina após uma refeição Não é metabolizada pelo fígado, é excretada pelo rim. Nesse sentido, a dose em pacientes com doença renal deve ser menor (se taxa de filtração glomerular menor que 30, não usa metformina). Pode usar Metoformina no DMG e na amamentação. Metformina (comp. 500 mg, 850 mg e 1 g) deve sempre ser administrada com alimentos, uma vez que eles retardam a absorção do medicamento e reduzem os efeitos colaterais gastrintestinais (náusea, diarreia). Inicia-se com 500 a 850 mg/dia e, se necessário, fazem-se ajustes graduais da dose até que se consiga um controle glicêmico adequado ou se atinja a dose máxima recomendada (2550g). A formulação de liberação estendida (Glifage XR® – comp. 500 mg, 750 mg e 1 g) é preferível, visto que pode ser administrada em tomada única diária, sendo mais bem tolerada. Sulfonilureias: agem estimulando as células beta pancreáticas a liberarem insulina, por isso devem ser usadas em pacientes que tenham células beta atuantes. As sulfonilureias costumam ser classificadas como de primeira (clorpropamida) e segunda (glibenclamida, gliclazida, glipizida e glimepirida) gerações, em virtude de sua potência e sua época do surgimento. A mais comum na prática médica é a glibencamida. A glicazida tem menor risco de provocar hipoglicemia, dentre as sulfonilureias. A hipoglicemia é o principal efeito adverso dessa classe de fármacos, sendo a glibenclamida e clorpropamida as maiscomuns. Outro problema é o ganho de peso. A glicazida usa uma vez ao dia, preferencialmente pela manhã. É o melhor para evitar hipoglicemia. Essa classe de fármacos não deve ser usada em pacientes com insuficiência renal ou hepática graves. Glitazonas: são agonistas dos receptores ativados por proliferadores de peroxissomo gama (PPAR-γ), expressos, sobretudo, no tecido adiposo; a ativação dos PPAR-γ resulta em aumento de lipogênese e da massa do tecido adiposo subcutâneo, o que diminui os ácidos graxos livres circulantes, podendo provocar ganho de peso; também ocorre maior expressão da adiponectina, com aumento de sua concentração sérica, ao lado de diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias, como interleucina 6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α); ocorre ainda maior expressão de GLUT-1 e GLUT-4, proteínas envolvidas na captação periférica de glicose; tais processos levam a maior sensibilidade à insulina, com menor conteúdo ectópico de gordura. Obs: glitazona reduz gordura visceral e aumenta gordura subcutânea A única representante no mercado é a pioglitazona, que em monoterapia tem eficácia comparável a sulfonilureias e a metformina, mas tem efeito hipoglicemiante mais retardado (demora 12 semanas). A pioglitazona reduz nívais de triglicérides e aumenta níveis de HDL. Em pacientes pré-dm ela pode evitar a progressão para DM, mas apresenta maior risco de ganho de peso (uma vez que vai aumentar a gordura subcutânea) e edema. Esses fármacos eles estimulam os osteoclastos a provocarem reabsorção óssea, por isso pode gerar fratura de extremindades, principalmente em pacientes mulheres pré-menopausa. Inibidores da dipeptidil peptidase-4 (DPP-4): também chamadas gliptinas; atuam estimulando o sistema das incretinas (GLP-1 e GIP) ao inibir seu metabolismo pela DPP-4; com o aumento nos níveis circulantes do GLP-1, ocorre estímulo glicose- dependente da secreção de insulina pelas células β e inibição da secreção de glucagon pelas células α pancreáticas; não deve ser usada em gestante, dm1 e lactante; é uma boa opção para idosos, uma vez que são fármacos bem tolerados e causam poucos eventos de hipoglicemia; não é bom usar em pacientes com história de pancreatite aguda; efeito protetor para célula beta (aparentemente gera um retardo na perda de célula beta) Inibidores da a-glicosidase: acarbose; atua no intestino delgado, em que retarda a digestão e a absorção dos carboidratos complexos por inibição das α-glicosidases; não se usa mais para DM-2 Inibidores do cotransportados 2 de sódio e glicose: canaglifozina, empaglifozina; os iSGLT-2 são também denominados gliflozinas; as gliflozinas promovem redução glicêmica por meio da inibição do SGLT-2, o que resulta em bloqueio da reabsorção renal de glicose no túbulo proximal e aumento de sua excreção urinária; pelo aumento da excreção renal de glicose, tais agentes promovem ainda modesta redução de peso e, pelo efeito diurético, redução da volemia e da pressão arterial; o efeito adverso mais comum é a infecção fúngica do aparelho genital e urinário, por conta da glicosúria; as drogas tem pleno benéfico com tfg acima de 45. Aumentando a excreção de glicose, o paciente libera também sódio, por isso pode ocorrer redução de volemia e hipotensão. No caso de pacientes com hipertensão deve-se reorganizar os fármacos anti-hipertensivos. Esses fármacos causam emagrecimento leve, principalmente de gordura visceral. Reduz mortalidade cardiovascular. Reduz a progressão da nefropatia diabética. Agonistas do receptor do GLP-1: o GLP-1 é um hormônio liberado pelas células L enteroendócrinas localizadas no íleo e no cólon; apresenta múltiplas ações: estimula a secreção de insulina de maneira glicose-dependente, inibe a secreção de glucagon e o débito hepático de glicose, retarda o esvaziamento gástrico, provoca saciedade, reduz o apetite e propicia perda ponderal; além disso, melhora a sensibilidade periférica à insulina, com aumento da captação de glicose pelo músculo esquelético e adipócitos; efeitos benéficos adicionais incluiriam estímulo à cardioproteção e neuroproteção; reduz risco cardiovascular em paciente de alto risco; Liraglutida: resiste à degradação pela DPP-4; a dose da liraglutida no tratamento do DM2 varia de 1,2 a 1,8 mg/dia, em aplicação única diária por via subcutânea; inicia-se com 0,6 mg/dia e aumenta-se para 1,2 mg/dia após 1 semana; se necessário, a dose é subsequentemente reajustada para 1,8 mg/dia; é usada também para obesidade com o nome comercial Saxenda Dudaglutida: aprovado para prevenção primária de eventos cardiovasculares Semaglutida: para DM é dose de até 1 mg Insulinoterapia A insulina é o agente mais potente para reduzir a hipoglicemia, tem como incoveniente o fato de ser injetável, causar mais hipoglicemia e ocasionar ganho de peso. O uso de insulina está indicado quando a meta desejada de hemoglobina glicada não foi alcançada com a combinação de 2 ou 3 antidiabéticos. Pode-se usar insulinoterapia temporariamente durante a gravidez e em doenças agudas, como sepse, IAM, AVC, ou complicações agudas hiperglicêmicas. A insulinoterapia ainda deve ser considerada ao diagnóstico se o paciente estiver com sintomas descontrolados ou com alta glicemia. Existem as insulinas de ação ultrarrápida (AAUR), que são Asparte, Lispro e Glulisina. Eles têm início de ação mais rápido e tempo de ação mais curto em comparação à insulina Regular (INS-R), possibilitando melhor controle da glicemia pós-prandial e menor risco de hipoglicemia. Podem ser aplicados 10 a 15 minutos antes das refeições. Existem quatro análogos basais de ação prolongada: as insulinas Glargina, Detemir e Degludeca, disponíveis na concentração de 100 unidades/mℓ (U100), e a insulina Glargina U300 (Toujeo®) -Glargina: aplicada por via SC, em dose única diária, propicia níveis basais de insulina por até 24 horas; ela pode ser aplicada tanto pela manhã quanto à noite; contudo, existem evidências de que a aplicação ao café da manhã resulta em menor risco de hipoglicemia noturna; em comparação à apresentação original (Glargina-U100), a Glargina-U300 (Toujeo®), lançada em 2016, tem duração de ação mais prolongada (até 36 horas), o que permite maior flexibilidade no horário de aplicação (até 3 horas antes ou depois do horário habitual); ademais, ela proporciona níveis séricos de insulina mais estáveis e causa menos hipoglicemia, sobretudo, hipoglicemias noturnas e hipoglicemias graves. -Detemir: Sua duração de ação depende da dose utilizada e varia de 16 a 23 horas, mais comumente necessitando de duas aplicações diárias, sobretudo em casos de DM1 -Degludeca: aplicada 1 vez/dia, mas o horário da injeção pode ser potencialmente modificado, sem comprometimento do controle glicêmico e da segurança. Os ajustes da dose são feitos semanalmente em 2 unidades (para mais ou para menos), na dependência da meta da GJ. Esquemas de insulinização Esquema basal: Adição de insulina basal (NPH ao deitar ou análogos) em dose única diária, com manutenção dos antidiabéticos orais. Indicação: controle glicêmico inadequado com a combinação de medicamentos orais e agonistas do GLP-1RA injetáveis.Pode também ser usado como terapia inicial de diabéticos tipo 2 muito sintomáticos, sobretudo na presença de hiperglicemia intensa (GJ ≥ 300 mg/dℓ e/ou A1C ≥ 10). Esquema basal “plus”: Manutenção do esquema anterior e adição da insulina Regular (INS-R) ou, de preferência, um análogo de ação ultrarrápida (Asparte, Lispro ou Glulisina) antes da principal refeição do dia. Indicação: hiperglicemia pós-prandial, a despeito do esquema basal. Esquema basal-bolus: Insulinoterapia intensiva. Administração da insulina basal (NPH ou Detemir 2 vezes/dia ou análogos de longa ação 1 vez/dia), associada a injeções pré-prandiais de INS-R ou, de preferência, de análogos de ação ultrarrápida. Essaabordagem possibilita um controle glicêmico melhor, mas tem como principais inconvenientes à necessidade de múltiplas injeções diárias e um risco maior para hipoglicemias. Outro esquema de insulinoterapia intensiva é a bomba de infusão contínua SC, cuja maior limitação é o custo muito elevado. Ambas as opções são igualmente eficazes. Associações fixas GLP-1RA + insulina basal Duas associações fixas de análogos do GLP-1 e insulina basal estão disponíveis para uso, a lixisenatida + insulina Glargina (LixiLan – Soliqua®) e a liraglutida + insulina Degludeca (IDegLira – Xultophy®). Além da comodidade posológica de uma aplicação única diária, tal abordagem garante potente controle glicêmico, com menor ganho de peso e menos episódios de hipoglicemia, provavelmente por conta das menores doses de insulina necessárias. Estudos clínicos demonstraram maior eficácia no controle glicêmico quando comparados à insulina basal isoladamente em pacientes mal controlados com medicações orais, além de equivalência ao esquema basal-bolus em pacientes já em insulinoterapia. Insulina inalável É comercializada no Brasil a insulina em pó (Afrezza®), que pode ser usada antes das refeições. Em termos de redução de hemoglobina glicada, não é inferior aos análogos de insulina de ação ultrarrápida e injeção subcutânea, mas gera menor taxa de hipoglicemia. O ganho de peso igual em ambas às categorias. O grande problema dessa forma de insulina é a questão do efeito adverso respiratório, principalmente a tosse. Considerações clínicas especiais Disfunção renal: Metformina está contraindicada quando a TFGe for < 30 mℓ/min, devendo a dose ser reduzida à metade diante de TFGe < 45 mℓ/min. Em casos de DRC grave (p. ex., TFGe < 15 a 30 mℓ/min), a insulina é sempre a terapia de escolha. Disfunção hepática: Em diabéticos tipo 2, é bastante comum a ocorrência da esteatose hepática não alcoólica. Benefícios foram demonstrados usando análogos de GLP-1 e iSGLT-2 nesse grupo de pacientes, em grande parte relacionados com perda de peso e melhora metabólica.Apesar desses achados recentes, o agente mais efetivo continua sendo a pioglitazona.No entanto, na existência de doença hepática ativa ou valores de aminotransferases acima de 3 vezes o limite superior da normalidade (LSN), é prudente evitar o uso de PGZ, acarbose, vildagliptina e sitagliptina. Nessa situação, convém considerar gliclazida MR ou glimepirida (sempre iniciar com doses menores do que as usuais) ou linagliptina (na dose habitual).Metformina não é hepatotóxica, mas o risco de acidose láctica em caso de insuficiência hepática é maior, embora seja muito baixo. Desta forma, classicamente, costuma-se não recomendar o uso de metformina em casos de cirrose hepática. Pacientes idosos: o grande risco é a hipoglicemia; metformina é primeira escolha; buscar usar fármacos com menos taxas de hipoglicemia Gravidez e lactação: priorizar insulina e metformina
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