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Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos Farmácia Relatório de EAS Hemily Moura Araguaína-To 2021 2 Introdução Exame físico No exame físico são avaliados volume, cor, aspecto, odor e densidade. Quanto a cor, pode ser classificada como amarelo, amarelo claro (presença do Urocromo), amarelo escuro ou âmbar (presença de bilirrubina -espuma amarela), a vermelhada (hemorragia, hematúria, mioglobinúria), marrom (Mioglobinúria, hemoglobinúria), esverdeada (antibióticos específicos). Já o aspecto, a urina pode ser límpida, ligeiramente turva e turva (totalmente opaca- presença de bactérias, leucócitos, cristais, e cilindros). No odor, pode apresentar- se normal “sui geneis”, que é característico da urina, quando o odor é forte e desagradável pode ser devido à infecções bacterianas e quando possui o odor adoçado, há presença de corpos cetônicos, no caso de pacientes diabéticos. E a densidade específica é determinada por refratometria, que é o procedimento recomendado para estimar a concentração de sólidos totais. Avalia a capacidade de reabsorção renal e é influenciada pelo número e tamanho de substâncias presentes na urina. Também pode ser obtida pelas fitas reativas. Exame químico No exame bioquímico é realizado uma análise para avaliar as propriedades químicas da urina, identificando a ausência ou presença de determinadas substâncias, pH e também densidade. Os mais comumente avaliados são: PH: a capacidade ou incapacidade dos rins de secretar ou reabsorver ácidos ou bases. Valores altos ou baixos podem indicar cálculos renais e presença de microrganismos. Densidade: capacidade de concentração de substâncias sólidas diluídas na urina. Baixa, pode representar uso excessivo de líquido, até diabetes e hipertensão. Já alta densidade pode ser indicativo de desidratação, insuficiência cardíaca etc. Bilirrubina: característico de doenças hepáticas e biliares. Urobilinogênio: indica danos ao fígado e distúrbios hemolíticos. Corpos cetônicos (cetona): produtos da metabolização das gorduras, comum durante jejum prolongado e pacientes diabéticos. Glicose: detecção e monitoramento de diabetes. Proteína: relacionada a doenças do trato urinário e renal. Sangue: indica hemorragia que atinge o sistema urinário (infecção, cálculo renal etc.). Nitrito: infecção bacteriana nos rins ou do trato urinário. Leucócitos (glóbulos brancos): doença do trato urinário e inflamação renal. 3 Exame microscópico No exame microscópico do sedimento urinário pode revelar a presença de células, cristais minerais e agentes patogênicos, como bactérias ou fungos. Leucócitos (glóbulos brancos): indica doença do trato urinário e inflamação renal. Hemácias (glóbulos vermelhos): infecções, pedras nos rins e doenças renais graves. Células epiteliais: pode estar relacionada a algum problema renal grave, como síndrome nefrótica. Cristais: podem indicar cálculos renais. Parasitas: infecção por cândida ou protozoários. Bactérias ou leveduras: infecção urinária. Objetivo da aula A aula pratica teve como objetivo principal demonstrar como deve ser realizado e interpretado o exame físico, químico e microscópico da urina. Promovendo o aprendizado e entendimento sobre o conteúdo. 4 Material - Frasco de urina - Equipamentos de proteção individual - Fichas de identificação - Amostra - Estante para tubos - Tudo cônico plástico – 10 ml - Água destilada - Refratômetro - Micropipeta - Ponteiras - Tiras reagentes para uroanálise - Papel toalha - Pipeta plástica Pasteur - Centrífuga - Câmara de Neubau - Lamínula - Microscópio Método: I. Primeiro passo é feito uma análise visual da amostra da urina. II. Em seguida retirar 10 ml e colocar no tubo. III. Depois coloca a fita reagente dentro da amostra de urina. IV. Esperar a fita absorver um pouco da urina, depois retira a fita e secar um pouco as laterais da fita e analisa as reações que irá apresentar na fita reagente. V. Depois de anotar os dados químicos, pegar o tubo que está com a amostra de urina levar para a centrifuga por 5 minutos. VI. Depois da centrifugação, desprezar o líquido e deixar apenas 1ml na amostra e em seguida homogeneizar o sólido que ficou no fundo do tubo. VII. Depois de homogeneizado com a pipeta graduada pegar um pouco da solução e colocar na lâmina e colocar a lamínula. VIII. E por fim, observar no microscópio e fazer as anotações necessárias. 5 Resultados 6 Conclusão Em suma, podemos resumir a importância do exame de urina, por se tratar de um método não invasivo mais favorecido pela população, que pode determinar com precisão a patologia do sistema urinário e fornecer um laudo conclusivo. 7 Referência https://kasvi.com.br/exame-de-urina/ http://www.rbac.org.br/artigos/importancia-da-analise- sedimentoscopica-diante-dos-achados-fisico-quimicos-normais-no- exame-de-urina/ http://docente.ifsc.edu.br/melissa.kayser/MaterialDidatico/Analises_ Clinicas/4.3 %C2%AA%20Aula%20Exames%20Qu%C3%ADmicos%20da%20U rina.pd Conteúdo da aula Foto: arquivo pessoal https://kasvi.com.br/exame-de-urina/ http://www.rbac.org.br/artigos/importancia-da-analise-sedimentoscopica-diante-dos-achados-fisico-quimicos-normais-no-exame-de-urina/ http://www.rbac.org.br/artigos/importancia-da-analise-sedimentoscopica-diante-dos-achados-fisico-quimicos-normais-no-exame-de-urina/ http://www.rbac.org.br/artigos/importancia-da-analise-sedimentoscopica-diante-dos-achados-fisico-quimicos-normais-no-exame-de-urina/
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