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MICOPLASMOSE em felinos domésticos MONYK DIAS CARNEIRO GRADUANDA 6° PERÍODO MEDICINA VETERINÁRIA UFU MEMBRO DO GRUPO PET MEDICINA VETERINÁRIA SUMÁRIO Agente etiológico Transmissão Patogenia Diagnóstico Tratamento Prevenção Considerações finais Referências bibliográficas Mycoplasma haemofelis (ex- haemobartonella felis) Bactéria, gram negativa Pleomórfica Sem parede celular Replicação binária Se adere epicelularmente as hemácias Faz parte dos micoplasmas hemotrópicos. Já foram classificadas no grupo das riquétsias (no género Haemobartonella) Ainda não foi possível cultivá-lo fora de seu hospedeiro AGENTE ETIOLÓGICO A existência da doença em regiões ondeos vetores estão ausentes ou são pouco frequentes, sugere que existe outro modo de transmissão. Possivelmente tranmissão horizontal através de arranhaduras ou mordidas. TRANSMISSÃO Ctenocephalides felis Transfusão sanguínea Mães infectadas INFECÇÃO AGUDA Uma a três semanas pós-infecção Bacteremia Presença das bactérias na membrana das hemácias Redução do hematócrito: sequestro esplênico ou hemólise intravascular INFECÇÃO CRÔNICA Resposta imune eficaz Medula óssea compensa a hemólise São portadores crônicos PATOGENIA Fonte: Casvet, 2012. Fonte: Reservoir Vet Clinic, 2015. DIAGNÓSTICO Prostração, fraqueza, anorexia ou hiporexia, mucosas pálidas ou ictéricas. Evidenciar o M. haemofeliz nas hemácias, ideal é não ter tido contato com EDTA. Anemia regenerativa Hiperbilirrubinemia Sinais clínicos Esfregaço sanguíneo Exames laboratorias PCR Doxiciclina 5mg/kg/VO/BID/21 dias Oxitetraciclina 20mg/kg/VO/TID/21 dias Enrofloxacina 5mg/kg/VO ou SC/21 dias Esteróides Tratamento Prevenção Antibióticos Prednisolona 1-2mg/kg/VO/BID Pour-on Fipronil ou selamectina Via oral Lufenuron 30mg/kg/VO/a cada 30 dias Enfermidade muito importante na rotina dos felinos CONSIDERAÇÕES FINAIS Realizar sempre o controle de ectoparasitas Não permitir acesso a rua sem supervisão para os gatos Não adiar a procura por consulta veterinária OBRIGADA! Alguma dúvida? MONYK DIAS CARNEIRO MONYKCARNEIRO.MC@GMAIL.COM HARVEY, J.W. Hemotropic Mycoplasmosis (Hemobartonellosis). In C.E. Greene (Ed.), Infectious Diseases of Dog and Cat (3rd. ed.). (pp. 252-265). St. Louis, Missouri, USA: Saunders Elsevier, 2006. WILLI, B., BORETI, F.S., TASKER, S., MELI, M.L., WENGI, N.,REUSCH, C.E., LUTZ H., LEHMANN, R.H. From Haemobartonella tohemoplasma: Molecular methods provide new insights. Veterinary Microbiology,125, 197–209, 2007. MESSICK J.B. Hemotrophic mycoplasmas (hemoplasmas):a review and new insights into pathogenic potential. Veterinary ClinicalPa thology, 33(1), 2-13, 2004. SYKES, J.E. Feline hemotropic mycoplasmas. Journal of Veterinary Emergency and Critical Care, 20(1), 62-69, 2010. JENSEN, A.W., LAPPIN, M.R., KAMKAR, B.S., REAGAN, W.J. Use of a polymerase chain reaction assay to detect and differentiatetwo strains of Haemobartonella felis in naturally infected cats. American Journal of Veterinary Research, 62(4). 604-608, 2001. TASKER, S. .Haemotropic Mycoplasmas: What´s their real significance? Journal of Feline Medicine and Surgery, 12, 369-381, 2010. CRIVELLENTI LZ; BORIN-CRIVELLENTI S. Casos de Rotina em Medicina Veterinária de Pequenos Animais. 2 Ed. MedVet, 2015. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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