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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO NÍVEA CABÊDO FEITOSA RESENHA CRÍTICA LIVRO “QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO?” TERESINA 2021 Escrito por Spencer Johnson, um psicólogo escritor de livros de autoajuda, Quem Mexeu no Meu Queijo? (Who Moved My Cheese?, EUA, 1998), traduzido por Maria Clara de Biase (Rio de Janeiro) é um livro motivacional que retrata os objetivos que cada pessoa tem e as mudanças que estão sujeitas a passar durante essa busca pelos objetivos. A história mostra de forma divertida como as pessoas se comportam diante de situações que exigem mudanças, utilizando o queijo como uma metáfora, para o que as pessoas querem para sua vida, seja um emprego, relacionamento ou até mesmo liberdade. O livro é uma parábola que envolve dois ratinhos, Sniff e Scurry, e dois homenzinhos, Hem e Haw, que estão à procura do seu “Queijo” em um labirinto, que representa o lugar que as pessoas passam o tempo procurando o que querem. A história se inicia com sete amigos reunidos e Michael, um dos amigos, contando a história de Quem Mexeu no Meu Queijo? Sendo esta é de suma importância para ele, pois o ajudou a perceber e se adaptar melhor as mudanças que aconteceriam na sua vida. Sniff e Scurry se contentavam com o mais simples dos queijos, desde que fosse queijo. Já para Hem e Haw não era bem assim, pois eles se interessavam apenas pelo melhor queijo. Após muito tempo de procura, finalmente encontraram a estação de queijo Q. Mas o problema é que após isso Hem e Haw se acomodaram, pois acharam que aquele queijo duraria para sempre, enquanto Sniff e Scurry mantiveram sua rotina, observando sempre se haveria mudanças em relação ao dia anterior. Porém, um dia Hem e Haw chegaram à estação de queijo e, como eles não estavam prestando atenção às pequenas mudanças que já estavam ocorrendo diariamente, perceberam que o queijo deles não estava mais lá. Não estavam preparados para o que descobriram. Sniff Scurry, por estarem observando desde o início, viram que o queijo estava chegando ao fim, por isso já estavam preparados para começar uma nova busca. Por terem um cérebro mais complexo e muitas crenças, Hem e Haw demoraram a acreditar e aceitarem que o Queijo havia acabado por isso todos os dias eles reclamavam e rejeitavam a crença de que isso havia acontecido. Depois de muitos dias, Haw percebeu que isso não estava funcionando e decidiu ir à busca de um novo Queijo. Enquanto estava no labirinto, Haw escrevia suas lições na parede, esperando que Hem seguisse seus passos e o encontrasse. Após muito tempo, Haw finalmente encontrou a nova estação de Queijo e junto dela, os ratinhos. Hem nunca mais foi visto por Haw. Como mencionado anteriormente, o Queijo é uma metáfora para o que as pessoas querem para sua vida e a maior lição do livro é a de que as mudanças sempre irão existir e é imprescindível que as pessoas saibam adaptar-se a elas. Haw, mesmo resistindo inicialmente, depois percebe que a mudança pode levar a alguma coisa melhor. Diferentemente de Hem, que resiste a toda e qualquer mudança na sua vida, por medo de que isso o levasse a algo pior. Mesmo desanimando em alguns momentos, Haw nunca deixou de acreditar que iria encontrar seu Queijo, por isso todos os dias ele afirmava para si que não poderia deixar o medo crescer dentro dele. Quando Michael terminou a história, todos ficaram agradecidos e começaram a refletir sobre os ensinamentos do livro, discutindo sobre em quais momentos da vida eles poderiam ter os utilizado e como fariam isso a partir do dia que escutaram a história. Fica claro, portanto, que a intenção do autor com essa parábola, é mostrar ao leitor a importância de saber lidar com mudanças e, também, ajudar as pessoas a conseguirem aceitá-las em suas vidas, tanto profissionais quanto pessoais. Referências Bibliográficas Johnson, Spencer, and Prefácio de Kenneth Blanchard. Quem mexeu no meu Queijo?. Rio de Janeiro: Record, 2002.
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