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EaD_Direito_Civil_Aplicado_I_Rota_de_Aprendizagem_01_vGSD

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ROTA 1 – DIREITO CIVIL APLICADO I – PASSOA NATURAL E PERSONALIDADE 
ONDE CHEGAR: 
 Nesta aula, você é convidado a entender as premissas do Direito Civil. Para tanto, 
será apresentada a ligação entre o Direito Civil e o Direito Constitucional para, em 
seguida, iniciar-se o estudo da pessoa natural (ser humano) como sujeito de direito. 
 
O QUE APRENDER: 
 Para atingir o objetivo acima, você precisa compreender a importância da 
Constituição Federal de 1988, e como ela trabalha temas próprios do Direito Civil. Em 
seguida, você aprenderá o conceito de pessoa, de sujeito de direito e da personalidade 
jurídica que lhe propõe e garante direitos. 
DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO DA AULA 
 A Constituição Federal de 1988 é um marco na ainda jovem construção 
democrática da República Brasileira. Ela apresenta-se como um documento jurídico e 
também político, na medida em que representa uma dimensão específica de um pacto 
institucional e social mínimo para a promoção de liberdades (civis, econômicas, políticas 
e religiosas), bem como a garantia de direitos individuais. 
 Neste contexto, a Constituição de 1988, como é conhecida, projetou 
consequências em diversos campos do Direito no Brasil e, com isso, é claro, inclui-se o 
Direito Civil. 
 Essa circunstância é importante porque leva a uma nova e diferente forma de 
interpretar aquele campo do Direito. Os valores constitucionalmente garantidos, tais 
como a vida, a liberdade, a dignidade humana, a função social da propriedade, a 
promoção da igualdade entre gêneros e outros, tornam-se o suporte para a 
interpretação dos contratos, da posse, da propriedade, do casamento e da interpretação 
jurídica das diversas formas de estabelecimento de família. 
 Em síntese, trabalhar e desenvolver os temas do Direito Civil significa ter como 
fundamento para tanto, a perspectiva de que os valores presentes na Constituição são 
pontos de partida para tal iniciativa. Dentre tais valores, de imediato, tenha em mente 
que a dignidade humana é o alicerce legal e ético que justifica a própria existência 
constitucional do Estado brasileiro, dos seus poderes, das suas instituições e dos seus 
agentes públicos. Dito isso, pode-se caminhar para a compreensão do conceito de 
pessoa natural, personalidade e de sujeito de direito. 
 Pessoa é uma função jurídica. A pessoa é o elemento capaz de exercer direitos e 
cumprir deveres jurídicos junto à sociedade. Deste gênero “pessoa” desdobram-se duas 
espécies, a pessoa natural (seres humanos) e pessoas jurídicas (organizações). As 
organizações serão tema de estudo mais adiante. 
 Por ora é importante compreender que para o Direito brasileiro todo ser humano 
é pessoa. Ou seja, todo e qualquer ser humano, para o Estado brasileiro, traz em si a 
potencialidade de realizar direitos e cumprir deveres. O desenvolvimento desta 
perspectiva tem início com o estudo da personalidade. 
 Ser uma pessoa, no caso pessoa natural (seres humanos) é um pressuposto fático 
para o seu reconhecimento, enquanto sujeito de direito. Há, contudo, outras duas 
dimensões a serem observadas: a personalidade (ou capacidade de direito) e a 
capacidade (ou capacidade de fato). Nesta aula, nosso enfoque é a capacidade de 
direito, ou seja, a personalidade. 
 A personalidade é a característica mínima necessária, determinada em lei, para 
que aquela pessoa (ser humano) possa ser considerada titular de direitos próprios. 
Significa dizer que ao se reconhecer a personalidade (capacidade de direito), a pessoa 
passa a integrar a realidade jurídica, sendo titular de direitos e estando submetida aos 
deveres previstos em lei. 
 Daí tem-se a comum análise, de que ao se ter personalidade o indivíduo passa a 
fazer parte da realidade jurídica. O critério legal e determinante é o nascimento com 
vida (teoria natalista) destacada no artigo 2º do Código Civil. 
 Se a existência legal (personalidade/ capacidade de direito) tem início com o 
nascimento com vida, a sua extinção se dá por meio da morte. Esta, portanto, 
corresponde ao fim da personalidade jurídica do ser humano. 
 A morte, enquanto fim do critério de existência legal, pode ser tida por real 
(quando o próprio corpo é a prova inequívoca do óbito), ou presumida. A morte 
presumida decorre do desaparecimento do sujeito. Nesta hipótese, ela será declarada 
de forma direta, caso o desaparecimento tenha se dado em um contexto de risco de 
morte para a pessoa, ou ainda, indireta, quando a pessoa some em um cenário, em que 
não se vislumbra tal risco. Há, ainda, a hipótese de comoriência, conforme estabelecida 
no art. 8º do Código Civil. 
O Código Civil, em seu artigo 8º, assim estabeleceu “Se dois ou mais 
indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se 
algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão 
simultaneamente mortos”. 
A comoriência é, assim, a presunção de morte simultânea, de uma ou 
mais pessoas, na mesma ocasião (tempo), em razão do mesmo evento 
ou não, sendo essas pessoas reciprocamente herdeiras. (extraído do 
site: https://www.conjur.com.br/2013-mar-27/comoriencia-
afasta-recebimento-heranca-direito-representacao ). 
 
ARTIGOS DO CÓDIGO CIVIL A SEREM ESTUDOS 
 Artigos 1º, 2º, 6º, 7º e 8º 
VÁ MAIS LONGE 
 LEITURA 
 Estudar o tema “Início e fim da personalidade” com base no Curso de Direito 
Civil: teoria geral do direito civil: parte geral - do autor Álvaro Vilaça Azevedo. 
 VÍDEO 
 https://youtu.be/mw2wNubNYms 
 AGORA É SUA VEZ 
 Seu cliente contrata seus serviços para levantar provas para uma futura ação de 
revisão da pensão alimentícia. Ele deseja pagar menos. Em sua investigação, porém, 
você descobre que a mãe da criança, antes do seu atual filho, perdeu um bebê, filho do 
seu cliente, ainda durante a gestação. Essa descoberta fará com que o seu cliente, pague 
https://www.conjur.com.br/2013-mar-27/comoriencia-afasta-recebimento-heranca-direito-representacao
https://www.conjur.com.br/2013-mar-27/comoriencia-afasta-recebimento-heranca-direito-representacao
https://youtu.be/mw2wNubNYms
uma pensão alimentícia maior, visto que durante um breve período de tempo, ele foi 
pai de duas crianças? Justifique sua resposta.

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