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ANA LAURA MORELLO CARLA THAMIRIS PIRES SILVA GABRIELA RETUCI DOS SANTOS JANE CRISTINA FERRO KATHLENN RAMOS DA SILVA LÍGIA DE SOUZA IMPLICAÇÕES DA DEPRESSÃO E O RISCO DE SUICÍDIO NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP. 2020 ANA LAURA MORELLO CARLA THAMIRIS PIRES SILVA GABRIELA RETUCI DOS SANTOS JANE CRISTINA FERRO KATHLENN RAMOS DA SILVA LÍGIA DE SOUZA IMPLICAÇÕES DA DEPRESSÃO E O RISCO DE SUICÍDIO NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO Projeto Educativo apresentado à UNIP - Universidade Paulista no cumprimento de atividade acadêmica da disciplina Práticas Educativas em Saúde Orientação: Professora MSc Sonia Maria Olhas Gouvêa. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO – SP. 2020 RESUMO A depressão e o suicídio na fase jovem são problemas sérios de saúde pública e considera-se que cerca de 12 milhões de pessoas são afetadas no Brasil com a possibilidade de interferir diretamente no dia a dia, no trabalho, na vida social, na universidade e entre outros. Através deste projeto buscamos tratamentos, prevenção, conscientização e levar conhecimento sobre o tema onde uma das justificativas mais usadas pelos jovens é a dificuldade quando tentam se ingressar no ensino superior. O alvo principal são os jovens, especialmente os universitários, que se sentem pressionados e tem em si confrontos internos e emocionais e ao tentar se direcionar a algum caminho se depara com situações embaraçosas onde chegam a acreditar que não tem saída. Alcançamos nosso objetivo de desenvolver uma ação educativa trabalhando com técnicas para o tratamento e diagnósticos. A população entrevistada também refletiu e compreendeu mais depois dos esclarecimentos obtidos. Com essa pandemia não tivemos a oportunidade de conversar com o nosso publico frente a frente mas, com a ajuda e a participação do grupo, elaboramos um questionário online pelo aplicativo Google Forms e fizemos um Instagram. Pesquisamos em sites e artigos obtendo um ótimo resultado com o nosso publico que 71,3% eram do sexo feminino 28,7% do sexo masculino com um total de 164 respostas e um resultado muito satisfatório onde pudemos ver o nível de conhecimento das pessoas sobre a depressão e o suicídio. Conclui- se então, que não se trata de um problema qualquer na nossa sociedade, mas sim um problema grave problema de saúde publica que muitos conhecem mas são resistentes ao falar sobre o assunto. Este projeto educativo propôs trazer informações e conhecimentos relevantes sobre o tema e a complexidade que o assunto merece. SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................... 1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................ 4 POPULAÇÃO ALVO .................................................................................. 5 OBJETIVOS ............................................................................................... 5 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ................................................................ 5 METODOLOGIA E TÉCNICAS EDUCATIVAS ......................................... 5 RECURSOS (MATERIAIS, HUMANOS, FINANCEIROS) ........................ 5 AVALIAÇÃO ............................................................................................. 5 RESULTADOS E AVALIAÇÃO ................................................................ 8 CONCLUSÃO ............................................................................................ 16 REFERÊNCIAS ......................................................................................... 17 ANEXOS .................................................................................................... 19 1 INTRODUÇÃO A depressão surge como conseguinte de uma inibição geral da pessoa, e afeta a função da mente, muda a perspectiva de mundo, como ela sente a realidade, entende as coisas e como lida com suas emoções. É entendida como uma doença do organismo como um todo, que atrapalha o ser humano na sua totalidade, ou seja, não há separação entre o psíquico, o social e o físico (CAMON, 2001). A sua manifestação ecoa na estrutura familiar no relacionamento interpessoal, e muita vez gera situações de conflito e incompreensão. (COUTINHO E SALDANHA, 2005). De igual modo o suicídio vem sendo conceituado como um problema sério de saúde pública, visto que a cada dia retrata uma situação aonde o índice vem crescendo e podemos perceber como a questão é considerável agravante. (WERLANG, BORGES, & FENSTERSEIFER, 2005). Embora não há muitos levantamentos, a minimização dos dados sobre atos suicidas é em consequência de várias razões, sobretudo, às dificuldades de definição da causa da morte, por exemplo, identificar quando um acidente automobilístico foi realmente um acidente ou tentativa de suicídio; bem como, um paciente que se nega a obter o tratamento de suas patologias ou então quando falece um usuário de drogas por over dose; pessoas que se recusam a se alimentar também podem ser consideradas como displicência da vida. (CASSORLA, 1998). Segundo Corrêa e Barrero (2006), a depressão e o suicídio estão ligados, na iminência de que ainda é considerada consequência exclusiva deste. Certamente a associação dos dois é um dos assuntos mais falados na psiquiatria. Frequentemente o comportamento suicida é apregoado a pessoas com depressão, até nos grandes sistemas nosográficos como o inventário de depressão de Beck, usado para classificação e avaliação dos sintomas depressivos. Os sintomas de depressão são do tipo duradouro e penetrante, que afeta várias funções e podem causar danos psicossociais relevantes e também causar irritabilidade, desinteresse, desmotivação, falta de humor, falta de ânimo crises de raiva excessiva. (BIAZUS ET AL.,2016). Por isso, pesquisas sobre suicídio relatam a depressão como sendo um dos sintomas substanciais do suicídio em todas as faixas de idade, ou seja, é uma adversidade que efetua um papel considerável à frente de práticas suicidas. (BRAGA, 2013; DELL’ AGLIO ET AL., 2013). O médico psiquiatra Antônio Aragão, do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS) Explica “Não existe uma causa única, o que a gente percebe é que é mais difícil apresentar depressão se a pessoa tem uma qualidade de vida melhor, tem resiliência para enfrentar certas situações, está bem na questão clínica, faz atividade física, se alimenta de um jeito saudável, 2 não faz uso de drogas, dorme bem e tem atividades de lazer”. (ARAGÃO, 2019) No Brasil o suicídio parece estar na contramão em comparação ao mundo, no nosso país teve um aumento principalmente entre os jovens, enquanto o demais país está em queda. Atualmente, a cada 46 segundos um brasileiro tira a própria vida, cerca de 3% a 5% das emergências médicas são de tentativas de suicídio, entre essas pessoas 38% possuem transtornos de humor e 22% apresentam transtornos devido ao uso de substâncias. Segundo a OMS, no Brasil apenas 37% das pessoas depressivas recebem algum tipo de tratamento ou ajuda. (GUIA DA FARMÁCIA, 2019) Em relação aos jovens brasileiros com a faixa etária dos 20 aos 24 anos, em 2007, tem-se que esta população obteve o índice de 5,4 para cada 100.000 habitantes. Fato, que representa um número altamente preocupante, pois é nessa faixa de idade que esses jovens estão iniciando seu futuro no mercado de trabalho, nos cursos profissionalizantes, técnicos ou universidade o que acaba sobrecarregando suas vidas. (ELZA DUTRA, 2012) Referente às tentativas de suicídio de estudantes universitáriose a produção científica no Brasil especificamente ainda se mostram bastantes incipiente, considerando-se a significativa estatística de suicídio de jovens. Estudantes de medicina estão entre os alunos mais abordados, nas literaturas e pesquisas sobre idealização e tentativa de suicídio. Em relação a isso podemos apresentar alguns estudos consideráveis, ainda que a grande parcela deles tenha sido realizada nas regiões Sul e Sudeste (Meleiro, 1998; Miranda e Queiroz, 1991; Cordás et al, 1988). Já na região Nordeste, uma das primeiras pesquisas com alunos de medicina mostra uma expressiva ligação entre alguns fatores como a depressão (DUTRA, 2005). A depressão pode ser considerada sendo moderava e grave. Seu tratamento é a partir do contato com Profissionais de saúde que oferecem tratamentos psicológicos, terapia cognitivo-comportamental, psicoterapia interpessoal ou medicamentos antidepressivos. Porém, eles devem ter em mente a possibilidade de haver reações adversas, associados aos antidepressivos e analisar a possibilidade de oferecer outro tipo de intervenção. (OPAS BRASIL, 2018) Já o tratamento contra o suicídio pode ser realizado por qualquer profissional de saúde especializado em avaliação e manejo de comportamento suicida. Contudo, todos os pacientes precisam passar antes por atendimento psiquiátrico o mais breve possível e uma decisão deve ser tomada para definir se o paciente precisa ser internado ou confinado, e se isto é realmente necessário. Pacientes com transtorno psicótico, depressão grave e com crise não resolvida devem ser colocados em uma unidade psiquiátrica. Pacientes com manifestações de transtornos médicos potencialmente confundidos como, por exemplo, convulsões e delírios precisam ser internados em uma unidade médica com as devidas precauções contra suicídio. (PAULA J. CLAYTON, MD, UNIVERSITY OF MINNESOTA SCHOOL OF MEDICINE, 2018) 3 De acordo com a OMS como prevenção da depressão, devemos nos adaptar a um estilo de vida mais saudável e em nosso dia a dia termos uma alimentação equilibrada, praticar atividade física periodicamente, dar um tempo na agenda de afazeres para ter um momento de lazer, evita bebidas alcoólicas, não usar drogas ilícitas, baixar as doses diárias de cafeína, ter noites de sono tranquilas e nunca interromper tratamento sem ordens médica. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019) Na tentativa de prevenir o suicídio deve estar atento, dando o apoio para que a pessoa melhore nos contextos interpessoais e sociais, também com o objetivo de baixar expressivamente as condições de incertezas emocionais, físicas e econômicas. Os programas em escolas também são uma forma de prevenção, pois da assistência para professores para que eles possam detectar um comportamento possivelmente com intenções suicidas em alunos, já que eles passam a maior parte do tempo em sala de aula juntos, e também é uma forma de ajudar os estudantes para que eles saibam como lidar com os colegas que passam por esse tipo de situação, a fim de conscientizar, de maneira que eles possam influenciar positivamente na vida desses (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2019). O SUPRE foi lançado pela OMS em 1999, com a ideia de prevenir o suicídio em todo mundo, este programa é direcionado a grupos específicos sociais e profissionais, que são em particular relevantes para esta prevenção. O programa representa uma ligação, uma ampla cadeia que abrange profissionais de saúde, dos serviços sociais, educadores, governos, legisladores, membros da comunicação social, magistrados, famílias e comunidades, etc. (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, GENEBRA, 2006). Um passo essencial para prevenir a depressão e o suicídio é quebrar as barreiras que atrapalham de falar abertamente sobre o assunto, em exclusivo nas universidades, claro que, além disso, é preciso saber identificar os sinais de alerta. A OMS expressa que de dez mortes por suicídio nove podem ser evitadas, a informação e esclarecimento podem ser formas de evitar e excluir o preconceito que impedem pessoas de procurar ajuda. É muito importante falar sobre suicídio e sobre a depressão, sem receio e sem tabu, mas sim com apoio ás pessoas que necessitam de você, de nos como sociedade (ARAGÃO, 2019). O Centro de Valorização da Vida, CVV, desempenha assistência emocional para prevenção do suicídio que também se relaciona com a prevenção da depressão, recebendo de forma voluntária e gratuita a população que precisam e querem conversar, lembrando que toda conversa é em sigilo, e pode ser por telefone através do numero 188, chat 24 horas e e-mail, que podem ser encontrados no site do CVV (CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA VIDA, 2020). 4 JUSTIFICATIVA A depressão é uma doença que atinge milhares de jovens em todo mundo e que o suicídio é uma real fatalidade, muitas vezes causado pela depressão, é correto dizer que milhares de jovens podem desenvolver essas doenças e até mesmo chegar ao limite e cometer o ato de suicidar-se. A partir dos resultados obtidos neste projeto educativo, mais de 97% dos entrevistados tem o conhecimento de que a depressão e o suicídio podem ser causados nos jovens por influência das mídias sociais, por pressão estética, por pressão familiar, pela sobrecarga das universidades, decepções amorosas e entre outros. Muitas das vezes, isto leva que eles acabem entrando no mundo das drogas e alcoolismo como tentativa de “esquecer” os problemas, fazendo com que desenvolva uma mudança brusca em seu comportamento diário soando como alerta para os pais, familiares e amigos de que ele possa estar desenvolvendo uma depressão e precisando de ajuda profissional como forma de evitar que uma fatalidade não aconteça no futuro. Dentre os entrevistados, 3% ainda justificam que a depressão e o suicídio são formas de chamar a “atenção” e preferem não se envolver no assunto por acharem assuntos pessoais. Portanto, buscar conhecimento sobre o tema e formas de ajudar o necessitado é mais que essencial. Justifica-se desenvolver um projeto educativo para a orientação e conhecimento da população para que esse assunto não seja mais tratado com tabu, pois pode acarretar grandes problemas de saúde físicos e mentais nos jovens do futuro. 5 Projeto Educativo Objetivo Geral: O presente projeto tem como objetivo geral, elaborar, desenvolver a conscientização de jovens de universidades onde eles deverão praticar ação educativa acerca de depressão e suicídio no ambiente universitário. População Alvo: Jovens Universitários Objetivos Específicos Conteúdo Programático Metodologia Técnicas Educativas. Recursos Materiais Recursos Humanos Avaliação Determinar fatores fragilizantes, que levam a depressão e o suicídio serem problemas de saúde que afetam os jovens universitários. Caracterizar a relação entre as condições emocionais de jovens com depressão e jovens com comportamento suicida. Os universitários responderão a uma pesquisa cognitiva, através de um quiz online acerca do assunto suicídio e depressão. Avaliar as respostas da população universitária acerca de seus entendimentos sobre o problema de depressão e suicídio. Promover educação de saúde aos jovens no ambiente universitário, a fim de conscientizar e sugerir proposta de prevenção de suicídio e controle de depressão. -Conflitos familiares. -Perda de um ente querido. -Sofrimento no trabalho. -Discriminação sexual e identidade de gênero. -Falta de adesão ao tratamento. - Quadro de ansiedade e suicídio. -Informação -Gravidade -Entendendo o assunto - Centro de valorização da vida -Indiscriminação. Opção Pedagógica: Participativa/ problematizador a. Técnica Educativa: Quiz online, através do Google Forms elaborado pelas autoras do projeto educativo. Materiais: Rede Social Instagram; AplicativoGoogle Forms Equipamento: Computador Alunas do Curso de Farmácia do 1° Semestre Ana Laura Morello; Lígia de Souza Carla Thamiris Pires Silva; Gabriela Retuci dos Santos; Jane Cristina Ferro; Kathlenn Ramos da Silva; A avaliação será realizada durante o questionário online, seguindo um roteiro com a seguinte indagação: O quanto você está disposto a ser feliz? Quantos pontos você fez hoje: Cuidou da alma +40, valorizou as pequenas alegrias +20; se dedicou ao seu sonho +20, sorriu +10; acordou com entusiasmo +10; enfrentou obstáculos +50; adocicou a vida +20; confiou em si mesmo +100; pensou positivo +30 A) De 0 a 10 B) De 30 a 100 C) De 100 a 200 D) + de 205 Se você estuda em casa devido a pandemia, como está sendo seus dias? Acordou bem-disposto +50; se alimentou bem +30; estudou a matéria planejada +60; revisou e resolveu questões +40; está decidido a continuar até atingir seu objetivo +100 A) De 30 a 50 B) De 50 a 100 C) De 100 a 200 D) + de 200 Você conhecia o CVV ou sabia o número para ligar? A) Sim B) Não OBJETIVOS - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - METODOLOGIA - RECURSOS – AVALIAÇÃO 6 Além das questões do formulário, desenvolvemos também uma conta na rede social Instagram com a finalidade de repassar informações sobre a prevenção da depressão e do suicídio. 7 8 Considerando que muitas pessoas não tem informação sobre o tema, tivemos a iniciativa de criar um projeto educativo por meio da rede social Instagram com o intuito de levar informação sobre os meios de prevenção ao suicídio e como identificar e ajudar pessoas que estão sofrendo com depressão e suicídio. Também fizemos pesquisas com o publico como forma de alerta-los a sua própria saúde mental e fazê-los refletir sobre o assunto. RESULTADOS E AVALIAÇÃO A partir do questionário aplicado na população alvo e em geral para desenvolvimento da pesquisa, realização do diagnóstico educativo e obtenção dos resultados para identificar os problemas relacionados aos conhecimentos, atitudes e práticas da população em relação ao Suicídio e Depressão, 164 pessoas expressaram suas opiniões e conhecimentos sobre o tema, e os seguintes dados foram colhidos: Na questão um 76,2% das pessoas escolheram a alternativa D (“Todas as alternativas”), portanto a maior parte das pessoas acham que todos os problemas de saúde pública citados nas diversas alternativas contribuem, juntos, para a elevação dos números de depressão entre os jovens. O aspecto positivo da questão está relacionado com a maioria das pessoas terem identificado que não somente algumas, e sim, todas as alternativas podem contribuir para elevação do número de casos de depressão. O negativo estaria relacionado a 23,8% das pessoas acharem que somente fatores “restritos” podem contribuir para isto. 9 Na questão dois 89,6% das pessoas que responderam ao formulário escolheram a alternativa D (“Todas as alternativas”), ou seja, todos os sintomas citados nas demais alternativas, juntos, são os mais frequentes em relação a depressão. O aspecto positivo seria que a maior parte das pessoas identificaram que os sintomas da depressão podem ser os de qualquer uma das alternativas, variando de pessoa para pessoa. O negativo está relacionado a 14,2% pensarem que somente isolamento, automutilação, choro frequente, perda ou ganho de peso, falta de interesse ou prazer nas atividades diárias são os únicos sintomas que um depressivo teria. Na questão três 96,3% das pessoas escolheram a alternativa A (“Sim”) e acham que as drogas e as bebidas se utilizadas com assiduidade agravam ainda mais o quadro de depressão. O aspecto positivo é que a maior parte das pessoas compreendem que isto contribui ainda mais com o quadro, o que vem a ser a realidade, pois os depressivos veem nas drogas ou bebidas alívio, gratificação imediata para sua tristeza, desesperança e falta de energia. O negativo, é que 3,7% das pessoas acham que isto não contribui para aumento do quadro por, na maior parte das vezes, falta de conhecimento. 10 Na questão quatro 89,6% das pessoas escolherem a alternativa A (“Porque a sociedade não tem conhecimento sobre o assunto”). O aspecto positivo é que, na maior parte dos casos as pessoas não tem o devido conhecimento sobre a depressão e o suicídio e os tratam como tabu tirando conclusões falsas ou precipitadas e argumentando coisas indevidas, onde na verdade o que deveria ser feito é justamente o contrário, deveria-se falar mais sobre o assunto e buscar mais conhecimento para assim ajudar ao maior número de pessoas na prevenção destes males. O aspecto negativo é que 10,4% das pessoas justamente pela falta de conhecimento preferem não se envolver ou ajudar ao debilitado, tratando como algo pessoal. Na questão cinco 97,6% das pessoas assinalaram a alternativa A (“Em sua opinião, esta mudança seria um alerta”) ou seja, elas acham que qualquer mudança brusca e negativa perceptível no comportamento de alguém, ou já com um diagnóstico de depressão seria um possível alerta indicando para um suicídio ou, ao menos, uma tentativa. O aspecto positivo é que a maior parte 11 das pessoas acha que está mudança pode tender a um ato suicida e é o que realmente acontece com diversas pessoas. Portanto, após isso, deve-se ficar atento e fazer o possível para ajudar. O negativo é que 2,4% das pessoas acham que seria uma forma de chamar atenção, mas na realidade, ela esta precisando dos devidos cuidados do profissional de saúde adequado como um psicólogo ou psiquiatra, e do apoio da família e amigos. Na questão seis 56,1% das pessoas que opinaram assinalaram a alternativa B (“Não, por maior que seja alguns dos transtornos mentais, acredito que não levaria ao suicídio”). O aspecto positivo, portanto, é que elas tem o conhecimento de que não necessariamente toda pessoa que comete suicídio tem algum tipo de transtorno mental mesmo ele sendo presente em 90% dos casos. Na ausência de transtorno, é difícil se montarem as condições que levam a isto. Já o negativo seria que 43,9% das demais pessoas que responderam, acham que quando alguém se suicida tem, necessariamente, algum transtorno mental. 12 Na questão sete 87,2% das pessoas escolheram a alternativa A (“Sim, procurando ajuda de um profissional e tendo o apoio de familiares e amigos”) identificando que para tratamento do suicídio e para se livrar de tais pensamentos é mais que essencial procurar e obter ajuda dos profissionais de saúde adequados, da família e amigos sendo este o aspecto positivo. Já 12,8% das pessoas acham que não é possível se livrar de pensamentos suicidas pois os mesmo sempre estarão com o debilitado, o que na realidade seria justamente o contrário, sendo este o aspecto negativo. Na questão oito 65,9% das pessoas opinaram que saberiam identificar os sinais de um jovem que tem intenções suicidas, sendo o aspecto positivo. Estes podem ser frases de alarme, mudanças inesperadas em seu comportamento, depressão e uso de drogas e alcoolismo com assiduidade, Demonstrar calma ou despreocupação depois de um período de grande tristeza ou depressão, e entre outros. O negativo seria que os demais 34,1%, pensam que não saberiam identificar tais sinais, sendo necessário, a partir disto, buscar os devidos conhecimentos a cerca do assunto. 13 Na questão nove 93,9% das pessoas acham que o suicídio é um resultado parcial da depressão pois quando alguém se suicida pode estar com depressão o isto também pode ser gerado a partir de outros fatores. Além do mais 5,5% acreditam que quem se suicida é porque estava com depressão e 0,6% acham que o suicídio não é um resultadoda depressão sendo apenas uma forma de se chamar a atenção. Neste caso, esta(s) pessoa(s) deve ir a busca de mais conhecimentos sobre o assunto. Na ultima questão, a dez, o aspecto positivo é que 90,25% das pessoas compreendem que quando alguém comete um suicido não há um culpado. Infelizmente, 9,7% acham que isto tem um culpado, ou a família e os amigos ou da própria pessoa quem o cometeu. Neste projeto, elaboramos um material educativo que busca conscientizar as pessoas sobre a importância de ter os devidos conhecimentos sobre a depressão e o suicídio não os tratando como tabu ou obstante da realidade brasileira em exclusivo aos jovens universitários ajudando e orientando ao maior número de pessoas possível. Este tema é de extrema importância também para que as pessoas percam o receio em falar abertamente sobre, no qual é um dos grandes problemas de saúde publica existentes atualmente. Em geral, obtivemos bons resultados onde a maior parte das pessoas tem o conhecimento necessário sobre o assunto conseguindo assimilar bem os conceitos e conteúdos estabelecidos no projeto, compreendendo e identificando o que pode contribuir para a elevação da depressão entre os jovens, os principais sintomas que a depressão tem, que as drogas e bebidas utilizadas com assiduidade podem contribuir ainda mais com o quadro de depressão, que o suicídio é tratado como um tabu pela sociedade pois a mesma não tem o conhecimento necessário sobre o assunto, que uma mudança brusca e negativa no comportamento ou até mesmo uma depressão 14 pode gerar uma atitude suicida, que todas as pessoas que cometem suicídio não tem necessariamente algum transtorno mental e é possível se livrar de um pensamento suicida, que existem sinais que são possíveis identificar em uma pessoa que está com intenções suicida, que um suicídio pode ou não ser resultado de uma depressão, ou seja, parcialmente e que se um suicídio acontece não há um culpado. Contudo, a população alvo e em geral tiveram uma boa aceitação diante do tema e podemos compreender que apesar da grande maioria já ter os conhecimentos necessários a cerca do assunto, ainda há pessoas que precisam obtê-lo e buscar maior aprofundamento para assim contribuir ainda mais para a prevenção deste grande mal. Os objetivos propostos para desenvolvimento do projeto que seriam desenvolver ação educativa no sentido de trabalhar técnicas para tratamento e diagnóstico, em relação ao assunto; discutir e refletir com a população medidas de prevenção referente a depressão e suicídio e identificar e ilustrar as principais contribuições acerca da interface entre depressão e suicídio foram cumpridos e alcançados sendo de grande satisfação. “Para nós, foi um trabalho que valeu muito a pena dentro da disciplina de Práticas Educativas em Saúde sendo de grande valia para aprendizagem, experiência e conhecimento em nossas vidas como futuras profissionais de saúde.” (Autoras, 2020) Gráfico 11 15 Acima, temos a quantidade de pessoas em geral que responderam ao formulário e suas respectivas idades podendo ser observado que as pessoas que mais responderam foram entre as idades de 18 à 23 anos. 16 CONCLUSÃO Finalizando este projeto educativo referente ao tema "Implicações da depressão e o risco de suicídio no ambiente universitário" como alunas do Primeiro Ano do curso de Farmácia, sabemos que de certa forma estamos colaborando com estes jovens, mesmo que indiretamente, e isto é muito gratificante. Porém não foi realizado como previsto no início deste projeto pois devido o momento que nos encontramos, Pandemia Covid-19, finalizamos via rede social criando um instagram com o nome Sistema de Prevenção à vida. Deixamos bem claro e evidente que nos dedicamos ao máximo, estudando, procurando informações, formulando perguntas, para montar este belíssimo trabalho que colaborou também com nosso crescimento pessoal e profissional. Quanto maior o conhecimento sobre este tema, maiores as chances de prevenção. Este projeto educativo propôs-se a trazer informações relevantes sobre a complexidade que o assunto merece. 17 REFERÊNCIAS MINISTÉRIO DA SAÚDE. Prevenção do Suicídio: sinais para saber e agir. Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a- z/suicidio. Acesso em: 06 de Mai. de 2020. RAMOS, A. S. M. B.; MESQUITA, S. M.; PESSOA, D. L. R.; FONTENELE, R. M.; SOUSA, I. B. J. Depressão na Adolescência e Comportamento Suicida: Uma Revisão Integrativa. Centro Cientifico Conhecer, 2018. Disponível em: http://www.conhecer.org.br/enciclop/2018a/sau/depressao.pdf Acesso em: 06 de Mai. de 2020. NASCIMENTO, V. Uma Pessoa se Suicida no Brasil a Cada 46 Segundos. Guia da Farmácia, 2019. Disponível em: https://guiadafarmacia.com.br/depressao-e-suicidio-uma-pessoa-se-suicida-no- brasil-a-cada-46-minutos/. Acesso em: 06 de Mai. de 2020. DUTRA, E. Suicídio de universitários: o vazio existencial de jovens na contemporaneidade. Scieol, 2012. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808- 42812012000300013 . Acesso em: 06 de Mai. de 2020. CLAYTON, P. J. Comportamento Suicida. Manual MDS Versão para Profissionais da Saúde, 2018. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornospsiqui%C3%A1tricos/c omportamento-suicida-e-autoles%C3%A3o/comportamento-suicida. Acesso Em: 06 de Mai. de 2020. EBSERH- Hospitais Universitários Federais. Setembro Amarelo: Depressão é um das principais causas de suicídio, aponta entidade internacional. EBSERH- Hospitais Universitários Federais, 2019. Disponível em: http://www.ebserh.gov.br/noticias/201909241555-depressao-uma-das- principais-causas-de-suicidio-aponta-entidade-internacional. Acesso em: 06 de Mai. de 2020 OPAS Brasil. Folha Informativa – Depressão. OPAS Brasil, 2018. Disponível em:https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id= 5635:folha-informativa-depressao&Itemid=1095. Acesso em: 06 de Mai. de 2020. CVV- Centro de Valorização da Vida. Atendimento. CVV, 2020 Disponível em: https://www.cvv.org.br/. Acesso em: 06 de Mai. de 2020. OMS – Organização Mundial da Saúde. Prevenção do Suicídio: um Recurso para Conselheiro. OMS, Genebra, 2006 Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/transtornospsiqui%C3%A1tricos/c omportamento-suicida-e-autoles%C3%A3o/comportamento-suicida. Acesso em: 06 de Mai. de 2020. 18 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Depressão: Causas, sintomas, tratamentos, diagnóstico e prevenção. Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/depressao. Acesso em: 06 de Mai. de 2020. Pfizer. Depressão na Adolescência: O risco de suicídio em jovens com depressão. Pfizer, 2019. Disponível em: https://www.pfizer.com.br/sua- saude/sistema-nervoso-central/depressao/depress%C3%A3o-e-adolescente . Acesso em: 06 de maio de 2020. 19 ANEXOS Instituto de Ciências da Saúde Campus S. J. Rio Preto Disciplina: Práticas Educativas em Saúde Data do Preenchimento do formulário: _____/_____/_______. Horário: _____:______. IMPLICAÇÕES DA DEPRESSÃO E O RISCO DE SUICÍDIO NO AMBIENTE UNIVERSITÁRIO Sexo: Masc. ( ) Fem. ( ) Idade:______________ Estado Civil: Solteiro ( ) Casado ( ) Outros ( ) 1- O que pode contribuir em nossa sociedade para a elevação da depressão entre os jovens? a) ( ) Escolha profissional e falta de sucesso no mercado de trabalho; b) ( ) O fenômeno das redes sociais, não corresponder com a realidade; c) ( ) Problemas familiares, decepções amorosas; d) ( ) Todas as alternativas. 2- Em sua opinião quais sãoos principais sintomas de depressão? a) ( ) Tristeza, cansaço constante, problemas de memória e concentração; b) ( ) Choro frequente, perda ou ganho de peso, falta de interesse ou prazer nas atividades diárias; c) ( ) Isolamento, automutilação; d) ( ) Todas as alternativas. 3- As drogas ou bebidas usadas com assiduidade podem contribuir ainda mais com o quadro de depressão? a) ( ) Sim b) ( ) Não 4- Muitas vezes o suicídio e a e depressão são tratados como tabu ou como distante da realidade brasileira, quando o que acontece em nosso país é justamente o contrário! Em sua opinião, porque são tratados como tabu? a) ( ) Porque a sociedade não tem conhecimento sobre o assunto; b) ( ) Porque são problemas pessoais, prefiro não me envolver. 20 5- Uma mudança brusca e negativa no comportamento ou mesmo uma depressão, pode provocar uma atitude suicida? a) ( ) Em minha opinião, esta mudança seria um alerta; b) ( ) Em minha opinião, seria uma forma de chamar a atenção. 6- Toda pessoa que comete suicídio tem, necessariamente, algum transtorno mental? a) ( ) Sim, toda pessoa que comete suicídio sofre de algum transtorno mental; b) ( ) Não, por maior que seja alguns dos transtornos mentais, acredito que não levaria ao suicídio. 7- É possível se livrar de um pensamento suicida? a) ( ) Sim, procurando ajuda de um profissional e tendo o apoio de familiares e amigos; b) ( )Não, pois estes pensamentos sempre estarão com você. 8- Existem sinais que podem ser identificados em um jovem com intenções suicida. Você acha que saberia identificar estes sinais? a) ( ) Sim; b) ( ) Não. 9- Todo suicídio é um resultado da depressão? a) ( ) Sim, quando alguém se suicida é porque estava com depressão; b) ( ) Não, é apenas alguém querendo chamar a atenção; c) ( ) Parcialmente, a pessoa quando se suicida pode estar com depressão mas isto também pode ser gerado por outros fatores. 10- Se um suicídio acontece, de quem é a culpa? a) ( ) Da própria pessoa que cometeu o suicídio; b) ( ) Da família e amigos; c) ( ) Não existe um culpado.
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