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Estudo Dirigido - Direito Processual Civil II

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS 
GERAIS 
PUC MINAS 
CAMPUS ARCOS 
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 
 
ESTUDO DIRIGIDO 
 
PROFESSORA: Priscila A. B. Camões 10 pontos 
 
ALUNOS (AS): Bruna Vieira de Araújo e Mayara Eduarda Pereira Vilela.____ 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
A) O presente estudo será realizado em grupo de no máximo 02 pessoas; 
B) Não serão consideradas respostas que constituírem cópia fiel do texto. BOM 
TRABALHO! 
 
 
01. Disserte sobre como o princípio da primazia do mérito encontra-se estampado 
no CPC/2015. 
 
O novo código de processo civil anseia em assegurar o acesso a justiça, 
agregando a indispensabilidade da ampliação das melhorias ao acesso 
jurisdicional, com maior facilidade para atender as necessidades da sociedade e 
com retorno aos processos. 
A primazia do mérito, visa o julgamento do mérito de forma clara, 
renovando as formalidades utilizadas nos processos, para que se crie uma nova 
ordem procedimental onde o direito material se torna-se primordial e tema nos atos 
processuais. Com sua função de conciliador da sociedade, o estado tem o dever de 
abranger todas as funções jurisdicionais sem que haja limitações entre elas, atender 
de forma precisa e efetiva os que necessitam desses recursos. 
O código de processo civil atual evita as formalidades desnecessárias, para 
que, se coloque em pratica o processo como uma forma de se obter o retorno 
jurisdicional. O Mérito tem a conceituação de trazer satisfação as partes que 
necessitam do meio recursal, atuando na resolução do problema ao invés de se 
prender as formalidades processuais. 
 
02. Correlacione o excesso de formalismo no antigo CPC e a resolução de 
demandas sem julgamento de mérito. 
 
O posterior código processual civil prendia-se integralmente as 
formalidades, as quais possuíam tamanho peso, devendo ser seguidas 
rigorosamente, caso contrário, o processo perderia sua validade. Através desse 
viés, o direito material e o seu conteúdo não tinha o devido reconhecimento e 
atenção necessária. 
O foco desmoderados nas formalidades aumentava a chances de os 
processos serem inviabilizados por falta de tais procedimentos, o direito material 
existente apenas era avaliado se a forma fosse cumprida sem nenhuma falha. 
 
 
 
 
 
 
Perante a essa falha no judiciário, o atual CPC valida o princípio da 
primazia da decisão de mérito, utilizando -o para o órgão julgador priorizar a 
decisão de mérito, tê-lo como objetivo e fazer o possível para que ocorra, 
impossibilitando que o formalismo excessivo das normativas se sobressaia ao 
foco principal, cujo é o direito material, cumprindo-se a satisfação dos direitos 
pautados e um julgamento do mérito justo e efetivo. 
 
03. Como a relativização do cumprimento dos requisitos de admissibilidade se 
relaciona com o princípio da instrumentalidade das formas e favorece a 
primazia do mérito? 
 
Após ampla leitura do texto, podemos compreender que de fato o código de 
2015 facilitou os tramites judiciais buscando a melhor forma para a resolução dos 
conflitos, pois processos que antes levavam tempos para serem reparados agora é 
permitido ao recorrente reparar o erro, obtendo o prazo de 05 dias para tal ato, 
obtendo à possibilidade de não perder o processo em andamento. 
O processo que está em andamento tem seu desenvolvimento acontecendo 
por meio de atos processuais. Obtendo estes sua forma prevista em lei, devendo 
ser efetuado segundo a formalidade legal, sob pena de nulidade. Já o princípio da 
instrumentalidade das formas busca usufruir o ato viciado, permitindo-se o 
desenvolvimento de seus efeitos, mesmo que seja reconhecida a existência do 
desrespeito à forma legal. Nos dispositivos legais citados acima, verifica-se a 
relação da jurisprudência defensiva com a superposição do princípio da primazia 
do mérito, na qual certos vícios devem ser ignorados na incansável busca por uma 
solução final sobre o mérito e favorecendo a mesma através do princípio da 
instrumentalidade das formas. 
 
04. Na perspectiva do autor, qual o impacto da primazia do mérito na melhoria 
do acesso à Justiça. 
 
Segundo ao autor do texto, o princípio da primazia do mérito favoreceu o 
acesso à justiça de diversas formas, pois prioriza que as partes cheguem a 
melhor solução do processo em tramite. Este princípio se torna fundamental pois o 
que se deve dar prioridade é à resolução do mérito com um resultado satisfativo do 
direito. 
Através desde princípio, combate-se a jurisprudência defensiva, sendo, 
portanto, possível identificar obstáculos superáveis à resolução do mérito e não 
medir esforços para os superar. A decretação de uma nulidade, o não 
conhecimento de um recurso ou a extinção de um processo sem resolução do 
mérito só serão legítimos, então, naqueles excepcionais casos em que se encontre 
vício verdadeiramente insanável ou que, havendo necessidade de atividade da 
parte para que seja sanado o vício, esta permaneça inerte e não o corrija, 
inviabilizando a superação do obstáculo. Conclui-se então, assim como a 
perspectiva do autor do texto que tal princípio causou um grande impacto positivo 
para a justiça brasileira, pois com a efetiva aplicação deste princípio, o CPC de 
2015 permite a identificação de uma série de regras destinadas a permitir que 
sejam removidos obstáculos à resolução do mérito, facilitando a produção dos 
resultados a que o processo civil se dirige.

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