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PIGMENTOS ENDÓGENOS ✓ Produzidos pelo organismo Lipofuscina: lixo celular, é pigmento de estrutura complexa do desgaste ou do envelhecimento celular. É um pigmento marrom encontrado no citoplasma, que tende a se tornar evidente em indivíduos velhos ou com doenças consuptivas. • Ocorrência: em células com alteração regressiva, células musculares de membros paralisados, células hepáticas nas hepatopatias crônicas. • Importância: Sua evidência mostra o que aconteceu com a célula, indica lesões de radicais livres. • Vitamina E: protege contra o acúmulo de lipofuscina, por isso indivíduos com carência dessa vitamina apresenta muita lipofuscina. • Macroscopia: atrofia parda, coloração de HE. Áreas de pigmento de lipofuscina no citoplasma. Aparente em pessoas de idade, e com doenças caquetizantes. Bilirrubina: Derivada do reaproveitamento das hemácias, os macrófagos realizam o reaproveitamento dessa substância. ➢ No citoplasma do macrófago: Ocorre a cisão da heme e globina, o heme vai sofrer ação oxidante da hemoxidase e vai ser convertida em bilirrubina. ➢ A bilirrubina solúvel se acopla a albumina que vai para o hepatócito, no hepatócito ocorre a ligação da bilirrubina com a ligandina associada ao ác. Graxo que vai apresentar a bilirrubina ao reticulo endoplasmático ➢ Vai ser conjugada ácido glicurônico pela glucoronil transferase, transformando-se em glucoronato de bilirrubina ➢ Depois finaliza o processo da bilirrubina sendo agora hidrossolúvel. • Bilirubina não conjugada: É indireta, sua reação com o clássico reativo diazônico só se dá com álcool. • Bilirubina conjugada: direta ou imediata, reage naturalmente com o ácido. Hiperbilirrubina: aumento da bilirrubina pela maior degradação das hemácias do baço. Causas: anemias hemolíticas, hemólise intravascular causando dificuldade de oxigenação no fígado e a captação e conjugação do excesso de bilirrubina não conjugada. Lesão dos hepatócitos interferência na sua função. Interferência na captação realizada pelo tecido hepático na conjugação e excreção em direção a vesícula biliar Criggle Najjar 1: dificuldade na formação de bilirrubina, a pessoa não produz glucoroniltransferase nos hepatócitos, a bilirrubina (conjugada) não é metabolizada e se acumula nos núcleos da base tipo 2: Não produz um volume normal, mas consegue transformar pouca a bili lipossolúvel, podem ser tratadas com fenobarbital. Dificuldade na metabolização da bilirrubina pelo hepatócito: elevação da bilirrubina pois os hepatócitos não conseguem metabolizar (captar, conjugar e excretar) essa substância. Cálculo de vesícula biliar (colelitíase): Dificuldade na excreção da bile devido a obstrução do fluxo biliar nos lóbulos hepáticos ou nos ductos, com elevação do plasma com a bilirrubina conjugada. A vesícula biliar é armazena a bile, líquido produzido pelo fígado que atua na digestão de gorduras no intestino. A bile é formada pela mistura de várias substâncias, entre elas o colesterol, responsável pela imensa maioria da formação de cálculos (pedras), que podem impedir o fluxo da bile para o intestino e causar uma inflamação chamada colecistite. • Os cálculos formam na vesícula biliar ou podem sair da vesícula biliar e se alojar no duto cístico, no duto biliar comum ou na ampola de Vater. • Principais acúmulos: fígado, rins e SNC. • Microscopia: marrom esverdeado negro formando lagos de bilirrubina • sintomas: olhos amarelados. Obs: o cálculo menor que se forma dentro da vesícula biliar é o pior pois segue com a bile e tende a fechar o colédoco represando toda bilirrubina que precisa sair para o intestino, acaba formando lagos. * Atenção*: A bilirrubina não pode ficar dentro do hepatócito pois pode agravar para esteatose hepática. Hemosiderina Acúmulo de ferro, tem origem pela lise das hemácias e dieta (barreira seletiva). • Se encontra sobre forma de ferritina: o ferro ligado a proteínas (apoferritina) Metabolismo: o ferro é transportado pela transferina que se liga ao íon férrico, essa proteína vai conduzir o ferro até a medula óssea. Caso haja muito ferro essa proteína fica saturada e fica retida ao passar pelo fígado. Na medula, ocorre a dissociação e a ligação da apoferritina. Essa se liga ao ferro e forma as micelas de ferritina (em quantidade normal) suas moléculas vão se juntando e formam as micelas de hemossiderina (acúmulo de ferritina). Atenção: O fe contido nas micelas de ferritina é lábil e facilmente mobilizável, aquele contido nas micelas de hemossiderina é estável de difícil mobilização. A absorção de fe depende da absorção seletiva de acordo com as necessidades do organismo e da absorção intestinal, vai depender dos níveis de eritropoiese. Hemosiderose: A) Excessiva destruição de hemácias: A hemossiderina aparece em células macrofágicas no baço e em células de kupffer. B) Excessiva Absorção Intestinal de ferro: deposição no citoplasma dos hepatócitos. Pode aparecer nas fibras cardíacas, rim e pâncreas. Tipos: • Focal: presença de hemorragias, hematomas, as hemácias são destruídas em grande ou totalmente parte. Não se associam com a elevação de ferro nem com a alteração metabólica do ferro. ➢ A hemossiderose focal pode resultar de hemorragia recorrente dentro de um órgão. O ferro liberado dos eritrócitos extravasados é depositado dentro desse órgão e depósitos significativos de hemossiderina podem, eventualmente, se desenvolver. Ex: nódulos de Gandy-gamna, nódulos sinderoescleróticos, depósito nos pulmões. • Difusa: resultado da destruição excessiva de hemácias (anemias hemolíticas), a hemossiderina aparece nos macrófagos e baço. Hemocromatose: aumento de ferro. Doença genética causada por alterações no metabolismo do ferro, o que leva ao aumento da absorção intestinal e acumulação progressiva deste em diferentes órgãos. Forma primária: tem uma falha genética na barreira intestinal, podendo causar cirrose hepática, destruição de pâncreas, diabetes. Secundária: ingestão acentuada de ferro pela dieta, ex: alcóolatras. Melanina Pigmento acastanhando, dá cor ao pelos e protege a pele contra agentes cancerígenos. • Síntese: Comandohipofisário > tirosinase > tirosina > dihidroxifenilalanina > melanócitos> melanina. • Sítios normais: Na Camada basal da epiderme: a melanina é entregue aos seratinócitos e migram para epiderme. • Locais: Úvea e retina, epiderme, Leptomeninges, Ovários, Subs negra do cérebro, Medula adrenal. *ATENÇÃO*: os melanócitos não produzem melanina nas pessoas albinas devido a ausência de tirosinase. • Formação excessiva: ➢ Sardas: manchas na pele clara ➢ lentigo simples: hiperplasia de melanócito manchas de neurofibromatose (manchas café com leite) devido a múltiplas neoplasias. Síndrome de Albright: lesões ósseas que configuram em displasia. síndrome de peutz jeghers: doença genética, que tem pólipos do intestino com áreas hioerpigmentadas na mucosa oral e labial. Generaizada: doença de addson. Descontrole da adrenal: as glândulas adrenais produzem quantidades insuficientes do hormônio cortisol e, às vezes, aldosterona Calcificação Calcificação: depósito de cálcio nos ossos e cartilagem. • Como ocorre? Célula: o cálcio entra e gera morte celular Local: acúmulo de cálcio na mitocôndria Inibe: fosforilação oxidativa Ativa: fosfolipases endógenas Tipos: 1. Calcificação distrófica: Deposição de cálcio sobre tecido necrótico e fluídos intersticiais. Em tecidos dos tipos caseosa, coagulativa, gordurosa, presença nas válvulas cardíacas lesadas. Localização: ateromas, valvas cardíacas, morte fetal. 2. Calcificação metastática: ocorre no aumento de cálcio circulante (hipercalcemia). Encontrada quando há aumento no parato-hormônio, no excesso de vitamina D. Sedeposita em meios ácidos como na parede de alvéolos pulmonares, glândulas *ATENÇÃO*: Nesses dois tipos o cálcio se apresenta na forma de fosfatos, cálculos de bilirrubinato de cálcio. 3. Calcificação idiopática: Não se sabe a causa específica, não tem relação com tecidos lesionados com hipercalcemia. Aparece na forma de calcinose localizada no tecido subcutâneo e alcinose interstinal mostra depósitos de cácio próximo das articulações.
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