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PlanoDeAula_53404 13 SEMANA


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Título 
O DIREITO NO BRASIL NO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: O DECLÍNIO DO REGIME MILITAR E A TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
13 
Tema 
O DECLÍNIO DO REGIME MILITAR E A TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA 
Objetivos 
Estrutura do Conteúdo 
Aplicação Prática Teórica 
Plano de Aula: O DIREITO NO BRASIL NO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: O DECLÍNIO DO REGIME MILITAR E A TRANSIÇÃO
DEMOCRÁTICA 
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO 
Ao final da semana 12, o a aluno deverá ser capaz de:  
·   Correlacionar o processo de gradual abertura com a concessão de anistia 
e o ressurgimento do pluripartidarismo; 
·   Entender o que significou o movimento “Diretas já”; 
·   Correlacionar o processo político em que ocorreu a constituinte de 1987 
com o teor da Constituição de 1988; 
·   Analisar algumas das mais importantes características da Constituição de 
1988 – a Constituição  Cidadã; 
·   Compreender o processo que levou à queda do primeiro Presidente eleito 
após a ditadura e a legitimidade deste procedimento; 
·   Correlacionar a ocorrência do plebiscito de 1993 com a definição pelo 
Presidencialismo republicano. 
O contexto socioeconômico  e político do período 
É importante neste ponto focar as diversas crises econômicas e políticas 
vivenciadas no período (que se influenciam mutuamente), ao mesmo tempo 
em que, no contexto internacional, dois acontecimentos ganham importância: 
o ressurgimento do liberalismo econômico com Margaret Tatcher e Ronald 
Reagan, no final da década de 70 e começo da década de 80, e a derrocada 
do império soviético, a partir da segunda metade da década de 80. 
  
 A abertura política em meio à resistência do grupo de linha-dura: a anistia e 
as mudanças no processo eleitoral 
Neste ponto é importante abordar o processo de abertura política, em meio à 
grande resistência oferecida pela linha-dura militar, que se dá a partir de 
1979, no Governo João Figueiredo. Uma das principais consequências desse 
processo é a anistia, cuja amplitude permitiu atingir até mesmo os 
responsáveis pela prática de tortura. Porém, cabe destacar o fato de que 
possuiu o mérito de possibilitar a volta dos exilados políticos, sendo um passo 
importante na ampliação das liberdades. Outra questão relevante no contexto 
de abertura política foram as modificações eleitorais que, estabelecendo o 
pluripartidarismo – com o objetivo de fragilizar a oposição -, acaba por 
estabelecer um novo quadro político-partidário que é a base do atual quadro 
vigente. Não se pode esquecer de abordar a importância das eleições de 
1982, que em meio a algumas manobras do governo para beneficiar-se, teve 
o mérito de restabelecer o voto popular como critério para o exercício do 
cargo de governador do Estado. 
  
As “Diretas já” e a efetiva participação popular pela reconstrução democrática 
Aqui, a ideia é apresentar um panorama do que significou o movimento 
“Diretas já” no contexto de reconstrução democrática. Neste sentido cabe 
ressaltar o protagonismo exercido por alguns personagens políticos (entre 
eles, Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e Dante de Oliveira), mas, 
principalmente, a ampla e intensa participação popular em todo país, em 
apoio ao movimento. A ausência de sucesso imediato da proposta (com a 
rejeição de emenda constitucional que viabilizaria a realização de eleições 
diretas em 1985) não afasta o valor simbólico do movimento, ao estabelecer 
a esperança na possibilidade de construção  de uma tradição 
verdadeiramente democrática no país. 
  
A Assembleia Constituinte de 1987 e a luta ideológica  
Torna-se relevante analisar como os embates ideológicos estabelecidos por 
uma Assembleia Constituinte que exercia concomitantemente as tarefas 
constituinte e legislativa ordinária, e dividida entre uma vertente de viés 
esquerdista e outra de viés  conservador de direita, determinou o que 
costuma-se chamar de constituição eclética. Isto porque não havia um fio 
condutor ideológico, de maneira que temos dispositivos completamente 
antagônicos em razão da divergência que existia entre os parlamentares. De 
qualquer modo, é importante ressaltar o papel do chamado Centro 
Democrático, mais conhecido como “Centrão”, de cunho conservador, que, 
obtendo maioria congressual, teve importante  papel em questões cruciais. 
Porém, também  um fenômeno positivo e de grande relevância foi a 
participação da sociedade por meio de diversos grupos de pressão 
organizados (lobbies) com o propósito de influenciar as decisões dos 
constituintes, na direção de interesses específicos.  
  
A Constituição Cidadã  e suas características 
Neste tópico abordaremos, de forma muito genérica – já que esta será 
estudada de forma detalhada nos semestres que seguem -, algumas das 
características mais significativas da Constituição de 1988, também 
denominada como Constituição cidadã. Entre outras características, devem 
ser ressaltados o amplo rol de direitos fundamentais, cuja posição no corpo 
da Constituição bem indica sua importância no contexto da Carta, e que 
contemplam uma larga gama de direitos e garantias (liberdades, direitos 
sociais, direitos difusos, direitos de minorias etc..). Deve-se apontar, 
igualmente, para a maior potencialidade para o exercício amplo da 
democracia, inclusive com o direito ao voto para escolha do ocupante do 
cargo de Presidente da República. Porém, como ponto por muitos 
considerados negativo, a Carta de 1988 é chamada de analítica por ser 
extensa e cuidar de forma pormenorizada de matérias que são 
tradicionalmente da competência do legislador ordinário, o que gera uma 
constante necessidade de emendas. 
  
O movimento dos “caras-pintadas” e a queda de Collor pela via jurídico-
institucional 
Esse ponto deve ser estudado com atenção, já que é considerado um 
momento emblemático da história do país. Isto porque a queda do ex- 
Presidente Fernando Collor pelas vias legais não apenas demonstra o 
aprimoramento das instituições, mas também o amadurecimento da 
democracia brasileira, e o rompimento com as soluções golpistas. Porém, é 
importante explicar que o processo de impeachment sofrido pelo ex-
Presidente teve como agente catalisador o movimento dos caras-pintadas, 
movimento estudantil realizado no decorrer dos meses de agosto e setembro 
de 1992, e que contou com a adesão de milhares de jovens em todo o país. O 
nome "caras-pintadas" referiu-se à principal forma de expressão, símbolo do 
movimento: as cores verde e amarelo pintadas no rosto. 
  
O plebiscito de 1993 e a definição e a opção pelo Presidencialismo republicano 
Aqui o objetivo é demonstrar como o plebiscito, previsto pela Constituição de 
1988, realizado em  de 21 de abril de 1993, acabou estabelecendo de maneira 
definitiva a forma e o sistema de governo no Brasil. Isto porque a 
Constituição deu poderes ao povo, para que, por intermédio da vontade da 
maioria, pudesse este escolher como forma de governo entre a monarquia 
parlamentar ou a república; e, como sistema de governo, entre o 
parlamentarismo ou Presidencialismo. Na ocasião, a maior parte do povo 
brasileiro optou por manter a forma republicana e o sistema presidencialista, 
consolidando uma tradição cristalizada durante o século anterior. 
  
Referências bibliográficas sugeridas: 
  
Bibliografia Sugerida: 
RAMOS, Eloisa Helena Capovilla da Luz. De Golbery a Lula: olhares sobre a 
redemocratização no Brasil. Disponível em: 
http://www.corredordelasideas.org/docs/sesiones/de_golbery_a_lula.doc . Acesso 
em: 12 de out. 2009, 16:30:30. 
  
Outra indicação (lembrar aos alunos que, eventualmente, as obras abaixo não 
estarão disponíveis na biblioteca): 
FAUSTO, Boris. História do Brasil . 13.ed. São Paulo: EDUSP, 2008. Capítulo 
11 
Com o propósito de contribuir com o aprimoramento do aluno, preparamos as 
questões que seguem abaixo, que certamente auxiliarão na maior 
compreensão do período estudado nesta semana 12  
Leia a reportagem abaixo, que está diretamente vinculada à questão da qual 
trataremosna semana 12, veiculada no site 
http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/02/27/ult23u1279.jhtm e  responda as 
questões que seguem. 
  
27/02/2008 - 16h07 
Eleitores brasileiros acham 'todos os políticos corruptos', diz pesquisa- Da 
Redação 
  
Pesquisa qualitativa encomendada pela Justiça Eleitoral ao Instituto Nexus e à 
Cultura Data mostra que os eleitores brasileiros, em sua grande maioria, 
acham que os políticos são todos corruptos, e que não fazem nada pelo povo. 
Segundo os dados, há uma percepção geral de que a classe política não 
trabalha em benefício da população e visa seus próprios interesses. Para os 
entrevistados, os políticos são enganadores - prometem muito durante a 
campanha e não fazem nada daquilo que prometeram - traem e abandonam 
o eleitor.(...) 
Os dados revelam que há, no Brasil, dois tipos de eleitores: os otimistas, que 
acreditam no poder transformador do voto, e os céticos, descrentes, que 
percebem o voto como uma perda de tempo, que não muda a realidade. A 
pesquisa identificou que os eleitores de perfil otimista, apesar de serem 
críticos com relação à situação do Brasil, mantêm o patriotismo e percebem o 
voto como uma arma do cidadão. Já o grupo de pessimistas tende a ser 
contra a obrigação de votar e vivem a experiência de frustração com o voto 
(...) 
Por que a Constituição brasileira de 1988 foi chamada de “Constituição 
Cidadã’”? 
De acordo com a reportagem acima, em sua opinião, é possível afirmar que a 
Constituição brasileira de 1988 conseguiu solidificar nos brasileiros um 
sentimento de exercício da cidadania? 
  
Questão Objetiva 
Convocada pela Emenda Constitucional nº 26, de 27 de novembro de 1985, a 
Assembleia Nacional Constituinte inicia os seus trabalhos a partir de 1º de 
fevereiro de 1987 e vai até 5 de outubro de 1988.  A nova Constituição, 
denominada de "Constituição Cidadã" pelo Deputado Ulysses Guimarães da 
Silveira (SP), Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, foi promulgada 
no dia 5 de outubro de 1988 - a sétima da nossa história e a sexta  da 
República. Restabelece os parâmetros legais do regime democrático iniciado 
em 1946, interrompido em 1964, e reiniciado em 1985. É inovadora em suas 
definições de direitos humanos e coletivos. Marcada por sua extensão e pelo 
caráter detalhista com  que estabelece direitos sociais e regula a ordem 
econômica. Na essência é diferente das constituições anteriores porque 
começa com o cidadão. Graficamente testemunha a primazia deste e foi 
escrita para ele. O cidadão (o homem) é seu fim e sua esperança. Por isso foi 
denominada de "Constituição Cidadã" pelo presidente da Assembleia Nacional 
Constituinte, deputado Ulysses Silveira Guimarães (SP). Nela foram inseridos 
direitos e faculdades das crianças e adolescentes, idosos, mulheres, 
deficientes, índios e negros, assegurando prerrogativas às minorias, até então 
totalmente à margem de reconhecimento formal.  
Os seus princípios trazem forte caráter de proteção aos direitos humanos e 
sociais. Além disso, a nova Carta inova ao estabelecer novas garantias 
constitucionais aos cidadãos, as chamadas liberdades constitucionais, como o 
mandado de injunção e o habeas data. Qualifica ainda como crimes 
inafiançáveis a tortura e as ações armadas contra o Estado democrático, 
amplia os poderes do Congresso Nacional e estabelece a igualdade entre 
mulheres e homens. (texto adaptado, disponível em: 
http://www2.camara.gov.br/conheca/historia/historia/a6republica.html). 
Tomando o texto como referência e pesquisa na bibliografia indicada, 
responda: 
A definição sobre o sistema de governo presidencialista, a forma de Estado 
republicana, mantidos na atual Constituição de 1988, foram: 
a)    Referendados por um plebiscito, em 21 de abril de 1993; 
b)   Instituídos na época do Império, através da primeira Constituição; 
c)   Criados por meio de um decreto-lei assinado por Getúlio Vargas, após a 
Revolução de 1930; 
d)   Resultado de um amplo debate popular, juntamente com o movimento 
das Diretas Já, no final da ditadura militar. 
Estácio de Sá Página 1 / 3
Título 
O DIREITO NO BRASIL NO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: O DECLÍNIO DO REGIME MILITAR E A TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
13 
Tema 
O DECLÍNIO DO REGIME MILITAR E A TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA 
Objetivos 
Estrutura do Conteúdo 
Aplicação Prática Teórica 
Plano de Aula: O DIREITO NO BRASIL NO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: O DECLÍNIO DO REGIME MILITAR E A TRANSIÇÃO
DEMOCRÁTICA 
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO 
Ao final da semana 12, o a aluno deverá ser capaz de:  
·   Correlacionar o processo de gradual abertura com a concessão de anistia 
e o ressurgimento do pluripartidarismo; 
·   Entender o que significou o movimento “Diretas já”; 
·   Correlacionar o processo político em que ocorreu a constituinte de 1987 
com o teor da Constituição de 1988; 
·   Analisar algumas das mais importantes características da Constituição de 
1988 – a Constituição  Cidadã; 
·   Compreender o processo que levou à queda do primeiro Presidente eleito 
após a ditadura e a legitimidade deste procedimento; 
·   Correlacionar a ocorrência do plebiscito de 1993 com a definição pelo 
Presidencialismo republicano. 
O contexto socioeconômico  e político do período 
É importante neste ponto focar as diversas crises econômicas e políticas 
vivenciadas no período (que se influenciam mutuamente), ao mesmo tempo 
em que, no contexto internacional, dois acontecimentos ganham importância: 
o ressurgimento do liberalismo econômico com Margaret Tatcher e Ronald 
Reagan, no final da década de 70 e começo da década de 80, e a derrocada 
do império soviético, a partir da segunda metade da década de 80. 
  
 A abertura política em meio à resistência do grupo de linha-dura: a anistia e 
as mudanças no processo eleitoral 
Neste ponto é importante abordar o processo de abertura política, em meio à 
grande resistência oferecida pela linha-dura militar, que se dá a partir de 
1979, no Governo João Figueiredo. Uma das principais consequências desse 
processo é a anistia, cuja amplitude permitiu atingir até mesmo os 
responsáveis pela prática de tortura. Porém, cabe destacar o fato de que 
possuiu o mérito de possibilitar a volta dos exilados políticos, sendo um passo 
importante na ampliação das liberdades. Outra questão relevante no contexto 
de abertura política foram as modificações eleitorais que, estabelecendo o 
pluripartidarismo – com o objetivo de fragilizar a oposição -, acaba por 
estabelecer um novo quadro político-partidário que é a base do atual quadro 
vigente. Não se pode esquecer de abordar a importância das eleições de 
1982, que em meio a algumas manobras do governo para beneficiar-se, teve 
o mérito de restabelecer o voto popular como critério para o exercício do 
cargo de governador do Estado. 
  
As “Diretas já” e a efetiva participação popular pela reconstrução democrática 
Aqui, a ideia é apresentar um panorama do que significou o movimento 
“Diretas já” no contexto de reconstrução democrática. Neste sentido cabe 
ressaltar o protagonismo exercido por alguns personagens políticos (entre 
eles, Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e Dante de Oliveira), mas, 
principalmente, a ampla e intensa participação popular em todo país, em 
apoio ao movimento. A ausência de sucesso imediato da proposta (com a 
rejeição de emenda constitucional que viabilizaria a realização de eleições 
diretas em 1985) não afasta o valor simbólico do movimento, ao estabelecer 
a esperança na possibilidade de construção  de uma tradição 
verdadeiramente democrática no país. 
  
A Assembleia Constituinte de 1987 e a luta ideológica  
Torna-se relevante analisar como os embates ideológicos estabelecidos por 
uma Assembleia Constituinte que exercia concomitantemente as tarefas 
constituinte e legislativa ordinária, e dividida entre uma vertente de viés 
esquerdista e outra de viés  conservador de direita, determinou o que 
costuma-se chamar de constituição eclética.Isto porque não havia um fio 
condutor ideológico, de maneira que temos dispositivos completamente 
antagônicos em razão da divergência que existia entre os parlamentares. De 
qualquer modo, é importante ressaltar o papel do chamado Centro 
Democrático, mais conhecido como “Centrão”, de cunho conservador, que, 
obtendo maioria congressual, teve importante  papel em questões cruciais. 
Porém, também  um fenômeno positivo e de grande relevância foi a 
participação da sociedade por meio de diversos grupos de pressão 
organizados (lobbies) com o propósito de influenciar as decisões dos 
constituintes, na direção de interesses específicos.  
  
A Constituição Cidadã  e suas características 
Neste tópico abordaremos, de forma muito genérica – já que esta será 
estudada de forma detalhada nos semestres que seguem -, algumas das 
características mais significativas da Constituição de 1988, também 
denominada como Constituição cidadã. Entre outras características, devem 
ser ressaltados o amplo rol de direitos fundamentais, cuja posição no corpo 
da Constituição bem indica sua importância no contexto da Carta, e que 
contemplam uma larga gama de direitos e garantias (liberdades, direitos 
sociais, direitos difusos, direitos de minorias etc..). Deve-se apontar, 
igualmente, para a maior potencialidade para o exercício amplo da 
democracia, inclusive com o direito ao voto para escolha do ocupante do 
cargo de Presidente da República. Porém, como ponto por muitos 
considerados negativo, a Carta de 1988 é chamada de analítica por ser 
extensa e cuidar de forma pormenorizada de matérias que são 
tradicionalmente da competência do legislador ordinário, o que gera uma 
constante necessidade de emendas. 
  
O movimento dos “caras-pintadas” e a queda de Collor pela via jurídico-
institucional 
Esse ponto deve ser estudado com atenção, já que é considerado um 
momento emblemático da história do país. Isto porque a queda do ex- 
Presidente Fernando Collor pelas vias legais não apenas demonstra o 
aprimoramento das instituições, mas também o amadurecimento da 
democracia brasileira, e o rompimento com as soluções golpistas. Porém, é 
importante explicar que o processo de impeachment sofrido pelo ex-
Presidente teve como agente catalisador o movimento dos caras-pintadas, 
movimento estudantil realizado no decorrer dos meses de agosto e setembro 
de 1992, e que contou com a adesão de milhares de jovens em todo o país. O 
nome "caras-pintadas" referiu-se à principal forma de expressão, símbolo do 
movimento: as cores verde e amarelo pintadas no rosto. 
  
O plebiscito de 1993 e a definição e a opção pelo Presidencialismo republicano 
Aqui o objetivo é demonstrar como o plebiscito, previsto pela Constituição de 
1988, realizado em  de 21 de abril de 1993, acabou estabelecendo de maneira 
definitiva a forma e o sistema de governo no Brasil. Isto porque a 
Constituição deu poderes ao povo, para que, por intermédio da vontade da 
maioria, pudesse este escolher como forma de governo entre a monarquia 
parlamentar ou a república; e, como sistema de governo, entre o 
parlamentarismo ou Presidencialismo. Na ocasião, a maior parte do povo 
brasileiro optou por manter a forma republicana e o sistema presidencialista, 
consolidando uma tradição cristalizada durante o século anterior. 
  
Referências bibliográficas sugeridas: 
  
Bibliografia Sugerida: 
RAMOS, Eloisa Helena Capovilla da Luz. De Golbery a Lula: olhares sobre a 
redemocratização no Brasil. Disponível em: 
http://www.corredordelasideas.org/docs/sesiones/de_golbery_a_lula.doc . Acesso 
em: 12 de out. 2009, 16:30:30. 
  
Outra indicação (lembrar aos alunos que, eventualmente, as obras abaixo não 
estarão disponíveis na biblioteca): 
FAUSTO, Boris. História do Brasil . 13.ed. São Paulo: EDUSP, 2008. Capítulo 
11 
Com o propósito de contribuir com o aprimoramento do aluno, preparamos as 
questões que seguem abaixo, que certamente auxiliarão na maior 
compreensão do período estudado nesta semana 12  
Leia a reportagem abaixo, que está diretamente vinculada à questão da qual 
trataremos na semana 12, veiculada no site 
http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/02/27/ult23u1279.jhtm e  responda as 
questões que seguem. 
  
27/02/2008 - 16h07 
Eleitores brasileiros acham 'todos os políticos corruptos', diz pesquisa- Da 
Redação 
  
Pesquisa qualitativa encomendada pela Justiça Eleitoral ao Instituto Nexus e à 
Cultura Data mostra que os eleitores brasileiros, em sua grande maioria, 
acham que os políticos são todos corruptos, e que não fazem nada pelo povo. 
Segundo os dados, há uma percepção geral de que a classe política não 
trabalha em benefício da população e visa seus próprios interesses. Para os 
entrevistados, os políticos são enganadores - prometem muito durante a 
campanha e não fazem nada daquilo que prometeram - traem e abandonam 
o eleitor.(...) 
Os dados revelam que há, no Brasil, dois tipos de eleitores: os otimistas, que 
acreditam no poder transformador do voto, e os céticos, descrentes, que 
percebem o voto como uma perda de tempo, que não muda a realidade. A 
pesquisa identificou que os eleitores de perfil otimista, apesar de serem 
críticos com relação à situação do Brasil, mantêm o patriotismo e percebem o 
voto como uma arma do cidadão. Já o grupo de pessimistas tende a ser 
contra a obrigação de votar e vivem a experiência de frustração com o voto 
(...) 
Por que a Constituição brasileira de 1988 foi chamada de “Constituição 
Cidadã’”? 
De acordo com a reportagem acima, em sua opinião, é possível afirmar que a 
Constituição brasileira de 1988 conseguiu solidificar nos brasileiros um 
sentimento de exercício da cidadania? 
  
Questão Objetiva 
Convocada pela Emenda Constitucional nº 26, de 27 de novembro de 1985, a 
Assembleia Nacional Constituinte inicia os seus trabalhos a partir de 1º de 
fevereiro de 1987 e vai até 5 de outubro de 1988.  A nova Constituição, 
denominada de "Constituição Cidadã" pelo Deputado Ulysses Guimarães da 
Silveira (SP), Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, foi promulgada 
no dia 5 de outubro de 1988 - a sétima da nossa história e a sexta  da 
República. Restabelece os parâmetros legais do regime democrático iniciado 
em 1946, interrompido em 1964, e reiniciado em 1985. É inovadora em suas 
definições de direitos humanos e coletivos. Marcada por sua extensão e pelo 
caráter detalhista com  que estabelece direitos sociais e regula a ordem 
econômica. Na essência é diferente das constituições anteriores porque 
começa com o cidadão. Graficamente testemunha a primazia deste e foi 
escrita para ele. O cidadão (o homem) é seu fim e sua esperança. Por isso foi 
denominada de "Constituição Cidadã" pelo presidente da Assembleia Nacional 
Constituinte, deputado Ulysses Silveira Guimarães (SP). Nela foram inseridos 
direitos e faculdades das crianças e adolescentes, idosos, mulheres, 
deficientes, índios e negros, assegurando prerrogativas às minorias, até então 
totalmente à margem de reconhecimento formal.  
Os seus princípios trazem forte caráter de proteção aos direitos humanos e 
sociais. Além disso, a nova Carta inova ao estabelecer novas garantias 
constitucionais aos cidadãos, as chamadas liberdades constitucionais, como o 
mandado de injunção e o habeas data. Qualifica ainda como crimes 
inafiançáveis a tortura e as ações armadas contra o Estado democrático, 
amplia os poderes do Congresso Nacional e estabelece a igualdade entre 
mulheres e homens. (texto adaptado, disponível em: 
http://www2.camara.gov.br/conheca/historia/historia/a6republica.html). 
Tomando o texto como referência e pesquisa na bibliografia indicada, 
responda: 
A definição sobre o sistema de governo presidencialista, a forma de Estado 
republicana, mantidos na atual Constituição de 1988, foram: 
a)    Referendados por um plebiscito, em 21 de abril de 1993; 
b)   Instituídos na época do Império, através da primeira Constituição; 
c)   Criados por meio de um decreto-lei assinado por Getúlio Vargas, após a 
Revolução de 1930;d)   Resultado de um amplo debate popular, juntamente com o movimento 
das Diretas Já, no final da ditadura militar. 
Estácio de Sá Página 2 / 3
Título 
O DIREITO NO BRASIL NO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: O DECLÍNIO DO REGIME MILITAR E A TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
13 
Tema 
O DECLÍNIO DO REGIME MILITAR E A TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA 
Objetivos 
Estrutura do Conteúdo 
Aplicação Prática Teórica 
Plano de Aula: O DIREITO NO BRASIL NO PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: O DECLÍNIO DO REGIME MILITAR E A TRANSIÇÃO
DEMOCRÁTICA 
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO 
Ao final da semana 12, o a aluno deverá ser capaz de:  
·   Correlacionar o processo de gradual abertura com a concessão de anistia 
e o ressurgimento do pluripartidarismo; 
·   Entender o que significou o movimento “Diretas já”; 
·   Correlacionar o processo político em que ocorreu a constituinte de 1987 
com o teor da Constituição de 1988; 
·   Analisar algumas das mais importantes características da Constituição de 
1988 – a Constituição  Cidadã; 
·   Compreender o processo que levou à queda do primeiro Presidente eleito 
após a ditadura e a legitimidade deste procedimento; 
·   Correlacionar a ocorrência do plebiscito de 1993 com a definição pelo 
Presidencialismo republicano. 
O contexto socioeconômico  e político do período 
É importante neste ponto focar as diversas crises econômicas e políticas 
vivenciadas no período (que se influenciam mutuamente), ao mesmo tempo 
em que, no contexto internacional, dois acontecimentos ganham importância: 
o ressurgimento do liberalismo econômico com Margaret Tatcher e Ronald 
Reagan, no final da década de 70 e começo da década de 80, e a derrocada 
do império soviético, a partir da segunda metade da década de 80. 
  
 A abertura política em meio à resistência do grupo de linha-dura: a anistia e 
as mudanças no processo eleitoral 
Neste ponto é importante abordar o processo de abertura política, em meio à 
grande resistência oferecida pela linha-dura militar, que se dá a partir de 
1979, no Governo João Figueiredo. Uma das principais consequências desse 
processo é a anistia, cuja amplitude permitiu atingir até mesmo os 
responsáveis pela prática de tortura. Porém, cabe destacar o fato de que 
possuiu o mérito de possibilitar a volta dos exilados políticos, sendo um passo 
importante na ampliação das liberdades. Outra questão relevante no contexto 
de abertura política foram as modificações eleitorais que, estabelecendo o 
pluripartidarismo – com o objetivo de fragilizar a oposição -, acaba por 
estabelecer um novo quadro político-partidário que é a base do atual quadro 
vigente. Não se pode esquecer de abordar a importância das eleições de 
1982, que em meio a algumas manobras do governo para beneficiar-se, teve 
o mérito de restabelecer o voto popular como critério para o exercício do 
cargo de governador do Estado. 
  
As “Diretas já” e a efetiva participação popular pela reconstrução democrática 
Aqui, a ideia é apresentar um panorama do que significou o movimento 
“Diretas já” no contexto de reconstrução democrática. Neste sentido cabe 
ressaltar o protagonismo exercido por alguns personagens políticos (entre 
eles, Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e Dante de Oliveira), mas, 
principalmente, a ampla e intensa participação popular em todo país, em 
apoio ao movimento. A ausência de sucesso imediato da proposta (com a 
rejeição de emenda constitucional que viabilizaria a realização de eleições 
diretas em 1985) não afasta o valor simbólico do movimento, ao estabelecer 
a esperança na possibilidade de construção  de uma tradição 
verdadeiramente democrática no país. 
  
A Assembleia Constituinte de 1987 e a luta ideológica  
Torna-se relevante analisar como os embates ideológicos estabelecidos por 
uma Assembleia Constituinte que exercia concomitantemente as tarefas 
constituinte e legislativa ordinária, e dividida entre uma vertente de viés 
esquerdista e outra de viés  conservador de direita, determinou o que 
costuma-se chamar de constituição eclética. Isto porque não havia um fio 
condutor ideológico, de maneira que temos dispositivos completamente 
antagônicos em razão da divergência que existia entre os parlamentares. De 
qualquer modo, é importante ressaltar o papel do chamado Centro 
Democrático, mais conhecido como “Centrão”, de cunho conservador, que, 
obtendo maioria congressual, teve importante  papel em questões cruciais. 
Porém, também  um fenômeno positivo e de grande relevância foi a 
participação da sociedade por meio de diversos grupos de pressão 
organizados (lobbies) com o propósito de influenciar as decisões dos 
constituintes, na direção de interesses específicos.  
  
A Constituição Cidadã  e suas características 
Neste tópico abordaremos, de forma muito genérica – já que esta será 
estudada de forma detalhada nos semestres que seguem -, algumas das 
características mais significativas da Constituição de 1988, também 
denominada como Constituição cidadã. Entre outras características, devem 
ser ressaltados o amplo rol de direitos fundamentais, cuja posição no corpo 
da Constituição bem indica sua importância no contexto da Carta, e que 
contemplam uma larga gama de direitos e garantias (liberdades, direitos 
sociais, direitos difusos, direitos de minorias etc..). Deve-se apontar, 
igualmente, para a maior potencialidade para o exercício amplo da 
democracia, inclusive com o direito ao voto para escolha do ocupante do 
cargo de Presidente da República. Porém, como ponto por muitos 
considerados negativo, a Carta de 1988 é chamada de analítica por ser 
extensa e cuidar de forma pormenorizada de matérias que são 
tradicionalmente da competência do legislador ordinário, o que gera uma 
constante necessidade de emendas. 
  
O movimento dos “caras-pintadas” e a queda de Collor pela via jurídico-
institucional 
Esse ponto deve ser estudado com atenção, já que é considerado um 
momento emblemático da história do país. Isto porque a queda do ex- 
Presidente Fernando Collor pelas vias legais não apenas demonstra o 
aprimoramento das instituições, mas também o amadurecimento da 
democracia brasileira, e o rompimento com as soluções golpistas. Porém, é 
importante explicar que o processo de impeachment sofrido pelo ex-
Presidente teve como agente catalisador o movimento dos caras-pintadas, 
movimento estudantil realizado no decorrer dos meses de agosto e setembro 
de 1992, e que contou com a adesão de milhares de jovens em todo o país. O 
nome "caras-pintadas" referiu-se à principal forma de expressão, símbolo do 
movimento: as cores verde e amarelo pintadas no rosto. 
  
O plebiscito de 1993 e a definição e a opção pelo Presidencialismo republicano 
Aqui o objetivo é demonstrar como o plebiscito, previsto pela Constituição de 
1988, realizado em  de 21 de abril de 1993, acabou estabelecendo de maneira 
definitiva a forma e o sistema de governo no Brasil. Isto porque a 
Constituição deu poderes ao povo, para que, por intermédio da vontade da 
maioria, pudesse este escolher como forma de governo entre a monarquia 
parlamentar ou a república; e, como sistema de governo, entre o 
parlamentarismo ou Presidencialismo. Na ocasião, a maior parte do povo 
brasileiro optou por manter a forma republicana e o sistema presidencialista, 
consolidando uma tradição cristalizada durante o século anterior. 
  
Referências bibliográficas sugeridas: 
  
Bibliografia Sugerida: 
RAMOS, Eloisa Helena Capovilla da Luz. De Golbery a Lula: olhares sobre a 
redemocratização no Brasil. Disponível em: 
http://www.corredordelasideas.org/docs/sesiones/de_golbery_a_lula.doc . Acesso 
em: 12 de out. 2009, 16:30:30. 
  
Outra indicação (lembrar aos alunos que, eventualmente, as obras abaixo não 
estarão disponíveis na biblioteca): 
FAUSTO, Boris. História do Brasil . 13.ed. São Paulo: EDUSP, 2008. Capítulo 
11 
Com o propósito de contribuir com o aprimoramento do aluno, preparamos as 
questões que seguem abaixo, que certamenteauxiliarão na maior 
compreensão do período estudado nesta semana 12  
Leia a reportagem abaixo, que está diretamente vinculada à questão da qual 
trataremos na semana 12, veiculada no site 
http://noticias.uol.com.br/ultnot/2008/02/27/ult23u1279.jhtm e  responda as 
questões que seguem. 
  
27/02/2008 - 16h07 
Eleitores brasileiros acham 'todos os políticos corruptos', diz pesquisa- Da 
Redação 
  
Pesquisa qualitativa encomendada pela Justiça Eleitoral ao Instituto Nexus e à 
Cultura Data mostra que os eleitores brasileiros, em sua grande maioria, 
acham que os políticos são todos corruptos, e que não fazem nada pelo povo. 
Segundo os dados, há uma percepção geral de que a classe política não 
trabalha em benefício da população e visa seus próprios interesses. Para os 
entrevistados, os políticos são enganadores - prometem muito durante a 
campanha e não fazem nada daquilo que prometeram - traem e abandonam 
o eleitor.(...) 
Os dados revelam que há, no Brasil, dois tipos de eleitores: os otimistas, que 
acreditam no poder transformador do voto, e os céticos, descrentes, que 
percebem o voto como uma perda de tempo, que não muda a realidade. A 
pesquisa identificou que os eleitores de perfil otimista, apesar de serem 
críticos com relação à situação do Brasil, mantêm o patriotismo e percebem o 
voto como uma arma do cidadão. Já o grupo de pessimistas tende a ser 
contra a obrigação de votar e vivem a experiência de frustração com o voto 
(...) 
Por que a Constituição brasileira de 1988 foi chamada de “Constituição 
Cidadã’”? 
De acordo com a reportagem acima, em sua opinião, é possível afirmar que a 
Constituição brasileira de 1988 conseguiu solidificar nos brasileiros um 
sentimento de exercício da cidadania? 
  
Questão Objetiva 
Convocada pela Emenda Constitucional nº 26, de 27 de novembro de 1985, a 
Assembleia Nacional Constituinte inicia os seus trabalhos a partir de 1º de 
fevereiro de 1987 e vai até 5 de outubro de 1988.  A nova Constituição, 
denominada de "Constituição Cidadã" pelo Deputado Ulysses Guimarães da 
Silveira (SP), Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, foi promulgada 
no dia 5 de outubro de 1988 - a sétima da nossa história e a sexta  da 
República. Restabelece os parâmetros legais do regime democrático iniciado 
em 1946, interrompido em 1964, e reiniciado em 1985. É inovadora em suas 
definições de direitos humanos e coletivos. Marcada por sua extensão e pelo 
caráter detalhista com  que estabelece direitos sociais e regula a ordem 
econômica. Na essência é diferente das constituições anteriores porque 
começa com o cidadão. Graficamente testemunha a primazia deste e foi 
escrita para ele. O cidadão (o homem) é seu fim e sua esperança. Por isso foi 
denominada de "Constituição Cidadã" pelo presidente da Assembleia Nacional 
Constituinte, deputado Ulysses Silveira Guimarães (SP). Nela foram inseridos 
direitos e faculdades das crianças e adolescentes, idosos, mulheres, 
deficientes, índios e negros, assegurando prerrogativas às minorias, até então 
totalmente à margem de reconhecimento formal.  
Os seus princípios trazem forte caráter de proteção aos direitos humanos e 
sociais. Além disso, a nova Carta inova ao estabelecer novas garantias 
constitucionais aos cidadãos, as chamadas liberdades constitucionais, como o 
mandado de injunção e o habeas data. Qualifica ainda como crimes 
inafiançáveis a tortura e as ações armadas contra o Estado democrático, 
amplia os poderes do Congresso Nacional e estabelece a igualdade entre 
mulheres e homens. (texto adaptado, disponível em: 
http://www2.camara.gov.br/conheca/historia/historia/a6republica.html). 
Tomando o texto como referência e pesquisa na bibliografia indicada, 
responda: 
A definição sobre o sistema de governo presidencialista, a forma de Estado 
republicana, mantidos na atual Constituição de 1988, foram: 
a)    Referendados por um plebiscito, em 21 de abril de 1993; 
b)   Instituídos na época do Império, através da primeira Constituição; 
c)   Criados por meio de um decreto-lei assinado por Getúlio Vargas, após a 
Revolução de 1930; 
d)   Resultado de um amplo debate popular, juntamente com o movimento 
das Diretas Já, no final da ditadura militar. 
Estácio de Sá Página 3 / 3