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Aspectos microbiológicos das infecções da polpa e do periápice

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Aspectos microbiológicos das infecções da polpa e
do periápice
Vias de acesso microrganismo
Resposta inata: alterações vasculares, inespecífica.
Reconhecimento do agente agressor: resposta
adaptativa, específica.
Túbulos dentinários
Fluido intratubular: ultrafiltrado do plasma sanguíneo;
barreira mecânica e concede elasticidade ao dente,
tornando-o menos friável. IgG, IgM, TGF-beta.
Próximo à polpa, os túbulos são maiores. Mais profunda
a cárie, mais o efeito do microrganismos.
Odontoblastos: primeira resposta, com intenção de
obliterar os túbulos, diminuindo o tamanho deles, pois é
depositado um tecido mineralizado, dentina (intra e
peritubular). Terciária; reacional e reparadora.
*esclerose tubular: tracto morto, vedamento dos túbulos
com tecido mineralizado.
Dentina terciária: atubular, emergencial. Proteção do
tecido pulpar.
Alterações vasculares da resposta inflamatória:
marginalização das células de defesa, diapedese.
*ausência de circulação colateral: entrada e saída pelo
forame apical.
Pulpite irreversível: pressão, processo inflamatório.
Uma vez que há uma invasão bacteriana ao tecido pulpar
necrosado, os microrganismos vão começar a se
desenvolver.
No sistema de canais radiculares SCR: os
microorganismos se organizam frequentemente em
biofilmes. Expressão de diferentes fenótipos, maior
resistência a antimicrobianos.
Quando há presença de microrganismos no interior de
canais radiculares, região periapical, essa região também
produz uma resposta inflamatória, o que evita que eles
se espalhem pelo resto do corpo. Processo de absorção
óssea, recrutamento de células de defesa.
Th1: pró-inflamatória, ativação de osteoclastos.
Th2: caso crônico, citocinas anti-inflamatórias.
Abscesso apical agudo
Invasão acentuada de microorganismos patogênicos nos
tecidos periapicais; dor a mordida e percussão. Região
periapical muito sensível, edema intra ou extra oral
frequentemente presente.
Endodontia: restabelecimento da saúde dos tecidos
periapicais pela desinfecção e selamento dos SCR.
Limpeza tridimensional (macro e micro anatomia; solução
irrigadora e medicação intracanal) > selamento da região
(evitar o desenvolvimento do microrganismo) preparo
mecânico-químico.
Início: lesão cariosa, esmalte>dentina>cavidade pulpar;
sacarolíticos, aerotolerantes/facultativos.
Avançada: proteolíticos, anaeróbios estritos.
Fatores de virulência que determinam a
patogenicidade
Enzimas proteolíticas: colagenase, hialuronidase
Toxinas: hemolisinas
Produtos metabólicos: amônia e ácidos orgânicos
Componentes celulares: peptideoglicanos, LPS
(endotoxinas).
A temperatura, pH, potencial redox, nutrientes, interação
bacteriana, coagregação são fatores que determinam
quais microorganismos estariam em cada etapa.
Limitações das técnicas de culturas dificultam a detecção
de microrganismos anaeróbios fastidiosos.
Biologia molecular: mais sensitivo, específico e menor
custo. Por meio do material genético

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