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Nome dos Integrantes: Carolina Siqueira – 81725880 Mellyssa Rocha Bernardes – 81725994 Stefany Ribeiro de Paula – 81711536 PEÇA CASO – 2 PRÁTICA CONSTITUCIONAL Após anos de defasagem salarial, trabalhadores que integravam o mesmo seguimento profissional reuniram-se na sede do Sindicato X, legalmente constituído e em funcionamento há 20 anos, que representava os interesses da categoria, em assembleia geral convocada especialmente para deliberar a respeito das medidas a serem adotadas pelos sindicalizados. Ao fim de ampla discussão, decidiram que em vez da greve, que causaria grande prejuízo à população e à economia do país, iriam se encontrar nas praças do Estado Alfa, com o objetivo de debater publicamente os interesses da categoria, de forma organizada e ordeira, e ainda fariam passeatas semanais pelas principais ruas da capital. Em situações dessa natureza, a lei dispõe que seria necessária a previa comunicação ao Comandante da Polícia Militar. No mesmo dia em que recebeu a comunicação dos encontros e das passeatas semanais, que teriam início em dez dias, o comandante da Polícia Militar, em decisão formalmente comunicada ao Sindicato X, decidiu indeferi-los, sob o argumento que atrapalharia o direito ao lazer nas praças e a tranquilidade das pessoas, os quais são protegidos pela ordem jurídica. Inconformado com a decisão do comandante, o Sindicato X procurou um advogado e solicitou o manejo da ação judicial cabível, que dispensasse instrução probatória, considerando a farta prova documental existente, para que os trabalhadores pudessem cumprir o que foi deliberado na assembleia da categoria, no prazo incialmente fixado. EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA X SINDICATO W, entidade civil, sem fins lucrativos, legalmente constituídos, desde XXXX, estabelecidos à Rua..., nesta Cidade/UF, vem, a presença de Vossa Excelência, por seu advogado infra-assinado, com fundamento no art. 5º, alínea a, LXIX da CF/88, na Lei 12.016/09 e na Lei 7.783/89, impetrar o presente: MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO COM PEDIDO LIMINAR Visando proteger direito líquido e certo de seus associados, indicando como autoridade coatora o COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR, pessoa jurídica de Direito Público, com sede e foro na Rua..., nº..., Bairro..., nesta Cidade/UF, pelos motivos expostos: I – DO CABIMENTO É cabível o presente Mandado de Segurança com fulcro no art. 5o, LXIX da CRFB e art. 1o da Lei no 12016/09, por se tratar de violação a direito líquido e certo do impetrante. “Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público” A luz do artigo 23 da Lei no 12.016/09, entende-se que para a interposição do mandado de segurança, tem o lesado, um prazo de 120 dias para defender seus direitos. Assim, resta claro e tempestivo o presente mandado de segurança. II – DO DIREITO Inicialmente, registro ser cabível o mandado de segurança quando houver violação ou justa ameaça ao direito líquido e certo por parte da autoridade coatora, independentemente de sua categoria e da função que exerça. Assim como os seguintes incisos do art. 5 da Constituição Federal de 1988: “IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;” Desta forma, inegável a violação ao direito líquido e certo dos trabalhadores, conforme se pode verificar dos fatos e fundamentos a seguir expostos III – DOS FATOS Após anos de defasagem salarial, trabalhadores que integravam o mesmo seguimento profissional reuniram-se na sede do Sindicato X, legalmente constituído e em funcionamento há 20 anos, que representava os interesses da categoria, em assembleia geral convocada especialmente para deliberar a respeito das medidas a serem adotadas pelos sindicalizados. Ao fim de ampla discussão, decidiram que em vez da greve, que causaria grande prejuízo à população e à economia do país, iriam se encontrar nas praças do Estado Alfa, com o objetivo de debater publicamente os interesses da categoria, de forma organizada e ordeira, e ainda fariam passeatas semanais pelas principais ruas da capital. Em situações dessa natureza, a lei dispõe que seria necessária a previa comunicação ao Comandante da Polícia Militar. No mesmo dia em que recebeu a comunicação dos encontros e das passeatas semanais, que teriam início em dez dias, o comandante da Polícia Militar, em decisão formalmente comunicada ao Sindicato X, decidiu indeferi-los, sob o argumento que atrapalharia o direito ao lazer nas praças e a tranquilidade das pessoas, os quais são protegidos pela ordem jurídica. IV – DA LIMINAR O art. 7º, III da Lei no 12016/09 prevê a possibilidade de concessão de liminar em Mandado de Segurança desde que presentes o fundamento relevante do pedido e o perigo de ineficácia da medida. O perigo de ineficácia da medida decorre do fato da violação de direitos fundamentais e da urgência da situação, já que as reuniões nas praças e passeatas começam em poucos dias, de modo que o seu adiamento esvaziara a força do movimento. V – DOS PEDIDOS Diante de todo o exposto, requer: A) concessão da medida liminar, para que a autoridade coatora se abstenha de adotar qualquer medida que impeça a realização das reuniões e das passeatas; B) procedência do pedido, com confirmação da concessão da ordem, atribuindo-se caráter definitivo à tutela liminar. Nestes termos, pede deferimento. Dá-se o valor da causa: Local..., Data..., __________________________ Advogado..., OAB...,
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