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Leishmaniose Acadêmicos: Ana Luiza Gonzaga Sanson Ana Beatriz Santos Davi Roberto Agra Cardoso Rafael Correia de Souza Helena Cardoso Felisbino UC: Saúde Única Professoras: Karoline Vanelli e Shadya Koffke do Amaral Tipos de Leishmaniose Visceral ou Calazar Tegumentar ou Cutânea Conjunto de doenças parasitárias causadas por flebotomíneos do gênero Leishmania Afetam animais silvestres, domésticos e humanos A maioria dos casos ocorrem no continente Africano, Asiático e nas Américas Três formas principais da doença: leishmaniose tegumentar, visceral ou calazar e mucocutânea O que é a doença Cerca de 300.000 casos de leishmaniose visceral ocorrem anualmente, com mais de 20.000 mortes no mundo Transmissão A transmissão acontece pelo protozoário flagelado do complexo donovani, L. (Leishmania) chagasi ou infantum 01 Transferido para os hospedeiros domésticos como cães e roedores e consequentemente seus donos 03 Infectam os vetores Lutzomyia longipalpis e L. Cruzi, conhecidos como: birigui, asa dura, anjinho e mosquito palha 02 Visceral ou Calazar Transmissão Sinais clínicos canino Visceral ou Calazar Crescimento das unhas Pelo opaco e dermatopatias em geral Anemia - emagrecimento Média de 3 meses para aparecer os sinais clínicos depois da picada. (Período de incubação) Diagnóstico canino Visceral ou Calazar Reação de imunofluorescência indireta (RIFI) PCR Observação direta da forma amastigota do protozoário pela análise de esfregaço Miltefosina 2% e uso de coleira repelente Tratamento canino Visceral ou Calazar O tratamento tem custo elevado e necessita de monitoração constante pelo veterinário $ Com o tratamento, ocorre melhora clínica e diminuição da carga parasitária no animal, mas não o torna livre de ser um reservatório e não impede que os sinais clínicos não voltem Sintomas em humanos Visceral ou Calazar Baço, fígado, medula óssea e pele Órgãos mais afetados Perda de peso e fraqueza excessiva Febre acima de 38 graus Atinge as células do sistema mononuclear fagocitário Doença sistêmica grave Ínguas doloridas e inchaço da barriga Diagnóstico Visceral ou Calazar A técnica de PCR é a mais específica e sensível. Com essa técnica é possível identificar e ampliar seletivamente o DNA do cineplasto do parasita O diagnóstico parasitológico é feito através da demonstração do parasito por exame direto ou cultivo de material obtido dos tecidos infectados (medula óssea, pele ou mucosas da face) por aspiração, biópsia ou raspado das lesões Limitações para uso em inquéritos epidemiológicos se baseiam no custo, disponibilidade de reagentes, equipamentos e pouca adaptabilidade do método ao campo. Apesar da grande variedade de testes já desenvolvidos, seja no passado, a RIFI ainda é o teste de eleição para ser utilizado em inquéritos epidemiológicos por reunir uma série de vantagens como: ser de fácil execução, rápido, barato, apresenta adequadas sensibilidade e especificidade, quando comparado com outras técnicas. Tratamento Visceral ou Calazar Tratamento de primeira linha no Brasil Sal de antimônio elemento que age sobre a leishmânia, inibindo seu metabolismo Tratamento de primeira linha no Brasil se faz por meio do antimoniato de meglumina (Glucantime), porém, outras drogas podem ser utilizadas como segunda escolha, como a Anfotericina B e a Pentamidina. Prevenção Visceral ou Calazar 01 02 Reduzir os vetores de transmissão O saneamento básico entra como contribuidor preventivo Eliminar e armazenar o lixo de forma correta impedindo a geração de larvas de mosquito Eliminar objetos que causem a umidificação do ambiente para a nutrição de novos disseminadores Higienização do habitat doméstico canino Manter locais arejados para diminuir o calor e a umidade do ambiente 1) Reduzir os vetores de transmissão dessa forma medida de higiene do espaço pessoal e público são as principais contribuições para prevenir a geração de novos hospedeiros da doença. Tipos de Leishmaniose Visceral ou Calazar Tegumentar ou Cutânea O que é a doença Tegumentar ou Cutânea Nas Américas, as leishmanioses estão presentes em 18 países e o Brasil é um dos primeiros no ranking de maior número de contaminados por leishmaniose cutânea Dado mais recente na OMS foi do ano de 2017, com 17.526 novos casos no mesmo ano OMS relata: mais de 1 milhão de casos de leishmaniose cutânea nos últimos cinco anos no mundo Transmissão A transmissão acontece pelo protozoário flagelado do complexo braziliense ou mexicana 01 Complexo mexicana, subgênero (Leishmania)amazonensis: raramente atinge humanos; é encontrada em pequenos roedores silvestres 03 L. (Vannia) braziliensis: com bastante distribuição cutânea, geralmente com lesão nasofaringiana destrutiva e desfigurante 02 Tegumentar ou Cutânea 04 L. (Viannia) guyanensis: ulceração simples ou múltipla; não ataca a mucosa Sinais clínicos felino Problema nos olhos e visão Anemia e queda de pelo Feridas principalmente no rosto, ao redor dos olhos, no focinho e nas orelhas A transmissão em felinos é bem rara, sendo na maioria das vezes assintomáticos, o que piora no combate à leishmaniose Tegumentar ou Cutânea Sintomas em humanos Evolui para uma ferida aberta indolor, em algumas semanas ou meses Cicatrizes lentamente sem necessidade de tratamento entre 2 a 15 meses Começa como um pequeno nódulo no local da picada Desenvolvimento da doença Nódulos linfáticos podem ficar inchados e dolorosos Tegumentar ou Cutânea A LT produz lesões de pele nodulares que aumentam, sofrem úlceras no centro e persistem por meses a anos, mas eventualmente se curam (benignas) Diagnóstico Os critérios para a escolha do teste podem ser definidos em relação a forma de apresentação da doença, o tempo de instalação, fatores relacionados a imunidade do hospedeiro e disponibilidade dos meios diagnósticos Feito por métodos parasitológicos. Além disso, a utilização de métodos de diagnóstico laboratorial é importante não apenas para a confirmação dos achados clínicos, mas também para fornecer informações epidemiológicas Tegumentar ou Cutânea Fornecer informações epidemiológicas - por meio da identificação da espécie circulante -, fundamentais para o direcionamento das medidas a serem adotadas para o controle do agravo. Diagnóstico Reação de Montenegro: Esse teste intradérmico representa o principal exame complementar para o diagnóstico da LT em áreas endêmicas Tegumentar ou Cutânea Exame parasitológico direto: Indicado como exame de primeira escolha pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) rápido e fácil de ser coletado Exame Histopatológico: Ferramenta clássica no diagnóstico de LT, a biópsia deve ser feita nas bordas das lesões onde a carga parasitária Diagnóstico molecular: O PCR é considerado o método de maior sensibilidade e especificidade dentre todos os outros Trata-se de uma coleção de antígenos extraídos de culturas de Leishmania spp. de acordo com os agentes etiológicos locais e baseia-se na resposta imunológica desenvolvida após o contato com o protozoário. Tratamento O SUS oferece tratamento gratuito com Glucantime, por um período de 20 dias Tegumentar ou Cutânea Se não houver cicatrização completa das lesões três meses após o término do tratamento, o esquema deverá ser repetido por um período de 30 dias A suscetibilidade de infecção por Leishmaniose Tegumentar é universal, ou seja, a infecção e a doença não conferem imunidade ao paciente Prevenção Medidas de saúde coletiva e promoção da saúde são os principais meios de prevenir casos de LT Higienização de ambientes públicos e privados para diminuir o número de larvas Tegumentar ou Cutânea Atitudes governamentais e sociais, como equipes de profissionaispara detectar locais de foco e atuação dos transmissores Prevenção Nas contramedidas biomédicas se encontram dois principais artifícios, especialmente em volta do hospedeiro intermediário animal Vectra 3D aplicação de fluido extracorporal canino que além de proteger por longa data contra insetos hematófagoso, atinge diretamente o agente patológico, além de servir contra carrapatos e pulgas Tegumentar ou Cutânea Vacinação com Leish-Tec vacina padrão contra múltiplos tipos de Leishmaniose, incluindo a visceral Referências Bibliográficas ALMEIDA, O. L. S.; SANTOS, J. B. Avanços no tratamento da leishmaniose tegumentar do novo mundo nos últimos dez anos: uma revisão sistemática da literatura. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 86, n. 3, p. 497–506, jun. 2011. Secretaria do Estado da Saúde de Santa Catarina. Manejo terapêutico de pacientes com leishmaniose tegumentar americana (LTA): Guia para profissionais da saúde. Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Santa Catarina, 2018. Disponível em http://www.dive.sc.gov.br/conteudos/publicacoes/ManualLTAvisualiza%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em: 15 set. 2021. VILELA, M.; MENDONÇA, S. Leishmaniose. Disponível em: <https://agencia.fiocruz.br/leishmaniose>. Acesso em: 15 set. 2021. THAÍS CARNEIRO ABBIATI et al. Leishmaniose visceral canina: Relato de caso. PUBVET, v. 13, p. 152-, 2019. POLIANNA, I. Leishmaniose visceral no Brasil: avaliação econômica dos esquemas de tratamento. Repositorio.unb.br, 28 jun. 2019. Referências Bibliográficas ALVES, W. A.; BEVILACQUA, P. D. Reflexões sobre a qualidade do diagnóstico da leishmaniose visceral canina em inquéritos epidemiológicos: o caso da epidemia de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, 1993-1997. Cadernos de Saúde Pública, v. 20, n. 1, p. 259–265, fev. 2004. OLIVEIRA, T. M. F. DE S. Leishmaniose Felina no Brasil. Disponível em: <https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5689968/mod_resource/content/1/Leishmaniose%20felina%20no%20Brasil.pdf>. Acesso em: 20 set. 2021. DRAUZIO VARELLA. Leishmaniose canina | Vitor Márcio Ribeiro YouTube, 19 jan. 2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=V5Ebtv5uoRA>. Acesso em: 20 set. 2021
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