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fase 4 relatorio tecnico

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FATEC MOCOCA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO
WASHINGTON A.FLORIANO
LUIS FERNANDO DOS REIS 
Data: 21/09/2021
Relatório técnico 
Introdução
Em uma fazenda na cidade de Mococa ocorreu uma queda brusca na produção do leite, uma diminuição em torno de 45%da produção leiteira, então proprietário entendeu que era hora de contratar um gestor de agronegócio especializado na produção leiteira.
Diagnostico e identificação do problema
O novo gestor acompanhado de um veterinário, avaliou diversos fatores como alimentação, higienização do ambiente, equipamentos, o manejo, fez analise do leite, fez uma avaliação fisiológica e uma observação dos animais, fez uma medição da temperatura do ambiente, avaliou o clima da região avaliou, o histórico de cada animal, e através dessas avaliações comprovou e diagnosticou que o problema era o estresse térmico .
Estresse térmico 
O estresse térmico é uma das principais preocupações que afetam o potencial de produção de gado, podendo levar à redução da ingestão de matéria seca, produtividade, aumento da temperatura retal, aumento da taxa de respiração e respiração ofegante para manter a temperatura corporal. A diminuição da ingestão de matéria seca e alterações nas atividades fisiológicas podem afetar adversamente a produção de leite. A temperatura corporal central elevada reduzirá a produção de leite, as porcentagens de proteína, gordura, sólidos e lactose do leite. 
 A umidade ambiental também afeta o estresse térmico. Dessa forma, para cada aumento unitário do Índice Umidade Temperatura (THI) acima de 72, pesquisas mostram uma redução na produção de leite de 0,2 quilos na produção de leite. Além disso, para cada 1° C na temperatura do ar acima da zona termo neutra, ou seja, temperatura em que as vacas não estão sofrendo por excesso de calor ou de frio, ocorre uma redução de 0,85 kg na ingestão de alimentos, o que causa um declínio de ~ 45% na produção de leite. 
Possíveis soluções para resolver o problema do estresse térmico e voltar a ter uma alta produção do leite 
· 
sombreamento adequado para os animais;
· disponibilidade de água suficiente para os animais beberem, principalmente após a ordenha e nas horas mais quentes do dia;
· para animais confinados em Freestall, adequado sistema de resfriamento com ventiladores e aspersores, permanecendo ligados nas horas mais quentes do dia;
· para animais que não estão no Freestall, o fato de molhar bem os animais em estado mais crítico pode ajudar no resfriamento;
· reduzir distâncias de deslocamento do animal.
Na sala de espera da ordenha é um momento em que as vacas sofrem muito com o calor. Manter os animais o menor tempo possível na sala de espera, além de proporcionar aos animas uma instalação coberta, com ventiladores e aspersores, com um pé direito mais alto, pode favorecer um melhor conforto.
No ambiente, podemos utilizar sombras, sendo naturais ou artificiais, que forneçam uma área de pelo menos 3 a 5 m² por animal, salientando-se que quanto maior a área destinada à sombra, menores serão os riscos de acidentes e menor a formação de barro. A sombra natural possui a vantagem de ser mais barata, mas como o crescimento das árvores é um processo lento, muitas vezes é necessário lançar mão do sombreamento artificial. Este pode ser conseguido com a utilização de sombrites, que são telas de fibra sintética e que devem fornecer de 60% a 80% de sombra.
A orientação das árvores ou da estrutura artificial deve ser planejada. Quando os animais estão confinados a melhor orientação é a leste/oeste por proporcionar sombra o dia todo. Para os animais que não estão confinados eles podem se movimentar a procura de sombra, devendo então a estrutura ter orientação norte/sul, para que a sombra “caminhe” ao longo do dia de oeste (período da manhã) para leste (período da tarde), reduzindo a formação de lama. A utilização de rodízio das áreas de sombra, quando estiverem com muita lama, também é necessária e pode ser realizada com o auxílio da cerca elétrica isolando as áreas mais críticas.
A utilização de ventiladores, aspersores e nebulizadores também pode ser planejada para galpões de confinamento, currais de espera ou em áreas cobertas e apresenta grande eficiência na retirada de calor do animal e do ambiente. Outro fato de extrema importância é a presença de cochos de água e comida na sombra ou próximo, para que os animais não fiquem apenas na sombra e tenham seu consumo diminuído. Não é necessário ter um bebedouro grande, mas este deve apresentar um fluxo contínuo de água, uma vazão que o mantenha sempre cheio e ser mantido limpo.
Comparada a um eficaz sistema de manejo do ambiente, a manipulação da dieta da vaca leiteira em estresse calórico terá efeito relativamente pequeno sobre a produtividade. O consumo de matéria seca começa a reduzir quando a temperatura ambiente excede 25,5ºC. Uma estratégia para diminuir a queda no consumo de matéria seca é aumentar o número de fornecimento da dieta ao longo do dia. Além disso, limpar o cocho diariamente retirando sobras que possam fermentar e impactar ainda mais na queda do consumo do alimento. Outras ações que podem ser realizadas é manter a ordenha sempre nas horas mais frescas do dia, buscando minimizar os efeitos negativos do calor quando os animais estiverem aglomerados. E evitar a lida com os animais (vacinação, pesagem, inseminação, controle de parasitos, entre outros) nos momentos mais quentes do dia, pois o calor e aglomeração dos animais irá piorar o estresse térmico.

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