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Traqueia e Esôfago - med vet

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1 Corpo Animal II | Medicina Veterinária FMU 2021 | ig: @_matosluiza 
Traqueia e Esôfago 
Traqueia 
Quantidade de cartilagem traqueal 
 Equino: 48-60 
 Bovino: 48-60 
 Ovino: 48-60 
 Caprino: 48-60 
 Suíno: 29-36 
 Cão: 42-46 
 Gato: 38-43 
 
Constituição: 
 Anéis cartilaginosos hialinos incompletos, 
 Ligamentos: entre as cartilagens 
 Músculo traqueal: dorsalmente – colabora 
com a deglutição do alimento e movimento 
do esôfago 
 
A traqueia se inicia a partir da laringe, segue pelo espaço 
visceral do pescoço, na entrada do tórax entra no 
mediastino, e continua até a sua bifurcação terminal 
acima do coração. Dyce pagina 318 
 
 
 
Figura 4-17 Vista dorsal do molde de corrosão da árvore 
brônquial e pulmões do gato (A) e do bezerro (B) 
Os dois brônquios principais divergem da linha da traqueia 
para entrar nos pulmões correspondentes em suas raízes. 
Em ruminantes e suínos, um BRÔNQUIO TRAQUEAL 
separado surge cranialmente à bifurcação da traqueia e 
ventila o lobo cranial do pulmão direito. Dyce pagina 318 
 
 
2 Corpo Animal II | Medicina Veterinária FMU 2021 | ig: @_matosluiza 
 
O nome da bifurcação da traqueia é carina traqueal 
A traqueia se divide e forma os brônquios direito e 
esquerdo. Ruminante e suíno antes da bifurcação 
carina tem o brônquio traqueal. 
Topograficamente a traqueia se prolonga da cricóide 
até sua bifurcação (CARINA). 
 
Diferença da traqueia entre as espécies 
A diferença das traqueias está na posição do 
músculo traqueal. 
 
Figura 4-18 Secções transversais da traqueia do cão (A) e 
bovino (B). 1, membrana mucosa; 2, cartilagem traqueal; 
3, adventícia; 4, músculo traqueal (externo no cão, interno 
no bovino). Dyce pagina 321 
 
Em alguns indivíduos a parte torácica da traqueia é 
desviada ligeiramente para a direita, onde cruza com 
o arco aórtico. Topograficamente está relacionada 
ventralmente com a veia cava cranial e com as 
artérias que se originam do arco aórtico. Em 
indivíduos jovens, a traqueia está relacionada com o 
timo. 
A bifurcação da traqueia (CARINA) se situa na região 
do quarto ao sexto espaços intercostais, mas varia 
com a espécie e com a fase respiratória. 
 
Histologia da traqueia 
A traqueia é formada por um grande número 
(variável) de cartilagens hialinas. Epitélio de 
transição 
LAMINA PRÓPRIA – A lâmina própria é formada por 
tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas que 
possibilita a movimentação ao lúmen (preenchido 
por ar) da estrutura. 
O tubo traqueal é revestido pela serosa pericôndrio 
(que vai nutrir e vascularizar a cartilagem hialina que 
forma a traqueia). 
 
3 Corpo Animal II | Medicina Veterinária FMU 2021 | ig: @_matosluiza 
Qual a função da serosa? Dar formato, conexão com 
outras estruturas, diminuição da fricção e revestir 
Contém glândulas seromucosas que se abrem no 
lúmen traqueal. Tanto a secreção das glândulas 
como das células caliciformes, forma uma secreção 
viscoso continuo, que é levado em direção à faringe 
pelos batimentos ciliares, para remover partículas de 
pó que entram com o ar inspirado. 
LUMEN DA TRAQUEIA 
 
CARTILAGEM HIALINA
 
Radiografia da traqueia 
As radiografias a seguir são as incidências lateral 
esquerda, lateral direita e ventrodorsal do tórax de 
um felino de oito anos. 
 
 
 
Esôfago 
Morfologia: 
Esôfago cervical (região cranial) - exclusivamente 
músculo estriado esquelético. 
Esôfago torácico (porção média) - músculo estriado 
esquelético e músculo liso. 
Esôfago abdominal (porção caudal) - músculo liso 
sem definição morfológica, somente funcional. – vai 
perfurar o diafragma através do hiato esofágico. 
 
 
 
4 Corpo Animal II | Medicina Veterinária FMU 2021 | ig: @_matosluiza 
Esôfago é um tubo relativamente estreito tem início 
dorsalmente à cartilagem cricoide da laringe e segue a 
traqueia ao longo do pescoço, no seu trajeto inicial inclina-
se para a esquerda, reassumindo uma posição mediana 
acima da traqueia antes ou logo depois da entrada do 
tórax. No tórax, segue a região do mediastino e, 
continuando além da bifurcação traqueal, passa sobre o 
coração antes de penetrar no hiato esofágico do diafragma 
até se unir ao estomago na região chamada de cárdia. Dyce 
pagina 246 
Histologia do esôfago 
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado 
TUNICA ADVENTICIA - SEROSA – o que está 
revestindo o esôfago 
TUNICA MUSCULAR - CAMADA LONGITUDINAL 
(EXTERNA) CAMADA CIRCULAR (INTERNA) 
TUNICA SUBMUCOSA - TECIDO CONJUNTIVO 
FROUXO 
TUNICA MUCOSA - TECIDO EPITELIAL 
ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO NÃO 
QUERATINIZADO 
Quantas camadas de epitélio está constituído o 
tecido do esôfago? 40 a 50, porque o lúmen recebe 
alimentos e por conta da peristalse vai ter muito 
atrito e se não estiver bem revestido causará lesões. 
Por que não é queratinizado? É porque o lúmen é 
úmido. Quando for queratinizado, o lúmen é seco 
 
 
 
 
 
 
Radiologia do esôfago 
Segmentos: cervical, torácico e abdominal 
 
 
Topografia do esôfago: está dorsal a traqueia, mas a 
nível cervical o esôfago está ao antímero esquerdo

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