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X | MATEUS LÓSSIO C A N C E R DE CO LO UTE R I N O L ES ÕE S P RE C U RS O R A S E C Â N CE R DE CO LO UT E RI N O E P I DE M I OL O G I A Idade pico de infecção pelo HPV é de 20 aos 24 anos. A partir dessa faixa, a prevalência diminui. 3º tumor na população feminina do Brasil 4ª causa de morte de mulher por câncer no brasil Altamente previsível – Devido ao agente causador em > 95% dos casos ser o HPV o Subtipo mais predominantes: 6,11,16,18 o Subtipos oncogênicos: 16,18, 33, 35 F A T O RE S D E R IS C O : T I BI A HPV: 16 e 18 ✓ Promove 97% das atipias da zona de transformação ✓ 16 - Está mais ligado ao Carcinoma epidermoide ✓ 18 – Está mais ligado aos adenocarcinomas Tabagismo: Interfere na imunidade celular da paciente predispondo a carcinogênese ISTs: Fatores para IST: Sexarca precoce / múltiplos parceiros Baixa condição socioeconômica Imunidade ↓ - A imunossupressão é fator de risco para desenvolvimento de câncer uterino em pacientes que já foram infectadas pelo HPV, mas não aumenta o risco de infecção pelo vírus. Alta paridade F A T O RE S D E P R OT EÇ Ã O /P R EVE N ÇÃ O Uso de Condom Vacina anti-HPV4 [Respalda a vacinação até os 45 anos] – Reduz a incidência de HPV em 61%. A presença de condiloma não impõe restrições. ✓ Crianças e adolescentes o 2 doses (0 e 6 meses) o Meninas 9 aos 14 anos o Meninos 11 aos 14 ✓ Portadores de HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos o 3 doses (0, 2 e 6 meses) o Mulher de 9 a 26 anos o Homem de 11 a 26 anos A vacinação do HPV é preconizada antes dos 15 anos porque após os 15 anos já há uma provável infecção pelo HPV. É possível verificar no gráfico que com 15 anos começa a haver as incidências por infecção por HPV, então não faz sentido vacinar nessa faixa etária porque nessa faixa etária a infecção já começou, é preciso vacinar antes. É por isso que no PNI a vacinação das meninas vai até os 14 anos. P A TO GÊ N ES E Infecção pelo HPV, na ZT cervical (JEC) do epitélio Metaplásica (Onde há um turnover celular grande). Na maior parte dos casos essa infecção é autolimitada (80%). Porém em alguns casos há persistência pelo HPV. E então esse clone de células irá invadir as células epiteliais em cada vez mais camadas, até romper a camada basal, tornando-se um carcinoma invasivo. Acontece MUITA INFECÇÃO (80% é autolimitada). POUCA NEOPLASIA INTRAEPITELIAL. RARO CANCER D I A G N Ó ST I C O : A N A M N ESE + EX AM E F Í S I CO Maioria assintomática Estágios avançados ✓ Sinusorragia ✓ Corrimento fétido ✓ Dor ✓ Sangramento intenso R A S T RE A ME N T O C.O 1. Periodicidade – MS 1x/ ano, após 2 negativos, a cada 3 anos Faixa etária: 25-64 anos, após sexarca Situações especiais: ▪ Paciente vivendo com HIV/imunossuprimidas [Após sexarca 6/6 m no 1º ano; depois anual; SE CD4 < 200: Manter 6/6 meses] Iniciado após começo da atividade sexual, de forma semestral, se negativo, anual. Se CD4 < 200: Semestral Devido a maior risco de evolução para lesão precursora de alto grau ▪ Histerectomizadas: Se por doença benigna, estão dispensadas. Se maligna, fica realizando citologia da cúpula vaginal, para rastrear recidiva da lesão do colo na vagina 2. Como coletar ? Coleta endocervical com escova endocervical 3. Como conduzir ? [CLASSIFICAÇÃO DE BETHESDA] LIE-BG – Repetir coleta [6 meses (≥ 25 anos) ou 3 anos (< 25 anos) ➢ 2 alterações em células endocervicais → Colposcopia ASC-US – Repetir coleta [6 meses (≥ 30 anos) ou 1 ano (25-29 anos) ou 3 anos (< 25 anos) ➢ ASC-US → Células escamosas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas ➢ São lesões que tem alto índice de regressão espontânea ➢ 2 alterações em células endocervicais → Colposcopia ASC-H (Lesões de significado indeterminado onde não se pode afastar alto grau)– Indicar colposcopia AGC – Indicar colposcopia e obter nova amostra do canal endocervical LIE-AG – Colposcopia AIO – Colposcopia PVHIV c/ LIE-BG ou ASC-US – Colposcopia Sugere CA – Colposcopia Obs.: LIE (Lesão intraepitelial) BG (Baixo grau) AG (Alto grau) ASC (Atipia de Células Escamosas) US (Pode excluir alto grau) H (não pode excluir alto grau) AGC (Alteração de Células Endocervicais) AOI (Atipia de Origem Indefinida) Obs.: Se tiver > 35 anos ou SUA. Devem ser submetidas a USGTV para avaliação da espessura endometrial Obs.: ✓ De todas as alterações citológicas, apenas dois grupos não vão direto para colposcopia, ou seja, que irá repetir a citologia: LIE-BG e ASC-US. Todo o resto, a primeira conduta após alteração é colposcopia. LIE-BG: C.O ▪ < 25 anos repetir em 3 anos. Se ≥ 25 anos, repetir em 6 meses. ▪ Se nesse repetição vim alterado. Enviar a colposcopia. Se JEC visível - Biópsia ou EZT (Exérese da Zona de Transformação) Se JEC não visível - Investigar canal vaginal ✓ ASC-US (Células escamosas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas ) ▪ < 25 anos repetir em 3 anos. Se ≥ 25 a 29 anos, repetir anualmente. Se ≥ 30 anos, repetir em 6 meses. Se JEC visível - Biópsia ou EZT (Exérese da Zona de Transformação) Se JEC não visível - Investigar canal vaginal Se normal – voltar ao rastreamento trienal Obs.: As maiorias da LIE-BG resolvem-se espontaneamente ✓ ASC-H (Células escamosas de significado indeterminado não podendo afastar alto grau): C.O Colposcopia anormal ▪ Se JEC visível - Biópsia ou EZT (Exérese da Zona de Transformação) ▪ Se JEC não visível - Investigar canal vaginal Colposcopia sem anormalidades ▪ JEC– Repetir em 6 meses C.O ▪ JEC não visível – Investigar canal ✓ LIE-AG / CA in situ Colposcopia ▪ Se JEC visível - Biópsia ou EZT (Exérese da Zona de Transformação) ▪ Se JEC não visível - Investigar canal vaginal ✓ Carcinoma escamoso/invasor Colposcopia [Estadiamento] ✓ Células Glandulares Atípicas de Significado indeterminado (AGCUS / AGCH) – COLPOSCOPIA Anormal Sem achados ✓ PVHIV c/ LIE-BG ou ASC-US – Colposcopia ✓ Sugere CA – Colposcopia L ESÕES GLANDULAR ES: AG CUS/AG CH , AO I, A DENO CARCINO MA Avaliação endometrial: ✓ Deve ser feita sempre em pacientes > 35 anos Ou ✓ Se SUA < 35 anos Todas vão para colposcopia – Mesmo segmento do resto: Biópsia ou EZT, se JEC visível. JEC N Visível: Avaliar canal ✓ AGCUS/AGCH - Células Glandulares Atípicas de Significado indeterminado ✓ AOI – Células de atípicas de origem indeterminada ✓ Adenocarcinoma [LESÃO MAIS GRAVE] Anormal – Biópsia Sem achados – CONE C O N FI R M A Ç ÃO DI A G N ÓS TI C A Ác. Acético ✓ É uma substância que tem o poder de coagular as PTNS (Proteínas citoplasmáticas do epitélio alterado) em áreas com ↑ mitose ✓ Obs.: CA tem muita mitose. Se eu tenho o epitélio alterado é porque ele tem muita mitose, se ele tem muita mitose ele consome muita proteína, ficando mais branco: Acetobranco – EAB: Muita mitose → Muita proteína → EAB Teste de Schiller (Lugol) ✓ Trofismo pelo glicogênio – Raciocínio inverso ao Ác. Acético ✓ Se tem muita mitose celular ela vai ter um grande consumo de glicogênio, então ela vai ter POUCO glicogênio, então NÃO VAI CORAR PELO IODO. ↓ GLICOGÊNIO = IODO NEGATIVO = SCHILLER POSITIVO SE CORAR ➔ NORMAL ➔ IODO POSITIVO ➔ SCHILLER NEGATIVO SE NÃO CORAR ➔ Anormal (TEM MUITA MITOSE) ➔ IODO NEG ➔ SHILLER + Anormal = Muita mitose => ↓ GLICOGÊNIO => Não ira reagir com o iodo = Iodo não corado = Iodo negativo => Schiller + Normal => Glicogênio normal na região => Reage com o iodo ==> Iodo claro => Schiller Neg Schiller + ou EAB não é indicação para biópsia OBS.: GESTANTE – Biópsia só na suspeita de invasão. Isso Colposcopia insatisfatória (SEM JEC) ✓ Avaliação do canal endocervical [Escova/Curetagem/Histeroscopia] Resultado histopatológico ✓ Neoplasias intraepiteliais cervical (NIC) ✓ CA de colo uterino Classificação citológico– BETHESDA Richard – Laudos histopatológicos Obs.: O achado de coilocitose, discariose e disceratose, ao exame citopatológico, sugere HPV. X | MATEUS LÓSSIO C L A S S IF IC A Ç Ã O D E R IC H AR T Classificação de Richart - Neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) ✓ NIC I – Acomete em até 1/3 do epitélio ✓ NIC II – Presença de células atípicas em 1/3 do epitélio a 2/3 do epitélio ✓ NIC III – Presença de células atípicas em mais de 2/3 do epitélio. Carcinoma in situ – Atipia atinge toda espessura do epitélio, mas não ultrapassada a membrana basal Displasia acentuada Obs.: Displasia acentuada e carcinoma in situ: Mesmo prognóstico C L A S S IF IC A Ç Ã O D E BE TH E SD A LIE-BG – LESÃO INTRAEPITELIAL DE BAIXO GRAU LIE-AG – LESÃO INTRAEPITELIAL DE ALTO GRAU ASC-US: Células escamosas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas ASC-H: Células escamosas de significado indeterminado não podendo afastar alto grau CARCINOMA INVASOR C L A S S IF IC A Ç Ã O D A O M S DISPLASIA LEVE DISPLASIA MODERADA DISPLASIA ACENTUADA CARCINOMA IN SITU CARCINOMA INVASOR E ST A D I AM E NT O E T R AT A ME N TO DE C A D E C OL O U TE RI N O L ESÕES PR ECURSORAS / PR É- MARL INAS Lesões intraepiteliais o NIC [Neoplasia Intraepitelial] ▪ NIC I – LIE-BG TTO: Se mantiver esse achado por 2 anos (Persistente) ➔ Segmento destrutivo CRIOTERAPIA [É utilizado oxido nitroso para congelar e matar células anormais] ou CAUTERIZAÇÃO[É bem superficial] CA DE COLO U TER INO ESTÁDIO 0 – Carcinoma in situ ▪ NIC ≥ II – LIE-AG – Carcinoma in situ (Obs.: Apenas NIC III pode ser in situ, mas para o tto, é dessa forma NIC ≥ II) TTO: TRATAMENTO EXCISIONAL (EXÉRESE) Escolher o tipo de excisão – É definido pelo tipo de Zona de Transformação – É chamado de EZT [Exérese da Zona de transição] - Tipo 1 (Completamento ectocervical, totalmente visível) – ≤ 1 cm – Exérese tipo 1 [CAF] - Tipo 2 (Tem componente endocervical, mas é totalmente visível) >1-1,5 cm - Exérese tipo 2 [CAF] - Tipo 3 (Componente endocervical não é totalmente visível) 2-2,5 cm ➔ CONIZAÇÃO - Exérese tipo 3 Obs.: CUF [Cirurgia de alta Frequência] – Como a lesão tipo 1 e 2 é visível, da para tirar com o CUF, com segurança. ESTÁDIO 1 – CARCINOMA RESTRITO AO COLO o IA 1 – Estroma < 3 mm HT tipo 1 Quer Gestar: Conização Obs p/ invasão linfovascular – Traquelectomia c/ dissecção radical de linfonodos ou HT tipo 2 s/ não deseja gestar o IA 2 - Estroma ≥ 3 a 5 mm HT tipo 2 [HTA radical - Piver 2/ WM] + linfadenectomia pélvica Quer gestar: Traquelectomia + Linfadenectomia pélvica o IB 1 - Estroma ≥ 5 mm a 2 cm o IB 2 - Carcinoma invasivo ≥ 2 cm a 4 cm o IB 3 - Carcinoma invasivo ≥ 4 cm [DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA = QT/RT] ESTADIO 2 – CARCINOMA ESTENDE-SE PARA ALÉM DO COLO [MAS NÃO ATINGE PAREDE PÉLVICA OU O 1/3 INFERIOR DA VAGINA] (Invasão da vagina / paramétrio) o IIA – Parte superior da vagina ▪ IIA 1 – Carcinoma clinicamente visível < 4 cm O mesmo de IB1 e IB2 o IIA 2 - Carcinoma clinicamente visível com ≥ 4 cm [DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA = QT/RT] A PARTIR DAQUI TODOS OS TRATAMENTOS SÃO QUIMIOTERAPIA PRIMÁRIA / QUIMIORADIOTERAPIA. o IIB – Invade paramétrio, sem atingir a parede pélvica [DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA = QT/RT] ESTADIO 3 – Carcinoma estende-se à parede pélvica e/ou invade o 1/3 superior da vagina e/ou hidronefrose ou rim não funcionante (Esta, a não ser que se conheça outra causa) [DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA = QT/RT] o IIIA – invasão do 1/3 inferior da vagina o IIIB – Envolvimento à Parede pélvica (Invasão do paramétrio até atingir a parede pélvica) e/ou hidronefrose, e/ou rim não funcionante o IIIC - Linfonodo pélvico (1) ou para-aórtico Independente do tamanho do tumor ▪ IIIC 1 – Metástase p/ linfonodos pélvicos ▪ IIIC 2 – Metástase p/ linfonodos aórticos ESTÁDIO 4 – Metástase – Carcinoma estende-se para além da pelve, e/ou invade a mucosa da bexiga e/ou reto [DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA = QT/RT] o IVA - Bexiga e reto/ mucosa intestinal o IVB - Metástase a distância C O L O C AN D O A PE N A S DE F O R M A E ST R A TI F IC A D A O Q UE F O I EX PLI C A D O T R A T AM E NT O D A S NE OP L ASI A S I NT R A EP I TE L I AI S Neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) ✓ NIC I – Acomete apenas 1/3 do epitélio – Se mantiver esse achado por 2 anos(Persistente) ➔ Segmento destrutivo Crioterapia – É utilizado oxido nitroso para congelar e matar células anormais Cauterização ✓ NIC 2 ou 3 – TRATAMENTO EXCISIONAL (EXÉRESE) Colo escolher o tipo de excisão – É definido pelo tipo de Zona de Transformação - Tipo 1 (Completamento ectocervical, totalmente visível) – ≤ 1 cm - Tipo 2 (Tem componente endocervical, mas é totalmente visível) >1-1,5 cm - Tipo 3 (Componente endocervical não é totalmente visível) 2-2,5 cm ➔ CONIZAÇÃO Obs.: Excisão tipo: Suspeita de invasão, JEC não visível, não identifica limite da lesão ➔ CONIZAÇÃO ESTA DIA MENTO – CLASS IF ICA ÇÃO DE R ICHAR T – AO LA DO ESQ UER DO T R A T AM E NT O D E C A D E CO LO UT E RI N O 1º - Epidermoide (Espinocelular/Escamoso) - Tipo histológico principal: ESCAMOSO (1º) – HPV 16 [70% dos casos] 2º - Adenocarcinoma : HPV 18 E S T A DI A M EN T O F I G O ESTÁDIO 0 – Carcinoma in situ [NIC] o NIC I – LIE-BG o NIC II e III – LIE-AG – Displasia moderada e displasia acentuada o NIC III – LIE-AG – Carcinoma in situ ESTÁDIO 1 – CARCINOMA RESTRITO AO COLO o IA - Carcinoma pré-clínico (Apenas fornece diagnóstico histológico) - É microscópica o IA 1 – Estroma < 3 mm o IA 2 - Estroma ≥ 3 a 5 mm o IB - Lesões clínicas limitadas ao colo ou pré-clínicas com dimensões superiores a ≥ 5 mm - Já pode ser visível a olho nu o IB 1 - Estroma ≥ 5 mm a 2 cm o IB 2 – Carcinoma invasor ≥ 2 cm a 4 cm o IB 3 – Carcinoma invasor ≥ 4 cm [DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA] No estádio II e III: A significa vagina (A é para baixo) / B – Para o paramétrio (Para os lados) ✓ II – Cresce um pouco → IIA invade um pouco da vagina [Até 2/3 do terço superior] IIB invade um pouco do paramétrio [não atinge parede pélvica] – não pega o paramétrio todo nem pega vagina toda ✓ III – Pegou a vagina quase toda vagina [invadiu o 1/3 inferior] OU pegou quase todo paramétrio ESTADIO 2 – Carcinoma estende-se para além do colo, mas não atinge a parede pélvica, nem o 1/3 inferior da vagina. (Invasão da vagina / paramétrio) o IIA – Parte superior da vagina ▪ IIA - Tumor envolve até os 2/3 superiores da vaginal, sem infiltração óbvia do paramétrio ▪ IIA 1 - Carcinoma clinicamente visível com < 4 cm ▪ IIA 2 - Carcinoma clinicamente visível com ≥ 4 cm o IIB – Infiltra o paramétrio, sem atingir a parede pélvica ESTADIO 3 – Carcinoma estende-se à parede pélvica e/ou invade o 1/3 superior da vagina e/ou hidronefrose ou rim não funcionante (Esta, a não ser que se conheça outra causa) o IIIA – 1/3 inferior da vagina o IIIB – Parede pélvica / hidronefrose ou rim não funcionante o IIIC - Linfonodo pélvico (1) ou para-aórtico independente do tamanho do tumor* ▪ IIIC 1 - Metástase para linfonodos pélvicos ▪ IIIC 2 - Metástase para linfonodos aórticos ESTÁDIO 4 – Metástase – Carcinoma estende-se para além da pelve, e/ou invade a mucosa da bexiga e/ou reto o IVA - Bexiga e reto/ mucosa intestinal o IVB - Metástase a distância T R A T AM E NT O D E C A D E CO LO UT E RI N O IA 1 – Lesão restrita ao colo < 3 mm sem invasão do espaço linfático ✓ Padrão: HT tipo 1 [HTA SIMPLES] ✓ Deseja gestar: Conização com invasão do espaço linfático ✓ Padrão: Traquelectomia c/ dissecção radical de linfonodos ✓ Não há desejo de engravidar: Histerectomia tipo II IA 2 – Lesão restrita ao colo ≥ 3 – 5 mm ✓ HTA tipo II RADICAL MODIFICADA (PIVER 2) + Linfadenectomiapélvica ▪ Piver 2 – Retirar Útero, trompas, parte da vagina e do paramétrio ✓ Deseja gestar: Traquelectomia radical + linfadenectomia pélvica IB1 / IB2 / IIA 1 ✓ HTA tipo 3 RADICAL (PIVER 3 / WM [Cirurgia de Wertheim Meigs]) + Linfadenectomia pélvica ▪ Cirurgia de Wertheim Meigs – Retirada de útero, paramétrio e vagina até a metade + linfadenectomia P ✓ As evidências mostram que fazer RT ou cirurgia nesses estágios tem o mesmo grau de eficácia, porém a RT tem uma maior morbidade a longo prazo. IIA 2 – A PARTIR DO IIA 2 (≥ IIA 2 TODOS SÃO QUIMIOTERAPIA PRIMÁRIA / Quimiorradioterapia RISCO ELEVADO [DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA – IB3, IIA2, III, IVA) > 4 cm Invasão Linfovascular LFN + Paramétrio Fazer RT/QT adjuvante Margem + Invasão estromal (1/3) Doença metastática IVB ➔ QT + RT / Paliação (Cisplatina / Fluorouacil) T R A T A ME NT O SI M P LI F IC A D O Estádio 0 - Excisão tipo 3 [CONE] – Diagnóstica e terapêutica IA 1: ✓ Padrão: HT tipo 1 ✓ Deseja gestar: Conização IA 2: HT tipo 2 (Piver II) + Linfadenectomia pélvica IB 1 e IB 2 – Cirurgia de Wertheim Meigs ou HTA total tipo 3 IB3 e IIA 1 - Cirurgia de Wertheim Meigs ou QRT ≥ IIA 2 - QRT QUAL PRIN CI PAL ATRIB UI ÇÃO D A RM DA PELV E NO ESTAD IAMEN TO DO COLO UTERIN O? Avaliar o acometimento dos paramétrios Obs.: As pacientes submetidas à conização com margem comprometida têm risco significativo de doença residual. Nestes casos, está indicada nova abordagem excisional. A C O MP A N H AM E NT O Acompanhamento das pacientes, NO PRIMEIRO ANO após tratamento do CA de colo de útero ✓ Exame ginecológico de 3 em 3 meses (Para todos os estádios) ✓ Coleta de citopatológico e colposcopia em fundo de saco vaginal semestral [Caso lide com limitação de recursos, a citologia pode ser dispensada, pois na ausência do colo, a sensibilidade da colposcopia é muito maior) ✓ Toque vaginal, USG de abdominal total e transvaginal após 6 e 12 meses da cirurgia ✓ RX de tórax aos 12 meses (nos estádios III e IV) da cirurgia ✓ Hemograma na suspeita de anemia 2º ao 5º ano – Consultas semestrais. Todas as rotinas esmiuçadas acimas devem ser mantidas Após o 5º ano – As consultas, bem como exames devem ter periodicidade anual IA - Carcinoma pré-clínico (Apenas fornece diagnóstico histológico) - É microscópica IB - Lesões clínicas limitadas ao colo ou pré-clínicas com dimensões superiores a ≥ 5 mm - Já pode ser visível a olho nu No estádio II e III: A significa vagina (A é para baixo) / B – Para o paramétrio (Para os lados) ✓ II – Cresce um pouco → IIA invade um pouco da vagina [Até 2/3 do terço superior] IIB invade um pouco do paramétrio [não atinge parede pélvica] – não pega o paramétrio todo nem pega vagina toda ✓ III – Pegou a vagina quase toda vagina [invadiu o 1/3 inferior] OU pegou quase todo paramétrio IIA - Tumor envolve até os 2/3 superiores da vaginal, sem infiltração óbvia do paramétrio IIB - Carcinoma infiltra o paramétrio, sem atingir a parede pélvica HTA RADICAL TIPO III HTA tipo 3 RADICAL (PIVER 3 / WM [Cirurgia de Wertheim Meigs]) + Linfadenectomia pélvica OU QT EZT CUF [EZT 1 E 2] CONIZAÇÃO [EZT 3] X | MATEUS LÓSSIO Obs.: Quanto a conduta da C.O para repetir nos casos de ASC-US e LIE-BG, é importante lembrar em pacientes pós- menopausadas, devido a vagina hipotrófica; ou em pacientes com infecção. A colpocitologia pode ter pior desempenho diagnóstico em mulheres na menopausa devido à escassez de estrogênios, o que resulta em uma diminuição do número de células ectocervicais e endocervicais disponíveis para a amostragem, podendo inclusive levar a resultados falso-positivos. Dessa forma, quando necessário, do tratamento de PROCESSOS INFECCIOSOS E DE MELHORA DO TROFISMO GENITAL, COM PREPARO ESTROGÊNICO APÓS A MENOPAUSA, na Unidade da Atenção Primária. DESSA FORMA, A ESTROGENOTERAPIA MELHORA A QUALIDADE DO EXAME CITOLÓGICO E ESTÁ RECOMENDADA PARA A PACIENTE DESTE CASO. Devendo ser utilizada de preferência a noite, creme de estrogênio conjugado, por 1-3 meses. Obs2.: Gestante com diagnóstico de NIC III devem ser submetidas no meio da gravidez a tratamento? Não. Diante do diagnóstico histopatológico de NIC II ou III em uma gestante, recomenda-se conduta expectante com reavaliação de novo exame citopatológico e colposcopia em 90 dias após o parto. Obs.3: Achados considerados maiores na colposcopia que sugerem infecção por HPV: Epitélio acetobranco DENSO, mosaico GROSSEIRO, pontilhado GROSSEIRO, iodo negativo e vasos atípicos. Pontilhado fino, mosaico fino e epitélio acetobranco tênue são considerados achados menores. Classificação de Richart para lesões de colo uterino? (4) 1. NIC 1; 2. NIC 2; 3. NIC 3; 4. CA invasor. X | MATEUS LÓSSIO 1 – X 2 – Espessamento endometrial Folicular 2mm Pré-ovulatório 10 mm X | MATEUS LÓSSIO Questão sobre sangramento uterino anormal na pós-menopausa. Para isso, deve-se iniciar a investigação com ultrassonografia pélvica para avaliação da espessura endometrial e, posteriormente, com a histeroscopia com biópsia dirigida, que é considerada padrão-ouro para investigação endometrial, pois permite visualização direta da cavidade endometrial e coleta de material para estudo histopatológico. ESTADIO 0 - In situ (Lesões intraepiteliais) NIC (É in situ todo ele) NIC 1 - LIE-BG NIC 2 e 3 - LIE-AG (Lesão Intraepitelial de alto grau, não podendo excluir neoplasia) ESTADIO 1 - Restrito ao colo (Neoplasia maligna - CARCINOMA RESTRITO AO COLO) ESTÁDIO 2 - Carcinoma se estende além do colo, mas não atinge cavidade pélvica ou 1/3 inferior da vagina [Invade vagina/Paramétrio] ESTÁDIO 3 - Carcinoma que se estende à parede pélvica ou invade o 1/3 inferior da vagina ESTÁDIO 4 - Metástase ESTÁDIO 1 Carcinoma restrito ao colo IA 1 - Estroma < 3 mm IA 2 - Estroma ≥ 3 mm e < 5 mm IB 1 - Invasão do estroma ≥ 5 - < 2 cm IB 2 - Carcinoma invasivo ≥ 2 cm e < 4 cm IB 3 - Carcinoma invasivo ≥ 4 cm - Doença LOCALMENTE AVANÇADA Tratamento: IA 1 - HT tipo 1 ou se deseja engravidar: Conização IA 2 - HT tipo 2 [HTA radical - Piver 2/ WM] + linfadenectomia pélvica ou se deseja engravidar traquelectomia + linfadenectomia pélvica IB 1 e IB 2 - HTA tipo 3 [HTA radical - Piver 3/ WM] + Linfadenectomia pélvica e aórtica lateral IB 3 - Doença localmente avançada – QT-RT ou WM ESTÁDIO 2 Carcinoma que se estende além do colo (mas não atinge cavidade pélvica, nem o 1/3 inferior da vagina) – (invade vagina e paramétrio) A – Vagina / B – Paramétrio IIA 1- < 4 cm IIA 2 - > 4 cm [LOCALMENTE AVANÇADA) IIB – Invade paramétrio TRATAMENTO: IIA 1 – O mesmo do IB 1 e IB 2 [HTA radical - Piver 3/ WM] + Linfadenectomia pélvica e aórtica lateral ou QT-RT ≥ IIA 2 – Localmente avançada – QT + RT 98 156
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