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Teoria da norma jurídica


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Resumo -Teoria da norma jurídica: princípios e regras – distinções e interseções
Rafael Borges Machado
Origem da norma jurídica
Na constante busca das necessidades gerais e individuais, mister se faz estabelecer um conjunto de normas, permeadas de valores éticos, morais, científicos, dentre outros, a fim de garantir o respeito às pessoas e suas opiniões, evitando que a colisão de interesses antagônicos gere conflitos violentos e irracionais.
Para tanto, os valores constantes na norma devem gozar de proteção especial, cuja inobservância acarreta aplicação de sanção por parte do coletivo.
Dessa forma, esse conjunto de normas de observância obrigatória denomina-se direito.
Relação com o livro “A luta pelo direito”
O livro “A luta pelo direito” nos ensina que o indivíduo possuí uma responsabilidade coletiva perante a sociedade. No mesmo sentido, o artigo “Teoria da norma jurídica: princípios e regras – distinções e interseções” afirma que se alguém descumprir uma norma, geralmente, a sociedade irá reprovar a atitude do violador.
Uso da força
Observe-se que a autoridade estatal, representada no monopólio da atividade jurisdicional, funda-se no fato de que o Estado é o único ente autorizado a fazer o uso de violência em face de outrem, para compeli-lo a fazer ou deixar de fazer algo, mesmo contra suas aspirações, anseios e desejos.
Em regra, somente em situações extremamente excepcionais o Poder Público autoriza o indivíduo a usar de força e violência na defesa de seus direitos. Ex.: legítima defesa, estado de necessidade, etc.
“O direito, partindo-se de um conceito objetivo, derivado de nossa herança romano-germânica, é o conjunto de normas coercitivamente impostas pelo Estado, com o fim de promover a pacificação e a harmonização da sociedade.”
Direito Público e Direito Privado
O Direito, em si, e por si, é uno.
Divisão apenas para fins didáticos
	Direito Público	Direito Privado
	O Direito Público é o que disciplina as relações jurídicas de cunho transindividual, focando-se nos interesses público, difuso e coletivo, isto é, os interesses sociais e estatais, tratando dos interesses individuais de forma reflexa, tão somente.	O Direito Privado é aquele que regula as relações jurídicas, tendo em vista o interesse particular dos indivíduos ou a ordem privada.
Direito Objetivo, Subjetivo e Potestativo
	Direito Objetivo	Direito Subjetivo	Direito Potestativo
	Se trata do conjunto de leis, isto é, de normas escritas que ditam as regras pelas quais os indivíduos devem se orientar para a vida em sociedade. Trata-se, tão-somente, da tradução em texto escrito da norma.	É a faculdade que o indivíduo tem de invocar a seu favor o amparo legal para defender seu patrimônio jurídico, quando violado ou ameaçado por outrem. Trata-se da individualização da norma jurídica, incorporando-a no patrimônio de determinada pessoa, que poderá exercê-lo ou não, de acordo, única e exclusivamente, com sua vontade e seu livre arbítrio.
Por exemplo: licença à maternidade, sendo esse direito objetivo. É preciso provar esse direito subjetivo, ou seja, provar a gravidez. É aquele que pode ser exigido pelo seu titular.	Trata-se de um direito potencialmente existente, cujo nascimento depende da manifestação volitiva exclusiva de seu titular. Relacionado a uma situação de sujeição que depende da manifestação unilateral de vontade do respectivo titular.
Por exemplo, do direito assegurado ao empregador de despedir um empregado; cabe a ele apenas aceitar esta condição.
*Pode ser contestado caso viole algum princípio constitucional.
Norma Jurídica
Conforme Hans Kelsen, a norma jurídica deve ser analisada sob diversos planos de estudo, o qual passa-se a discorrer de forma sintética.
Existência: trata-se da verificação se a norma ingressou no ordenamento jurídico, adquirindo vigência.
Validade: cuida-se de verificar se a norma em vigor se encontra procedimentalmente compatível (análise formal) e com conteúdo consonante (análise material), dentro do ordenamento jurídico vigente, com a norma que lhe é hierarquicamente superior.
(Escalonamento de normas jurídicas para Kelsen: constituição > atos legislativos do parlamento > atos administrativos da administração pública)
Eficácia: qualidade e a aptidão da norma para produção de seus regulares efeitos jurídicos, no sentido de criar vínculos obrigacionais entre os indivíduos, gerando direitos e deveres entre estes
Efetividade: aceitação da norma no meio social que ela irá impactar.
Aplicabilidade: delimitação do campo de incidência da norma jurídica, ou seja, quais segmentos da sociedade estarão sob a égide da mesma.
Revogação: é a retirada do ordenamento jurídico, operando efeitos no campo da existência. (Somente uma norma de igual hierarquia é capaz de revogar outra)
Declaração de inconstitucionalidade: incompatibilidade formal/material de uma norma com a sua hierarquicamente superior e lhe outorga validade.
Norma Jurídica: princípios e regras
As normas se dividem em duas espécies, os princípios e as regras.
Princípios: são a viga mestra do direito, sendo comandos gerais dotados de alto grau de abstração, com amplo campo de incidência e abrangência, que orientam a produção legislativa do ordenamento jurídico. Admitem maior flexibilização às situações sociais, quando da aplicação da literalidade do texto da norma aos casos concretos. Via de regra, não se individualiza uma norma-princípio.
Regras: são comandos aplicáveis em um campo de incidência específico, com elementos próximos ao direito comum, capazes de investir um indivíduo na titularidade de direitos subjetivos, os quais, por uma questão de segurança jurídica, tem de estar previamente estabelecidos dentro do ordenamento vigente, por meio dos atos legislativos aptos a inovar, no sentido de criar direitos, diretamente correlacionados a deveres que lhes são inerentes. Não admite flexibilização por parte do operador do direito.
“Os princípios não determinam diretamente a conduta a ser seguida, apenas estabelecem fins normativamente relevantes, cuja concretização depende mais intensamente de um ato institucional de aplicação que deverá encontrar o comportamento necessários à promoção do fim; as regras dependem de modo menos intenso de um ato institucional de aplicação nos casos normais, pois o comportamento já está previsto frontalmente pela norma.”