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1)fisiologia coronariana (mara) (4)

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1 Adriano Mota 
UNIFACS 
Fisiologia coronariana 
 Ciclo cardíaco (gráfico de Wiggers): 
 Pressão aórtica: 
 
 
 Pressão ventricular: 
 
 
 A pressão nos ventrículos varia muito mais do que na aorta; 
 Pressão atrial: 
 
 
Pressão 
arterial 
sistólica 
(Músculo e volume) 
(Bomba de escoamento) Os átrios recebem o sangue (AD veias cava e AE 
veias pulmonares) e escoam esse volume de sangue 
para os ventrículos. 
 
2 Adriano Mota 
UNIFACS 
 Volume ventricular: 
 
 
 Se for feita uma análise comparativa gráfica notamos que durante o esvaziamento ventricular coincide 
com o “surgimento” da pressão aórtica e não poderia ser diferente, uma vez que o esvaziamento 
ventricular corresponde a ejeção de sangue rumo a circulação sistêmica tendo a aorta como caminho. 
 No ponto de enchimento ventricular percebemos que não há variação em sua pressão; 
 
 Eletrocardiograma: 
 
 
 
P) Sístole atrial; 
QRS) Sístole ventricular; 
 T) Repolarização ventricular; 
Vale a pena lembrar que a atividade elétrica do coração precede a sua atividade mecânica; 
De uma onda R para outra onda R tem-se um batimento cardíaco; 
 
Ventrículo 
cheio Esvaziamento 
ventricular 
 
3 Adriano Mota 
UNIFACS 
 
 
1. O pico da onda R refere-se ao fechamento da valva mitral repercutindo na B1 (primeira bulha cardíaca) 
TUM, nesse momento o ventrículo encontra-se devidamente cheio e sua pressão aumenta 
progressivamente até que a válvula aórtica se abre. No gráfico podemos perceber que o intervalo entre o 
fechamento da válvula atrioventricular e a abertura da válvula aórtica o volume mante-se praticamente 
constante configurando uma contração isovolúmica. 
Coração contraindo com válvulas fechadas = contração isovolúmica do VE. 
“Os átrios se contraem torcendo-se e encolhendo em direção a base visando vencer a força gravitacional ejetando 
sangue para circulação pulmonar ou sistêmica”. 
2. A abertura da válvula aórtica o sangue, então, é propelido e posteriormente a válvula aórtica se fecha. 
Esse momento para as coronárias já começa a ser interessante (um momento melhor para essas estruturas chegará). 
Enquanto o sangue está sendo ejetado em direção a aorta as coronárias por “nascerem” próximo aos folhetos 
aórticos começam, também, a receber sangue. O fechamento da válvula aórtica é seguido da abertura da válvula 
atrioventricular proporcionando o relaxamento isovolúmico. 
No momento em que a válvula aórtica se fecha inicia-se a diástole/relaxamento as coronárias começam a se encher 
de sangue. 
O fechamento da válvula aórtica produz o som de B2. 
A pressão que o sangue faz na válvula aórtica fechada é a pressão diastólica. 
3. A abertura da válvula atrioventricular inicia-se o enchimento dos ventrículos que no gráfico é segmentado 
em três partes: enchimento rápido, diástase e sístole atrial (força necessária para o enchimento total do 
ventrículo). A onda P antes do complexo QRS indica que o átrio despolarizou, ou seja, haverá uma sístole 
atrial. 
B3 ocorre logo quando o sangue sai dos ventrículos (atrito do sangue na parede ventricular). 
 
1 2 3 
 
4 Adriano Mota 
UNIFACS 
 Fluxo sanguíneo coronariano: 
 De 4 a 5% do débito cardíaco (volume de sangue que sai do VE) se destina a circulação coronariana; 
 Cardiomiócito é uma célula rica em mitocôndrias, portanto, necessita de muito oxigênio: 
 1,3 ml de O2 / 100g de tecido/minuto. 
Exercício físico: 
 DC aumenta cerca de 7x; 
 Trabalho cardíaco aumenta de 6 a 9x; 
 Fluxo coronariano so aumenta 4 a 7x; 
Para compensar a baixa oferta de sangue para as coronárias a eficiência cardíaca de utilização de energia aumenta 
para mitigar a deficiência “relativa” do suprimento cardíaco. (Ajuste metabólico mediado por enzimas). 
 
 Miócito hipertrofiado: nota-se um 
aumento de volume ventricular, tal 
fato exigirá, também, mais sangue 
advindo das coronárias. Entretanto, 
como percebemos uma diminuição da 
capacidade da câmara ventricular 
diminui, também, a quantidade de 
sangue ejetado para as coronárias. 
Isso associado a compressão dos 
canais coronarianos dificulta a 
perfusão sanguínea. 
Em situações como descritas acima, no 
adulto, o coração reexpressa um 
padrão gênico da vida fetal turn-over 
de α-miosina para β-miosina fetal, pois 
a β-miosina fetal realiza uma contração mais lenta visando a economia energética. 
 As doenças cardíacas demoram para serem traduzidas em sinais e sintomas, pois os mecanismos que o 
coração usa para compensar disfunções são vastos. 
 
 Fatores que influenciam o fluxo coronariano: 
 
 
A hipertrofia cardíaca compromete a 
perfusão sanguínea, pois promove uma 
compressão/esmagamento das artérias 
perfurantes ou intramocardícas 
 
 Durante a sístole, o fluxo sanguíneo pelo plexo subendocárdico do VE, cai até quase zero; 
 Durante a diástole, o fluxo sanguíneo no plexo subendocárdico é maior do que o fluxo nas artérias 
mais externas. 
 
 
 
Mecanismo de 
necrose 
Endocárdio 
 
5 Adriano Mota 
UNIFACS 
 Fatores que influenciam no fluxo coronariano: 
 
Nesse gráfico percebemos que durante a sístole o fluxo 
sanguíneo em direção as coronárias cai bastante, 
devido a compressão das artérias intramiócardicas. 
1ª fator que regula o fluxo coronariano é o próprio 
batimento cardíaco. “ O batimento cardíaco realiza uma 
espécie de ordenha, na qual o sangue parte da porção 
epicárdica para o interior do miocárdio “. 
 
 
 
 
 
A região sinalizada de vermelho corresponde ao fechamento da 
valva aórtica. Esse momento de fechamento dos folhetos é tão 
abrupto que promove uma “quebra” no declínio da onda 
(dicrota). Tal fato, se deve a pressão exercida na parede da valva 
após o seu fechamento. 
 
Nesse gráfico, também, notamos que o maior fluxo rumo as 
coronárias se dá durante a diástole, logo após o fechamento da 
valva aórtica. 
Durante a diástole é que o fluxo sanguíneo coronariano é 
intensificado. 
 
Sístole VE  fechamento da valva aórtica  diástole  
aumento da perfusão de sangue pelas coronárias. 
 
 
 
 
2ª fator que regula o fluxo coronariano: mecanismo de luta e fuga (simpático) e calma (parassimpático): 
 Receptor α se localizam nas artérias epicárdicas; 
 Receptor β2 se localiza nas artérias intramiocádicas; 
Modulação da atividade cardíaca. 
 
 
 
 
 
Sístole Diástole 
 
6 Adriano Mota 
UNIFACS 
O parassimpático não envia receptores diretos para as coronárias; 
 O parassimpático atua diminuindo a frequência cardíaca, reduzindo o 
metabolismo do coração e por tabela o fluxo rumo as coronárias também 
diminui. 
Não há receptores direto para as coronárias. 
 
 
 
3ª fator que regula o fluxo coronariano: substâncias vasoativas 
 
Supomos que o coração aumentou sua atividade, entretanto, o oxigênio não está sendo suficiente para suprir a 
demanda energética o endotélio das coronárias libera vasodilatadores e o aumento no diâmetro dos vasos diminui 
a resistência do sangue que passa por esses canais possibilitando, então, uma maior irrigação. 
 Hiperemia relativa: a duração do fluxo será proporcional a duração do período de oclusão; 
 Se a atividade metabólica aumentar a resistência coronariana diminuirá; 
 Se a atividade metabólica diminuir a resistência coronariana aumentará; 
 
 Papel do endotélio (revestimento da luz do vaso): 
 
Endotélio é a região destacada em azul. 
 Tônus arterial; 
 Proliferação de músculo liso; 
 Agregação plaquetaria; 
 Homeostasia e trombólise; 
 Inflamação; 
 Respostas imune. 
 
 
 
 
 
 
 
VASODILATADOR
•Óxido Nítrico
•Prostaciclinia (PGI2)
•EDHF
•Trombina
•Substância P
•ACTH
•Histamina
•Bradicinina
•Acetilcolina
•ATP/ADP
VASOCONSTRICTOR
•Endotelinas
•Tromboxano A2
•Angiotensina II
Seta preta indica o 
núcleo da célula 
endotelial. 
 
7 Adriano Mota 
UNIFACS 
 
Toda vez que aumentar a atividade de contração do coração (aumento do metabolismo) e houver uma diminuição 
da pO 2 no cardiomiócito,visando manter essas células vivas, o organismo utilizará uma série de mecanismos com o 
intuito de preservar a homeostase. 
Modulação dos canis de potássio: a redução de oxigênio culmina na redução de ATP disponível. Nesse contexto, os 
canais de potássio se abrem a membrana despolariza e essa despolarização manda cálcio para o reticulo e a célula 
relaxa. 
Essas respostas não são duradouras! 
 Por que tanta agonia para manter o fluxo sanguíneo para as coronárias: 
 Cardiomiócito: células responsáveis pela contração cardíaca 
 
 
 
 
 
 
 
Correlação clínica: caso haja nos vãos que se encaminham para as coronárias algum tipo de obstrução que 
interrompa o fluxo sanguíneo o cardiomiócito irá morrer. 
Marcadores cardíacos: quando os cardiomiócitos não recebem oxigênio proveniente da circulação coronariana ele 
“arrebentam” e morrem, o extravasamento das proteínas contidas em seu interior e para saber se o sujeito teve um 
IAM são realizados exames que dosam o teor dessas proteínas outrora dentro do cardiomiócito e que agora pela 
morte dessas células estão espalhadas pela corrente sanguínea. 
 
 
Ajuda a aumentar o 
retorno venoso. 
 A CK-MB massa eleva-se entre 3 e 6h após o inićio dos sintomas, com pico entre 16 e 24h, normalizando-se 
entre 48 e 72h. 
 Apresenta sensibilidade diagnóstica de 50% 3h após o inićio dos sintomas e de 80% 6h após. 
	 Pressão aórtica:
	 Pressão ventricular:
	 A pressão nos ventrículos varia muito mais do que na aorta;
	 Pressão atrial:
	 Volume ventricular:
	 Se for feita uma análise comparativa gráfica notamos que durante o esvaziamento ventricular coincide com o “surgimento” da pressão aórtica e não poderia ser diferente, uma vez que o esvaziamento ventricular corresponde a ejeção de sangue rumo a circ...
	 No ponto de enchimento ventricular percebemos que não há variação em sua pressão;
	 Eletrocardiograma:
	Vale a pena lembrar que a atividade elétrica do coração precede a sua atividade mecânica;
	Esse momento para as coronárias já começa a ser interessante (um momento melhor para essas estruturas chegará). Enquanto o sangue está sendo ejetado em direção a aorta as coronárias por “nascerem” próximo aos folhetos aórticos começam, também, a receb...
	A pressão que o sangue faz na válvula aórtica fechada é a pressão diastólica.
	 De 4 a 5% do débito cardíaco (volume de sangue que sai do VE) se destina a circulação coronariana;
	 Cardiomiócito é uma célula rica em mitocôndrias, portanto, necessita de muito oxigênio:
	 DC aumenta cerca de 7x;
	 Trabalho cardíaco aumenta de 6 a 9x;
	 Fluxo coronariano so aumenta 4 a 7x;
	Para compensar a baixa oferta de sangue para as coronárias a eficiência cardíaca de utilização de energia aumenta para mitigar a deficiência “relativa” do suprimento cardíaco. (Ajuste metabólico mediado por enzimas).
	 Miócito hipertrofiado: nota-se um aumento de volume ventricular, tal fato exigirá, também, mais sangue advindo das coronárias. Entretanto, como percebemos uma diminuição da capacidade da câmara ventricular diminui, também, a quantidade de sangue eje...
	Em situações como descritas acima, no adulto, o coração reexpressa um padrão gênico da vida fetal turn-over de α-miosina para β-miosina fetal, pois a β-miosina fetal realiza uma contração mais lenta visando a economia energética.
	 As doenças cardíacas demoram para serem traduzidas em sinais e sintomas, pois os mecanismos que o coração usa para compensar disfunções são vastos.
	 Durante a sístole, o fluxo sanguíneo pelo plexo subendocárdico do VE, cai até quase zero;
	 Durante a diástole, o fluxo sanguíneo no plexo subendocárdico é maior do que o fluxo nas artérias mais externas.
	Durante a diástole é que o fluxo sanguíneo coronariano é intensificado.
	 Receptor α se localizam nas artérias epicárdicas;
	 Receptor β2 se localiza nas artérias intramiocádicas;
	Modulação da atividade cardíaca.
	 O parassimpático atua diminuindo a frequência cardíaca, reduzindo o metabolismo do coração e por tabela o fluxo rumo as coronárias também diminui.
	Não há receptores direto para as coronárias.
	 Hiperemia relativa: a duração do fluxo será proporcional a duração do período de oclusão;
	 Se a atividade metabólica aumentar a resistência coronariana diminuirá;
	 Se a atividade metabólica diminuir a resistência coronariana aumentará;
	 Tônus arterial;
	 Proliferação de músculo liso;
	 Agregação plaquetaria;
	 Homeostasia e trombólise;
	 Inflamação;
	 Respostas imune.
	 Cardiomiócito: células responsáveis pela contração cardíaca
	Marcadores cardíacos: quando os cardiomiócitos não recebem oxigênio proveniente da circulação coronariana ele “arrebentam” e morrem, o extravasamento das proteínas contidas em seu interior e para saber se o sujeito teve um IAM são realizados exames q...
	 A CK-MB massa eleva-se entre 3 e 6h após o início dos sintomas, com pico entre 16 e 24h, normalizando-se entre 48 e 72h.
	 Apresenta sensibilidade diagnóstica de 50% 3h após o início dos sintomas e de 80% 6h após.

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