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2° etapa cirúrgica: Sequência para instalação dos implantes EXODONTIA E ENXERTO INSTALAÇÃO DOS IMPLANTES REABERTURA CONDICIONAMENTO GENGIVAL CONFECÇÃO DA COROA Fase de Reabertura A fase de reabertura consiste em dar acesso visual a plataforma do implante, onde ele estava coberto por gengiva pelo período de osteointegração de 4 a 6 meses coberta e nessa fase chega a hora de reabilitar. Reabertura = dar acesso visual a plataforma do implante, que estava coberto por gengiva até o momento de osteointegração. No momento que se insere o implante coloca o COVER ou Tampão,existe assim cover para todos os tipos de implante em questão de diâmetro. Esse cover é colocado para que não tenha invaginação dos tecidos moles e duros para dentro do implante. Hoje em dia os implantes são ocos por dentro e para que entre o dia da instalação do implante até a reabertura não tenha invaginação de tecidos moles e duros (como o osso) para essa região, usa um TAPA IMPLANTE ou cover. No dia da reabertura, se retira o cover e coloca um cicatrizador ou até colocar uma coroa provisória no mesmo dia através da peça chamada MUNHÃO. Esse munhão é feito para receber a resina acrílica ou composta. Objetivos dessa reabertura: - acesso visual ao parafuso de cobertura do implante - acesso permanente a plataforma do implante para a confecção da prótese - avaliação da osseointegração (TTR) no dia da reabertura AVALIAÇÃO DA OSSEOINTEGRAÇÃO Teste de torque reverso (TTR) O torque (força que o implante fica travado no osso) Sendo o limite mínimo 30 newtons e no máximo de 60 newtons, acima de 60 pode ter problemas no implante e abaixo disso também. Esse teste vai ser feito para avaliar se a osseointegração do implante deu certo. Pode fazer o teste de torque digital e se sair com facilidade significa que estava ‘fraco’. Por: Thainara Almeida | @dra.sorrisinho Quando escolher um cicatrizador ou dente provisório? Os cicatrizadores são componentes metálicos utilizados na 2 fase cirúrgica (na fase de reabertura), permitindo que o tecido gengival se remodele durante sua fase de cicatrização de acordo com a anatomia do cicatrizador utilizado. A desvantagem dessa técnica é que por ser um material pré-fabricado, não é possível individualizar o tecido gengival em todas as situações clinicas, mesmo que tenha formato, altura e diâmetros diferentes. Em casos estéticos, pode se optar colocar o munhão com a coroa provisória, a fim de evitar perda de papila. Em casos de paciente que já tem perda de papila em áreas estéticas, o uso do cicatrizador também pode ser indicado, depende do caso do paciente. REABERTURA UTILIZANDO PONTA DIAMANTADA Localizar a tampa do implante: sonda exploradora ou sonda milimetrada Algumas fotografias feitas durante a inserção do implante pode auxiliar para localizar no momento da abertura. Com o paciente anestesiado, usa a sonda para explorar localização do implante, perfurando a gengiva até sentir o metal. - Utiliza a alta rotação bastante irrigada e retira a gengiva ao redor do implante, até conseguir vê-lo. - evitar tocar na tampa com a ponta diamantada, em seguida encaixa a chave hexagonal e tira a tampa do implante, logo fazendo o torque reverso e instala o cicatrizador ou dente provisório. REABERTURA COM INCISÃO CIRCULAR faz-se essa técnica utilizando bisturi, com o auxilio da radiografia. Faz o uso para localizar com a sonda OMS. pode utilizar o bisturi com lâmina convencional ou com bisturi circular que já tem o diâmetro igual do implante. Observação: Em casos de pacientes que fazem uso de prótese total e fez o implante, a gengiva que vai ‘ crescer’ por cima desse implante pode chocar junto com a prótese, deixando essa área necrosada após 4 ou 6 meses com o uso de uma prótese mucosuportada. Isso atrapalha na osseointegração, já que vai ter uma carga excessiva do implante com a prótese. Atualmente é indicado fazer um rembasamento , colocando a Resina acrílica Soft que é mais ‘fofa’ e garante que caso a gengiva se exponha a prótese, a gengiva não force tanto nesse implante. Esse tratamento é provisório. Deve acompanhar esses pacientes e diminui a chance de necrose desses pacientes. Quando não há grande disponibilidade de gengiva inserida ao redor do implante A quantidade e a qualidade de gengiva inserida ao redor do implante é fundamental para obter um resultado estético adequado, sendo ela a responsável pelo selamento biológico periimplantar. A ausência da gengiva inserida somada á movimentação de lábios e bochechas ira promover tensões no tecido periinplantar com consequente deslocamento da margem gengival, que vai facilitar a invasão bacteriana, expõe a margem do componente protético, comprometendo a saúde e estética. Em casos de gengiva frouxa ao redor do implante, não vai promover um selamento biológico periimplantar (vedar em região de coroa impossibilitando a entrada de bactérias). Microinfiltração de bactérias sempre vai acontecer, nós somos responsáveis por minimizar essa infiltração, fazendo com que o implante tenha boa durabilidade. Todas as reaberturas citadas anteriormente só devem ser feitas em caso de muita gengiva inserida ao redor do implante. A região que mais falta gengiva inserida é na vestibular REABERTURA COMPLEXA REABERTURA COM DESLIZE VESTIBULAR DO RETALHO Tem a função de reposicionar gengiva inserida do paciente, que pode ter sido deslocada (ex: em casos de implante imediato com retalho). Sempre que o paciente tiver uma ampla quantidade de gengiva inserida, faz as 3 primeiras técnicas que já foram citadas, mas em casos complexos temos que preservar a gengiva inserida que está protegendo o implante vai colocar ela na vestibular (onde fez o deslocamento do retalho). Quando fazer esse tipo de Reabertura? Sempre quando não tiver gengiva inserida na vestibular e queira reposicionar essa gengiva e geralmente foi deslocada devido aos retalhos para instalação dos enxertos e implantes. REABERTURA COM DESLIZE VESTIBULAR DO RETALHO PRECONIZADO POR PATRICK PALACCI Facilita a formação de papilas desde a reabertura dos implantes Reposiciona gengiva inserida também Essa técnica diminui o tempo de cicatrização tecidual - Após a 2 etapa cirúrgica, espera-se total cicatrização dos tecidos para iniciar a instalação das próteses. O tempo de cicatrização varia em média de 15 a 45 dias, a depender da quantidade de manipulação dos tecidos moles. TIPOS DE PROTESE SOBRE IMPANTE Unitária Multipla Total
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