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Capítulo 57 Guyton - Resumo

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Capítulo 57 – Guyton
Função motora normal: cerebelo e núcleos (ou gânglios) da base – associados a outro sistema de controle
motor.
Cerebelo:
• ritmo das atv motoras
• progressão homogênea dos movimentos musculares
• intensidade da contração
• inter-relação entre músculos agonistas e antagonistas
- remoção: anormalidade dos movimentos corporais
- vital em atv rápidas (correr, digitar, tocar piano, conversar)
> sua perda causa a perda da coordenação dessas atv, mas não a paralisia de qqer músculo
- monitora e ajusta atv motoras
- recebe:
informações continuamente das áreas de controle motor cerebrais
informações sensoriais das partes periféricas do corpo
- compara movimentos reais com o que foi programado e corrige
- auxilia o córtex cerebral programando o prox mov
- aprende com seus erros alteração da excitabilidade dos neurônios
Áreas anatômicas e funcionais do cerebelo:
• lobo anterior
• lobo posterior
• lobo floculonodular – controle do equilíbrio do corporais
> LOBO ANTERIOR E POSTERIOR
- organizados ao longo do eixo longitudinal (não por lobos) do ponto de vista funcional
- verme: faixa abaixo do centro do cerebelo, separada por sulcos rasos
 maior parte do controle cerebelar (corpo axial, pescoço, ombro e quadris)
- hemisférios cerebelares: ao cada lado do verme, divididos em zonas intermediárias e laterais
 intermediária: contração dos membros distais das extremidades (mãos, dedos, pés e artelhos)
 lateral: se une ao córtex cerebral; planejamento global de mov sequenciais sem ela, as atv perdem
ritmo e sequenciamento
grandes partes laterais dos hemisférios recebem sinais aferentes do córtex cerebral (pré-motoras do
córtex frontal e da área somatossensorial e outras áreas do córtex parietal)
> CIRCUITO NEURONAL DO CEREBELO
anatomia: grande lâmina dobrada; cada dobra é chamada de folha; sob o córtex ficam os núcleos cerebelares
profundos
Vias aferentes para o cerebelo:
> DE OUTRAS PARTES DO ENCÉFALO
• trato corticopontocerebelar: originada nos córtices motor e pré-motor cerebrais e no somatossensorial
◦ passa para as divisões laterais dos hemisférios (por meio dos núcleos pontinos e
tratos pontocerebelares)
>LATERAIS DO TRONCO ENCEFÁLICO
• trato olivocerebelar: originado na oliva inferior
◦ dirige-se a todas as partes do cerebelo por fibras do córtex motor cerebral, dos
gânglios da base, de várias regiões da formação reticular e da medula espinhal
• fibras vestibulocerebelares: origem: aparelho vestibular e núcleos vestibulares do tronco encefálico
terminação: lobo floculonodular e núcleo fastígio do cerebelo
• fibras reticulocerebelares: origem: formação reticular do tronco encefálico terminação: áreas
medianas cerebelares (princ. verme)
Vias aferentes da periferia:
• tratos: dois dorsais e dois ventrais
• principais: espinocerebelar ventral e dorsal
- são as mais rápidas do SNC
◦ dorsal: pedúnculo cerebral inferior (termina no verme e zona intermediária)
◦ ventral: pedúnculo cerebelar superior (termina em ambos os lados)
▪ DORSAIS: seus sinais vem principalmente dos fusos musculares outros receptores somáticos em
menor grau e notificam o cerebelo acerca de condições momentâneas:
◦ contração muscular
◦ grau de tensão sobre tendões
◦ posições e velocidades de movimentos
◦ forças que agem sobre a sup. do corporais
▪ VENTRAIS: excitados principalmente por sinais motores que chegam aos cornos anteriores da
medula, vindos principalmente:
◦ encéfalo (tratos corticoespinhal e rubroespinhal)
◦ geradores de padrão interno (medula)
• os sinais também são transmitidos para os núcleos da coluna dorsal do bulbo e retransmitidos ao
cerebelo
• pela via espinorreticular chegam na formação reticular do tronco encefálico; pela via espinolivar no
núcleo olivar inferior →retransmitidos ao cerebelo
Sinais eferentes cerebelares
> NÚCLEOS CEREBELARES PROFUNDOS E VIAS EFERENTES
• profundos, 3 de cada lado (denteado, interpósito e fastígio) semelhantes aos núcleos do bulbo
• recebem sinais de:
◦ córtex cerebelar
◦ tratos sensoriais profundos aferentes
• sinais eferentes são divididos em:
◦ direção aos núcleos profundos cerebelares
◦ área correspondente do córtex cerebelar
• o córtex retransmite sinal de saída inibitório, para o núcleo profundo
• todos os sinais terminam nos núcleos profundos como excitatórios
• são distribuídos pro SNC
1. Via originada no verme, passa pelos núcleos fastígios, dirige-se às regiões bulbares e pontinas do
tronco encefálico. Funciona associado às estruturas do equilíbrio e núcleos vestibulares do tronco
encefálico; controla atitudes posturais do corpo.
2. Via originada na (1) zona intermediária → (2) núcleo interpositório → (3) núcleos ventrolateral e
ventroanterior do tálamo → (4) córtex cerebral → (5) estruturas da linha média do tálamo → (6)
núcleos da base → (7) núcleo rubro e formação reticular da parte alta do tronco encefálico. Coordena
contrações recíprocas de músuculos agonistas e antagonistas nas partes periféricas.
3. Córtex cerebelar → zona lateral do hemisfério → núcleo denteado → núcleos ventrolateral e
ventroanterior do tálamo → córtex cerebral. Coordena atividades motoras sequenciais.
Unidade funcional do córtex cerebelar – as células de Purkinje e as células nucleares profundas
Três grandes camadas do córtex cerebelar:
• molecular
• células de Purkinje – neurônio inibitório
• células granulosas
- abaixo dessas camadas corticais estão os núcleos cerebelares profundos (enviam sinais de saída para outras
partes do SN)
• célula nuclear profunda: saída da unidade funcional
◦ influências excitatórias: conexões diretas com fibras aferentes (SNC ou SNP)
◦ influência inibitória: célula de Purkinje 
• aferências para o cerebelo: fibras trepadoras e fibras musgosas
◦ trepadoras: se originam das olivas inferiores do bulbo, envia ramos para várias nucleares profundas
e continua até as camadas externas do córtex cerebelar → cerca de 300 sinapses com cada célula de
Purkinje
• espícula complexa: potencial de ação característico, um só potencial causa em cada CP um
único potencial prolongado, começando por grande potencial de ação seguido por série de
potenciais em ponta secundários, mais fracos.
◦ musgosas : todas as outras fibras que entram no cerebelo, originadas de múltiplas fontes (porções
prosencefálicas, tronco cerebral e medula espinhal); enviam colaterais → excitar células profundas.
Fazem sinapse com milhares de granulosas → enviam axônios delgados → camada molecular (sup.
externa do córtex) → axônios se dividem em dois ramos (paralelamente às folhas) dendritos das CP
de projetam para essa camada molecular
• conexões sinápticas são fracas
• várias musgosas devem ser estimuladas para excitar as CP
• espícula simples: curta duração e mais fraco
* células de Purkinje e nucleares profundas disparam continuamente, nas condições normais de repouso
* núcleos cerebelares profundos: equilíbrio entre excitação (trepadoras e musgosas) e inibição (Purkinje)
tende um pouco à excitação cte nível de excitação contínua
• movimento motor rápido: ^ excitação das nucleares profundas
• feedback das células de Purkinje → impede a ultrapassagem da dimensão programada
Outras células inibitórias:
• células em cesto e células estreladas: 
◦ axônios curtos
◦ camada molecular
◦ inibição lateral das células de Purkinje
Sinais eferentes do tipo liga/desliga:
O cerebelo coordena a ligação do agonista e desligamento do antagonista seguido de ligamento do
antagonista e desligamento do agonista. Por meio da fibra musgosa o núcleo profundo recebe estímulo direto
e outro estímulo que passa pelas células granulosas. A falta desses estímulo extra pode gerar contração mais
forte que o normal. O “desligar” viria das fibras paralelas, após o estímulo a célula de purkinje, (é preciso
levar em consideração as outras células inibitórias.
As células de Purkinje “aprendem” a corrigir erros motores – o papel das fibras trepadoras
• níveis de sensibilidade dos circuitos cerebelares se adaptam(sensibilidade de purkinje em responder às
granulosas)
CONTROLE MOTOR GLOBAL
• Vestibulocerebelo
▪ pequenos lobos floculonodulares
▪ sob o cerebelo posterior e nas porções adjacentes do verme
▪ circuitos neurais p/ a maioria dos mov. associados ao equilíbrio
• Espinocerebelo
▪ maior parte do verme + zonas intermediárias adjacentes
▪ coordenação das partes distais (princ. mãos e dedos)
• Cerebrocerebelo
▪ zonas laterais dos hemisférios cerebelares
▪ modo de feedback com o sistema sensoriomotor cortical
▪ mov. voluntários sequenciais do corpo e das extremidades
▪ desenvolvimento de “imagens motoras” dos mov. a serem realizados
• Vestibulocerebelo em associação com o tronco cerebral e medula espinal controlam o equilíbrio e os
mov. posturais
- danos causados a esse sistema causam danos maiores a mov. rápidos e com alterações de direção
- calcula antecipadamente onde diferentes partes do corpo estarão durante os próx. Milissegundos
- correção antecipatória
• Espinocerebelo – controla por feedback os movimentos distais das extremidades (córtex cerebelar
intermediário e do núcleo interpósito)
- zona intermediária do cerebelo compara os mov. pretendidos aos reais → células nucleares profundas do
núcleo interpósito enviam sinais de saída corretivos
- proporciona movimentos coordenados e homogêneos das extremidades distais
* Sistema de amortecimento
Movimentos balísticos:
• ocorrem muito rapidamente, não há tempo para feedback
• todo o movimento é pré-planejado
• caso o cerebelo seja removido:
◦ desenvolvimento lento dos mov.
◦ mov. fracos
◦ demora para interrupção
Grande zona lateral
• muito desenvolvidas
• não recebem aferências diretas das partes periféricas
• caso seja destruída:
◦ falha extrema de coordenação (mov. intencionais das mãos e pés e do aparelho fonador)
• planejamento e temporização dos mov. sequenciais
Planejamento dos mov. sequenciais
• começa nas áreas sensorial e pré-motora do córtex cerebral → zonas laterais dos hemisférios
cerebelares
• zonas laterais estão envolvidas com o que acontecerá no prox. mov., não no atual
Função temporizadora de mov. em sequência
• zonas laterais
• lesões: falha na progressão suave dos movimentos
Funções preditivas extramotoras do cerebrocerebelo
• grandes lobos laterais
• calcula velocidades de progressão de fenômenos auditivos e visuais (junto com o cérebro)
>ANORMALIDADES CLÍNICAS
Dismetria, ataxia, passar do ponto, disdiadococinesia, disartria, tremor intencional, nistagmo cerebelar
(tremor do globo ocular), hipotonia.
Gânglios da base:
• Padrões complexos dos movimentos
• Intensidades relativas dos movimentos distintos
• direção dos movimentos
• sequenciamento de múltiplos mov sucessivos e paralelos
• *metas motoras específicas e complexas
• cápsula interna: núcleo caudado + putâmen
• quase todas as fibras nervosas motoras e sensoriais que ligam o córtex cerebral e a medula espinal
atravessam a cápsula
Circuito NEURONAL DOS GÂNGLIOS DA BASE
Circuitos do putâmen
• controla padrões complexos de atividade motora
• aferentes principalmente das partes adjacentes ao córtex motor primário
• eferências em especial para o córtex motor primário, ou para os córtices pré-motor e suplementar
estreitamente associados
• existem circuitos subsidiários
• função anormal:
◦ atetose: lesão no globo pálido; mov. de contorção espontâneos (mãos, braço, pescoço ou face)
◦ hemibalismo: lesão no subtálamo; mov. súbitos e em bloco de toda uma extremidades
◦ coreia: múltiplas lesões pequenas no putâmen; mov. rápidos e abruptos de curta extensão (mãos,
face e outras partes do corpo)
◦ Parkinson: lesões na substância negra; rigidez, acinesia e tremores
CONTROLE COGNITIVO DE SEQUÊNCIAS DE PADRÕES MOTORES
• controle cognitivo da atv. motora: ações resultam de pensamentos gerados na mente
• núcleo caudado tem importante papel
• núcleo caudado recebe grandes qtdes de aferentes das áreas de associação do córtex cerebral
• os sinais que retornam vão para as regiões motoras acessórias responsáveis pela organização de
padrões sequenciais de movimento
MUDANÇA DE TEMPORIZAÇÃO E ESCALONAMENTO DE INTENSIDADE
• em associação ao córtex parietal posterior (coordenadas espaciais)
• danos produzem agnosia (incapacidade de perceber objetos pelos mecanismos sensoriais)
• síndrome da negligência pessoal: o paciente usa apenas um lado do seu corpo
Substâncias neurotransmissoras no sistema de gânglios da base
• dopamina: substância negra → núcleo caudado e putâmen – INIBITÓRIO 
• ácido gaba-aminobutírico (GABA): núcleo caudado e putâmen → globo pálido e substância negra -
INIBITÓRIO
• acetilcolina: córtex → núcleo caudado e putâmen
• norepinefrina, serotonina, encefalina
• gutamato – sinais EXCITATÓRIOS 
Síndromes clínicas:
Parkinson, Huntington.
INTEGRAÇÃO ENTRE PARTES DO SISTEMA TOTAL DE CONTROLE MOTOR
>NÍVEL ESPINAL
• padrões locais de mov. p/ todas as áreas musculares do corpo
• padrões complexos de mov. rítmicos
>NÍVEL ROMBENCEFÁLICO
• ponte e bulbo 
• manutenção do tônus axial do corporais; modificação contínua dos graus de tônus dos músculos
• equilíbrio corporal
>NÍVEL DO CÓRTEX MOTOR
• fornece maior parte dos sinais motores ativadores para a medula espinal
• pode mudar as intensidades dos dif. padrões ou a programação e outras carac.
	Capítulo 57 – Guyton

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